Cotidiano terapêutico do adolescente que convive com HIV: uma investigação à luz da fenomenologia
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3180 |
Resumo: | Objetivou-se desvelar o vivido do cotidiano de adolescentes soropositivos em tratamento com antirretroviral. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa de abordagem fenomenológica, fundamentada no referencial teórico-filosóficometodológico de Martin Heidegger. O cenário constituiu-se de um Serviço de Assistência Especializada da Zona da Mata Mineira e os participantes foram dez adolescentes soropositivos com idade entre 12 a 18 anos em tratamento ambulatorial. Para a obtenção das informações utilizou-se a entrevista fenomenológica, por meio da técnica da entrevista aberta e um questionário. Buscou-se nos depoimentos as estruturas essenciais que originaram seis Unidades de Significados: Para os adolescentes é difícil aceitar a doença; Os adolescentes possuem conhecimento sobre sua própria doença, suas formas de transmissão e de prevenção; Cotidiano terapêutico: dificuldades encontradas e as formas de manter a adesão ao tratamento; Para não serem discriminados optam por manter em segredo a ingestão dos Antirretroviral. Este segredo só é compartilhado com a família e pessoas próximas; Os adolescentes conhecem os efeitos que a não adesão causa ao organismo; e A importância do tratamento prestado pelo Serviço de Assistência Especializado é reconhecida pelos adolescentes. A compreensão vaga e mediana permitiu alcançar o fio condutor, que por sua vez, originou o conceito de ser em direção à análise interpretativa. A hermenêutica desvelou que o ser-adolescente portador de HIV leva uma vida normal como qualquer outra; têm bom relacionamento com os colegas, porém sua condição de saúde é mantida em segredo com a família ou poucos amigos; sente raiva, nega, tem dificuldade de aceitar a doença. Os adolescentes conhecem algumas formas de transmissão e prevenção do HIV, mas não possuem compreensão aprofundada, buscam maneiras de superar as dificuldades da terapia medicamentosa mantendo-se aderentes ao tratamento e saudáveis e reconhecem a importância de serem acompanhados por um serviço especializado. Esta pesquisa apontou a in-visibilidade dos profissionais de enfermagem junto aos adolescentes e que faz-se necessário um cuidado integral e humanizado para se alcançar uma melhor adesão a terapia antirretroviral, tendo em vista melhorar a qualidade de vida e saúde dos adolescentes soropositivos e permitir que os mesmos vivenciem novas possibilidades. |
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O cenário constituiu-se de um Serviço de Assistência Especializada da Zona da Mata Mineira e os participantes foram dez adolescentes soropositivos com idade entre 12 a 18 anos em tratamento ambulatorial. Para a obtenção das informações utilizou-se a entrevista fenomenológica, por meio da técnica da entrevista aberta e um questionário. Buscou-se nos depoimentos as estruturas essenciais que originaram seis Unidades de Significados: Para os adolescentes é difícil aceitar a doença; Os adolescentes possuem conhecimento sobre sua própria doença, suas formas de transmissão e de prevenção; Cotidiano terapêutico: dificuldades encontradas e as formas de manter a adesão ao tratamento; Para não serem discriminados optam por manter em segredo a ingestão dos Antirretroviral. Este segredo só é compartilhado com a família e pessoas próximas; Os adolescentes conhecem os efeitos que a não adesão causa ao organismo; e A importância do tratamento prestado pelo Serviço de Assistência Especializado é reconhecida pelos adolescentes. A compreensão vaga e mediana permitiu alcançar o fio condutor, que por sua vez, originou o conceito de ser em direção à análise interpretativa. A hermenêutica desvelou que o ser-adolescente portador de HIV leva uma vida normal como qualquer outra; têm bom relacionamento com os colegas, porém sua condição de saúde é mantida em segredo com a família ou poucos amigos; sente raiva, nega, tem dificuldade de aceitar a doença. Os adolescentes conhecem algumas formas de transmissão e prevenção do HIV, mas não possuem compreensão aprofundada, buscam maneiras de superar as dificuldades da terapia medicamentosa mantendo-se aderentes ao tratamento e saudáveis e reconhecem a importância de serem acompanhados por um serviço especializado. Esta pesquisa apontou a in-visibilidade dos profissionais de enfermagem junto aos adolescentes e que faz-se necessário um cuidado integral e humanizado para se alcançar uma melhor adesão a terapia antirretroviral, tendo em vista melhorar a qualidade de vida e saúde dos adolescentes soropositivos e permitir que os mesmos vivenciem novas possibilidades.This study aimed to reveal the living of everyday life for HIV-positive adolescents in treatment with antiretroviral. This is a qualitative research phenomenological approach, based on the theoretical-philosophical and methodological framework of Martin Heidegger. The scenario consisted of a Specialized Service at Zona da Mata Mineira and participants were seropositive ten adolescents aged 12 to 18 in outpatient treatment. To obtain the information used to phenomenological interview, through the open technical interview and a questionnaire. He sought in the statements the essential structures that originated six meanings of Units: For adolescents is difficult to accept the disease; Teenagers have knowledge about their own disease, its transmission and prevention; therapeutic daily: difficulties encountered and ways to maintain adherence to treatment; Not to be discriminated choose to keep secret the intake of antiretroviral. This secret is shared only with family and close people; Teenagers know the effects that non-adherence causes the body; and the importance of treatment provided by Specialized Service Centre is recognized by adolescents. The vague understanding and median allowed to achieve the thread, which in turn, originated the concept of being toward the interpretative analysis. The hermeneutics unveiled that the teen be HIV carrier leads a normal life like any other; They have good relationships with colleagues, but his condition is kept secret with family or few friends; feel angry, denies, has difficulty in accepting the disease. Teenagers know some forms of transmission and prevention of HIV, but do not have in-depth understanding, seek ways to overcome the difficulties of drug therapy while remaining compliant with the treatment and healthy and recognize the importance of being accompanied by a specialized service. This research pointed to in-visibility of nursing professionals with adolescents and that it is necessary an integral and humanized care to achieve better adherence to antiretroviral therapy, to improve the quality of life and health of HIV-positive adolescents and allow that these new possibilities to experience.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em EnfermagemUFJFBrasilFaculdade de EnfermagemENFERMAGEMSíndrome da imunodeficiência adquiridaSaúde do adolescenteEnfermagemPesquisa qualitativaAcquired immunodeficiency syndromeAdolescent healthNursingQualitative researchCotidiano terapêutico do adolescente que convive com HIV: uma investigação à luz da fenomenologiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTcamiladasilvamarquesbadaro.pdf.txtcamiladasilvamarquesbadaro.pdf.txtExtracted texttext/plain223774https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/3180/3/camiladasilvamarquesbadaro.pdf.txt86375cc85b6ea09bb948da99b17a7687MD53THUMBNAILcamiladasilvamarquesbadaro.pdf.jpgcamiladasilvamarquesbadaro.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1186https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/3180/4/camiladasilvamarquesbadaro.pdf.jpg0e24ad169b58c7cb1fd4c4eb18c82accMD54ORIGINALcamiladasilvamarquesbadaro.pdfcamiladasilvamarquesbadaro.pdfapplication/pdf4578785https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/3180/1/camiladasilvamarquesbadaro.pdffc34a047bf740989623b1ed177d628f9MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/3180/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52ufjf/31802019-11-07 11:47:38.275oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/3180TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T13:47:38Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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