Caracterização da estratégia de ritmo da prova de 1000 metros de atletas mirins do atletismo
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1854 |
Resumo: | A alteração de velocidade durante as provas de meio-fundo e fundo é conhecida como Estratégia de Ritmo (ER). No atletismo, as provas olímpicas (de adultos) têm a ER definidas. Na categoria mirim de atletismo (13 a 15 anos), pouco se sabe sobre a ER dos 1000 metros que é a distância máxima permitida na categoria pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). O objetivo do estudo foi caracterizar a ER utilizada por atletas mirins de atletismo na prova de 1000 m. A amostra foi composta por 82 atletas (41meninos e 41meninas) que concluíram a prova de 1000 m do Campeonato Brasileiro de Mirins de 2014, com média de idade de 14,33 ± 0,72 anos. Foi feita a filmagem da prova para cronometragem das parciais de 100 m. foram analisadas as variáveis velocidade e velocidade percentual em relação à velocidade máxima alcançada na prova (%Vmáx), os grupos foram divididos em sexo, idade, e desempenho na prova. Na análise dos dados gerais ficou evidente a estratégia parabólica “J Invertido”. Na análise por sexo, houve diferença significativa entre a velocidade de corrida, mas não houve no %Vmáx, indicando que não há diferença na estratégia de ritmo de meninas e meninos. Na análise por idade, a amostra foi dividida em dois grupos (13-14 anos e 15 anos), no sexo feminino não houve diferença significativa entre velocidade e %Vmáx nos dois grupos de idade, indicando que a ER foi semelhante entre as idades. No masculino, houve diferença significativamente maior no grupo dos meninos mais velhos tanto para velocidade quanto para o %Vmáx. Na comparação entre grupo de desempenho os atletas foram divididos em 3 grupos (≤14° lugar vs. 14°-28° lugar vs. >28° lugar), houve diferença significativamente maior do grupo dos melhores atletas em relação aos demais grupos tanto para velocidade quanto para %Vmáx, indicando que houve diferença na ER. Conclui-se que os atletas mirins adotam a estratégia Parabólica “J Invertido”. Há uma saída rápida nos 200 m iniciais da prova, uma fase de queda na velocidade até os 800 m, seguida da aceleração final. A queda da %Vmáx é maior nas meninas, nos meninos mais novos e nos atletas de menor desempenho. |
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Lima, Jorge Roberto Perrout dehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784143P6Werneck, Francisco Zacaronhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4756164D0Vianna, Jeferson Macedohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709009J2http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4459601T3Santos, João Paulo Nogueira da Rocha2016-07-13T14:40:45Z2016-06-172016-07-13T14:40:45Z2015-12-14https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1854A alteração de velocidade durante as provas de meio-fundo e fundo é conhecida como Estratégia de Ritmo (ER). No atletismo, as provas olímpicas (de adultos) têm a ER definidas. Na categoria mirim de atletismo (13 a 15 anos), pouco se sabe sobre a ER dos 1000 metros que é a distância máxima permitida na categoria pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). O objetivo do estudo foi caracterizar a ER utilizada por atletas mirins de atletismo na prova de 1000 m. A amostra foi composta por 82 atletas (41meninos e 41meninas) que concluíram a prova de 1000 m do Campeonato Brasileiro de Mirins de 2014, com média de idade de 14,33 ± 0,72 anos. Foi feita a filmagem da prova para cronometragem das parciais de 100 m. foram analisadas as variáveis velocidade e velocidade percentual em relação à velocidade máxima alcançada na prova (%Vmáx), os grupos foram divididos em sexo, idade, e desempenho na prova. Na análise dos dados gerais ficou evidente a estratégia parabólica “J Invertido”. Na análise por sexo, houve diferença significativa entre a velocidade de corrida, mas não houve no %Vmáx, indicando que não há diferença na estratégia de ritmo de meninas e meninos. Na análise por idade, a amostra foi dividida em dois grupos (13-14 anos e 15 anos), no sexo feminino não houve diferença significativa entre velocidade e %Vmáx nos dois grupos de idade, indicando que a ER foi semelhante entre as idades. No masculino, houve diferença significativamente maior no grupo dos meninos mais velhos tanto para velocidade quanto para o %Vmáx. Na comparação entre grupo de desempenho os atletas foram divididos em 3 grupos (≤14° lugar vs. 14°-28° lugar vs. >28° lugar), houve diferença significativamente maior do grupo dos melhores atletas em relação aos demais grupos tanto para velocidade quanto para %Vmáx, indicando que houve diferença na ER. Conclui-se que os atletas mirins adotam a estratégia Parabólica “J Invertido”. Há uma saída rápida nos 200 m iniciais da prova, uma fase de queda na velocidade até os 800 m, seguida da aceleração final. A queda da %Vmáx é maior nas meninas, nos meninos mais novos e nos atletas de menor desempenho.The change of speed during the middle-distance and long-distance races is known as Pacing Strategy. In athletics, the Olympic track competitions have the PS defined, but in the adolescents athletes (13-15 years), there is a few knowledgement about the the PS of 1000 meters, which is the maximum distance allowed in the category by the Brazilian Athletics Confederation (CBAt) for this age. The aim of the study was to characterize the ER used by adolescents athletes in 1000 meters race. The sample was composed of 82 athletes (41 male and 41 female) who completed the race 1000 m of the Brazilian Championship 2014, with a mean age of 14.33 ± 0.72 years. The filming race was done to data analysis in 100 m sections. ".It was analyzed the following variables, averege speed for each section, and percentual speed related with the most speed through the 1000m running, for each section also (%Vmáx). The sample was divided into 3 groups, sex, age, and running performance. In the general data analysis was notorious the parabolic shaped strategy "inverted J. In the analysis by sex, there was a significant difference between running speed but not in Vmax%, indicating no difference in pacing strategy for female and male athletes. The analysis by age, were divided into two groups (13-14 years and 15 years), among female athletes there was no significant difference between speed and Vmax% in both age groups, indicating that the ER was similar in ages. In male athletes, there was a significant difference in the speed as much as %Vmáx between the two groups, indicating that the ER is different for both groups. The athletes were divided into 3 performance groups (≤14° place vs. 14th -28th place vs.> 28th place), matching the performance groups data, there was a higher significant difference for both speed and the Vmax% in the group 1, indicating that there were differences in ER. In conclusion, adolescents athletes (13-15 years) adopt parabolic shaped Strategy "inverted J". There is a fast start in the initial 200 meters of the race, a decrease of speed until 800 m, then the final acceleration. The %VMáx decrease phase is greater in girls, younger boys and lower performance athletes.porUniversidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-graduação em Educação FísicaUFJFBrasilFaculdade de Educação FísicaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICAEstratégia de RitmoAtletismoCorrida de Meio-FundoPacing StrategyAthleticsMiddle-distance runCaracterização da estratégia de ritmo da prova de 1000 metros de atletas mirins do atletismoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTjoaopaulonogueiradarochasantos.pdf.txtjoaopaulonogueiradarochasantos.pdf.txtExtracted texttext/plain83068https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1854/3/joaopaulonogueiradarochasantos.pdf.txtc92edd06ee9a7266bd88f0ab2e164566MD53THUMBNAILjoaopaulonogueiradarochasantos.pdf.jpgjoaopaulonogueiradarochasantos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1269https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1854/4/joaopaulonogueiradarochasantos.pdf.jpg089df29d545c9d976000c06872bb22c7MD54ORIGINALjoaopaulonogueiradarochasantos.pdfjoaopaulonogueiradarochasantos.pdfapplication/pdf1586152https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1854/1/joaopaulonogueiradarochasantos.pdf0e5ee5c88539d1963c393a09d9431beaMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1854/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ufjf/18542019-11-07 12:17:30.026oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/1854TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T14:17:30Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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