Opacidade em fundos de investimento multimercado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Januzzi, Flávia Vital
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6162
Resumo: Um fundo de investimento (FI) é considerado opaco se as informações sobre a volatilidade dos seus retornos são incompreensíveis e inacessíveis para a grande parte dos atuais e potenciais cotistas, conforme Sato (2014). Tal fenômeno se agrava quando o gestor utiliza ativos complexos para estruturar a carteira do fundo. São considerados complexos, segundo Brunnermeier, Oehmke e Jel (2009), aqueles que apresentam estruturas de fluxo de caixa que não podem ser facilmente compreendidas e projetadas pelo investidor, tais como os derivativos, por exemplo. Com base nessa perspectiva, este estudo avaliou se um aumento na opacidade dos fundos multimercados, ocasionado pelo maior posicionamento do seu patrimônio líquido em derivativos, esteve associado a uma variação no nível de risco, no retorno ajustado ao risco e no fluxo de recursos dos fundos multimercado brasileiros, sob três perspectivas, considerando: a) a amostra total (capítulo 4); b) apenas o segmento de FI’s que cobra taxa de performance, o que viabilizou a análise de uma possível ocorrência de conflitos de agência entre gestores e cotistas (capítulo 5), e c) o grupo de fundos alavancados e não alavancados (capítulo 6). No capítulo 4, foi constatada uma associação positiva entre a posição em derivativos e variações no risco e uma relação negativa entre derivativos e desempenho (em termos mensais e anuais). No geral, evidenciou-se que derivativos estiveram relacionados à captação de forma negativa apenas no que se refere ao segmento de investidores qualificados. No entanto, verificou-se que fundos categorizados como do tipo “Estratégia” pela ANBIMA1 (todos admitem alavancagem) atraíram mais recursos financeiros quando direcionados a investidores não qualificados. No que se refere ao capítulo 5, não foi identificado, de forma geral, problemas de agência entre gestores e investidores, no entanto, conflitos de interesses foram observados dentro do segmento de fundos alavancados destinados a cotistas não qualificados. Por fim, no capítulo 6, obtiveram-se resultados condizentes com a teoria de torneio proposta por Brown, Harlow e Starks (1996). Ao incorporar o uso de derivativos, verificou-se que FI’s alavancados perdedores (ou seja aqueles que se situaram nos menores percentis de rentabilidade em pelo menos um semestre), ampliam seu investimento nesses ativos opacos, o que elevou tanto o risco total quanto a exposição do FI a oscilações econômicas (risco sistemático) e a retornos negativos (risco downside). Cabe ressaltar, contudo, que uma contrapartida de maior retorno ajustado não foi necessariamente oferecida pelo gestor ao cotista desse fundo perdedor.
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São considerados complexos, segundo Brunnermeier, Oehmke e Jel (2009), aqueles que apresentam estruturas de fluxo de caixa que não podem ser facilmente compreendidas e projetadas pelo investidor, tais como os derivativos, por exemplo. Com base nessa perspectiva, este estudo avaliou se um aumento na opacidade dos fundos multimercados, ocasionado pelo maior posicionamento do seu patrimônio líquido em derivativos, esteve associado a uma variação no nível de risco, no retorno ajustado ao risco e no fluxo de recursos dos fundos multimercado brasileiros, sob três perspectivas, considerando: a) a amostra total (capítulo 4); b) apenas o segmento de FI’s que cobra taxa de performance, o que viabilizou a análise de uma possível ocorrência de conflitos de agência entre gestores e cotistas (capítulo 5), e c) o grupo de fundos alavancados e não alavancados (capítulo 6). No capítulo 4, foi constatada uma associação positiva entre a posição em derivativos e variações no risco e uma relação negativa entre derivativos e desempenho (em termos mensais e anuais). No geral, evidenciou-se que derivativos estiveram relacionados à captação de forma negativa apenas no que se refere ao segmento de investidores qualificados. No entanto, verificou-se que fundos categorizados como do tipo “Estratégia” pela ANBIMA1 (todos admitem alavancagem) atraíram mais recursos financeiros quando direcionados a investidores não qualificados. No que se refere ao capítulo 5, não foi identificado, de forma geral, problemas de agência entre gestores e investidores, no entanto, conflitos de interesses foram observados dentro do segmento de fundos alavancados destinados a cotistas não qualificados. Por fim, no capítulo 6, obtiveram-se resultados condizentes com a teoria de torneio proposta por Brown, Harlow e Starks (1996). Ao incorporar o uso de derivativos, verificou-se que FI’s alavancados perdedores (ou seja aqueles que se situaram nos menores percentis de rentabilidade em pelo menos um semestre), ampliam seu investimento nesses ativos opacos, o que elevou tanto o risco total quanto a exposição do FI a oscilações econômicas (risco sistemático) e a retornos negativos (risco downside). Cabe ressaltar, contudo, que uma contrapartida de maior retorno ajustado não foi necessariamente oferecida pelo gestor ao cotista desse fundo perdedor.A fund is considered opaque if the information related to its volatility and return is not comprehended and/or available for a considerable number of current and potential unitholders(Sato, 2014). This phenomenon becomes worse when managers use complex assets to structure their fund’s portfolio. Complex assets are defined by Brunnermeier, Oehmke and Jel (2009), as those whose payoffs cannot be understood or even forecasted by investors, such as, derivatives. Considering these ideas, this study analyzed if the increase in hedge fund opacity, caused by the greater position of its net worth in derivatives, was associated with the variation of the risk level, the adjusted return and the flow of resources in Brazilian hedge funds. Three perspectives were investigated: a) the total sample (chapter 4); b) only the segment of hedge funds that charge performance fees which allowed the analysis of potential agency problems between unitholders and managers (chapter 5); c) the group of leveraged and unleveraged funds (chapter 6). In summary, in chapter 4 it was found a positive association between derivatives and the risk variation, and a negative relation between derivatives and performance (in the long and short terms). In general, there is evidence that derivatives were related to inflows in a negative way only in the segment of qualified investors. Nonetheless, it was observed that funds classified as “Strategy” by ANBIMA (i.e. those in which leverage operations are allowed) attracted more financial resources when they were directed to non-qualified investors. With regard to chapter 5, agency problems between mangers and investors were not identified; however, conflicts of interest were identified in the leveraged funds directed to non-qualified unitholders. Finally, specifically for chapter 6, the results were consistent with the tournament theory proposed by Brown, Harlow and Starks (1996). By incorporating the derivative usage in the analysis I verified that loser funds able to leverage, characterized by those that were in the lower percentile of return in some semesters, amplified their investments in opaque assets. It resulted in an increase of the total risk, the economic exposure (systematic risk) and the occurrence of negative returns (downside risk). Yet it is important to highlightthat unitholders of loser funds do not receive higher adjusted return as compensation for the higher risk faced.PROQUALI (UFJF)porUniversidade Federal de Minas Gerais (UFMG)-UFMGBrasil-CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ADMINISTRACAOOpacidadeDerivativosFundos multimercadosOpacityDerivativesHedge fundsOpacidade em fundos de investimento multimercadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTflaviavitaljanuzzi.pdf.txtflaviavitaljanuzzi.pdf.txtExtracted texttext/plain622189https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6162/3/flaviavitaljanuzzi.pdf.txt1ae14b8e2ec18b0820c009fd4c4d1e7eMD53THUMBNAILflaviavitaljanuzzi.pdf.jpgflaviavitaljanuzzi.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1205https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6162/4/flaviavitaljanuzzi.pdf.jpge0b0c916a6fbbbd1ef9c68e17ffc49cdMD54ORIGINALflaviavitaljanuzzi.pdfflaviavitaljanuzzi.pdfapplication/pdf3423606https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6162/1/flaviavitaljanuzzi.pdf57861685b0ccc18a4cb7382012422482MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6162/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52ufjf/61622019-06-16 08:31:48.61oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/6162TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T11:31:48Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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