Efeitos do silenciamento na pessoa com paralisia cerebral atravessada pela dança
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/747 |
Resumo: | A dança como linguagem tem o poder de desvendar o mundo profundo e silencioso da ação simbólica, configurando-se como uma necessidade interna do homem (LABAN, 1978). Nesse sentido, a dança artística em cadeira de rodas (DACR) vem se estabelecendo com base na necessidade de experimentações de vivências corporais e sobrevivência social pelo dançarino com deficiência física. A DACR está inserida no contexto sociocultural desde a década de 1990, porém ainda não existe uma definição sobre sua técnica, seus métodos e pré-requisitos de formação profissional. Assim, muitas vezes, o professor, por desconhecer as especificidades corporais da pessoa com deficiência física, adapta técnicas que aprendeu quando era dançarino. No entanto, essas experiências anteriores podem não corresponder aos princípios pedagógicos da dança, com métodos adequados ao dançarino com deficiência física. A presente pesquisa foi realizada, assim, com o objetivo de conhecer a formação do professor de dança em cadeira de rodas, compreendendo seus discursos e suas filiações discursivas, além de compreender o discurso do corpo do dançarino com paralisia cerebral e suas relações com a dança. Busca, com isso, conhecer como os sentidos se alteram conforme a formulação ideológica e histórica dos sujeitos professores. Esta dissertação é apresentada sob a forma de três artigos. O primeiro deles, intitulado “Os saberes do professor de dança artística em cadeira de rodas”, tem como objetivo investigar a formação dos professores responsáveis pelos grupos de diversas regiões do Brasil, conhecendo como se constituem os saberes e onde eles buscam a sua formação. O segundo, “Discursos dos professores dos grupos de dança artística em cadeira de rodas”, tem um caráter qualitativo e foi elaborado a partir Análise do Discurso na ótica francesa de Michael Pêcheux (2009) e Eni Orlandi (2013). Por meio de entrevistas semiestruturadas, buscou-se compreender os discursos dos professores que atuam com a dança artística em cadeira de rodas, assim como dos pesquisadores que estudam esse tema, identificando suas filiações discursivas. Já o terceiro artigo, “Discurso corporal do dançarino com paralisia cerebral”, foi motivado pela escassez de estudos sobre os gestos corporais do dançarino com paralisia cerebral e teve como meta identificar os principais gestos corporais de dança realizados pelos dançarinos nas coreografias dos grupos, procurando compreender o discurso do corpo e suas relações. A partir dos resultados infere-se que a maioria dos professores de dança artística em cadeira de rodas utiliza, em sua prática docente, os saberes adquiridos pela sua vivência como dançarino. Observou-se, ainda, que sua formação inicial não tem relação direta com a linguagem da dança. Os discursos analisados nos sinalizam, portanto, o equívoco nos dizeres dos professores que, a fim de se identificarem, buscam uma filiação de sentidos já legitimado pela dança, pela educação e pela política de inclusão. Além disso, percebeu-se que os coreógrafos não consideram as especificidades do corpo do dançarino com deficiência, visto que a maioria das danças analisadas utiliza poucos deslocamentos da cadeira de rodas e poucos gestos corporais do dançarino. |
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A DACR está inserida no contexto sociocultural desde a década de 1990, porém ainda não existe uma definição sobre sua técnica, seus métodos e pré-requisitos de formação profissional. Assim, muitas vezes, o professor, por desconhecer as especificidades corporais da pessoa com deficiência física, adapta técnicas que aprendeu quando era dançarino. No entanto, essas experiências anteriores podem não corresponder aos princípios pedagógicos da dança, com métodos adequados ao dançarino com deficiência física. A presente pesquisa foi realizada, assim, com o objetivo de conhecer a formação do professor de dança em cadeira de rodas, compreendendo seus discursos e suas filiações discursivas, além de compreender o discurso do corpo do dançarino com paralisia cerebral e suas relações com a dança. Busca, com isso, conhecer como os sentidos se alteram conforme a formulação ideológica e histórica dos sujeitos professores. Esta dissertação é apresentada sob a forma de três artigos. O primeiro deles, intitulado “Os saberes do professor de dança artística em cadeira de rodas”, tem como objetivo investigar a formação dos professores responsáveis pelos grupos de diversas regiões do Brasil, conhecendo como se constituem os saberes e onde eles buscam a sua formação. O segundo, “Discursos dos professores dos grupos de dança artística em cadeira de rodas”, tem um caráter qualitativo e foi elaborado a partir Análise do Discurso na ótica francesa de Michael Pêcheux (2009) e Eni Orlandi (2013). Por meio de entrevistas semiestruturadas, buscou-se compreender os discursos dos professores que atuam com a dança artística em cadeira de rodas, assim como dos pesquisadores que estudam esse tema, identificando suas filiações discursivas. Já o terceiro artigo, “Discurso corporal do dançarino com paralisia cerebral”, foi motivado pela escassez de estudos sobre os gestos corporais do dançarino com paralisia cerebral e teve como meta identificar os principais gestos corporais de dança realizados pelos dançarinos nas coreografias dos grupos, procurando compreender o discurso do corpo e suas relações. A partir dos resultados infere-se que a maioria dos professores de dança artística em cadeira de rodas utiliza, em sua prática docente, os saberes adquiridos pela sua vivência como dançarino. Observou-se, ainda, que sua formação inicial não tem relação direta com a linguagem da dança. Os discursos analisados nos sinalizam, portanto, o equívoco nos dizeres dos professores que, a fim de se identificarem, buscam uma filiação de sentidos já legitimado pela dança, pela educação e pela política de inclusão. Além disso, percebeu-se que os coreógrafos não consideram as especificidades do corpo do dançarino com deficiência, visto que a maioria das danças analisadas utiliza poucos deslocamentos da cadeira de rodas e poucos gestos corporais do dançarino.Dance like language, has the power to unravel the deep and silent world of symbolic action, configured as an inner need of man (LABAN 1978). In this sense, the artistic dance in wheelchair (DACR) has established itself from the need dancer with physical disabilities experience corporal vivências and survive socially. The DACR lies in cultural contexts since the 90s , however, there is still no definition of the art methods and prerequisites of training , where the teacher by not knowing the specifics of the body physically disabled person ends up adapt different techniques they learned when they were dancers . These previous experiences , while dance students often do not match the pedagogical principles of teaching dance with the appropriate wheelchair dancer methods identifying these teachers tend to repeat movements of standardized models that ignore own bodily gestures of the dancer with cerebral palsy . This research aimed to understand the formation of a dance teacher in a wheelchair, comprising his speeches and his discursive affiliations. , Besides understanding the discourse of the body of the dancer with cerebral palsy and their relationships in dance. Knowing how the senses will be changing as the ideological and historical formulation of subject teachers. This dissertation is presented in the form of three articles: the first , titled " Teacher education of artistic dance in a wheelchair " aiming to investigate the training of the teachers responsible for different groups of Brazil is known as the knowledge and where they seek their training, various regions of Brazil. The second article of this dissertation was titled: "Discourses of dance teachers for handicapped”, a qualitative character and constitutes the Discourse Analysis in the French optics Pecheux (2009) and Orlandi (2013). Through semi-structured interviews, we sought to understand the discourse of teachers who work with artistic dance in wheelchairs as well as the researchers who study this topic by identifying the discursive affiliations thereof. The third article , titled " Body Discourse dancer with cerebral palsy - Materiality and Misconceptions " and was motivated by the scarcity of studies on the physical gestures of the dancer with cerebral palsy aiming to identify the main body gestures dance performed by dancers in choreography identified groups of seeking to understand the discourse of the body and their relationships studied by the French discourse Analysis optics Pecheux (2009) and Orlandi (2013) , the results showed that most teachers of artistic dance in wheelchair use in their teaching practice experiences acquired their knowledge by their experiences as dancers , although it was noted that their initial training has no direct relationship with the dance language... The speeches analyzed signal in the mistake in the words of the teachers, the need to identify, seek an affiliation meanings already legitimized by the dance, education and inclusion policy. It was also observed that the choreographers do not consider the specificities of the body of the dancer with disabilities. Most dances analyzed using a few shifts of the wheelchair as well as a few body gestures are performed by the dancer.porUniversidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-graduação em Educação FísicaUFJFBrasilFaculdade de Educação FísicaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEFormação de professoresDança em cadeira de rodasDeficiênciaWheelchair artistic danceDisabilitiesEfeitos do silenciamento na pessoa com paralisia cerebral atravessada pela dançainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTanabeatrizrodriguesdolagodemoraes.pdf.txtanabeatrizrodriguesdolagodemoraes.pdf.txtExtracted texttext/plain123262https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/747/3/anabeatrizrodriguesdolagodemoraes.pdf.txtd88ee709d6e431112fca52be6bbf4117MD53THUMBNAILanabeatrizrodriguesdolagodemoraes.pdf.jpganabeatrizrodriguesdolagodemoraes.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1294https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/747/4/anabeatrizrodriguesdolagodemoraes.pdf.jpgc4eedc3a2794d24f2beb88bb18ee0ba2MD54ORIGINALanabeatrizrodriguesdolagodemoraes.pdfanabeatrizrodriguesdolagodemoraes.pdfapplication/pdf538475https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/747/1/anabeatrizrodriguesdolagodemoraes.pdf4c44817c2ff6b5a26d227f9868c56fa6MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/747/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ufjf/7472019-11-07 12:17:27.911oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/747TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T14:17:27Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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