Tempos e espaços de leitura literária na educação infantil
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7229 |
Resumo: | Esta dissertação, vinculada à linha de pesquisa Linguagem, Conhecimento e Formação de Professores do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF – Minas Gerais, apresenta o percurso empreendido no desenvolvimento de uma pesquisa- ação. A investigação, de viés histórico-cultural, tem, como objetivo, criar tempos e espaços destinados à leitura literária em uma turma do 2º período da Educação Infantil de uma escola pública do município de Juiz de Fora/MG, bem como compreender os sentidos produzidos pelas crianças para essas práticas. Para tanto, compartilho do contexto escolar e da rotina da turma, intervindo nessa rotina realizando leituras literárias para/com as crianças. O registro da rotina aconteceu por meio de fotos das diferentes atividades e espaços em que a leitura literária acontecia e de notas de campo, produzidas a partir das observações de oficinas de leitura desenvolvidas com as crianças da Educação Infantil. Com base neste trabalho, refletimos sobre a necessidade da realização de mediações de leitura literária como condição para formar leitores capazes de atribuir sentido aos diferentes gêneros literários, os quais demandam modos específicos para a sua leitura. Nesse sentido, a literatura se torna um dos eixos estruturantes da prática educativa e a Educação Infantil se apresenta como espaço de formação de leitores literários. A teoria histórico-cultural é a base teórica que subsidiou o desenvolvimento das mediações de leitura literária e que orientou a reflexão e as análises sobre o trabalho realizado. Nessa perspectiva, a leitura é concebida como prática cultural e, portanto, como parte do processo de humanização dos sujeitos. A literatura possibilita que a criança, ao imbricar realidade e imaginação, transforme em parte de sua subjetividade aquilo que foi objetivado por outros sujeitos ao longo da história da humanidade, revelando, dessa forma, a sua força humanizadora. Partindo da constatação advinda da pesquisa realizada, percebe-se que os tempos e os espaços são mediadores culturais e, ao serem organizados de forma a proporcionar acesso a diferentes elementos da cultura, no caso desta pesquisa, aos momentos de leitura literária, contribuem na formação dos sujeitos e na atribuição de sentido as práticas de leitura literária. O tempo/espaço de leitura é um tempo e espaço material, do relógio, do mundo físico e, ao mesmo tempo, é imaterial, do sujeito, do seu processo de atribuição de sentido ao mundo, ao texto. A mediação se dá no entrecruzamento desses tempo/espaços. Diante disso, desenvolvo reflexões que permitem vislumbrar possibilidades de trabalho com a literatura nas turmas de Educação Infantil. |
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Para tanto, compartilho do contexto escolar e da rotina da turma, intervindo nessa rotina realizando leituras literárias para/com as crianças. O registro da rotina aconteceu por meio de fotos das diferentes atividades e espaços em que a leitura literária acontecia e de notas de campo, produzidas a partir das observações de oficinas de leitura desenvolvidas com as crianças da Educação Infantil. Com base neste trabalho, refletimos sobre a necessidade da realização de mediações de leitura literária como condição para formar leitores capazes de atribuir sentido aos diferentes gêneros literários, os quais demandam modos específicos para a sua leitura. Nesse sentido, a literatura se torna um dos eixos estruturantes da prática educativa e a Educação Infantil se apresenta como espaço de formação de leitores literários. A teoria histórico-cultural é a base teórica que subsidiou o desenvolvimento das mediações de leitura literária e que orientou a reflexão e as análises sobre o trabalho realizado. Nessa perspectiva, a leitura é concebida como prática cultural e, portanto, como parte do processo de humanização dos sujeitos. A literatura possibilita que a criança, ao imbricar realidade e imaginação, transforme em parte de sua subjetividade aquilo que foi objetivado por outros sujeitos ao longo da história da humanidade, revelando, dessa forma, a sua força humanizadora. Partindo da constatação advinda da pesquisa realizada, percebe-se que os tempos e os espaços são mediadores culturais e, ao serem organizados de forma a proporcionar acesso a diferentes elementos da cultura, no caso desta pesquisa, aos momentos de leitura literária, contribuem na formação dos sujeitos e na atribuição de sentido as práticas de leitura literária. O tempo/espaço de leitura é um tempo e espaço material, do relógio, do mundo físico e, ao mesmo tempo, é imaterial, do sujeito, do seu processo de atribuição de sentido ao mundo, ao texto. A mediação se dá no entrecruzamento desses tempo/espaços. Diante disso, desenvolvo reflexões que permitem vislumbrar possibilidades de trabalho com a literatura nas turmas de Educação Infantil.This dissertation, linked to the Language, Knowledge Teacher Training research line from the Educational Post-Graduate Program of Juiz de Fora Federal University / UFJF – Juiz de Fora/Minas Gerais, presents the course that has been undertaken in the development of an action research. The historical and cultural research aims to create times and spaces for literary reading in a kindergarten class of a public school in the Juiz de Fora city / MG, as well as to understand the senses produced by the children for these practices. For that, I share the school context and the routine of the class, intervening in this routine and leading literary readings for / with the children. The record of the routine happened through photos of the different activities and spaces in which the literary reading has happened and of field notes produced from the observations of reading workshops developed with the kindergarten children. Based on this work, we reflected on the need to perform literary reading mediations as a condition to train readers capable of assigning meaning to the different literary genres, which demand specific ways of reading them. In this respect, literature becomes one of the structuring axes of educational practice and Infant Education presents itself as a space for the formation of literary readers. The historical-cultural theory is the theoretical basis that subsidized the literary reading mediations development and that guided the reflection and analyzes on the accomplished work. In this perspective, reading is conceived as a cultural practice and, therefore, as part of the subjects humanization process. Literature enables the child, by imbricating reality and imagination, to transform into part of his subjectivity what was objectified by other subjects throughout the history of humanity, thus revealing its humanizing force. Based on the research findings, we can perceive that time and space are cultural mediators, when organized to provide access to different elements of culture, in this research to the literary reading moments, contribute to the formation of the subjects and to the attribution of meaning to literary reading practices. Consequently, I develop reflections that allow us to glimpse possibilities of working with literature in the kindergarten classes.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em EducaçãoUFJFBrasilFaculdade de EducaçãoCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOTempos/espaçosLeitura literáriaFormação do leitorEducação InfantilPesquisa-açãoTimes/spacesLiterary readingKindergarten classAction researchTempos e espaços de leitura literária na educação infantilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILmaiaraferreiradesouza.pdf.jpgmaiaraferreiradesouza.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1147https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7229/4/maiaraferreiradesouza.pdf.jpg86cae3b10426ab0e208a1b2e67f47c32MD54ORIGINALmaiaraferreiradesouza.pdfmaiaraferreiradesouza.pdfapplication/pdf3643889https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7229/1/maiaraferreiradesouza.pdf23585c3deea8d6675b9942ff814f6fc4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82136https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7229/2/license.txtffbb04eaab5e689eb178ff1cf915d0d1MD52TEXTmaiaraferreiradesouza.pdf.txtmaiaraferreiradesouza.pdf.txtExtracted texttext/plain292699https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7229/3/maiaraferreiradesouza.pdf.txt34dbb53bb8b2eae44b817bbdb5b08adaMD53ufjf/72292019-06-16 10:02:34.324oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/7229TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkENCg0KQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gDQpJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uDQoNClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uIFZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLg0KDQpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLg0KDQpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPICBPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLg0KDQpPIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSAgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T13:02:34Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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