Efeito agudo de diferentes intensidades de exercício muscular inspiratório na variabilidade da frequência cardíaca no período de recuperação pós esforço em jovens saudáveis
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00284 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13604 |
Resumo: | Introdução: Agudamente no exercício muscular inspiratório (EMI), há ajustes no sistema nervoso autônomo. Contudo, há inconsistência na literatura científica a respeito da resposta autonômica durante o período de recuperação pós esforço frente a diferentes cargas resistivas utilizadas no EMI. Assim, torna-se imprescindível o desenvolvimento de estudos controlados e randomizados que explorem e comparem a resposta autonômica em diferentes intensidades de sessão de EMI. Objetivo: Avaliar a resposta autonômica cardíaca em adultos saudáveis submetidos a diferentes cargas de EMI por meio da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) na recuperação pós esforço. Métodos: Homens, sedentários, realizaram quatro sessões de EMI: Sham, EMI 30%, EMI 40% e EMI 60% da pressão inspiratória máxima (PImáx). A sessão Sham, EMI 30% e EMI 40% foram realizadas com 8 séries de 2 minutos por 1 minuto de intervalo. A sessão EMI 60% foi realizada com 4 séries de 2 minutos por 1 minuto de intervalo. Em todas as sessões a frequência respiratória foi mantida entre 12 a 15 ipm. A PImáx foi avaliada por manovacuometria (MVD300). Os sinais das ondas de pulso foram registrados por fotopletismografia digital infravermelha (FinometerPro). Todas as variáveis foram medidas simultaneamente por 10 minutos em repouso e no período de recuperação (15, 30, 45 e 60 minutos). Os sinais em forma de intervalo de pulso (intervalo entre batimentos –IEB) foram extraídos e as séries temporais de intervalos normais foram transferidas para o software Kubios HRV Analysis, versão 3.1.0. No domínio do tempo foram avaliadas as variáveis SDNN, RMSSD, NN50 e pNN50. No domínio da frequência foram avaliadas as variáveis: LF e HF em unidades absolutas e normalizadas e, a relação LF/HF. A normalidade foi testada por meio do teste de Shapiro-Wilk e para os dados que não apresentaram distribuição normal optou-se pela utilização do logaritmo natural para emprego de testes paramétricos. O teste ANOVA para medidas repetidas foi empregado para análise dos valores de f e do efeito agudo da intervenção na VFC comparando sessões de exercício (Sham vs EMI 40% e EMI 30% vs EMI 60%) entre os períodos pré e pós-exercício (basal vs. recuperação) seguido do post-hoc de Bonferroni quando necessário. Todos os testes foram realizados no programa SPSS versão 20.0.0. Foi considerado como significativo p<0,05. Resultados: Foram avaliados 15 homens (25±1 anos, IMC 23,5±0,8 kg/m2 ). Em ambas as intensidades Sham e EMI 40%PImáx observamos diminuição da FC e aumento do IEB durante todo período de recuperação em comparação com o basal de forma semelhante entre as intensidades (FC tempo: p= 0,0001 e grupo: p=0,878; IEB tempo: p= 0,0001 e grupo: p=0,607). Além disso, o RMSSD e o pNN50 apresentaram valores significantemente maiores em relação ao basal (tempo: p= 0,013 e p=0,008, respetivamente), porém de forma semelhante entre os protocolos (grupo: p=0,458 e p=0,513, respectivamente). Não foram observadas alterações e nem diferença entre protocolos nas medidas de VFC no domínio da frequência. Na comparação EMI 30% vs. EMI 60%, observamos diminuição da FC e aumento IEB durante todo período de recuperação em comparação com o basal de forma semelhante entre as intensidades (FC tempo: p=0,0001 e grupo: p=0,162; IEB tempo: p=0,0001 e grupo: p=0,196) Nas variáveis RMSSD (tempo: p=0,02; grupo: p=0,07 ηp 2= 0,216), NN50 (tempo: p=0,02; grupo: p=0,11 ηp 2= 0,171) e pNN50 (tempo: p=0,0001; grupo: p=0,09 ηp 2= 0,188) foram estatisticamente inferiores na recuperação em comparação com o basal, porém semelhantes entre as sessões. Apesar de não haver significância, no domínio da frequência, o HF (ms²) apresentou um comportamento positivo no tamanho do efeito (Grupo: p= 0,09 e ηp 2= 0,183). Conclusão: Podemos concluir que independentemente da carga resistiva empregada em cada sessão de EMI, há aumento dos índices da modulação autonômica parassimpática no período de recuperação pós sessão. |
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Objetivo: Avaliar a resposta autonômica cardíaca em adultos saudáveis submetidos a diferentes cargas de EMI por meio da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) na recuperação pós esforço. Métodos: Homens, sedentários, realizaram quatro sessões de EMI: Sham, EMI 30%, EMI 40% e EMI 60% da pressão inspiratória máxima (PImáx). A sessão Sham, EMI 30% e EMI 40% foram realizadas com 8 séries de 2 minutos por 1 minuto de intervalo. A sessão EMI 60% foi realizada com 4 séries de 2 minutos por 1 minuto de intervalo. Em todas as sessões a frequência respiratória foi mantida entre 12 a 15 ipm. A PImáx foi avaliada por manovacuometria (MVD300). Os sinais das ondas de pulso foram registrados por fotopletismografia digital infravermelha (FinometerPro). Todas as variáveis foram medidas simultaneamente por 10 minutos em repouso e no período de recuperação (15, 30, 45 e 60 minutos). Os sinais em forma de intervalo de pulso (intervalo entre batimentos –IEB) foram extraídos e as séries temporais de intervalos normais foram transferidas para o software Kubios HRV Analysis, versão 3.1.0. No domínio do tempo foram avaliadas as variáveis SDNN, RMSSD, NN50 e pNN50. No domínio da frequência foram avaliadas as variáveis: LF e HF em unidades absolutas e normalizadas e, a relação LF/HF. A normalidade foi testada por meio do teste de Shapiro-Wilk e para os dados que não apresentaram distribuição normal optou-se pela utilização do logaritmo natural para emprego de testes paramétricos. O teste ANOVA para medidas repetidas foi empregado para análise dos valores de f e do efeito agudo da intervenção na VFC comparando sessões de exercício (Sham vs EMI 40% e EMI 30% vs EMI 60%) entre os períodos pré e pós-exercício (basal vs. recuperação) seguido do post-hoc de Bonferroni quando necessário. Todos os testes foram realizados no programa SPSS versão 20.0.0. Foi considerado como significativo p<0,05. Resultados: Foram avaliados 15 homens (25±1 anos, IMC 23,5±0,8 kg/m2 ). Em ambas as intensidades Sham e EMI 40%PImáx observamos diminuição da FC e aumento do IEB durante todo período de recuperação em comparação com o basal de forma semelhante entre as intensidades (FC tempo: p= 0,0001 e grupo: p=0,878; IEB tempo: p= 0,0001 e grupo: p=0,607). Além disso, o RMSSD e o pNN50 apresentaram valores significantemente maiores em relação ao basal (tempo: p= 0,013 e p=0,008, respetivamente), porém de forma semelhante entre os protocolos (grupo: p=0,458 e p=0,513, respectivamente). Não foram observadas alterações e nem diferença entre protocolos nas medidas de VFC no domínio da frequência. Na comparação EMI 30% vs. EMI 60%, observamos diminuição da FC e aumento IEB durante todo período de recuperação em comparação com o basal de forma semelhante entre as intensidades (FC tempo: p=0,0001 e grupo: p=0,162; IEB tempo: p=0,0001 e grupo: p=0,196) Nas variáveis RMSSD (tempo: p=0,02; grupo: p=0,07 ηp 2= 0,216), NN50 (tempo: p=0,02; grupo: p=0,11 ηp 2= 0,171) e pNN50 (tempo: p=0,0001; grupo: p=0,09 ηp 2= 0,188) foram estatisticamente inferiores na recuperação em comparação com o basal, porém semelhantes entre as sessões. Apesar de não haver significância, no domínio da frequência, o HF (ms²) apresentou um comportamento positivo no tamanho do efeito (Grupo: p= 0,09 e ηp 2= 0,183). Conclusão: Podemos concluir que independentemente da carga resistiva empregada em cada sessão de EMI, há aumento dos índices da modulação autonômica parassimpática no período de recuperação pós sessão.Introduction: It is known that acutely in inspiratory muscle exercise (IME) there are adjustments in the autonomic nervous system. However, there is inconsistency in the scientific literature regarding the autonomic response during the post-exertion recovery period when faced with different resistive loads used in EMI. Thus, it is essential to develop controlled and randomized studies that explore and compare the autonomic response at different IMT session intensities. Objective: Evaluate the cardiac autonomic response in healthy adults submitted to different EMI loads through heart rate variability (HRV) in post-exertion recovery. Methods: Men, sedentary, performed four sessions of EMI: Sham, IME 30%, IME 40% and IME 60% of maximum inspiratory pressure (PImax). The Sham session, IME 30% and IME 40% were performed with 8 sets of 2 minutes per 1 minute interval. The 60% IME session was performed with 4 sets of 2 minutes per 1 minute interval. In all sessions, the respiratory rate was maintained between 12 to 15 ipm. MIP was assessed by manovacuometry (MVD300). Pulse wave signals were recorded by digital infrared photoplethysmography (FinometerPro). All variables were measured simultaneously for 10 minutes at rest and during the recovery period (15, 30, 45 and 60 minutes). The signals in the form of pulse intervals (interval between beats -IEB) were extracted and the time series of normal intervals were transferred to the Kubios HRV Analysis software, version 3.1.0. In the time domain, the variables SDNN, RMSSD, NN50 and pNN50 were evaluated. In the frequency domain, the following variables were evaluated: LF and HF in absolute and normalized units, and the LF/HF ratio. Normality was tested using the Shapiro-Wilk test and for data that did not present a normal distribution, we chose to use the natural logarithm to use parametric tests. The ANOVA test for repeated measures was used to analyze the f values of the acute effect of the intervention on HRV, comparing exercise sessions (Sham vs IME 40% and IME 30% vs IME 60%) between the pre- and postexercise periods (baseline vs. recovery) followed by Bonferroni post-hoc when necessary. All tests were performed using SPSS version 20.0.0. It was considered as significant p<0.05. Results: Fifteen men (25±1 years, BMI 23.5±0.8 kg/m2) were evaluated. At both Sham and EMI 40%PImax intensities, we observed a decrease in HR and an increase in the IEB during the entire recovery period compared to baseline, similarly between intensities (HR time: p= 0.0001 and group: p=0.878; IEB time: p= 0.0001 and group: p=0.607). In addition, RMSSD and pNN50 had significantly higher values compared to baseline (time: p=0.013 and p=0.008, respectively), but similarly between protocols (group: p=0.458 and p=0.513, respectively). There were no changes or differences between protocols in the variables of the HRV frequency domain. In the comparison IME 30% vs. IME 60%, we observed a decrease in HR and an increase in IEB during the entire recovery period compared to baseline in a similar way between the intensities (HR time: p=0.0001 and group: p=0.162; IEB time: p=0, 0001 and group: p=0.196) In the RMSSD variables (time: p=0.02; group: p=0.07 ηp2= 0.216), NN50 (time: p=0.02; group: p=0.11 ηp2 = 0.171) and pNN50 (time: p=0.001; group: p=0.09 ηp2= 0.188) were statistically lower in recovery compared to baseline, but similar between sessions. Although there is no significance, in the frequency domain, the HF (ms²) showed a positive behavior in the effect size (Group: p= 0.09 and ηp2= 0.183). Conclusion: We can conclude that regardless of the resistive load used in each IMT session, there is an increase in the parasympathetic cardiac autonomic modulation indices in the post-session recovery period.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Educação FísicaUFJFBrasilFaculdade de Educação FísicaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICAExercício respiratórioSistema autonômicoVariabilidade da frequência cardíacaBreathing exerciseAutonomic systemHeart rate variabilityEfeito agudo de diferentes intensidades de exercício muscular inspiratório na variabilidade da frequência cardíaca no período de recuperação pós esforço em jovens saudáveisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALpedrolimasouza.pdfpedrolimasouza.pdfPDF/Aapplication/pdf4944031https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13604/1/pedrolimasouza.pdf956d4577adad9329877fe04875316b70MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13604/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13604/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52TEXTpedrolimasouza.pdf.txtpedrolimasouza.pdf.txtExtracted texttext/plain82https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13604/4/pedrolimasouza.pdf.txte5563de258cca7f8e013b70ca63103d7MD54THUMBNAILpedrolimasouza.pdf.jpgpedrolimasouza.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1202https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13604/5/pedrolimasouza.pdf.jpg61cadd4e65fb7f585fb16627f8e9e9aeMD55ufjf/136042022-10-27 13:05:22.479oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/13604Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2022-10-27T15:05:22Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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Efeito agudo de diferentes intensidades de exercício muscular inspiratório na variabilidade da frequência cardíaca no período de recuperação pós esforço em jovens saudáveis Souza, Pedro Lima CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA Exercício respiratório Sistema autonômico Variabilidade da frequência cardíaca Breathing exercise Autonomic system Heart rate variability |
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Introdução: Agudamente no exercício muscular inspiratório (EMI), há ajustes no sistema nervoso autônomo. Contudo, há inconsistência na literatura científica a respeito da resposta autonômica durante o período de recuperação pós esforço frente a diferentes cargas resistivas utilizadas no EMI. Assim, torna-se imprescindível o desenvolvimento de estudos controlados e randomizados que explorem e comparem a resposta autonômica em diferentes intensidades de sessão de EMI. Objetivo: Avaliar a resposta autonômica cardíaca em adultos saudáveis submetidos a diferentes cargas de EMI por meio da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) na recuperação pós esforço. Métodos: Homens, sedentários, realizaram quatro sessões de EMI: Sham, EMI 30%, EMI 40% e EMI 60% da pressão inspiratória máxima (PImáx). A sessão Sham, EMI 30% e EMI 40% foram realizadas com 8 séries de 2 minutos por 1 minuto de intervalo. A sessão EMI 60% foi realizada com 4 séries de 2 minutos por 1 minuto de intervalo. Em todas as sessões a frequência respiratória foi mantida entre 12 a 15 ipm. A PImáx foi avaliada por manovacuometria (MVD300). Os sinais das ondas de pulso foram registrados por fotopletismografia digital infravermelha (FinometerPro). Todas as variáveis foram medidas simultaneamente por 10 minutos em repouso e no período de recuperação (15, 30, 45 e 60 minutos). Os sinais em forma de intervalo de pulso (intervalo entre batimentos –IEB) foram extraídos e as séries temporais de intervalos normais foram transferidas para o software Kubios HRV Analysis, versão 3.1.0. No domínio do tempo foram avaliadas as variáveis SDNN, RMSSD, NN50 e pNN50. No domínio da frequência foram avaliadas as variáveis: LF e HF em unidades absolutas e normalizadas e, a relação LF/HF. A normalidade foi testada por meio do teste de Shapiro-Wilk e para os dados que não apresentaram distribuição normal optou-se pela utilização do logaritmo natural para emprego de testes paramétricos. O teste ANOVA para medidas repetidas foi empregado para análise dos valores de f e do efeito agudo da intervenção na VFC comparando sessões de exercício (Sham vs EMI 40% e EMI 30% vs EMI 60%) entre os períodos pré e pós-exercício (basal vs. recuperação) seguido do post-hoc de Bonferroni quando necessário. Todos os testes foram realizados no programa SPSS versão 20.0.0. Foi considerado como significativo p<0,05. Resultados: Foram avaliados 15 homens (25±1 anos, IMC 23,5±0,8 kg/m2 ). Em ambas as intensidades Sham e EMI 40%PImáx observamos diminuição da FC e aumento do IEB durante todo período de recuperação em comparação com o basal de forma semelhante entre as intensidades (FC tempo: p= 0,0001 e grupo: p=0,878; IEB tempo: p= 0,0001 e grupo: p=0,607). Além disso, o RMSSD e o pNN50 apresentaram valores significantemente maiores em relação ao basal (tempo: p= 0,013 e p=0,008, respetivamente), porém de forma semelhante entre os protocolos (grupo: p=0,458 e p=0,513, respectivamente). Não foram observadas alterações e nem diferença entre protocolos nas medidas de VFC no domínio da frequência. Na comparação EMI 30% vs. EMI 60%, observamos diminuição da FC e aumento IEB durante todo período de recuperação em comparação com o basal de forma semelhante entre as intensidades (FC tempo: p=0,0001 e grupo: p=0,162; IEB tempo: p=0,0001 e grupo: p=0,196) Nas variáveis RMSSD (tempo: p=0,02; grupo: p=0,07 ηp 2= 0,216), NN50 (tempo: p=0,02; grupo: p=0,11 ηp 2= 0,171) e pNN50 (tempo: p=0,0001; grupo: p=0,09 ηp 2= 0,188) foram estatisticamente inferiores na recuperação em comparação com o basal, porém semelhantes entre as sessões. Apesar de não haver significância, no domínio da frequência, o HF (ms²) apresentou um comportamento positivo no tamanho do efeito (Grupo: p= 0,09 e ηp 2= 0,183). Conclusão: Podemos concluir que independentemente da carga resistiva empregada em cada sessão de EMI, há aumento dos índices da modulação autonômica parassimpática no período de recuperação pós sessão. |
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