Avaliação do istmo radicular em molares inferiores por tomografia computadorizada de feixe cômico

• Autor(a) principal: Piccolo, Saulo Machado
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
• Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11377
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA; Anatomia radicular; Diagnóstico; Endodontia; Tomografia computadorizada de feixe cônico; Cone Beam Computed Tomography; Diagnosis; Endodontics; Root anatomy

O objetivo neste estudo foi avaliar a presença de istmo radicular na raiz mesial de molares inferiores humanos, bem como comparar a influência de diferentes protocolos de aquisição das imagens de TCFC para sua detecção. Foram utilizados 40 molares inferiores humanos hígidos, que tiveram suas coroas seccionadas no limite da junção amelocementária. Os dentes foram submetidos à micro-tomografia computadorizada (micro-TC) para elaboração do padrão-ouro e à tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) com 4 diferentes protocolos de aquisição. Os exames de TCFC foram avaliados por três examinadores quanto à presença ou ausência do istmo radicular e à sua classificação (completo ou incompleto). Foram utilizados os seguintes testes estatísticos: Kappa ponderado, Qui-quadrado, Curvas ROC (sensibilidade, especificidade e acurácia), ANOVA one-way e McNemar, considerando o nível de significância a 5%. O teste Kappa ponderado indicou confiabilidade substancial (0,77 - 0,79) a quase perfeita (0,91 – 0,94). O istmo foi mais prevalente no terço apical, seguido dos terços cervical e médio de forma significante, sendo o tipo completo predominante (p<0,05). O teste de McNemar evidenciou diferença significante de todos os protocolos em relação ao padrão-ouro (p<0,05). Os maiores valores de sensibilidade e acurácia foram obtidos pelos protocolos que utilizaram menores FOVs, independentemente do tamanho do voxel. Pode-se concluir que a presença do istmo radicular é comum na raiz mesial dos molares inferiores, principalmente no terço radicular apical. Apesar de ser uma estrutura de difícil diagnóstico por imagens de TCFC, este é mais acurado quando realizado com protocolos com menores tamanho de FOV, independente do tamanho do voxel.