Briófitas da Serra de Ibitipoca(MG): estudo taxonômico do acervo do Herbário Professor Leopoldo Krieger, da Universidade Federal de Juiz de Fora
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9466 |
Resumo: | As plantas terrestres criptogâmicas, avasculares que apresentam uma alternância de gerações na qual o gametófito haplóide, clorofilado é a fase dominante do ciclo de vida são, em conjunto, chamadas de “briófitas”. A reprodução sexual é oogâmica (o gameta masculino é flagelado); os órgãos sexuais (arquegônios e anterídios) apresentam uma parede de células estéreis. Após a fertilização, a parede do ventre do arquegônio aumenta, formando uma capa de proteção (a caliptra) em torno do embrião em desenvolvimento, que não apresenta fase de dormência. Dados de diferentes autores indicam que o maior número de trabalhos sobre briófitas no Brasil tem sido desenvolvido nas regiões sul e sudeste do país; no entanto, há importantes lacunas no conhecimento da flora briológica do estado de Minas Gerais. Desta forma, o estudo do acervo dos diferentes herbários do estado possibilitam um incremento das informações sobre estas plantas. As listas das espécies de “briófitas” do Parque Estadual do Ibitipoca (MG), aqui apresentadas, resultam do estudo do acervo do Herbário Prof. Leopoldo Krieger, da Universidade Federal de Juiz de Fora. Tal estudo compreendeu o resgate da coleção briológica, a organização das exsicatas, o levantamento do material botânico, a identificação das espécies e a informatização dos dados obtidos. Foram observadas 83 espécies de hepáticas e musgos; antóceros não foram registrados na coleção até o momento. As hepáticas presentes no acervo perfazem um total de 31 espécies, incluídas em 11 famílias: Bryopteridaceae R. Stotler, Herbertaceae Müll. Frib. ex Fullford & Hatcher, Jubulaceae H. Klinggr., Lejeuneaceae Cas.-Gil, Lepidoziaceae Limpr., Marchantiaceae (Bisch.) Lindl., Metzgeriaceae H. Klinggr., Pallaviciniaceae Mig., Plagiochilaceae (Jörg.) Müll. Frib. & Herzog, Porellaceae Cavers e Radulaceae (Dumort.) K. Müller. No que diz respeito aos musgos, compreendem 52 espécies pertencentes a 22 famílias: Bartramiaceae Schwägr., Brachytheciaceae Schimp., Bryaceae Schwägr., Calymperaceae Kindb., Daltoniaceae Schimp., Dicranaceae Schimp., Entodontaceae Kindb., Grimmiaceae Arn., Hypnaceae Schimp., Lembophyllaceae Broth., Leucobryaceae Schimp., Neckeraceae Schimp., Orthotrichaceae Arn., Phyllogoniaceae Kindb., Pilotrichaceae Kindb., Polytrichaceae Schwägr., Pottiaceae Schimp., Rhacocarpaceae Kindb., Rhizogoniaceae Broth., Sematophyllaceae Broth., Sphagnaceae Dumort. e Thuidiaceae Schimp. Foi possível observar que o substrato preferencial foi o corticícola, seguido do terrestre e do rupícola e, as plantas epixilas foram as menos coletadas. Acredita-se que isto reflita o menor esforço de coleta nas áreas de florestas nebular e ombrófila. Neste momento, iniciamos o desenvolvimento de um projeto que prevê a realização de coletas no Parque Estadual do Ibitipoca, visando enriquecer os dados acerca das espécies que ocorrem na área, especialmente, nas regiões de floresta. |
id |
UFJF_6be36e42199664ee56b04e3d86c48d16 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/9466 |
network_acronym_str |
UFJF |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFJF |
repository_id_str |
|
spelling |
2019-03-29T15:09:22Z2019-03-142019-03-29T15:09:22Z2008XIVhttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9466As plantas terrestres criptogâmicas, avasculares que apresentam uma alternância de gerações na qual o gametófito haplóide, clorofilado é a fase dominante do ciclo de vida são, em conjunto, chamadas de “briófitas”. A reprodução sexual é oogâmica (o gameta masculino é flagelado); os órgãos sexuais (arquegônios e anterídios) apresentam uma parede de células estéreis. Após a fertilização, a parede do ventre do arquegônio aumenta, formando uma capa de proteção (a caliptra) em torno do embrião em desenvolvimento, que não apresenta fase de dormência. Dados de diferentes autores indicam que o maior número de trabalhos sobre briófitas no Brasil tem sido desenvolvido nas regiões sul e sudeste do país; no entanto, há importantes lacunas no conhecimento da flora briológica do estado de Minas Gerais. Desta forma, o estudo do acervo dos diferentes herbários do estado possibilitam um incremento das informações sobre estas plantas. As listas das espécies de “briófitas” do Parque Estadual do Ibitipoca (MG), aqui apresentadas, resultam do estudo do acervo do Herbário Prof. Leopoldo Krieger, da Universidade Federal de Juiz de Fora. Tal estudo compreendeu o resgate da coleção briológica, a organização das exsicatas, o levantamento do material botânico, a identificação das espécies e a informatização dos dados obtidos. Foram observadas 83 espécies de hepáticas e musgos; antóceros não foram registrados na coleção até o momento. As hepáticas presentes no acervo perfazem um total de 31 espécies, incluídas em 11 famílias: Bryopteridaceae R. Stotler, Herbertaceae Müll. Frib. ex Fullford & Hatcher, Jubulaceae H. Klinggr., Lejeuneaceae Cas.-Gil, Lepidoziaceae Limpr., Marchantiaceae (Bisch.) Lindl., Metzgeriaceae H. Klinggr., Pallaviciniaceae Mig., Plagiochilaceae (Jörg.) Müll. Frib. & Herzog, Porellaceae Cavers e Radulaceae (Dumort.) K. Müller. No que diz respeito aos musgos, compreendem 52 espécies pertencentes a 22 famílias: Bartramiaceae Schwägr., Brachytheciaceae Schimp., Bryaceae Schwägr., Calymperaceae Kindb., Daltoniaceae Schimp., Dicranaceae Schimp., Entodontaceae Kindb., Grimmiaceae Arn., Hypnaceae Schimp., Lembophyllaceae Broth., Leucobryaceae Schimp., Neckeraceae Schimp., Orthotrichaceae Arn., Phyllogoniaceae Kindb., Pilotrichaceae Kindb., Polytrichaceae Schwägr., Pottiaceae Schimp., Rhacocarpaceae Kindb., Rhizogoniaceae Broth., Sematophyllaceae Broth., Sphagnaceae Dumort. e Thuidiaceae Schimp. Foi possível observar que o substrato preferencial foi o corticícola, seguido do terrestre e do rupícola e, as plantas epixilas foram as menos coletadas. Acredita-se que isto reflita o menor esforço de coleta nas áreas de florestas nebular e ombrófila. Neste momento, iniciamos o desenvolvimento de um projeto que prevê a realização de coletas no Parque Estadual do Ibitipoca, visando enriquecer os dados acerca das espécies que ocorrem na área, especialmente, nas regiões de floresta.-porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)UFJFBrasilXIV Seminário de Iniciação Científica / IV Seminário de Iniciação Científica Jr.CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS-Briófitas da Serra de Ibitipoca(MG): estudo taxonômico do acervo do Herbário Professor Leopoldo Krieger, da Universidade Federal de Juiz de Forainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectPonzo, Andréa Pereira LuiziSilva, Ana Gabriela DuarteGomes, Hellen Cássia dos SantosHenriques, Diego KnopSiviero, Tatiana SilvaAmorim, Eduardo Toledo deRocha, Lucas Matheus dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILBriófitas da Serra de Ibitipoca(MG).pdf.jpgBriófitas da Serra de Ibitipoca(MG).pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1554https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/9466/4/Bri%c3%b3fitas%20da%20Serra%20de%20Ibitipoca%28MG%29.pdf.jpg49938bc3f0613c414056ce3fd32deea8MD54ORIGINALBriófitas da Serra de Ibitipoca(MG).pdfBriófitas da Serra de Ibitipoca(MG).pdfapplication/pdf58025https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/9466/1/Bri%c3%b3fitas%20da%20Serra%20de%20Ibitipoca%28MG%29.pdf301ac6b01e3625a34e1a42f50b4f14deMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/9466/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52TEXTBriófitas da Serra de Ibitipoca(MG).pdf.txtBriófitas da Serra de Ibitipoca(MG).pdf.txtExtracted texttext/plain3541https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/9466/3/Bri%c3%b3fitas%20da%20Serra%20de%20Ibitipoca%28MG%29.pdf.txt78df98b49a5a68d2d4617d5a4a6dfe3bMD53ufjf/94662019-06-16 13:12:33.685oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/9466TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T16:12:33Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Briófitas da Serra de Ibitipoca(MG): estudo taxonômico do acervo do Herbário Professor Leopoldo Krieger, da Universidade Federal de Juiz de Fora |
title |
Briófitas da Serra de Ibitipoca(MG): estudo taxonômico do acervo do Herbário Professor Leopoldo Krieger, da Universidade Federal de Juiz de Fora |
spellingShingle |
Briófitas da Serra de Ibitipoca(MG): estudo taxonômico do acervo do Herbário Professor Leopoldo Krieger, da Universidade Federal de Juiz de Fora Ponzo, Andréa Pereira Luizi CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS - |
title_short |
Briófitas da Serra de Ibitipoca(MG): estudo taxonômico do acervo do Herbário Professor Leopoldo Krieger, da Universidade Federal de Juiz de Fora |
title_full |
Briófitas da Serra de Ibitipoca(MG): estudo taxonômico do acervo do Herbário Professor Leopoldo Krieger, da Universidade Federal de Juiz de Fora |
title_fullStr |
Briófitas da Serra de Ibitipoca(MG): estudo taxonômico do acervo do Herbário Professor Leopoldo Krieger, da Universidade Federal de Juiz de Fora |
title_full_unstemmed |
Briófitas da Serra de Ibitipoca(MG): estudo taxonômico do acervo do Herbário Professor Leopoldo Krieger, da Universidade Federal de Juiz de Fora |
title_sort |
Briófitas da Serra de Ibitipoca(MG): estudo taxonômico do acervo do Herbário Professor Leopoldo Krieger, da Universidade Federal de Juiz de Fora |
author |
Ponzo, Andréa Pereira Luizi |
author_facet |
Ponzo, Andréa Pereira Luizi Silva, Ana Gabriela Duarte Gomes, Hellen Cássia dos Santos Henriques, Diego Knop Siviero, Tatiana Silva Amorim, Eduardo Toledo de Rocha, Lucas Matheus da |
author_role |
author |
author2 |
Silva, Ana Gabriela Duarte Gomes, Hellen Cássia dos Santos Henriques, Diego Knop Siviero, Tatiana Silva Amorim, Eduardo Toledo de Rocha, Lucas Matheus da |
author2_role |
author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ponzo, Andréa Pereira Luizi Silva, Ana Gabriela Duarte Gomes, Hellen Cássia dos Santos Henriques, Diego Knop Siviero, Tatiana Silva Amorim, Eduardo Toledo de Rocha, Lucas Matheus da |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS |
topic |
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS - |
dc.subject.por.fl_str_mv |
- |
description |
As plantas terrestres criptogâmicas, avasculares que apresentam uma alternância de gerações na qual o gametófito haplóide, clorofilado é a fase dominante do ciclo de vida são, em conjunto, chamadas de “briófitas”. A reprodução sexual é oogâmica (o gameta masculino é flagelado); os órgãos sexuais (arquegônios e anterídios) apresentam uma parede de células estéreis. Após a fertilização, a parede do ventre do arquegônio aumenta, formando uma capa de proteção (a caliptra) em torno do embrião em desenvolvimento, que não apresenta fase de dormência. Dados de diferentes autores indicam que o maior número de trabalhos sobre briófitas no Brasil tem sido desenvolvido nas regiões sul e sudeste do país; no entanto, há importantes lacunas no conhecimento da flora briológica do estado de Minas Gerais. Desta forma, o estudo do acervo dos diferentes herbários do estado possibilitam um incremento das informações sobre estas plantas. As listas das espécies de “briófitas” do Parque Estadual do Ibitipoca (MG), aqui apresentadas, resultam do estudo do acervo do Herbário Prof. Leopoldo Krieger, da Universidade Federal de Juiz de Fora. Tal estudo compreendeu o resgate da coleção briológica, a organização das exsicatas, o levantamento do material botânico, a identificação das espécies e a informatização dos dados obtidos. Foram observadas 83 espécies de hepáticas e musgos; antóceros não foram registrados na coleção até o momento. As hepáticas presentes no acervo perfazem um total de 31 espécies, incluídas em 11 famílias: Bryopteridaceae R. Stotler, Herbertaceae Müll. Frib. ex Fullford & Hatcher, Jubulaceae H. Klinggr., Lejeuneaceae Cas.-Gil, Lepidoziaceae Limpr., Marchantiaceae (Bisch.) Lindl., Metzgeriaceae H. Klinggr., Pallaviciniaceae Mig., Plagiochilaceae (Jörg.) Müll. Frib. & Herzog, Porellaceae Cavers e Radulaceae (Dumort.) K. Müller. No que diz respeito aos musgos, compreendem 52 espécies pertencentes a 22 famílias: Bartramiaceae Schwägr., Brachytheciaceae Schimp., Bryaceae Schwägr., Calymperaceae Kindb., Daltoniaceae Schimp., Dicranaceae Schimp., Entodontaceae Kindb., Grimmiaceae Arn., Hypnaceae Schimp., Lembophyllaceae Broth., Leucobryaceae Schimp., Neckeraceae Schimp., Orthotrichaceae Arn., Phyllogoniaceae Kindb., Pilotrichaceae Kindb., Polytrichaceae Schwägr., Pottiaceae Schimp., Rhacocarpaceae Kindb., Rhizogoniaceae Broth., Sematophyllaceae Broth., Sphagnaceae Dumort. e Thuidiaceae Schimp. Foi possível observar que o substrato preferencial foi o corticícola, seguido do terrestre e do rupícola e, as plantas epixilas foram as menos coletadas. Acredita-se que isto reflita o menor esforço de coleta nas áreas de florestas nebular e ombrófila. Neste momento, iniciamos o desenvolvimento de um projeto que prevê a realização de coletas no Parque Estadual do Ibitipoca, visando enriquecer os dados acerca das espécies que ocorrem na área, especialmente, nas regiões de floresta. |
publishDate |
2008 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2008 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-03-29T15:09:22Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-03-14 2019-03-29T15:09:22Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/conferenceObject |
format |
conferenceObject |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9466 |
url |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9466 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
XIV Seminário de Iniciação Científica / IV Seminário de Iniciação Científica Jr. |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFJF |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFJF instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) instacron:UFJF |
instname_str |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
instacron_str |
UFJF |
institution |
UFJF |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFJF |
collection |
Repositório Institucional da UFJF |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/9466/4/Bri%c3%b3fitas%20da%20Serra%20de%20Ibitipoca%28MG%29.pdf.jpg https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/9466/1/Bri%c3%b3fitas%20da%20Serra%20de%20Ibitipoca%28MG%29.pdf https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/9466/2/license.txt https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/9466/3/Bri%c3%b3fitas%20da%20Serra%20de%20Ibitipoca%28MG%29.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
49938bc3f0613c414056ce3fd32deea8 301ac6b01e3625a34e1a42f50b4f14de 000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37b 78df98b49a5a68d2d4617d5a4a6dfe3b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1813194031620947968 |