Proposta metodológica para avaliação quantitativa da fase rápida da curva força-tempo na preensão manual de pacientes com doença renal crônica
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2656 |
Resumo: | A Doença Renal Crônica (DRC) é caracterizada pela perda da capacidade de filtragem dos rins. O paciente com DRC tem diminuição dos níveis de força muscular e de condicionamento físico, os quais estão diretamente ligados à qualidade de vida e à realização das atividades da vida diária. A atividade física, especificamente o treinamento de força, pode ser utilizada como uma intervenção não farmacológica para o tratamento da doença. Para a realização desse tipo de programa há a necessidade da identificação do volume e intensidade do treinamento neuromuscular, através de testes de carga. No entanto, a aplicação dos testes de carga dinâmica máxima (uma repetição máxima ou de peso por repetição) não é adequada para pacientes com DRC em razão do seu baixo nível de força muscular. Antes de se definir qual o melhor teste para avaliação da carga de treinamento, é necessário, primeiramente, identificar as características da produção da força muscular nesses pacientes. Para tanto, os testes de esforço muscular isométrico parecem ser ideais para isso, em específico o da dinamometria computadorizada de preensão da mão que, além de fácil aplicação, possibilita a avaliação do comportamento da contração muscular através da análise da curva força-tempo. Neste estudo propõe-se uma técnica para análise das curvas, em sua fase de produção de força (fase rápida) através do ajuste, por quadrados mínimos, de um modelo matemático com quatro parâmetros (a,b,c,d). A amostra foi composta de 31 pacientes com DRC (51±15 anos, 69,94±13,34 kg e 1,65±0,08 m) e 4 sujeitos hipertensos (37 ± 14 anos, 75,1 ± 16,5 kg e 1,72 ± 0,12 m), como controle. Foram utilizados os dinamômetros JAMAR (referência) e o transdutor de preensão manual computadorizado, com empunhadura modificada. Não foram observadas diferenças significativas entre os valores de força máxima dos membros dominante e não dominante, e dos parâmetros b (p = 0,18), c (p = 0,35) e d (p = 0,05). Somente os valores da pré-carga (p < 0,001) e do parâmetro a (p < 0,001) foram significativamente diferentes, o que significa dizer que o paciente com DRC inicia o teste com força inicial maior do que o grupo controle e atinge mais lentamente o valor máximo de força. Novas pesquisas baseadas em diferentes protocolos de 6 testes de esforço muscular isométrico poderão confirmar as ações específicas das unidades motoras de contração lenta e rápida em cada fase da curva força-tempo. |
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A atividade física, especificamente o treinamento de força, pode ser utilizada como uma intervenção não farmacológica para o tratamento da doença. Para a realização desse tipo de programa há a necessidade da identificação do volume e intensidade do treinamento neuromuscular, através de testes de carga. No entanto, a aplicação dos testes de carga dinâmica máxima (uma repetição máxima ou de peso por repetição) não é adequada para pacientes com DRC em razão do seu baixo nível de força muscular. Antes de se definir qual o melhor teste para avaliação da carga de treinamento, é necessário, primeiramente, identificar as características da produção da força muscular nesses pacientes. Para tanto, os testes de esforço muscular isométrico parecem ser ideais para isso, em específico o da dinamometria computadorizada de preensão da mão que, além de fácil aplicação, possibilita a avaliação do comportamento da contração muscular através da análise da curva força-tempo. Neste estudo propõe-se uma técnica para análise das curvas, em sua fase de produção de força (fase rápida) através do ajuste, por quadrados mínimos, de um modelo matemático com quatro parâmetros (a,b,c,d). A amostra foi composta de 31 pacientes com DRC (51±15 anos, 69,94±13,34 kg e 1,65±0,08 m) e 4 sujeitos hipertensos (37 ± 14 anos, 75,1 ± 16,5 kg e 1,72 ± 0,12 m), como controle. Foram utilizados os dinamômetros JAMAR (referência) e o transdutor de preensão manual computadorizado, com empunhadura modificada. Não foram observadas diferenças significativas entre os valores de força máxima dos membros dominante e não dominante, e dos parâmetros b (p = 0,18), c (p = 0,35) e d (p = 0,05). Somente os valores da pré-carga (p < 0,001) e do parâmetro a (p < 0,001) foram significativamente diferentes, o que significa dizer que o paciente com DRC inicia o teste com força inicial maior do que o grupo controle e atinge mais lentamente o valor máximo de força. Novas pesquisas baseadas em diferentes protocolos de 6 testes de esforço muscular isométrico poderão confirmar as ações específicas das unidades motoras de contração lenta e rápida em cada fase da curva força-tempo.The chronic kidney disease (CKD) is characterized by lost in kidney filtration capacity. These patients with CKD have decreased levels of muscle strength, physical functioning, which is connected with daily activities and quality of life. The physical activity can be employed as a non pharmacologic procedure, but to programming a physical training is necessary evaluated the features to be work. The standard of evaluations must be observed to ensure pureness of datum collected. The evaluation of strength-time curve can be one methodology used to clarify the muscle contraction behavior. So, we proposed a methodology of curve analysis of patients with CKD, using non linear and linear mathematic parameter mode, which when evaluated allow us make correspondence with muscle contraction physiology. The sample was determined by 31 patients (51±15 years old, 69,94±13,34 kg e 1,65±0,08 meters) with CKD and 4 individuals with high blood pressure (37 ± 14 years old, 75,1 ± 16,5 kg e 1,72 ± 0,12 meters), they were evaluated by handgrip test in 2 moments with 2 different dynamometers. Significative differences were not observe between values of maximal strength, between members and parameters [b] (p=0,18), [c] (p=0,35) e [d] (p=0,05). Merely the values of preload (p = 0,00000014),, of [a] parameter (p=0,00078), and the values of patients strength between dynamometers were significant different: right (p = 0,00003) and left (p = 0,0001). Using the parameters of strength-time curve become a methodology with good price, non-invasive and could be applied easily in the evaluations. The necessity of new instigations employed the analysis methods is evident.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Educação FísicaUFJFBrasilFaculdade de Educação FísicaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICAEsforço isométricoTeste de preensãoDoença renal crônicaCurvas força-tempoModelagem matemáticaIsometric effortHandgrip testChronic kidney diseaseForce-time curvesMathematical modellingProposta metodológica para avaliação quantitativa da fase rápida da curva força-tempo na preensão manual de pacientes com doença renal crônicaMethodological proposal for quantitative assessment of the fast phase of the handgrip force-time curve with chronic kidney disease patientsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILguillibercarlosdafonseca.pdf.jpgguillibercarlosdafonseca.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1189https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2656/4/guillibercarlosdafonseca.pdf.jpg694bfc2496229723da2dbae3e8e7bf35MD54ORIGINALguillibercarlosdafonseca.pdfguillibercarlosdafonseca.pdfapplication/pdf2026851https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2656/1/guillibercarlosdafonseca.pdf6ccb372126c69004827ea484ee727b78MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2656/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52TEXTguillibercarlosdafonseca.pdf.txtguillibercarlosdafonseca.pdf.txtExtracted texttext/plain99705https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2656/3/guillibercarlosdafonseca.pdf.txt9324c057abf38dbfc570b34919b50f78MD53ufjf/26562019-11-07 12:17:31.36oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/2656TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T14:17:31Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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