Mapeando a Justiça Restaurativa: limites, contornos e extensão das práticas restaurativas no âmbito dos tribunais estaduais brasileiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Samuel Duarte dos
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15974
Resumo: Este estudo parte da análise da cronologia dos acontecimentos criminológicos, a fim de compreender como o modelo medieval de penalização foi substituído pelo modelo vigente no marco da Modernidade (XVIII), elegendo as penas de prisão como a principal forma de punição. Tal processo de substituição vem sendo amplamente discutido no âmbito das teorias criminológico-críticas, que propõem questionar o atual sistema penal a partir do reconhecimento da seletividade que norteia os processos de seleção das pessoas criminalizadas, bem como dos efeitos deletérios da prisão para a personalidade humana. No bojo dessas abordagens críticas acerca do sistema de justiça criminal moderno e suas permanências ao longo das centúrias seguintes, a Justiça Restaurativa (JR) emerge, na década de 1970, como proposta dialogal e democrática para tratar os conflitos criminais. Após revisar o contexto histórico de desenvolvimento da JR, seus marcos legais, suas definições e características, a presente pesquisa se debruçou, especialmente, sobre o contexto brasileiro, verificando que, no Brasil, o Poder Judiciário desempenha um papel de protagonismo no estabelecimento da JR, porém há poucas informações públicas disponíveis sobre o assunto. Diante dessa falta de informações, passou-se a investigar, através de pesquisa empírica construída para esta finalidade, as estratégias e as práticas adotadas pelos tribunais estaduais brasileiros para implementar e institucionalizar a JR. Os achados da pesquisa apontam para desafios como a falta de divulgação das iniciativas e a difusão limitada da JR no país. Assim, são apresentadas proposições para o aprimoramento e a expansão da JR no âmbito dos tribunais estaduais brasileiros.
id UFJF_80dcc4ad140b3e23305b25b37e56cdfd
oai_identifier_str oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/15974
network_acronym_str UFJF
network_name_str Repositório Institucional da UFJF
repository_id_str
spelling Brandão, Ellen Cristina Carmo Rodrigueshttps://buscatextual.cnpq.br/Rezende, Wagner Silveirahttps://buscatextual.cnpq.br/Ferraz, Hamilton Gonçalveshttps://buscatextual.cnpq.br/https://buscatextual.cnpq.br/Santos, Samuel Duarte dos2023-10-04T11:09:52Z2023-10-022023-10-04T11:09:52Z2023-08-02https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15974Este estudo parte da análise da cronologia dos acontecimentos criminológicos, a fim de compreender como o modelo medieval de penalização foi substituído pelo modelo vigente no marco da Modernidade (XVIII), elegendo as penas de prisão como a principal forma de punição. Tal processo de substituição vem sendo amplamente discutido no âmbito das teorias criminológico-críticas, que propõem questionar o atual sistema penal a partir do reconhecimento da seletividade que norteia os processos de seleção das pessoas criminalizadas, bem como dos efeitos deletérios da prisão para a personalidade humana. No bojo dessas abordagens críticas acerca do sistema de justiça criminal moderno e suas permanências ao longo das centúrias seguintes, a Justiça Restaurativa (JR) emerge, na década de 1970, como proposta dialogal e democrática para tratar os conflitos criminais. Após revisar o contexto histórico de desenvolvimento da JR, seus marcos legais, suas definições e características, a presente pesquisa se debruçou, especialmente, sobre o contexto brasileiro, verificando que, no Brasil, o Poder Judiciário desempenha um papel de protagonismo no estabelecimento da JR, porém há poucas informações públicas disponíveis sobre o assunto. Diante dessa falta de informações, passou-se a investigar, através de pesquisa empírica construída para esta finalidade, as estratégias e as práticas adotadas pelos tribunais estaduais brasileiros para implementar e institucionalizar a JR. Os achados da pesquisa apontam para desafios como a falta de divulgação das iniciativas e a difusão limitada da JR no país. Assim, são apresentadas proposições para o aprimoramento e a expansão da JR no âmbito dos tribunais estaduais brasileiros.This study starts from the analysis of the chronology of criminological events in order to understand how the medieval model of penalization was replaced by the framework of Modernity (18th century), with imprisonment being chosen as the main form of punishment. This process of substitution has been widely discussed within the criminological-critical theories, which propose questioning the current penal system by recognizing the selectivity that guides the processes of criminalization, as well as the detrimental effects of imprisonment on the human personality. Within these critical approaches to the modern criminal justice system and its continuities throughout the following centuries, Restorative Justice (RJ) emerged in the 1970s as a dialogical and democratic proposal for dealing with criminal conflicts. After reviewing the historical context of RJ's development, its legal frameworks, definitions, and characteristics, the present research focused, particularly, on the Brazilian context, finding that in Brazil, the Judiciary plays a leading role in establishing RJ, but there is little publicly available information on the subject. In the face of this lack of information, an empirical research was conducted for the purpose of investigating the strategies and practices adopted by Brazilian state courts to implement and institutionalize RJ. The research findings point to challenges such as the lack of dissemination of initiatives and limited diffusion of Restorative Justice in the country. Thus, propositions are presented for the improvement and expansion of RJ within Brazilian state courts.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Direito e InovaçãoUFJFBrasilFaculdade de DireitoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITOPoder punitivoEscolas criminológicasAbolicionismo penalJustiça restaurativaTribunais brasileirosPunitive powerCriminological schoolsPenal abolitionismRestorative justiceBrazilian courtsMapeando a Justiça Restaurativa: limites, contornos e extensão das práticas restaurativas no âmbito dos tribunais estaduais brasileirosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALsamuelduartedossantos.pdfsamuelduartedossantos.pdfapplication/pdf3174369https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15974/1/samuelduartedossantos.pdf786c95ed385fa032e1419c47fb7ca716MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82136https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15974/3/license.txtffbb04eaab5e689eb178ff1cf915d0d1MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15974/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52TEXTsamuelduartedossantos.pdf.txtsamuelduartedossantos.pdf.txtExtracted texttext/plain388339https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15974/4/samuelduartedossantos.pdf.txt0d3e96581d31853819c6df3f5f4acae6MD54THUMBNAILsamuelduartedossantos.pdf.jpgsamuelduartedossantos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1241https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15974/5/samuelduartedossantos.pdf.jpg92e0e20417fc0adc90e6ba69f853fbd5MD55ufjf/159742023-10-05 03:05:38.678oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/15974TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkENCg0KQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gDQpJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uDQoNClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uIFZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLg0KDQpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLg0KDQpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPICBPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLg0KDQpPIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSAgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2023-10-05T06:05:38Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Mapeando a Justiça Restaurativa: limites, contornos e extensão das práticas restaurativas no âmbito dos tribunais estaduais brasileiros
title Mapeando a Justiça Restaurativa: limites, contornos e extensão das práticas restaurativas no âmbito dos tribunais estaduais brasileiros
spellingShingle Mapeando a Justiça Restaurativa: limites, contornos e extensão das práticas restaurativas no âmbito dos tribunais estaduais brasileiros
Santos, Samuel Duarte dos
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO
Poder punitivo
Escolas criminológicas
Abolicionismo penal
Justiça restaurativa
Tribunais brasileiros
Punitive power
Criminological schools
Penal abolitionism
Restorative justice
Brazilian courts
title_short Mapeando a Justiça Restaurativa: limites, contornos e extensão das práticas restaurativas no âmbito dos tribunais estaduais brasileiros
title_full Mapeando a Justiça Restaurativa: limites, contornos e extensão das práticas restaurativas no âmbito dos tribunais estaduais brasileiros
title_fullStr Mapeando a Justiça Restaurativa: limites, contornos e extensão das práticas restaurativas no âmbito dos tribunais estaduais brasileiros
title_full_unstemmed Mapeando a Justiça Restaurativa: limites, contornos e extensão das práticas restaurativas no âmbito dos tribunais estaduais brasileiros
title_sort Mapeando a Justiça Restaurativa: limites, contornos e extensão das práticas restaurativas no âmbito dos tribunais estaduais brasileiros
author Santos, Samuel Duarte dos
author_facet Santos, Samuel Duarte dos
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Brandão, Ellen Cristina Carmo Rodrigues
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv https://buscatextual.cnpq.br/
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Rezende, Wagner Silveira
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv https://buscatextual.cnpq.br/
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Ferraz, Hamilton Gonçalves
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv https://buscatextual.cnpq.br/
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv https://buscatextual.cnpq.br/
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Samuel Duarte dos
contributor_str_mv Brandão, Ellen Cristina Carmo Rodrigues
Rezende, Wagner Silveira
Ferraz, Hamilton Gonçalves
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO
topic CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO
Poder punitivo
Escolas criminológicas
Abolicionismo penal
Justiça restaurativa
Tribunais brasileiros
Punitive power
Criminological schools
Penal abolitionism
Restorative justice
Brazilian courts
dc.subject.por.fl_str_mv Poder punitivo
Escolas criminológicas
Abolicionismo penal
Justiça restaurativa
Tribunais brasileiros
Punitive power
Criminological schools
Penal abolitionism
Restorative justice
Brazilian courts
description Este estudo parte da análise da cronologia dos acontecimentos criminológicos, a fim de compreender como o modelo medieval de penalização foi substituído pelo modelo vigente no marco da Modernidade (XVIII), elegendo as penas de prisão como a principal forma de punição. Tal processo de substituição vem sendo amplamente discutido no âmbito das teorias criminológico-críticas, que propõem questionar o atual sistema penal a partir do reconhecimento da seletividade que norteia os processos de seleção das pessoas criminalizadas, bem como dos efeitos deletérios da prisão para a personalidade humana. No bojo dessas abordagens críticas acerca do sistema de justiça criminal moderno e suas permanências ao longo das centúrias seguintes, a Justiça Restaurativa (JR) emerge, na década de 1970, como proposta dialogal e democrática para tratar os conflitos criminais. Após revisar o contexto histórico de desenvolvimento da JR, seus marcos legais, suas definições e características, a presente pesquisa se debruçou, especialmente, sobre o contexto brasileiro, verificando que, no Brasil, o Poder Judiciário desempenha um papel de protagonismo no estabelecimento da JR, porém há poucas informações públicas disponíveis sobre o assunto. Diante dessa falta de informações, passou-se a investigar, através de pesquisa empírica construída para esta finalidade, as estratégias e as práticas adotadas pelos tribunais estaduais brasileiros para implementar e institucionalizar a JR. Os achados da pesquisa apontam para desafios como a falta de divulgação das iniciativas e a difusão limitada da JR no país. Assim, são apresentadas proposições para o aprimoramento e a expansão da JR no âmbito dos tribunais estaduais brasileiros.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-10-04T11:09:52Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-10-02
2023-10-04T11:09:52Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-08-02
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15974
url https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15974
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Direito e Inovação
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFJF
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Direito
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFJF
instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
instname_str Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron_str UFJF
institution UFJF
reponame_str Repositório Institucional da UFJF
collection Repositório Institucional da UFJF
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15974/1/samuelduartedossantos.pdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15974/3/license.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15974/2/license_rdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15974/4/samuelduartedossantos.pdf.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15974/5/samuelduartedossantos.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 786c95ed385fa032e1419c47fb7ca716
ffbb04eaab5e689eb178ff1cf915d0d1
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
0d3e96581d31853819c6df3f5f4acae6
92e0e20417fc0adc90e6ba69f853fbd5
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801661239756062720