Avaliação da adiposidade abdominal e sua associação com as complicações crônicas cardiometabólicas em jovens adultos com excesso de peso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dazini, Paula Oliveira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10680
Resumo: Introdução: O sobrepeso e a obesidade constituem um grande problema de saúde pública, ocasionando alto custo financeiro e social, sendo fatores de risco relevantes para o surgimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis. A obesidade, particularmente a abdominal, promove alterações no tecido adiposo como hipertrofia e disfunções no perfil secretório dos adipócitos, responsáveis pelo desenvolvimento de inflamação sub-clínica, e pelo aparecimento de complicações crônicas cardiometabólicas. Objetivo: Avaliação da adiposidade abdominal e sua associação com as complicações crônicas cardiometabólicas observadas em jovens adultos com excesso de peso. Métodos: Estudo epidemiológico, de delineamento transversal, incluindo jovens com excesso de peso, de ambos os sexos, com idade de 16 a 30 anos atendidos em um ambulatório de obesidade e hipertensão. Foram analisados o tecido adiposo abdominal subcutâneo e visceral, hepático e espessura intima-média (EIM) carotídea através do exame de ultrassonografia (US), indicadores antropométricos índice de massa corporal (IMC), perímetro do pescoço (PP), perímetro da cintura (PC), relação cintura-quadril (RCQ) e relação cintura- estatura (RCE), exames laboratoriais, aferição da pressão arterial e risco da síndrome da apneia obstrutiva do sono através do perímetro do pescoço ajustado (PPA). A insulina e a glicemia em jejum foram utilizadas para calcular o HOMA-IR e avaliar a resistência à insulina (RI). Foi avaliado a associação e correlação entre a adiposidade abdominal visceral e subcutânea com as complicações crônicas cardiometabólicas e dos indicadores antropométricos com a RI. Resultados: A adiposidade visceral anterior e posterior apresentou uma associação significativa com o IMC, peso atual, pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, PPA, massa livre de gordura, insulina, HOMA-IR, EIM esquerda e direita e esteatose hepática. Foi observado que a espessura da adiposidade abdominal visceral posterior identifica melhor os indivíduos com risco cardiometabólico aumentado. A adiposidade abdominal subcutânea associou-se apenas com IMC, peso atual, gordura corporal total e esteatose hepática. O PP e PC, os índices RQC e RCE apresentaram uma associação significativa com a RI mensurada pelo HOMA-IR, sendo que o PP apresentou melhor correlação quando comparados com as demais medidas. Conclusão: Dentre os indicadores antropométricos utilizados, o PP foi o melhor preditor de RI. A espessura da adiposidade adbominal visceral indentificou melhor os indivíduos com risco cardiometabólico.
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Objetivo: Avaliação da adiposidade abdominal e sua associação com as complicações crônicas cardiometabólicas observadas em jovens adultos com excesso de peso. Métodos: Estudo epidemiológico, de delineamento transversal, incluindo jovens com excesso de peso, de ambos os sexos, com idade de 16 a 30 anos atendidos em um ambulatório de obesidade e hipertensão. Foram analisados o tecido adiposo abdominal subcutâneo e visceral, hepático e espessura intima-média (EIM) carotídea através do exame de ultrassonografia (US), indicadores antropométricos índice de massa corporal (IMC), perímetro do pescoço (PP), perímetro da cintura (PC), relação cintura-quadril (RCQ) e relação cintura- estatura (RCE), exames laboratoriais, aferição da pressão arterial e risco da síndrome da apneia obstrutiva do sono através do perímetro do pescoço ajustado (PPA). A insulina e a glicemia em jejum foram utilizadas para calcular o HOMA-IR e avaliar a resistência à insulina (RI). Foi avaliado a associação e correlação entre a adiposidade abdominal visceral e subcutânea com as complicações crônicas cardiometabólicas e dos indicadores antropométricos com a RI. Resultados: A adiposidade visceral anterior e posterior apresentou uma associação significativa com o IMC, peso atual, pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, PPA, massa livre de gordura, insulina, HOMA-IR, EIM esquerda e direita e esteatose hepática. Foi observado que a espessura da adiposidade abdominal visceral posterior identifica melhor os indivíduos com risco cardiometabólico aumentado. A adiposidade abdominal subcutânea associou-se apenas com IMC, peso atual, gordura corporal total e esteatose hepática. O PP e PC, os índices RQC e RCE apresentaram uma associação significativa com a RI mensurada pelo HOMA-IR, sendo que o PP apresentou melhor correlação quando comparados com as demais medidas. Conclusão: Dentre os indicadores antropométricos utilizados, o PP foi o melhor preditor de RI. A espessura da adiposidade adbominal visceral indentificou melhor os indivíduos com risco cardiometabólico.Introduction: Overweight and obesity are a major public health problem, causing high financial and social costs, being relevant risk factors for the development of chronic noncommunicable diseases. Obesity, particularly abdominal, promotes changes in adipose tissue such as hypertrophy and dysfunctions in the secretory profile of adipocytes, responsible for the development of subclinical inflammation, and the appearance of chronic cardiometabolic complications. Objective: Evaluation of abdominal adiposity and its association with chronic cardiometabolic complications observed in young adults with excess weight. Methods: Cross-sectional epidemiological study, including overweight boys and girls, aged 16 to 30 years attending an outpatient clinic for obesity and hypertension. We analyzed the subcutaneous and visceral fat, hepatic and intima-media thickness (IMT) through ultrasound (US), anthropometric indicators body mass index (BMI), neck circumference (NC), waist circumference (WC), waist-hip ratio (WHR) and waist-to-height ratio (WHtR), laboratory tests, blood pressure measurement and risk of obstructive sleep apnea syndrome through the adjusted neck circumference (ANC). Insulin and fasting glycemia were used to calculate HOMA-IR and to evaluate insulin resistance (IR). We evaluated the association and correlation between visceral and subcutaneous abdominal adiposity with chronic cardiometabolic complications and anthropometric indicators with IR. Results: The anterior and posterior visceral adiposity had a significant association with BMI, current weight, systolic blood pressure, diastolic blood pressure, PPA, fat-free mass, insulin, HOMA-IR, left and right EIM, and hepatic steatosis. It was observed that the thickness of posterior visceral adiposity better identifies individuals with increased cardiometabolic risk. Subcutaneous abdominal adiposity was associated only with BMI, current weight, total body fat and hepatic steatosis. NC and WC, WHR and WHtR indices had a significant association with IR measured by HOMA-IR, and PP presented a better correlation when compared with other measures. Conclusion: Among the anthropometric indicators used, NC was the best predictor of IR. The thickness of adzominal visceral adiposity better identified individuals with cardiometabolic risk.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Saúde ColetivaUFJFBrasilFaculdade de Medicinahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVAObesidadeObesidade abdominalComplicações crônicasResistência à insulinaIndicadores antropométricosObesityAbdominal obesityChronic complicationsInsulin resistanceAvaliação da adiposidade abdominal e sua associação com as complicações crônicas cardiometabólicas em jovens adultos com excesso de pesoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10680/1/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10680/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALpaulaoliveiradazini.pdfpaulaoliveiradazini.pdfapplication/pdf36426857https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10680/3/paulaoliveiradazini.pdf33ddfee9d0c155dd0e91c9c82e1c4b85MD53TEXTpaulaoliveiradazini.pdf.txtpaulaoliveiradazini.pdf.txtExtracted texttext/plain105https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10680/4/paulaoliveiradazini.pdf.txtb0629ffe790346ef33635a28b9241f7cMD54THUMBNAILpaulaoliveiradazini.pdf.jpgpaulaoliveiradazini.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1131https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10680/5/paulaoliveiradazini.pdf.jpgf8dac7ae221e10f0a5a7f3cae16bf29bMD55ufjf/106802022-08-26 03:07:09.664oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/10680Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2022-08-26T06:07:09Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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