O amador no audiovisual: a incorporação de conteúdos gerados por cidadãos comuns às produções jornalísticas da televisão brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mata, Jhonatan Alves Pereira
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6576
Resumo: O amador no audiovisual brasileiro contemporâneo estabelece um vínculo ―híbrido‖ com as produções de telejornalismo, que mescla autoria, curadoria e audiência por parte dos ―não-jornalistas‖. Nesse ambiente, a redefinição – ou por vezes indefinição- de fronteiras entre o amadorismo e o profissionalismo são as principais responsáveis pelo caráter híbrido das referidas relações. Analisamos, por meio dos Quadros colaborativos: ―Outro Olhar‖- TV Brasil e ―Parceiro do RJ‖- Rede Globo, a TV como fenômeno de cultura e prática social. E, desse modo, o papel do cidadão comum, enquanto ―jornalista colaborativo‖ no cenário atual do telejornalismo brasileiro. Ambos os quadros abrem espaço para a atuação de cidadão nas funções de jornalista (repórter, pauteiro, cinegrafista, assistente de edição, etc.). O objetivo é perceber se o jornalismo colaborativo no país, por meio de nosso recorte, colabora para uma prática jornalística mais plural, promovendo descentralização nas abordagens e escolhas daquilo que se transforma em notícia. Nossa tarefa principal consiste, portanto, em mapear, por meio de dois quadros colaborativos da tevê aberta no país, como se processam os encaixes (TODOROV, 2004) do amador no audiovisual, os níveis de (in) subordinação ao relato ―profissional‖ do telejornal, quais tempos e espaços são apropriados pelo não-jornalista ao irromper (no) ou interromper o noticiário, com produções equalizadas em maior ou menor grau com o discurso das emissoras e de suas linhas editoriais. Como objetivos específicos, buscamos compreender as contradições e semelhanças que possam existir entre o material produzido pelos cidadãos comuns na televisão pública (TV Brasil) e na comercial (RJTV-Rede Globo). Para o procedimento metodológico, trazemos a Análise televisual (BECKER, 2012), que permite uma leitura crítica de conteúdos e formatos noticiosos que utilizam a linguagem audiovisual e os recursos multimídia na TV e web, considerando que a expressiva participação das audiências, a transmidialidade e a hibridização de linguagens são características relevantes dos atuais processos de comunicação midiáticos. As etapas dessa metodologia consistem em 1-Descrição do objeto, 2- análise televisual (quali-quantitativa, com 6 categorias básicas e 3 princípios de enunciação) e 3-interpretação dos resultados. Estrutura do texto Temática, Enunciadores, Visualidades, Som e Edição são as categorias apliicadas na análise quantitativa, enquanto Fragmentação, Dramatização e Definição de Identidades e Valores integram os princípios de Enunciação utilizados na Análise Qualitativa.Como resultados, descobrimos que ―o conteúdo audiovisual colaborativo é colocado à margem do agendamento operacionalizado pela produção noticiosa.Essa conduta, por parte das duas emissoras, confere aos quadros colaborativos, pela pouca ligação com o restante do ―corpo‖ do telejornal- produzido por ―profissionais‖- a sensação de que são uma espécie de ―produto enxertado‖ na narrativa, fragmentos audiovisuais pouco contextualizados, que operam uma quebra do fluxo discursivo do telejornal. A desnaturalização deste procedimento revela que esses enxertos audiovisuais são apostas e não certezas de valorização e incorporação do discurso alheio e implicam os ônus e bônus da segregação a que são submetidos.
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E, desse modo, o papel do cidadão comum, enquanto ―jornalista colaborativo‖ no cenário atual do telejornalismo brasileiro. Ambos os quadros abrem espaço para a atuação de cidadão nas funções de jornalista (repórter, pauteiro, cinegrafista, assistente de edição, etc.). O objetivo é perceber se o jornalismo colaborativo no país, por meio de nosso recorte, colabora para uma prática jornalística mais plural, promovendo descentralização nas abordagens e escolhas daquilo que se transforma em notícia. Nossa tarefa principal consiste, portanto, em mapear, por meio de dois quadros colaborativos da tevê aberta no país, como se processam os encaixes (TODOROV, 2004) do amador no audiovisual, os níveis de (in) subordinação ao relato ―profissional‖ do telejornal, quais tempos e espaços são apropriados pelo não-jornalista ao irromper (no) ou interromper o noticiário, com produções equalizadas em maior ou menor grau com o discurso das emissoras e de suas linhas editoriais. Como objetivos específicos, buscamos compreender as contradições e semelhanças que possam existir entre o material produzido pelos cidadãos comuns na televisão pública (TV Brasil) e na comercial (RJTV-Rede Globo). Para o procedimento metodológico, trazemos a Análise televisual (BECKER, 2012), que permite uma leitura crítica de conteúdos e formatos noticiosos que utilizam a linguagem audiovisual e os recursos multimídia na TV e web, considerando que a expressiva participação das audiências, a transmidialidade e a hibridização de linguagens são características relevantes dos atuais processos de comunicação midiáticos. As etapas dessa metodologia consistem em 1-Descrição do objeto, 2- análise televisual (quali-quantitativa, com 6 categorias básicas e 3 princípios de enunciação) e 3-interpretação dos resultados. Estrutura do texto Temática, Enunciadores, Visualidades, Som e Edição são as categorias apliicadas na análise quantitativa, enquanto Fragmentação, Dramatização e Definição de Identidades e Valores integram os princípios de Enunciação utilizados na Análise Qualitativa.Como resultados, descobrimos que ―o conteúdo audiovisual colaborativo é colocado à margem do agendamento operacionalizado pela produção noticiosa.Essa conduta, por parte das duas emissoras, confere aos quadros colaborativos, pela pouca ligação com o restante do ―corpo‖ do telejornal- produzido por ―profissionais‖- a sensação de que são uma espécie de ―produto enxertado‖ na narrativa, fragmentos audiovisuais pouco contextualizados, que operam uma quebra do fluxo discursivo do telejornal. A desnaturalização deste procedimento revela que esses enxertos audiovisuais são apostas e não certezas de valorização e incorporação do discurso alheio e implicam os ônus e bônus da segregação a que são submetidos.The amateur in the contemporary Brazilian audiovisual establishes a "hybrid" bond with the productions of television journalism, which mixes authorship, curation and audience by non-journalists. In this environment, the redefinition - or sometimes indefinition - of frontiers between amateurism and professionalism are mainly responsible for the hybrid nature of these relations. We analyzed, through the Collaborative Frames: "Outro Olhar" - TV Brasil and "Parceiro do RJ" - Rede Globo, TV as a phenomenon of culture and social practice. And, in this way, the role of the ordinary citizen, as "collaborative journalist" in the current scenario of Brazilian television journalism. Both paintings open space for citizen participation in the role of journalist (reporter, curator, cameraman, editing assistant, etc.). The objective is to understand if collaborative journalism in the country, through our clipping, contributes to a more pluralistic journalistic practice, promoting decentralization in the approaches and choices of what becomes news. Our main task, therefore, is to map the levels of (in) subordination to the "professional" narrative of the amateur in the audiovisual, through two collaborative tables of open TV in Brazil. television news, which times and spaces are appropriated by the non-journalist when breaking in or interrupting the news, with productions equalized to a greater or lesser degree by the broadcasters' speeches and editorial lines. As specific objectives, we seek to understand the contradictions and similarities that may exist between the material produced by ordinary citizens in public television (TV Brasil) and commercial (RJTV-Rede Globo). For the methodological procedure, we bring the Television Analysis (BECKER, 2012), which allows a critical reading of news content and formats that use audiovisual language and multimedia resources in TV and web, considering that the expressive participation of audiences, transmidiality and the hybridization of languages are relevant characteristics of the current media communication processes.The steps of this methodology consist of 1-Description of the object, 2-televisual analysis (quali-quantitative, with 6 basic categories and 3 principles of enunciation) and 3-interpretation of the results. Structure of the text Thematic, Enunciators, Visuals, Sound and Editing are the categories applied in quantitative analysis, while Fragmentation, Role Play and Definition of Identities and Values integrate the principles of Enunciation used in Qualitative Analysis. As results, we discover that "collaborative audiovisual content is placed on the fringes of the scheduling operationalized by news production. This conduct, by the two broadcasters, gives collaborative pictures, because of the poor connection with the rest of the "body" of television news produced by "professionals" - the feeling that they are a kind of "grafted product" in the narrative, little contextualized audiovisual fragments that operate a break in the discursive flow of television news. The denaturation of this procedure reveals that these audiovisual grafts are bets and not certainties of valorization and incorporation of the discourse of others and imply the onus and bonuses of the segregation to which they are submitted.PROQUALI (UFJF)porUniversidade Federal do Rio De Janeiro-UFRJBrasil-CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAOAmadorAudiovisualRepresentaçãoTelevisãoTelejornalismoCGU‘SAmateurAudiovisualRepresentationTelevisionTelejournalismCGU'SO amador no audiovisual: a incorporação de conteúdos gerados por cidadãos comuns às produções jornalísticas da televisão brasileirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILjhonatanalvespereiramata.pdf.jpgjhonatanalvespereiramata.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1202https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6576/4/jhonatanalvespereiramata.pdf.jpg96e80b4ea06921303ef11802650697d6MD54ORIGINALjhonatanalvespereiramata.pdfjhonatanalvespereiramata.pdfapplication/pdf4302518https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6576/1/jhonatanalvespereiramata.pdf9dcce0bb15fbc3e7e02072e759602166MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6576/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52TEXTjhonatanalvespereiramata.pdf.txtjhonatanalvespereiramata.pdf.txtExtracted texttext/plain560836https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/6576/3/jhonatanalvespereiramata.pdf.txtd8311003f5039c31f33547f7f7220a83MD53ufjf/65762019-06-16 08:57:07.693oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/6576TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T11:57:07Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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