Narrativas audiovisuais e comunicação pública da ciência: a inserção social da TV Nupes/UFJF

• Autor(a) principal: Gotti, Rodrigo Lobão
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
• Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/8621
• topic: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO; Comunicação pública; Ciência; Religião; Narrativas audiovisuais; Divulgação científica; Public comumunication; Science; Religion; Adiovisual narratives; Scientific divulgation

A pesquisa se caracteriza como uma investigação quali-quantitativa sobre a publicação de vídeos produzidos por um canal de divulgação científica no YouTube, a TV Nupes. Os dados quantitativos foram comparados com informações de outros canais de divulgação científica, sendo possível encontrar uma aderência social relevante dos conteúdos divulgados através das redes sociais digitais da TV estudada. Através da análise da Materialidade do Audiovisual pode examinar a narrativa apresentada pelos principais vídeos do canal, sendo possível avaliar questões relativas ao formato e ao cumprimento das promessas apresentadas. Através de uma análise qualitativa, verificou-se a circulação e o consumo desses materiais audiovisuais por três grupos distintos de participantes: universitários, estudantes de ensino médio e professores de ensino superior. O objetivo empreendido avaliou de que forma o público investigado compreende uma emissão do canal em estudo. A pesquisa encontrou que é possível considerar que a narrativas veiculadas pela TV Nupes não apresentam limitações para uma efetiva compreensão dos conteúdos apresentados em qualquer dos grupos. Sendo que os alunos de ensino médio tendem a formar opiniões de que o discurso religioso, presente em tal emissão, é de mais fácil entendimento do que o científico. Foi possível inferir também que os alunos universitários se inclinam na direção de opiniões favoráveis sobre uma relação complementar entre a ciência e a espiritualidade, e que os professores universitários são mais críticos à esse tema. Estes dois últimos são mais questionadores quanto aos métodos científicos utilizados para avaliar pesquisas sobre a mente e a consciência, por exemplo.