Estudo evolutivo do sistema morfoclimático e morfotectônico da bacia do Rio Verde (MG), sudeste do Brasil
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7227 |
Resumo: | A bacia do Rio Verde drena uma área de 6.893 km2 na parte meridional do estado de Minas Gerais, em terrenos pertencentes a Serra da Mantiqueira e ao Planalto do Alto Rio Grande. A diversidade paisagística existente em seu perímetro sinaliza para a interferência mútua entre efeitos climáticos e tectônicos atuando na evolução do relevo, que vem dando aporte a diferentes modalidades de uso da terra ao longo da história, o que repercute em diferentes quadros morfodinâmicos. Encerra-se, dessa forma, como objetivo central da presente tese perpetrar um estudo do sistema morfoclimático e morfotectônico da bacia de drenagem em questão mediante uma perspectiva sistêmica, tomando como pressuposto que a verificação integrada dos agentes endógenos e exógenos é conduta necessária para uma interpretação suficientemente abrangente da evolução morfológica da área. Em caráter mais específico, também é tomado como objetivo averiguar as conexões estabelecidas com a dimensão antropogênica através das diferentes formas de uso da terra e alterações ambientais associadas, que se integra à evolução natural da paisagem na conformação de diferentes geossistemas. O estudo das superfícies geomorfológicas subsidiou a compreensão da evolução do relevo e sua compartimentação, procurando-se interpretar os significados climáticos e tectônicos definidores do atual posicionamento das superfícies geomórficas e suas possíveis correlações. No tocante às coberturas superficiais, maior ênfase foi dada aos depósitos fluviais existentes na bacia do Rio Verde, que foram abordados sob o prisma da aloestratigrafia, de grande valia para o estudo de depósitos quaternários. Foi definida uma aloformação neoquaternária correspondente às planícies aluviais atualmente ativas do Rio Verde e principais afluentes, que foi designada como Aloformação Rio Verde, edificada fundamentalmente por sucessões de acreção horizontal e transbordamentos, conformando depósitos datados entre 600 e 1200 anos. A tectônica ativa que também figura como componente fundamental na evolução do relevo regional foi estudada mediante a execução de procedimentos de análise estrutural e interpretação das evidências no relevo e na drenagem de efeitos deformacionais recentes (neotectônicos), e que sobejam na área de estudo na forma de capturas fluviais, deflexão e migração de canais, encaixamento e retilinidade abusiva da drenagem, soerguimento de planícies de inundação, deslocamento de cristas, falhamentos atingindo depósitos recentes, entre outros. Como subsídio ao conjunto de procedimentos acionados para análise geomorfológica e estrutural, foram empreendidas datações absolutas de sedimentos pelo método da Luminescência Opticamente Estimulada (LOE), que auxiliou de forma auspiciosa as interpretações de cunho morfoclimático e morfotectônico. Foram datados depósitos de planícies aluviais soerguidas, o que acusou uma tectônica ativa em idades essencialmente neoquaternárias, compreendidas entre dois e 55 mil anos. Os resultados obtidos a partir do estudo da evolução natural do relevo foram tratados em suas conexões com a dimensão antrópica, integrados em conformidade com a abordagem geossistêmica. Tal leitura concebeu cerca de trinta unidades de mapeamento definidas a partir do relevo, variável fundamental na definição de unidades de paisagem em áreas de topografia movimentada e submetida a uma tectônica ativa, juntamente com o padrão tectônico e estrutural, a textura das coberturas superficiais, a vegetação e o uso da terra. Cada uma dessas unidades constituem classes de fácies discernidas em trinta unidades de mapeamento que se agrupam em um nível superior que, interpretados num sistema bilateral de classificação, correspondem a geomas/macrogeócoros. De forma inequívoca, a evolução natural do relevo pode ser integrada à dimensão antropogênica em uma perspectiva sistêmica, cujo resultado final consubstancia unidades de mapeamento que são reflexos de tais conexões. O caráter integrado de sua definição, exaltando as potencialidades e restrições do meio, podem subsidiar de forma direta o planejamento ambiental e a gestão do território. |
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A diversidade paisagística existente em seu perímetro sinaliza para a interferência mútua entre efeitos climáticos e tectônicos atuando na evolução do relevo, que vem dando aporte a diferentes modalidades de uso da terra ao longo da história, o que repercute em diferentes quadros morfodinâmicos. Encerra-se, dessa forma, como objetivo central da presente tese perpetrar um estudo do sistema morfoclimático e morfotectônico da bacia de drenagem em questão mediante uma perspectiva sistêmica, tomando como pressuposto que a verificação integrada dos agentes endógenos e exógenos é conduta necessária para uma interpretação suficientemente abrangente da evolução morfológica da área. Em caráter mais específico, também é tomado como objetivo averiguar as conexões estabelecidas com a dimensão antropogênica através das diferentes formas de uso da terra e alterações ambientais associadas, que se integra à evolução natural da paisagem na conformação de diferentes geossistemas. O estudo das superfícies geomorfológicas subsidiou a compreensão da evolução do relevo e sua compartimentação, procurando-se interpretar os significados climáticos e tectônicos definidores do atual posicionamento das superfícies geomórficas e suas possíveis correlações. No tocante às coberturas superficiais, maior ênfase foi dada aos depósitos fluviais existentes na bacia do Rio Verde, que foram abordados sob o prisma da aloestratigrafia, de grande valia para o estudo de depósitos quaternários. Foi definida uma aloformação neoquaternária correspondente às planícies aluviais atualmente ativas do Rio Verde e principais afluentes, que foi designada como Aloformação Rio Verde, edificada fundamentalmente por sucessões de acreção horizontal e transbordamentos, conformando depósitos datados entre 600 e 1200 anos. A tectônica ativa que também figura como componente fundamental na evolução do relevo regional foi estudada mediante a execução de procedimentos de análise estrutural e interpretação das evidências no relevo e na drenagem de efeitos deformacionais recentes (neotectônicos), e que sobejam na área de estudo na forma de capturas fluviais, deflexão e migração de canais, encaixamento e retilinidade abusiva da drenagem, soerguimento de planícies de inundação, deslocamento de cristas, falhamentos atingindo depósitos recentes, entre outros. Como subsídio ao conjunto de procedimentos acionados para análise geomorfológica e estrutural, foram empreendidas datações absolutas de sedimentos pelo método da Luminescência Opticamente Estimulada (LOE), que auxiliou de forma auspiciosa as interpretações de cunho morfoclimático e morfotectônico. Foram datados depósitos de planícies aluviais soerguidas, o que acusou uma tectônica ativa em idades essencialmente neoquaternárias, compreendidas entre dois e 55 mil anos. Os resultados obtidos a partir do estudo da evolução natural do relevo foram tratados em suas conexões com a dimensão antrópica, integrados em conformidade com a abordagem geossistêmica. Tal leitura concebeu cerca de trinta unidades de mapeamento definidas a partir do relevo, variável fundamental na definição de unidades de paisagem em áreas de topografia movimentada e submetida a uma tectônica ativa, juntamente com o padrão tectônico e estrutural, a textura das coberturas superficiais, a vegetação e o uso da terra. Cada uma dessas unidades constituem classes de fácies discernidas em trinta unidades de mapeamento que se agrupam em um nível superior que, interpretados num sistema bilateral de classificação, correspondem a geomas/macrogeócoros. De forma inequívoca, a evolução natural do relevo pode ser integrada à dimensão antropogênica em uma perspectiva sistêmica, cujo resultado final consubstancia unidades de mapeamento que são reflexos de tais conexões. O caráter integrado de sua definição, exaltando as potencialidades e restrições do meio, podem subsidiar de forma direta o planejamento ambiental e a gestão do território.Rio Verde's basin drains an 6.893 km2 in the meridional part of Minas Gerais State, in lands that belong to Serra da Mantiqueira and to Planalto do Alto Rio Grande. The paisagistic diversity in their perimeter singns to the mutual interference among climatic and tectonic efects acting in the reflief evolution, which supports different modalities in land use throughout History, deflecting in different morphodynamic pictures. Therefore, as principal aim of this thesis the study of the morphoclimatic and morphotectonic systems of the drainage basin in question supported by a systemic persperctive, taking as pressuposition that the integrated verification of the endogenous and exogenous agents is a necessary conduct towards an intepretation suficiently extensive of morphologic evolution in the area. In a more specific matter, it is also taken as an aim inquire the established conections to the anthopogenic dimension through the different ways of use of the land and associated ambiental alterations, which integrates to the natural evolution of the landscape conforming to different geossystems. The study of the geomorphologic surfaces has served as primordial basis to the comprehension of the refief's evolution and its compartimentation, objecting to interpret the climatic and tectonic significates that define the actual position of geomorphic surfaces and their possible correlation. Referring to superficial coverage, closer emphasis was given to existent fluvial deposites in the Rio Verde's basin, approached under an aloestratigraphic prisma, of great value to the study of quaternary deposites. It has been defined a neoquaternary aloformation which correponds to the currently active alluvial flat lands in Rio Verde and in its main affluents, designed as Rio Verde Aloformation, mainly built by a series of horizontal accretion and overflows, shaping deposites dated between 600 and 1200 years. The active tectonic thar also figures as fundamental component in the regional relief's evolution has been studied through the execution of structural analysis procedures and interpretation of recent (neotectonic) deforming effects evidencies in the relief as well as in the drainage, that abound in the studied area in the form of fluvial captures, deflection e migration of streams, fitting and abusive rectlinearity of the drainage, elevation of flood flat lands, crest displacement, failures achieving recent deposites, among other things. As subsidy to the procedures actuated for the geomorpholic and structural analysis, absolute sediment datings were driven by the Optically Stimulated Luminescence (OSL) method, which assisted in an auspicous ways the interpretation in the morphoclimatic and morphotectonic take. Deposites of elevated alluvial flat lands have benn dated, that accused an active tectonic in essecially neoquartenary ages, comprehended between two and twelve thousand years. The results achieved by the study of the relief's natural evolution were treated ins their connections with the anthopic dimension, integrated in conformity with the geossystemic approach. Such view concieved about thirty unities of mapping defined from the relief, fundamental variable in the landscape unities in areas of active topography and submitted to an active tectonic, along with the tectonic and structural pattern, the texture of the superficial coverages, the use of the land and vegetation. Each one of the unities constitute several kinds of facies discerned in thirty mapping unities that group in a superior level that, interpretated under a bilateral classification system, correspond to geoms/macrogeocorics. In an unequivocal way, the relief's natural evolution may be integrated to the anthropogenic dimension in a systemic perspective, in which final results consubstantiate mapping unities that are reflexes of such connection. The integrated charcter of its definition, emphasizing the potentialities and restriction of the environment, can subsidize in a direct way o ambiental planning and the territorry management.PROQUALI (UFJF)porUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Rio Claro-UNESP–Rio ClaroBrasil-CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIAAbordagem sistêmicaNeotectônicaSuperfícies geomorfológicasQuaternárioGeossistemasSystem approachNeotectonicGeomorphologic surfacesQuaternaryGeosystemsEstudo evolutivo do sistema morfoclimático e morfotectônico da bacia do Rio Verde (MG), sudeste do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTrobertomarquesneto.pdf.txtrobertomarquesneto.pdf.txtExtracted texttext/plain787801https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7227/3/robertomarquesneto.pdf.txt2e52b49e2a5aafb56d092304c0e0fbc5MD53THUMBNAILrobertomarquesneto.pdf.jpgrobertomarquesneto.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1435https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7227/4/robertomarquesneto.pdf.jpg9a2c956dc858953e36348a67d9776804MD54ORIGINALrobertomarquesneto.pdfrobertomarquesneto.pdfapplication/pdf22258778https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7227/1/robertomarquesneto.pdfb0d66c273cebfa0bbd19b5eabdbcdf4cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7227/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52ufjf/72272019-06-16 10:02:11.315oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/7227TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T13:02:11Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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A bacia do Rio Verde drena uma área de 6.893 km2 na parte meridional do estado de Minas Gerais, em terrenos pertencentes a Serra da Mantiqueira e ao Planalto do Alto Rio Grande. A diversidade paisagística existente em seu perímetro sinaliza para a interferência mútua entre efeitos climáticos e tectônicos atuando na evolução do relevo, que vem dando aporte a diferentes modalidades de uso da terra ao longo da história, o que repercute em diferentes quadros morfodinâmicos. Encerra-se, dessa forma, como objetivo central da presente tese perpetrar um estudo do sistema morfoclimático e morfotectônico da bacia de drenagem em questão mediante uma perspectiva sistêmica, tomando como pressuposto que a verificação integrada dos agentes endógenos e exógenos é conduta necessária para uma interpretação suficientemente abrangente da evolução morfológica da área. Em caráter mais específico, também é tomado como objetivo averiguar as conexões estabelecidas com a dimensão antropogênica através das diferentes formas de uso da terra e alterações ambientais associadas, que se integra à evolução natural da paisagem na conformação de diferentes geossistemas. O estudo das superfícies geomorfológicas subsidiou a compreensão da evolução do relevo e sua compartimentação, procurando-se interpretar os significados climáticos e tectônicos definidores do atual posicionamento das superfícies geomórficas e suas possíveis correlações. No tocante às coberturas superficiais, maior ênfase foi dada aos depósitos fluviais existentes na bacia do Rio Verde, que foram abordados sob o prisma da aloestratigrafia, de grande valia para o estudo de depósitos quaternários. Foi definida uma aloformação neoquaternária correspondente às planícies aluviais atualmente ativas do Rio Verde e principais afluentes, que foi designada como Aloformação Rio Verde, edificada fundamentalmente por sucessões de acreção horizontal e transbordamentos, conformando depósitos datados entre 600 e 1200 anos. A tectônica ativa que também figura como componente fundamental na evolução do relevo regional foi estudada mediante a execução de procedimentos de análise estrutural e interpretação das evidências no relevo e na drenagem de efeitos deformacionais recentes (neotectônicos), e que sobejam na área de estudo na forma de capturas fluviais, deflexão e migração de canais, encaixamento e retilinidade abusiva da drenagem, soerguimento de planícies de inundação, deslocamento de cristas, falhamentos atingindo depósitos recentes, entre outros. Como subsídio ao conjunto de procedimentos acionados para análise geomorfológica e estrutural, foram empreendidas datações absolutas de sedimentos pelo método da Luminescência Opticamente Estimulada (LOE), que auxiliou de forma auspiciosa as interpretações de cunho morfoclimático e morfotectônico. Foram datados depósitos de planícies aluviais soerguidas, o que acusou uma tectônica ativa em idades essencialmente neoquaternárias, compreendidas entre dois e 55 mil anos. Os resultados obtidos a partir do estudo da evolução natural do relevo foram tratados em suas conexões com a dimensão antrópica, integrados em conformidade com a abordagem geossistêmica. Tal leitura concebeu cerca de trinta unidades de mapeamento definidas a partir do relevo, variável fundamental na definição de unidades de paisagem em áreas de topografia movimentada e submetida a uma tectônica ativa, juntamente com o padrão tectônico e estrutural, a textura das coberturas superficiais, a vegetação e o uso da terra. Cada uma dessas unidades constituem classes de fácies discernidas em trinta unidades de mapeamento que se agrupam em um nível superior que, interpretados num sistema bilateral de classificação, correspondem a geomas/macrogeócoros. De forma inequívoca, a evolução natural do relevo pode ser integrada à dimensão antropogênica em uma perspectiva sistêmica, cujo resultado final consubstancia unidades de mapeamento que são reflexos de tais conexões. O caráter integrado de sua definição, exaltando as potencialidades e restrições do meio, podem subsidiar de forma direta o planejamento ambiental e a gestão do território. |
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