Construções avaliativas com “super”, “mega”, “hiper” e “ultra” na língua portuguesa – uma proposta de rede construcional a partir da Linguística Funcional Centrada no Uso
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7174 |
Resumo: | Na presente tese, dedicamo-nos à compreensão de como construções avaliativas com “super”, “mega”, “hiper” e “ultra” se instanciam e se convencionalizam na língua portuguesa. Assumimos, dessa maneira, o aporte teórico da Linguística Funcional Centrada no Uso (BYBEE, 2010; MARTELOTTA, 2011; FURTADO DA CUNHA et al., 2013; TRAUGOTT & TROUSDALE, 2013; ROSÁRIO & OLIVEIRA, 2016; BISPO & SILVA, 2016), partindo do pressuposto de que tais construções avaliativas teriam sido moldadas no e pelo contexto de uso, passando a integrar a gramática da língua. Logo, nossas hipóteses de investigação são as seguintes: (a) “super”, “mega”, “hiper” e “ultra” cumprem novos propósitos comunicativos na língua que diferem de seus usos como prefixos; (b) os usos das construções avaliativas com “super”, “mega”, “hiper” e “ultra” constituem um pareamento forma-função, embora recente, na língua portuguesa. Diante das hipóteses apresentadas, nossos objetivos mais específicos são, nesse sentido, (i) descrever os padrões construcionais, ou pareamentos forma-função, das construções avaliativas com “super”, “mega”, “hiper” e “ultra”, de maneira a identificar os três níveis de esquematicidade propostos por Traugott e Trousdale (2013) – esquema, subesquema e microconstrução – e (ii) propor uma rede construcional que relacione as construções analisadas de maneira hierárquica em torno de um esquema abstrato comum. A fim de cumprirmos os objetivos propostos neste trabalho, constituímos um corpus para a análise dos dados, com a distribuição dos textos, retirados de blogs e de revistas disponíveis na internet, em três níveis de formalidade – que se estabelecem em um continuum – e em três diferentes sincronias. Nossa análise se realiza a partir do equacionamento entre a análise qualitativa e o cálculo da frequência de uso, uma vez que objetivamos identificar e descrever os pareamentos forma-função vinculados a cada nível de esquematicidade, os quais se convencionalizam na língua a partir do aumento da frequência de uso. Os resultados obtidos apontam que “super”, “mega”, “hiper” e “ultra”, mediante um processo analógico com o esquema {[advérbio de intensidade] + [adjetivo/advérbio]} – que tem como principal representante o advérbio de intensidade canônico “muito” anteposto a adjetivo ou a advérbio – e a partir de suas acepções de origem e de seus usos como prefixos, instanciam na língua um esquema mais abstrato e mais geral para a indexação do posicionamento avaliativo do locutor no discurso por meio da intensificação e da focalização. Além disso, identificamos treze microconstruções que se distribuem, por similaridades e por especificidades no que tange às suas propriedades formais e funcionais, em três subesquemas que se diferenciam semanticamente em função do escopo da intensificação e da focalização e, consequentemente, do papel morfossintático exercido por “super”, “mega”, “hiper” e “ultra” nas construções. Nesse contexto, demonstramos como esquema, subesquemas e microconstruções são responsáveis pela emergência de novas construções avaliativas com “super”, “mega”, “hiper” e “ultra” na língua, bem como pelo estabelecimento de uma rede construcional disponível para o acesso do locutor para a produção de um discurso coerente. |
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Assumimos, dessa maneira, o aporte teórico da Linguística Funcional Centrada no Uso (BYBEE, 2010; MARTELOTTA, 2011; FURTADO DA CUNHA et al., 2013; TRAUGOTT & TROUSDALE, 2013; ROSÁRIO & OLIVEIRA, 2016; BISPO & SILVA, 2016), partindo do pressuposto de que tais construções avaliativas teriam sido moldadas no e pelo contexto de uso, passando a integrar a gramática da língua. Logo, nossas hipóteses de investigação são as seguintes: (a) “super”, “mega”, “hiper” e “ultra” cumprem novos propósitos comunicativos na língua que diferem de seus usos como prefixos; (b) os usos das construções avaliativas com “super”, “mega”, “hiper” e “ultra” constituem um pareamento forma-função, embora recente, na língua portuguesa. Diante das hipóteses apresentadas, nossos objetivos mais específicos são, nesse sentido, (i) descrever os padrões construcionais, ou pareamentos forma-função, das construções avaliativas com “super”, “mega”, “hiper” e “ultra”, de maneira a identificar os três níveis de esquematicidade propostos por Traugott e Trousdale (2013) – esquema, subesquema e microconstrução – e (ii) propor uma rede construcional que relacione as construções analisadas de maneira hierárquica em torno de um esquema abstrato comum. A fim de cumprirmos os objetivos propostos neste trabalho, constituímos um corpus para a análise dos dados, com a distribuição dos textos, retirados de blogs e de revistas disponíveis na internet, em três níveis de formalidade – que se estabelecem em um continuum – e em três diferentes sincronias. Nossa análise se realiza a partir do equacionamento entre a análise qualitativa e o cálculo da frequência de uso, uma vez que objetivamos identificar e descrever os pareamentos forma-função vinculados a cada nível de esquematicidade, os quais se convencionalizam na língua a partir do aumento da frequência de uso. Os resultados obtidos apontam que “super”, “mega”, “hiper” e “ultra”, mediante um processo analógico com o esquema {[advérbio de intensidade] + [adjetivo/advérbio]} – que tem como principal representante o advérbio de intensidade canônico “muito” anteposto a adjetivo ou a advérbio – e a partir de suas acepções de origem e de seus usos como prefixos, instanciam na língua um esquema mais abstrato e mais geral para a indexação do posicionamento avaliativo do locutor no discurso por meio da intensificação e da focalização. Além disso, identificamos treze microconstruções que se distribuem, por similaridades e por especificidades no que tange às suas propriedades formais e funcionais, em três subesquemas que se diferenciam semanticamente em função do escopo da intensificação e da focalização e, consequentemente, do papel morfossintático exercido por “super”, “mega”, “hiper” e “ultra” nas construções. Nesse contexto, demonstramos como esquema, subesquemas e microconstruções são responsáveis pela emergência de novas construções avaliativas com “super”, “mega”, “hiper” e “ultra” na língua, bem como pelo estabelecimento de uma rede construcional disponível para o acesso do locutor para a produção de um discurso coerente.In this thesis, we dedicated ouselves to understanding how evaluative constructions with “super”, “mega”, “hiper” and “ultra” are instantiated and conventionalized in the Portuguese language. In this way, we take on the theoretical contribution of Usage-based Functional Linguistics (BYBEE, 2010; MARTELOTTA, 2011; FURTADO DA CUNHA et al., 2013; TRAUGOTT & TROUSDALE, 2013; ROSÁRIO & OLIVEIRA, 2016; BISPO & SILVA, 2016), starting from the assumption that such evaluative constructions would have been shaped in and by the context of use, and so being integrated in the grammar structure of the language. Our research hypothesis are the following: (a) “super”, “mega”, “hiper” and “ultra” fulfill new communicative purposes constructions that differ from their uses as prefixes; (b) the uses of evaluative constructions with “super”, “mega”, “hiper” and “ultra” constitute a form-function pairing which is recent within the Portuguese language though. In view of such a hypothesis, our most specific aims, in this sense, are (i) to describe the constructional patterns, or form-function pairings, of evaluative constructions with “super”, “mega”, “hiper” and “ultra” to identify the three schematic levels proposed by Traugott and Trousdale (2013) – scheme, subscheme and microconstruction – and (ii) propose a constructional network that would be able to relate the analysed constructions in a hierarchical way around a common abstract scheme. In order to fulfill the objectives proposed in this paper, we have constituted a corpus for the analysis of data, with the distribution of texts, taken from blogs and magazines available on the Internet, in three levels of formality – established within a continuum – and in three different synchronies. Our analysis is based on the equation between the qualitative analysis and on the frequency calculation of use, since we aim at identifying and describing the form-function pairings linked to each level of schematicity, which are conventionalized in the language through the increasement of their frequency in the use of the language.The obtained results point out that “super”, “mega”, “hiper” and “ultra”, through an analogical process with the scheme {[adverb of intensity] + [adjective/adverb]} – which has as its main representative the adverb of canonical intensity “muito” before an adjective or an adverb – and from their original meanings and their uses as prefixes, they instantiate in the language a more abstract and more general scheme for the indexation of the evaluative speaker’s positioning within the discourse by means of intensification and focus. In addition, we identified thirteen microconstructions which are distributed, by similarities and specificities regarding their formal and functional properties, in three subschemes that differ semantically because of the scope intensification and the focusing and as a consequence the morphosyntactic role played by “super”, “mega”, “hiper” and “ultra” in the constructions they appear. In this context, we demonstrate how the scheme, subschemes and microconstructions are responsible for the emergence of new evaluative constructions with “super”, “mega”, “hiper” and “ultra” in the language as well as the establishment of a constructional network available to the speaker access in the production of a coherent discourse.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Letras: LinguísticaUFJFBrasilFaculdade de LetrasCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTESLinguística Funcional Centrada no UsoRede construcionalConstruções avaliativas"Super”, “mega”, “hiper” e “ultraUsage-based Functional LinguisticsConstructional networkEvaluative constructions“Super”, “mega”, “hiper” and “ultra”Construções avaliativas com “super”, “mega”, “hiper” e “ultra” na língua portuguesa – uma proposta de rede construcional a partir da Linguística Funcional Centrada no Usoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTlaurieferreiramartinsdallorto.pdf.txtlaurieferreiramartinsdallorto.pdf.txtExtracted texttext/plain540920https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7174/3/laurieferreiramartinsdallorto.pdf.txt3be9dee9cf4acaf49afc0e08839c1211MD53THUMBNAILlaurieferreiramartinsdallorto.pdf.jpglaurieferreiramartinsdallorto.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1268https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7174/4/laurieferreiramartinsdallorto.pdf.jpga99252bc38762b58266f147fb6ed54f5MD54ORIGINALlaurieferreiramartinsdallorto.pdflaurieferreiramartinsdallorto.pdfapplication/pdf1905791https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7174/1/laurieferreiramartinsdallorto.pdf907b1d7709c448dd60f4fb54abdd1d2aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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