Treinamento esfincteriano em crianças com síndrome de Down: um estudo caso controle

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mrad, Flávia Cristina de Carvalho
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5822
Resumo: Introdução: As crianças com síndrome de Down apresentam atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, o que determina uma dificuldade na aquisição do treinamento esfincteriano. O presente estudo tem como objetivo estimar a idade de início e conclusão do treinamento esfincteriano nas crianças com síndrome de Down, comparando-as com crianças neurotípicas, assim como avaliar o método de treinamento esfincteriano usado e a associação com sintomas do trato urinário inferior e constipação intestinal funcional. Pacientes e métodos: Foi realizado um estudo caso-controle de 2010 a 2015. Todos os pais ou responsáveis responderam a um questionário elaborado para avaliar qual o processo de treinamento esfincteriano foi utilizado.Os sintomas do trato urinário inferior foram avaliados por meio da aplicação da versão validada e adaptada do Dysfunctional Voiding Symptom Score para a população brasileira. A presença de constipação intestinal funcional foi avaliada de acordo com os critérios de Roma III. Resultados: O estudo incluiu 93 crianças com síndrome de Down e 204 crianças neurotípicas (Grupo Controle). A idade média para iniciar o treinamento esfincteriano foi 22,75 meses nas crianças com síndrome de Down e 17,49 meses no grupo controle (p= 0,001). Em crianças com síndrome de Down, a idade média para concluir o treinamento esfincteriano foi de 56,25 meses e 27,06 meses no grupo controle (p= 0,001). As meninas com síndrome de Down completaram o treinamento esfincteriano mais precocemente (p= 0,02). O método de treinamento esfincteriano mais usado foi abordagem orientada para a criança. Não houve associação com a presença de sintomas do trato urinário inferior ou constipação intestinal funcional e a idade de início e de conclusão do treinamento esfincteriano em ambos os grupos. Conclusão: As crianças com síndrome de Down apresentaram um tempo prolongado de treinamento esfincteriano, sendo que as meninas concluíram o processo mais cedo. Estudos de coorte são essenciais para obter uma melhor avaliação sobre o processo de treinamento esfincteriano em crianças com síndrome de Down.
id UFJF_4e5ac4c9021ad648725ee5a3b15d24dc
oai_identifier_str oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/5822
network_acronym_str UFJF
network_name_str Repositório Institucional da UFJF
repository_id_str
spelling Bastos Netto, José Murillohttp://lattes.cnpq.brBessa Junior, José dehttp://lattes.cnpq.brFonseca, Eliane Maria Garcez Oliveira dahttp://lattes.cnpq.brOliveira, Lúcio Henrique dehttp://lattes.cnpq.brTostes, Márcia Helena Fávero de Souzahttp://lattes.cnpq.brVasconcelos, Mônica Maria de Almeidahttp://lattes.cnpq.brhttp://lattes.cnpq.brMrad, Flávia Cristina de Carvalho2017-09-28T14:10:36Z2017-09-272017-09-28T14:10:36Z2017-09-15https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5822Introdução: As crianças com síndrome de Down apresentam atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, o que determina uma dificuldade na aquisição do treinamento esfincteriano. O presente estudo tem como objetivo estimar a idade de início e conclusão do treinamento esfincteriano nas crianças com síndrome de Down, comparando-as com crianças neurotípicas, assim como avaliar o método de treinamento esfincteriano usado e a associação com sintomas do trato urinário inferior e constipação intestinal funcional. Pacientes e métodos: Foi realizado um estudo caso-controle de 2010 a 2015. Todos os pais ou responsáveis responderam a um questionário elaborado para avaliar qual o processo de treinamento esfincteriano foi utilizado.Os sintomas do trato urinário inferior foram avaliados por meio da aplicação da versão validada e adaptada do Dysfunctional Voiding Symptom Score para a população brasileira. A presença de constipação intestinal funcional foi avaliada de acordo com os critérios de Roma III. Resultados: O estudo incluiu 93 crianças com síndrome de Down e 204 crianças neurotípicas (Grupo Controle). A idade média para iniciar o treinamento esfincteriano foi 22,75 meses nas crianças com síndrome de Down e 17,49 meses no grupo controle (p= 0,001). Em crianças com síndrome de Down, a idade média para concluir o treinamento esfincteriano foi de 56,25 meses e 27,06 meses no grupo controle (p= 0,001). As meninas com síndrome de Down completaram o treinamento esfincteriano mais precocemente (p= 0,02). O método de treinamento esfincteriano mais usado foi abordagem orientada para a criança. Não houve associação com a presença de sintomas do trato urinário inferior ou constipação intestinal funcional e a idade de início e de conclusão do treinamento esfincteriano em ambos os grupos. Conclusão: As crianças com síndrome de Down apresentaram um tempo prolongado de treinamento esfincteriano, sendo que as meninas concluíram o processo mais cedo. Estudos de coorte são essenciais para obter uma melhor avaliação sobre o processo de treinamento esfincteriano em crianças com síndrome de Down.Introduction: Children with Down syndrome have delayed psychomotor development, which determines the level of difficulty in toilet training. The current study aims to estimate at what age they start and complete toilet training compared to children with typical psychomotor development, as well as to evaluate the toilet training method used and any association with lower urinary tract symptoms and functional constipation. Patients and methods: A case-control study was carried out from 2010 to 2015. All parents completed a questionnaire designed to assess the toilet training process. Lower urinary tract symptoms was assessed through the application of the Dysfunctional Voiding Symptom Score. The presence of functional constipation was evaluated according to the Rome III criteria. Results: The study included 93 children with Down Syndrome and 204 children with normal psychomotor development (Control Group). The average age children started toilet training was 22.75 months in those with Down Syndrome and 17.49 months in the Control Group (p= 0.001). In children with Down Syndrome, the average age when completing toilet training was 56.25 months and 27.06 months in the Control Group (p= 0.001). Among children with Down Syndrome, females completed toilet training earlier (p= 0.02). The toilet training method used most often was child-oriented approach in both groups. There was no association with the presence of lower urinary tract symptoms or functional constipation and the age of begin and complete toilet training in both groups. Conclusion: Children with Down Syndrome experiencedprolonged toilet training time. Females with Down Syndrome complete toilet training earlier. Cohort studies are essential to gain insight into thetoilet training process in children with Down Syndrome.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Saúde BrasileiraUFJFBrasilFaculdade de MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDETreinamento esfincterianoSíndrome de DownCriançasSintomas do trato urinário inferiorConstipação intestinal funcionalToilet trainingDown syndromeChildrenLower urinary tract symptomsFunctional constipationTreinamento esfincteriano em crianças com síndrome de Down: um estudo caso controleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTflaviacristinadecarvalhomrad.pdf.txtflaviacristinadecarvalhomrad.pdf.txtExtracted texttext/plain122532https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5822/3/flaviacristinadecarvalhomrad.pdf.txtbc2b6cf4b5d10cd645347c08cbd80790MD53THUMBNAILflaviacristinadecarvalhomrad.pdf.jpgflaviacristinadecarvalhomrad.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1129https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5822/4/flaviacristinadecarvalhomrad.pdf.jpg02432a739844b73fa147404ba247167aMD54ORIGINALflaviacristinadecarvalhomrad.pdfflaviacristinadecarvalhomrad.pdfapplication/pdf2344497https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5822/1/flaviacristinadecarvalhomrad.pdf0157deb2672226f5c62355c30c9919f4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5822/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52ufjf/58222019-06-16 08:22:01.145oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/5822TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T11:22:01Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Treinamento esfincteriano em crianças com síndrome de Down: um estudo caso controle
title Treinamento esfincteriano em crianças com síndrome de Down: um estudo caso controle
spellingShingle Treinamento esfincteriano em crianças com síndrome de Down: um estudo caso controle
Mrad, Flávia Cristina de Carvalho
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Treinamento esfincteriano
Síndrome de Down
Crianças
Sintomas do trato urinário inferior
Constipação intestinal funcional
Toilet training
Down syndrome
Children
Lower urinary tract symptoms
Functional constipation
title_short Treinamento esfincteriano em crianças com síndrome de Down: um estudo caso controle
title_full Treinamento esfincteriano em crianças com síndrome de Down: um estudo caso controle
title_fullStr Treinamento esfincteriano em crianças com síndrome de Down: um estudo caso controle
title_full_unstemmed Treinamento esfincteriano em crianças com síndrome de Down: um estudo caso controle
title_sort Treinamento esfincteriano em crianças com síndrome de Down: um estudo caso controle
author Mrad, Flávia Cristina de Carvalho
author_facet Mrad, Flávia Cristina de Carvalho
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Bastos Netto, José Murillo
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Bessa Junior, José de
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Fonseca, Eliane Maria Garcez Oliveira da
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Oliveira, Lúcio Henrique de
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Tostes, Márcia Helena Fávero de Souza
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Vasconcelos, Mônica Maria de Almeida
dc.contributor.referee4Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br
dc.contributor.author.fl_str_mv Mrad, Flávia Cristina de Carvalho
contributor_str_mv Bastos Netto, José Murillo
Bessa Junior, José de
Fonseca, Eliane Maria Garcez Oliveira da
Oliveira, Lúcio Henrique de
Tostes, Márcia Helena Fávero de Souza
Vasconcelos, Mônica Maria de Almeida
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Treinamento esfincteriano
Síndrome de Down
Crianças
Sintomas do trato urinário inferior
Constipação intestinal funcional
Toilet training
Down syndrome
Children
Lower urinary tract symptoms
Functional constipation
dc.subject.por.fl_str_mv Treinamento esfincteriano
Síndrome de Down
Crianças
Sintomas do trato urinário inferior
Constipação intestinal funcional
Toilet training
Down syndrome
Children
Lower urinary tract symptoms
Functional constipation
description Introdução: As crianças com síndrome de Down apresentam atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, o que determina uma dificuldade na aquisição do treinamento esfincteriano. O presente estudo tem como objetivo estimar a idade de início e conclusão do treinamento esfincteriano nas crianças com síndrome de Down, comparando-as com crianças neurotípicas, assim como avaliar o método de treinamento esfincteriano usado e a associação com sintomas do trato urinário inferior e constipação intestinal funcional. Pacientes e métodos: Foi realizado um estudo caso-controle de 2010 a 2015. Todos os pais ou responsáveis responderam a um questionário elaborado para avaliar qual o processo de treinamento esfincteriano foi utilizado.Os sintomas do trato urinário inferior foram avaliados por meio da aplicação da versão validada e adaptada do Dysfunctional Voiding Symptom Score para a população brasileira. A presença de constipação intestinal funcional foi avaliada de acordo com os critérios de Roma III. Resultados: O estudo incluiu 93 crianças com síndrome de Down e 204 crianças neurotípicas (Grupo Controle). A idade média para iniciar o treinamento esfincteriano foi 22,75 meses nas crianças com síndrome de Down e 17,49 meses no grupo controle (p= 0,001). Em crianças com síndrome de Down, a idade média para concluir o treinamento esfincteriano foi de 56,25 meses e 27,06 meses no grupo controle (p= 0,001). As meninas com síndrome de Down completaram o treinamento esfincteriano mais precocemente (p= 0,02). O método de treinamento esfincteriano mais usado foi abordagem orientada para a criança. Não houve associação com a presença de sintomas do trato urinário inferior ou constipação intestinal funcional e a idade de início e de conclusão do treinamento esfincteriano em ambos os grupos. Conclusão: As crianças com síndrome de Down apresentaram um tempo prolongado de treinamento esfincteriano, sendo que as meninas concluíram o processo mais cedo. Estudos de coorte são essenciais para obter uma melhor avaliação sobre o processo de treinamento esfincteriano em crianças com síndrome de Down.
publishDate 2017
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-09-28T14:10:36Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-09-27
2017-09-28T14:10:36Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-09-15
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5822
url https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5822
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFJF
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Medicina
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFJF
instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
instname_str Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron_str UFJF
institution UFJF
reponame_str Repositório Institucional da UFJF
collection Repositório Institucional da UFJF
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5822/3/flaviacristinadecarvalhomrad.pdf.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5822/4/flaviacristinadecarvalhomrad.pdf.jpg
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5822/1/flaviacristinadecarvalhomrad.pdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5822/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv bc2b6cf4b5d10cd645347c08cbd80790
02432a739844b73fa147404ba247167a
0157deb2672226f5c62355c30c9919f4
000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1823238550552838144