Avaliação do diário miccional de crianças com enurese monossintomática e bexiga hiperativa
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11995 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O diário miccional (DM) é uma ferramenta importante na avaliação de crianças com disfunção do trato urinário inferior (DTUI) e enurese, pois traça o perfil da função vesical. É um método simples, não invasivo, de baixo custo, que melhor reproduz os hábitos miccionais. Referências importantes como frequência miccional, volume miccional máximo (VMMax), volume miccional médio (VMMed) e volume noturno (VN), são facilmente extraídas do DM e valiosas no diagnóstico e acompanhamento dessas enfermidades. Tomar nota de todos os episódios miccionais e de ingesta hídrica exige trabalho dos pais e o DM geralmente não é realizada adequadamente. OBJETIVOS: Comparar os dados obtidos no DM entre crianças com DTUI e enurese, avaliar se um dia de anotação do DM seria suficiente para orientar o tratamento e avaliar a correlação do VMMax e do maior volume urinado com a fórmula da CVE da ICCS. MÉTODOS: Crianças de 5 a 14 anos com bexiga hiperativa (BH) e enurese monossintomática primária (EMP) foram orientadas a realizar um DM de três dias como parte de sua avaliação. Os dados obtidos do DM foram avaliados para o primeiro dia (1D), os dois primeiros dias (2D) e todos os 3 dias (3D) e comparados de acordo com VMMax, VMMed, frequência e VN, que inclui o peso da fralda adicionado a primeira micção do dia. RESULTADOS: Noventa e oito crianças foram incluídas no estudo de acordo com os critérios de inclusão/não inclusão. A idade média foi de 8,23 ± 2,26 anos (53% do sexo masculino). Destes, 59 tinham EMP e 30 BH. VMMed, frequência e VN foram semelhantes, independentemente de quantos dias os episódios miccionais foram registrados (p = 0,13; p = 0,96; p = 0,36, respectivamente). Somente o VMMax foi maior em média 23 ml em 2D (202,2 ± 73,3 ml) em comparação com 1D (179,2 ± 76,5 ml) (p<0,01). Quanto a correlação do VMMax e CVE observa-se que o VMMax corresponde a 68% da CVE em crianças com EMP, enquanto que em crianças com BH é de 70%. Na avaliação do VMMax com o maior volume urinado no dia, incluindo a primeira micção, em 57,6% dos enuréticos, o maior volume urinado é o VMMax, enquanto que nas crianças com bexiga hiperativa, em 66,6% o VMMax é maior volume urinado. O teste de BlandAltman foi realizado para propor uma nova fórmula para calcular a CVE em nesses grupos de crianças, CVE = 25* idade + 11. CONCLUSÕES: Embora o VMMax tenha sido menor em pequeno volume no 1D, acreditamos que um 1 dia de DM é suficiente para avaliar essas crianças. A fórmula da CVE proposta pela ICCS superestima a capacidade vesical nessa população. Dessa forma, propomos uma nova fórmula para calcular a CVE em crianças com DTUI, que corresponde a CVE= 25* idade +11. |
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Referências importantes como frequência miccional, volume miccional máximo (VMMax), volume miccional médio (VMMed) e volume noturno (VN), são facilmente extraídas do DM e valiosas no diagnóstico e acompanhamento dessas enfermidades. Tomar nota de todos os episódios miccionais e de ingesta hídrica exige trabalho dos pais e o DM geralmente não é realizada adequadamente. OBJETIVOS: Comparar os dados obtidos no DM entre crianças com DTUI e enurese, avaliar se um dia de anotação do DM seria suficiente para orientar o tratamento e avaliar a correlação do VMMax e do maior volume urinado com a fórmula da CVE da ICCS. MÉTODOS: Crianças de 5 a 14 anos com bexiga hiperativa (BH) e enurese monossintomática primária (EMP) foram orientadas a realizar um DM de três dias como parte de sua avaliação. Os dados obtidos do DM foram avaliados para o primeiro dia (1D), os dois primeiros dias (2D) e todos os 3 dias (3D) e comparados de acordo com VMMax, VMMed, frequência e VN, que inclui o peso da fralda adicionado a primeira micção do dia. RESULTADOS: Noventa e oito crianças foram incluídas no estudo de acordo com os critérios de inclusão/não inclusão. A idade média foi de 8,23 ± 2,26 anos (53% do sexo masculino). Destes, 59 tinham EMP e 30 BH. VMMed, frequência e VN foram semelhantes, independentemente de quantos dias os episódios miccionais foram registrados (p = 0,13; p = 0,96; p = 0,36, respectivamente). Somente o VMMax foi maior em média 23 ml em 2D (202,2 ± 73,3 ml) em comparação com 1D (179,2 ± 76,5 ml) (p<0,01). Quanto a correlação do VMMax e CVE observa-se que o VMMax corresponde a 68% da CVE em crianças com EMP, enquanto que em crianças com BH é de 70%. Na avaliação do VMMax com o maior volume urinado no dia, incluindo a primeira micção, em 57,6% dos enuréticos, o maior volume urinado é o VMMax, enquanto que nas crianças com bexiga hiperativa, em 66,6% o VMMax é maior volume urinado. O teste de BlandAltman foi realizado para propor uma nova fórmula para calcular a CVE em nesses grupos de crianças, CVE = 25* idade + 11. CONCLUSÕES: Embora o VMMax tenha sido menor em pequeno volume no 1D, acreditamos que um 1 dia de DM é suficiente para avaliar essas crianças. A fórmula da CVE proposta pela ICCS superestima a capacidade vesical nessa população. Dessa forma, propomos uma nova fórmula para calcular a CVE em crianças com DTUI, que corresponde a CVE= 25* idade +11.INTRODUCTION: The voiding diary (VD) is an important tool in the evaluation of children with lower urinary tract dysfunction (LUTS) and enuresis providing important information on bladder function. It is a simple, noninvasive, low cost method that best reproduces voiding habits. Important references such as voiding frequency, maximal voided volume (MVV), average voided volume (AVV) and nocturnal volume (NV), are easily extracted from VD and are valuable in diagnosing and monitoring these diseases. Recording all urinary episodes and fluid intake demands lots of work from the family and VD is usually not done properly. OBJECTIVES: To compare the data obtained in VD among children with LUTS and enuresis, to evaluate whether a day of VD recording would be sufficient to guide treatment and to evaluate the correlation between MVV and the higher urine volume with the EBC. METHODS: Children aged 5 to 14 years with overactive bladder (OAB) and primary monosymptomatic enuresis (PME) were instructed to perform a three-day VD as part of their assessment. The data obtained from VD were evaluated for the first day (1dVD), the first two days (2dVD) and every 3 days (3dVD) and compared according to the MVV, AVV, frequency and NV including diaper weight + plus the first morning urine. RESULTS: 98 children that fulfilled inclusion criteria composed the study sample. Mean age was 8.23 ± 2.26 years (53% male) were included. Of these, 59 had PME and 30 OAB. The AVV, frequency and NV were similar, regardless of how many days urinary episodes were recorded (p = 0.13; p = 0.96; p = 0.36, respectively). Only MVV was higher on average 23 ml in 2dVD (202.2 ± 73.3 ml) compared to 1dVD (179.2 ± 76.5 ml) (p <0.01) . As for the correlation of MVV and expected bladder capacity (EBC), it is observed that MVV corresponds to 68% of EBC in children with PME, while in children with OAB it is 70%. In the assessment of MVV with the highest urine volume on the day, including the first urination, in 57.6% of enuretics, the highest urine volume is MVV, whereas in children with overactive bladder, in MVV 66.6% is greater urine volume. BlandAltman plot was performed to propose a new formula to calculate EBC in school age children with LUTS, EBC = 25*age+11. CONCLUSIONS: Although MVV was lower by a small volume in 1dVD, we believe that 1 day VD is sufficient to assess these children. The EBC formula proposed by ICCS overestimates bladder capacity in this population. Therefore, we propose the use of a new formula (EBC=25*age+11) to estimate bladder capacity these children.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Saúde BrasileiraUFJFBrasilFaculdade de MedicinaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINADisfunção do trato urinário inferiorCriançasDiário miccionalLower urinary tract dysfunctionChildrenBladder diaryAvaliação do diário miccional de crianças com enurese monossintomática e bexiga hiperativainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALhannyhelenamassonfranck.pdfhannyhelenamassonfranck.pdfPDF/Aapplication/pdf5886048https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11995/1/hannyhelenamassonfranck.pdfcd3d76c8814978ee4b40dcd9d672a884MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11995/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11995/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXThannyhelenamassonfranck.pdf.txthannyhelenamassonfranck.pdf.txtExtracted texttext/plain100682https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11995/4/hannyhelenamassonfranck.pdf.txt75d67cbe10e060bc286ae9d0409e6cd7MD54THUMBNAILhannyhelenamassonfranck.pdf.jpghannyhelenamassonfranck.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1198https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11995/5/hannyhelenamassonfranck.pdf.jpgdde0c4e22cfc29ad0abdfdc99a970031MD55ufjf/119952020-12-08 04:09:17.842oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/11995Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2020-12-08T06:09:17Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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