A sensibilidade aos determinantes e a segmentação do DP por bebês brasileiros
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/995 |
Resumo: | Este estudo tem como objetivos investigar a sensibilidade à forma fônica dos determinantes e analisar se essa sensibilidade ajudaria bebês de 13 meses, adquirindo o português, a segmentar o sintagma determinante (DP) em unidades menores (determinante + nome). A perspectiva teórica adotada busca conciliar um tratamento psicolinguístico para aquisição de língua com uma teoria linguística, através da integração entre o modelo de Bootstrapping Fonológico (MORGAN & DEMUTH, 1996; CHRISTOPHE ET AL., 1997) e o Programa Minimalista, no que se refere, sobretudo, à sua concepção de Faculdade da Linguagem (HAUSER, CHOMSKY & FITCH, 2002), entendida sob duas perspectivas: no sentido estrito (FLN – Faculty of Language in the narrow sense) e no sentido amplo (FLB – Faculty of Language in the broad sense). Essa conciliação permite-nos explicar como a criança chega à sintaxe da sua língua a partir de pistas distribucionais e prosódicas disponibilizadas na interface fônica. Estudos conduzidos em diversas línguas, inclusive em português (Name, 2002), sugerem que, por volta dos 10 meses de idade, as crianças já seriam capazes de reconhecer os itens funcionais no fluxo da fala, a partir de suas características acústicas e distribucionais, utilizando-os como pistas para o acesso lexical e sintático. As hipóteses assumidas são de que (i) aos 13 meses, a criança é sensível à forma fônica dos determinantes, distinguindo, assim, os determinantes reais dos pseudodeterminantes, sendo capazes, (ii) de segmentar o DP formado por um determinante real + pseudonome. Nossos resultados sugerem que aos 13 meses, o bebê é sensível à forma fônica dos determinantes da língua, reagindo diferentemente quando apresentados aos determinantes (o / um/ este / aquele) ou aos pseudodeterminantes (ône / ór / ugi / ófupi). Além disso, sugerem também que as crianças foram capazes de segmentar o DP em unidades menores, já que reagiram diferentemente aos pseudonomes familiarizados quando antecedidos por determinante real ou pseudodeterminante. |
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Lobo Name, Maria Cristinahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701631E5Teixeira, Lucianahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4750271P4Ferrari Neto, Joséhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706082Z7http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4232954J5Uchôa, Danielle Novais2016-04-24T02:19:05Z2016-03-222016-04-24T02:19:05Z2013-04-05https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/995Este estudo tem como objetivos investigar a sensibilidade à forma fônica dos determinantes e analisar se essa sensibilidade ajudaria bebês de 13 meses, adquirindo o português, a segmentar o sintagma determinante (DP) em unidades menores (determinante + nome). A perspectiva teórica adotada busca conciliar um tratamento psicolinguístico para aquisição de língua com uma teoria linguística, através da integração entre o modelo de Bootstrapping Fonológico (MORGAN & DEMUTH, 1996; CHRISTOPHE ET AL., 1997) e o Programa Minimalista, no que se refere, sobretudo, à sua concepção de Faculdade da Linguagem (HAUSER, CHOMSKY & FITCH, 2002), entendida sob duas perspectivas: no sentido estrito (FLN – Faculty of Language in the narrow sense) e no sentido amplo (FLB – Faculty of Language in the broad sense). Essa conciliação permite-nos explicar como a criança chega à sintaxe da sua língua a partir de pistas distribucionais e prosódicas disponibilizadas na interface fônica. Estudos conduzidos em diversas línguas, inclusive em português (Name, 2002), sugerem que, por volta dos 10 meses de idade, as crianças já seriam capazes de reconhecer os itens funcionais no fluxo da fala, a partir de suas características acústicas e distribucionais, utilizando-os como pistas para o acesso lexical e sintático. As hipóteses assumidas são de que (i) aos 13 meses, a criança é sensível à forma fônica dos determinantes, distinguindo, assim, os determinantes reais dos pseudodeterminantes, sendo capazes, (ii) de segmentar o DP formado por um determinante real + pseudonome. Nossos resultados sugerem que aos 13 meses, o bebê é sensível à forma fônica dos determinantes da língua, reagindo diferentemente quando apresentados aos determinantes (o / um/ este / aquele) ou aos pseudodeterminantes (ône / ór / ugi / ófupi). Além disso, sugerem também que as crianças foram capazes de segmentar o DP em unidades menores, já que reagiram diferentemente aos pseudonomes familiarizados quando antecedidos por determinante real ou pseudodeterminante.This study aims at investigating the sensitivity to phonetic form of determiners and analyzing whether this sensitivity would help 13-month-old Brazilian babies to segment the Determiner Phrase (DP) into smaller unities (determiner + noun). The theoretical approach adopted seeks at conciliating a psycholinguistic treatment for the language acquisition with a linguistic theory, through the integration between Phonological Bootstrapping (MORGAN and DEMUTH, 1996; CHRISTOPHE et al., 1997) and the Minimalist Program, in relation, especially, to its conception of Language Faculty (HAUSER, CHOMSKY & FITCH, 2002), seen through two perspectives: in its narrow sense (FLN) and in its broad sense (FLB). This conciliation allows us to explain how the child reaches the language syntax from distributional and prosodic cues available at the phonic interface. Studies conducted in different languages, including Brazilian Portuguese (Name,2002) suggest that, around the age of 10 months, children would already be able of recognizing function words in the speech stream, from their acoustic and distributional characteristics, using them as cues for syntactic and lexical access. The hypothesis are that (i) at 13 months, the child is sensitive to the phonic form of determiners, distinguishing the real determiners from the nonsense determiners, being able of (ii) segment the DP consisting of a real determiner + a nonsense noun. Our results suggest that, at 13 month-old, babies are sensible to the phonic form of their language determiners, reacting differently when they are presented either to the determiners (o / um / este/ aquele) or the nonsense determiners (ône / ór / ugi / ófupi).It also suggests that the children were able of segmenting the DP into smaller unities, since they reacted differently to the familiarized nonsense nouns when they were preceded by a real determiner or a nonsense determiner.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-graduação em Letras: LinguísticaUFJFBrasilFaculdade de LetrasCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICASegmentaçãoDeterminantesSintagma determinanteWord segmentationDeterminersDeterminer phraseA sensibilidade aos determinantes e a segmentação do DP por bebês brasileirosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTdaniellenovaisuchoa.pdf.txtdaniellenovaisuchoa.pdf.txtExtracted texttext/plain114160https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/995/3/daniellenovaisuchoa.pdf.txt8c485beb697fd99b2a56207727961778MD53THUMBNAILdaniellenovaisuchoa.pdf.jpgdaniellenovaisuchoa.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1204https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/995/4/daniellenovaisuchoa.pdf.jpgb29cf341955ac21898e3300d06163d85MD54ORIGINALdaniellenovaisuchoa.pdfdaniellenovaisuchoa.pdfapplication/pdf1181307https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/995/1/daniellenovaisuchoa.pdf63df2d7f7f776f75f785a71fcacbc79dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/995/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ufjf/9952019-11-07 11:51:19.302oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/995TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T13:51:19Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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