Zoneamento da susceptibilidade à ocorrência de escorregamentos na Bacia Hidrográfica do Córrego do Yung

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Faria, Rosana Lino de
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4147
Resumo: No Brasil, o estudo dos processos relacionados a movimentos de massa em áreas urbanas tem crescido devido ao elevado número de ocorrências e, muitas delas com vítimas fatais. Na cidade de Juiz de Fora, e em seu contexto a Bacia do Córrego do Yung, o crescimento do número de ocorrências de movimentos de massa está relacionado às características físicoambientais e à ocupação irregular das encostas. Para a predição desse tipo de processo inúmeras metodologias têm sido propostas no mundo científico, e dentre muitas, o modelo matemático determinístico SHALSTAB (Shallow Stability), tem se sobressaído por apresentar resultados muito bons em várias regiões do mundo, como EUA, Itália, Canadá, Brasil, dentre outros. A partir disso, o objetivo desse trabalho foi criar um Mapeamento de Risco a Movimentos de Massa na Bacia do Córrego do Yung através da análise da instabilidade à movimentos de massa e da análise do tipo de cobertura e uso da terra. Para isso foi necessário gerar um modelo digital de elevação, para obter os parâmetros geomorfológicos (declividade e área de contribuição), base para o mapeamento da susceptibilidade à movimentos de massa. Para o mapeamento da cobertura e uso da terra foi utilizada a cobertura aerofotogramétrica da área, fornecido pela Defesa Civil/PJF, onde se destacaram 6 classes de uso, dentre elas as áreas edificadas, as áreas com cobertura vegetal e as áreas referentes à corpos d’água. Os resultados apontaram que a Bacia do Córrego do Yung ainda se encontra em processo de urbanização, uma vez que apenas 12,2% da sua área se encontra edificada e outros 58,5% se encontra ocupada apenas por vegetação rasteira ou pastagem. Em relação à análise da instabilidade da bacia percebeu-se que grande parte das áreas classificadas com algum grau de instabilidade está localizada na porção sul e sudeste da bacia, região com alto índice de ocupação. Nesta análise verificou-se que 0,25 km2 ou 0,55% da área da bacia é considerada Instável pelo modelo SHALSTAB, dentro das quais foram mapeadas 47 das cicatrizes. Em relação ao Zoneamento de Risco a Movimentos de Massa percebeu-se que 0,02 km2 ou 0,10% da área total da bacia é considerada de altíssimo risco e que apenas 25,25% é considerada de baixo risco. Com base nesses resultados percebeu-se que o uso de modelos matemáticos para a previsão de movimentos de massa associado ao conhecimento da cobertura e uso da terra é uma ferramental fundamental para se mapear as condições de risco em áreas ocupadas em bacias hidrográficas. Espera-se que este estudo possa orientar pesquisas posteriores e auxiliar os diversos órgãos competentes na gestão de áreas de risco na cidade de Juiz de Fora.
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Para a predição desse tipo de processo inúmeras metodologias têm sido propostas no mundo científico, e dentre muitas, o modelo matemático determinístico SHALSTAB (Shallow Stability), tem se sobressaído por apresentar resultados muito bons em várias regiões do mundo, como EUA, Itália, Canadá, Brasil, dentre outros. A partir disso, o objetivo desse trabalho foi criar um Mapeamento de Risco a Movimentos de Massa na Bacia do Córrego do Yung através da análise da instabilidade à movimentos de massa e da análise do tipo de cobertura e uso da terra. Para isso foi necessário gerar um modelo digital de elevação, para obter os parâmetros geomorfológicos (declividade e área de contribuição), base para o mapeamento da susceptibilidade à movimentos de massa. Para o mapeamento da cobertura e uso da terra foi utilizada a cobertura aerofotogramétrica da área, fornecido pela Defesa Civil/PJF, onde se destacaram 6 classes de uso, dentre elas as áreas edificadas, as áreas com cobertura vegetal e as áreas referentes à corpos d’água. Os resultados apontaram que a Bacia do Córrego do Yung ainda se encontra em processo de urbanização, uma vez que apenas 12,2% da sua área se encontra edificada e outros 58,5% se encontra ocupada apenas por vegetação rasteira ou pastagem. Em relação à análise da instabilidade da bacia percebeu-se que grande parte das áreas classificadas com algum grau de instabilidade está localizada na porção sul e sudeste da bacia, região com alto índice de ocupação. Nesta análise verificou-se que 0,25 km2 ou 0,55% da área da bacia é considerada Instável pelo modelo SHALSTAB, dentro das quais foram mapeadas 47 das cicatrizes. Em relação ao Zoneamento de Risco a Movimentos de Massa percebeu-se que 0,02 km2 ou 0,10% da área total da bacia é considerada de altíssimo risco e que apenas 25,25% é considerada de baixo risco. Com base nesses resultados percebeu-se que o uso de modelos matemáticos para a previsão de movimentos de massa associado ao conhecimento da cobertura e uso da terra é uma ferramental fundamental para se mapear as condições de risco em áreas ocupadas em bacias hidrográficas. Espera-se que este estudo possa orientar pesquisas posteriores e auxiliar os diversos órgãos competentes na gestão de áreas de risco na cidade de Juiz de Fora.In Brazil, the study of the processes related to the mass movements in urban areas has increased due to the high number of occurrences with fatal victims. In city of Juiz de Fora which belongs the Stream of Yung Basin, the growth of the occurrences of mass movements is related to the physical-environmental features and with the inappropriate occupancy of slopes. For the prediction of such type of process, several methods have been proposed in the scientific context. Among these, the determinist mathematical model SHALSTAB (Shallow Stability) deserves attention since it produces good results in several parts of world, like EUA, Italy, Canadian and Brazil. The aim of this work was to create a mapping of risk to mass movements in the Stream of Yung Basin by means an analysis of instability to the mass movements and an analysis of the type of coverage and use of earth. To obtain the mapping of risk, it was necessary to generate a digital model of elevation to get the geomorphologic parameters (declivity and area of contribution) which are the base of the mapping of susceptibility to the mass movements. For the mapping of coverage and use of earth, was used the aerophotogrammetric coverage of the area furnished by the Civil Defense/PJF highlighting six classes of use e.g., built-up areas, vegetal coverage area and areas related to water bodies. The results show that the Stream of Yung Basin is still in urbanization process, since only 12,2% of its area contains buildings, and 58,5% is occupied only by underwood or pasture. With respect to the analysis of instability of the basin, an extensive part of the areas classified with some grade of instability are located in the south and southeast of the basin, a region with a high index of occupation. The analysis show that 0,25 km2 or 0,55% of the basin area is considered unstable by the model SHALSTAB. It were mapped 47 of the scars.With respect to the risk zoning to the mass movements, 0,02 km2 or 0,10% of the total area of the basin is considered of very high risk to occupancy, and only 25,25% is considered as low risk. These results permit to conclude that the use of mathematical models associated to the knowing of the coverage and use of earth for predicting the mass movements is an important method to map the risk conditions in occupied areas in hydrographic basins. It is expected that this present work may serve as guidance for further researches as well as to help several competent public agents on management of areas of risk in the city of Juiz de Fora.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em GeografiaUFJFBrasilICH – Instituto de Ciências HumanasCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIAMovimentos de massaÁreas de riscoBacia do Córrego do YungMass movementsRisk areasBasin Stream YungZoneamento da susceptibilidade à ocorrência de escorregamentos na Bacia Hidrográfica do Córrego do Yunginfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTrosanalinodefaria.pdf.txtrosanalinodefaria.pdf.txtExtracted texttext/plain136344https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4147/3/rosanalinodefaria.pdf.txtc404282b50fa0e7b74e2b0ecc574f7b4MD53THUMBNAILrosanalinodefaria.pdf.jpgrosanalinodefaria.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1185https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4147/4/rosanalinodefaria.pdf.jpge34285f2e65a9cff01c83791d9a3e4cdMD54ORIGINALrosanalinodefaria.pdfrosanalinodefaria.pdfapplication/pdf11924423https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4147/1/rosanalinodefaria.pdf9bf208a80f5b796b7750aa9fa55c35d8MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4147/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52ufjf/41472019-11-07 11:13:30.645oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/4147TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T13:13:30Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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