In vitro propagation and acclimatization of Lippia rotundifolia, an endemic species of Brazilian Campos Rupestres

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Resende, Cristiano Ferrara de
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Bianchetti, Ricardo Ernesto, Oliveira, Aline Mystica Silva de, Braga, Virgínia Fernandes, Peixoto, Paulo Henrique Pereira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.5935/1806-6690.20150041
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/8056
Resumo: A importância na medicina popular, assim como as ameaças em seu ambiente, tornam necessária a realização de estudos envolvendo a propagação em larga escala de plantas do gênero Lippia. Embora a propagação in vitro seja amplamente disseminada para plantas medicinais, nenhum artigo foi publicado ainda com L. rotundifolia. O presente estudo teve como objetivo estabelecer um protocolo eficiente para a micropropagação dessa espécie. Segmentos nodais, retirados de plantas coletadas na Cadeia do Espinhaço, foram desinfetados antes da inoculação em meio MS suplementado com PVPP (1 g L-1), sacarose (3%) e ágar (0,7%). Os tubos de ensaio foram mantidos em sala de crescimento sob condições controladas. O tratamento de desinfestação e a adição de PVPP aos meios de cultura resultaram na redução da infecção microbiológica assim como nas taxas de oxidação fenólica, proporcionando mais de 90% de culturas assépticas e viáveis . Na fase de multiplicação foram testadas diferentes combinações de BAP e ANA adicionadas ao meio MS. O tratamento que resultou em maiores taxas de multiplicação foi de 0,33 µM de BAP. Os efeitos do ANA foram avaliados no enraizamento in vitro. A 0,44 µM de ANA, o enraizamento foi 70% superior ao observado no controle. A aclimatização foi realizada em bandejas com substrato, revestidas com plástico translúcido e mantidas à sombra. As plantas foram transferidas para casa de vegetação após 15 dias e transplantadas para canteiros após 30 dias. As plantas aclimatizadas floresceram após um ano da transferência para condições de campo, demonstrando que os procedimentos de cultivo in vitro não afetaram o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo das plantas, o que confirma o potencial da micropropagação para redução dos riscos de extinção de L. rotundifolia.
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O tratamento de desinfestação e a adição de PVPP aos meios de cultura resultaram na redução da infecção microbiológica assim como nas taxas de oxidação fenólica, proporcionando mais de 90% de culturas assépticas e viáveis . Na fase de multiplicação foram testadas diferentes combinações de BAP e ANA adicionadas ao meio MS. O tratamento que resultou em maiores taxas de multiplicação foi de 0,33 µM de BAP. Os efeitos do ANA foram avaliados no enraizamento in vitro. A 0,44 µM de ANA, o enraizamento foi 70% superior ao observado no controle. A aclimatização foi realizada em bandejas com substrato, revestidas com plástico translúcido e mantidas à sombra. As plantas foram transferidas para casa de vegetação após 15 dias e transplantadas para canteiros após 30 dias. As plantas aclimatizadas floresceram após um ano da transferência para condições de campo, demonstrando que os procedimentos de cultivo in vitro não afetaram o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo das plantas, o que confirma o potencial da micropropagação para redução dos riscos de extinção de L. rotundifolia.The importance in folk medicine, combined to threats in their environment, becomes necessary to carry out studies involving large-scale propagation of Lippia genus. Although the tissue culture propagation is widely disseminated for medicinal plants, for L. rotundifolia any article was published yet. The present study aimed to establish an efficient protocol for micropropagation of L. rotundifolia. Nodal segments, taken from plants collected in the Espinhaço Range, were disinfected, and cultures were initiated on MS medium with PVPP (1 g L- 1), sucrose (3%) and agar (0.7%). The culture were maintained in a growth room at controlled conditions. Disinfestation procedures and the supply of PVPP on culture media resulted in both reduced contamination and phenol oxidation rates, with more than 90% of viable cultures. In the multiplication phase were tried different BAP and NAA combinations supplied to the MS medium. The treatment that resulted in highest multiplication rates was 0.33 µM BAP. The effects of NAA were evaluated for in vitrorooting. At 0.44 µM, rooting was 70% higher than that observed in the control. The acclimatization was held in trays with substrate, coated with translucent plastic and kept under shade. The plantlets were transferred to the greenhouse after 15 days and transplanted to plant beds after 30 days. The acclimatized plantlets bloomed one year after the transference to field conditions, showing that the in vitro culture did not affect the vegetative and reproductive development, which confirms the potential of micropropagation to reduce the extinction risk of L. rotundifolia.eng--BrasilRevista Ciência Agronômica-MicropropagationIn vitro multiplicationIn vitro rootingEx vitro acclimatizationBiodiversity conservationMicropropagaçãoMultiplicação in vitroEnraizamento in vitroAclimatização ex vitroConservação da biodiversidadeIn vitro propagation and acclimatization of Lippia rotundifolia, an endemic species of Brazilian Campos RupestresPropagação in vitro e aclimatização de Lippia rotundifolia, uma espécie endêmica dos Campos Rupestres Brasileirosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleResende, Cristiano Ferrara deBianchetti, Ricardo ErnestoOliveira, Aline Mystica Silva deBraga, Virgínia FernandesPeixoto, Paulo Henrique Pereirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILIn vitro propagation and acclimatization of Lippia rotundifolia.pdf.jpgIn vitro propagation and acclimatization of Lippia rotundifolia.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1617https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/8056/4/In%20vitro%20propagation%20and%20acclimatization%20of%20Lippia%20rotundifolia.pdf.jpg1b0b6a9a199ba8441185dcd2d9bafce8MD54ORIGINALIn vitro propagation and acclimatization of Lippia rotundifolia.pdfIn vitro propagation and acclimatization of Lippia rotundifolia.pdfapplication/pdf218371https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/8056/1/In%20vitro%20propagation%20and%20acclimatization%20of%20Lippia%20rotundifolia.pdf63c61ef72929ab28a506bb0462f34cb1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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