Redes morais : um estudo exploratório sobre a solidariedade inerente ao cultivo caseiro de maconha para o uso social recreativo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro, Marco Vinicius de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10130
Resumo: Este trabalho resulta de um estudo feito a partir das redes morais de atores sociais que plantam a própria maconha para o uso social recreativo, prática esta que é entendida como um ilegalismo popular. Partindo do objetivo de mapear, a partir de observações, interações e do ponto de vista de atores que plantam a própria maconha para o uso social recreativo, visa-se analisar como esses atores sociais, a partir de suas redes morais, entram em relações e firmam uma solidariedade específica a partir de suas práticas. Para isso é lançado mão de um estudo exploratório inspirado no método etnográfico e no interacionismo simbólico para interagir, observar, seguir e entrevistar qualitativamente atores morais que plantam a própria maconha. Atores que plantam a própria maconha para uso social recreativo firmam uma vida moral de gênero único e, sendo assim, configuram redes morais e relações sociais através de suas práticas. Essa associação moral de atores possui em comuns ideias, interesses e sentimentos que boa parte da população geral não partilha, inclusive diferente de atores que apenas fumam e não plantam a própria maconha. A prática do plantio caseiro da própria maconha é entendida como uma fonte de atividade moral específica, e essas redes morais que os atores firmam ultrapassam o apego individual para o social por esta prática, pois desse apego emerge uma associação restrita no seio da sociedade geral e desprende-se dessa associação uma vida moral de gênero único que considera isso uma atividade normal. Logo, o efeito moral produzido daí suscita um sentimento de solidariedade entre atores morais heterogêneos, formando suas agregações em redes morais, e estabelecendo relações de reciprocidade e de cooperação, assim como reconhecimento e aceitação moral a partir da prática de um ilegalismo popular.
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Para isso é lançado mão de um estudo exploratório inspirado no método etnográfico e no interacionismo simbólico para interagir, observar, seguir e entrevistar qualitativamente atores morais que plantam a própria maconha. Atores que plantam a própria maconha para uso social recreativo firmam uma vida moral de gênero único e, sendo assim, configuram redes morais e relações sociais através de suas práticas. Essa associação moral de atores possui em comuns ideias, interesses e sentimentos que boa parte da população geral não partilha, inclusive diferente de atores que apenas fumam e não plantam a própria maconha. A prática do plantio caseiro da própria maconha é entendida como uma fonte de atividade moral específica, e essas redes morais que os atores firmam ultrapassam o apego individual para o social por esta prática, pois desse apego emerge uma associação restrita no seio da sociedade geral e desprende-se dessa associação uma vida moral de gênero único que considera isso uma atividade normal. Logo, o efeito moral produzido daí suscita um sentimento de solidariedade entre atores morais heterogêneos, formando suas agregações em redes morais, e estabelecendo relações de reciprocidade e de cooperação, assim como reconhecimento e aceitação moral a partir da prática de um ilegalismo popular.This research results from a study carried out from the moral networks of social actors who plant their own marijuana for recreational social use, a practice that is understood as a popular illegalism. The starting point was to map, through observations, interactions and through the point of view of actors who plant their own marijuana for recreational social use, this study aims at analyzing how these social actors, based on their moral networks, get into relations and establish a specific solidarity based on their practices. To this end, an exploratory study inspired by the ethnographic method and symbolic interactionism is used to interact, to observe, to follow and to interview the moral actors who plant their own marijuana qualitatively. Actors who plant their own marijuana for recreational social use establish a very unique moral life and, thus, they build moral networks and social relationships through their practices. This moral association of actors has mutual ideas, interests and feelings that most part of general population does not share. These mutual ideas are even different from actors who only smoke and do not plant their own marijuana. The practice of marijuana own planting is understood as a source of specific moral activity, and these moral networks established by the actors surpass the individual to the social attachment by this practice. Through this attachment emerges a restricted association within the general society and it emerges from this association a very unique moral life that considers this as a normal activity. Therefore, the moral effect produced by this association evokes a feeling of solidarity among heterogeneous moral actors, forming their aggregations in moral networks, and establishing relations of reciprocity and cooperation, as well as moral recognition and acceptance through the practice of this popular illegalism.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Ciências SociaisUFJFBrasilICH – Instituto de Ciências HumanasCNPQ::CIENCIAS HUMANASRedes moraisIlegalismo popularPlantio caseiroMaconhaUso recreativoMoral networksPopular illegalismHome plantingMarijuanaRecreational useRedes morais : um estudo exploratório sobre a solidariedade inerente ao cultivo caseiro de maconha para o uso social recreativoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALmarcoviniciusdecastro.pdfmarcoviniciusdecastro.pdfapplication/pdf4141729https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10130/2/marcoviniciusdecastro.pdf88e0e602170eacb6571a8f269fce4cadMD52TEXTmarcoviniciusdecastro.pdf.txtmarcoviniciusdecastro.pdf.txtExtracted texttext/plain474402https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10130/3/marcoviniciusdecastro.pdf.txtf254e3478d1996e81ec61a6b674ff5deMD53THUMBNAILmarcoviniciusdecastro.pdf.jpgmarcoviniciusdecastro.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1199https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10130/4/marcoviniciusdecastro.pdf.jpg8f7ccec6c7ba74b532ff45589133e617MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10130/1/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD51ufjf/101302022-07-02 03:06:53.057oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/10130TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2022-07-02T06:06:53Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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