Construção e validação da “Escala de Insatisfação e Checagem Corporal nos Esportes” para atletas brasileiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fortes, Leonardo de Sousa
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4810
Resumo: Instrumentos psicométricos foram desenvolvidos com o intuito de avaliar a insatisfação corporal ou a checagem corporal. No entanto, vale ressaltar que estas ferramentas foram construídas com base na população geral. Considerando que os atletas demonstram “dupla” imagem corporal (e.g., geral e esportiva), estes instrumentos podem não ser suficientemente sensíveis para detectar atletas insatisfeitos com o corpo, nem atletas com elevada frequência de comportamentos de checagem corporal. Logo, faz-se necessário construir escala psicométrica que busque analisar componentes de imagem corporal no âmbito esportivo. Diante do exposto, o objetivo da investigação foi construir e validar as versões feminina e masculina da “Escala de Insatisfação e Checagem Corporal nos Esportes” (EICCE). Utilizou-se o método dedutivo para a elaboração da escala. Assim, a criação inicial dos itens foi baseada na teoria sociocultural da imagem corporal, nos achados de três estudos qualitativos e nos apontamentos de autores de sete revisões sistemáticas. Foram selecionados seis doutores, considerados especialistas na área de imagem corporal, para compor o grupo de peritos. Os peritos apontaram necessidades de alterações, bem como acréscimo de diversos itens em ambas as versões da escala (feminina e masculina). Em seguida, confeccionou-se a segunda versão da EICCE. Em razão de todos os itens da escala atingirem média igual ou superior a quatro (“Entendi quase tudo”), aplicou-se a segunda versão da EICCE em uma amostra diversificada de atletas (50 do sexo feminino e 65 do masculino) e treinadores (futebol, natação e basquetebol). A versão final da EICCE foi idêntica a segunda versão, em razão de atletas e treinadores indicarem média acima de quatro na compreensão verbal e peritos na compreensão verbal e conceito. A EICCE foi aplicada em 484 atletas do sexo feminino (versão feminina) e 713 do sexo masculino (versão masculina). Para avaliar a insatisfação corporal direcionada para a magreza foi aplicado o Body Shape Questionnaire (BSQ). Utilizou-se a subescala Muscularity-oriented body image da Drive for Muscularity Scale (DMS) para avaliar a insatisfação com a muscularidade. Os comportamentos de checagem corporal no sexo feminino foram avaliados pelo Body Checking and Avoidance Questionnaire (BCAQ). Os comportamentos de checagem corporal no sexo masculino foram avaliados pelo Male Body Checking Questionnaire (MBCQ). Utilizou-se o Eating Attitudes Test (EAT-26) para avaliar o comportamento alimentar de risco para os transtornos alimentares. O percentual de gordura foi avaliado para classificar a adiposidade corporal dos atletas. Para a avaliação da fidedignidade da EICCE, utilizou-se intervalo de 2 semanas para o reteste. O tratamento dos dados foi conduzido no software SPSS 21.0, adotando-se nível de significância de 5%. Os achados demonstraram estrutura fatorial que explicou mais de 40% da variância da escala e consistência interna com valores superiores a 0,70 e 0,65 para todos os fatores das versões feminina e masculina, respectivamente. Além disso, as versões da EICCE indicaram validade concorrente, bem como reprodutibilidade adequada, avaliada com o intervalo de duas semanas. Por fim, os resultados evidenciaram validade discriminante e preditiva da EICCE a partir das classificações de adiposidade corporal e da relação com os escores do EAT-26, respectivamente. Concluiu-se que a EICCE indicou boas propriedades psicométricas para a população de atletas. O presente estudo traz inovação científico-prática para os profissionais que atuam no contexto esportivo. A EICCE pode ser utilizada para se detectar distúrbio de imagem corporal em atletas.
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Considerando que os atletas demonstram “dupla” imagem corporal (e.g., geral e esportiva), estes instrumentos podem não ser suficientemente sensíveis para detectar atletas insatisfeitos com o corpo, nem atletas com elevada frequência de comportamentos de checagem corporal. Logo, faz-se necessário construir escala psicométrica que busque analisar componentes de imagem corporal no âmbito esportivo. Diante do exposto, o objetivo da investigação foi construir e validar as versões feminina e masculina da “Escala de Insatisfação e Checagem Corporal nos Esportes” (EICCE). Utilizou-se o método dedutivo para a elaboração da escala. Assim, a criação inicial dos itens foi baseada na teoria sociocultural da imagem corporal, nos achados de três estudos qualitativos e nos apontamentos de autores de sete revisões sistemáticas. Foram selecionados seis doutores, considerados especialistas na área de imagem corporal, para compor o grupo de peritos. 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Utilizou-se a subescala Muscularity-oriented body image da Drive for Muscularity Scale (DMS) para avaliar a insatisfação com a muscularidade. Os comportamentos de checagem corporal no sexo feminino foram avaliados pelo Body Checking and Avoidance Questionnaire (BCAQ). Os comportamentos de checagem corporal no sexo masculino foram avaliados pelo Male Body Checking Questionnaire (MBCQ). Utilizou-se o Eating Attitudes Test (EAT-26) para avaliar o comportamento alimentar de risco para os transtornos alimentares. O percentual de gordura foi avaliado para classificar a adiposidade corporal dos atletas. Para a avaliação da fidedignidade da EICCE, utilizou-se intervalo de 2 semanas para o reteste. O tratamento dos dados foi conduzido no software SPSS 21.0, adotando-se nível de significância de 5%. Os achados demonstraram estrutura fatorial que explicou mais de 40% da variância da escala e consistência interna com valores superiores a 0,70 e 0,65 para todos os fatores das versões feminina e masculina, respectivamente. Além disso, as versões da EICCE indicaram validade concorrente, bem como reprodutibilidade adequada, avaliada com o intervalo de duas semanas. Por fim, os resultados evidenciaram validade discriminante e preditiva da EICCE a partir das classificações de adiposidade corporal e da relação com os escores do EAT-26, respectivamente. Concluiu-se que a EICCE indicou boas propriedades psicométricas para a população de atletas. O presente estudo traz inovação científico-prática para os profissionais que atuam no contexto esportivo. A EICCE pode ser utilizada para se detectar distúrbio de imagem corporal em atletas.Psychometric instruments were developed in order to evaluate body dissatisfaction or body checking. However, it is noteworthy that these tools were built based on the general population. Whereas athletes show "double" body image (e.g., general and sports), these instruments may not be sensitive enough to detect athletes dissatisfied with the body, or athletes with high frequency of body checking behavior. Therefore, it is necessary to build psychometric scale that seeks to examine body image components in sports enviroment. Given the above, the objective of the research was to construct and validate the male and female versions of "Dissatisfaction and Body Checking in Sports Scale" (SDCS). We used the deductive method for the preparation of the scale. Thus, the initial creation of the items was based on sociocultural theory of body image, the findings of three qualitative studies and notes author of seven systematic reviews. A total of six doctors, considered experts in body image area to compose the group of experts. Experts pointed changing needs, as well as adding several items in both versions of the scale (female and male). Because of all scale items reach average above than four ("Got almost everything"), was conducted to the second version of SDCS in a diverse sample of athletes (50 female and 65 male) and coaches (soccer, swimming and basketball). The final version of SDCS was identical to the second version, due to athletes and coaches indicate average above 4 verbal comprehension and coaches in verbal comprehension and concept. The SDCS was administered to 484 female (female version) and 713 male athletes (male version). To evaluate body dissatisfaction directed to the thinness was conducted the Body Shape Questionnaire (BSQ). We used the subscale Muscularity-oriented body image of Drive for Muscularity Scale (DMS) to assess muscularity dissatisfaction. The body checking behaviors in females were evaluated by the Body Checking and Avoidance Questionnaire (BCAQ). The body checking behaviors in males was evaluated by the Male Body Checking Questionnaire (MBCQ). We used the Eating Attitudes Test (EAT-26) to assess disordered eating. The percentage of fat was evaluated for classifying the body fat athletes. To evaluate the reliability of SDCS, we used two weeks interval for retesting. The data analysis was conducted using SPSS 21.0 software, adopting a significance level of 5%. The findings showed factor structure that explained more than 40% of the variability scale and internal consistency with values above .70 and .65 for all factors of female and male versions, respectively. Furthermore, the versions of SDCS indicated convergent validity, reproducibility and suitable as measured by the interval of two weeks. Finally, the results showed discriminant and predictive validity of SDCS from body fat ratings and the relationship with the scores of EAT-26, respectively. It was concluded that the SDCS indicated good psychometric properties for the athletes. This study provides scientific-practical innovation for professionals working in the sporting context. The SDCS can be used to detect body image disturbance in athletes.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em PsicologiaUFJFBrasilICH – Instituto de Ciências HumanasCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIAImagem corporalInsatisfação corporalAtletasEsportePsicometriaBody imageBody dissatisfactionAthletesSportsPsychometricConstrução e validação da “Escala de Insatisfação e Checagem Corporal nos Esportes” para atletas brasileirosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILleonardodesouzafortes.pdf.jpgleonardodesouzafortes.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1295https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4810/4/leonardodesouzafortes.pdf.jpgbad8add0e7cc4d8e23e079f42b8a5da5MD54ORIGINALleonardodesouzafortes.pdfleonardodesouzafortes.pdfapplication/pdf2175066https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4810/1/leonardodesouzafortes.pdf5dc60120ea13b80dff3466072f6fcaa2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4810/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52TEXTleonardodesouzafortes.pdf.txtleonardodesouzafortes.pdf.txtExtracted texttext/plain347710https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4810/3/leonardodesouzafortes.pdf.txte4ad47ca2e4ae36cc0fa722ee9270b8eMD53ufjf/48102019-06-16 06:56:27.19oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/4810TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T09:56:27Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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