Buscando cetáceos no Oceano Atlântico Sul através da bioacústica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Batista, Anna Beatriz de São Pedro
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11749
Resumo: Os cetáceos tem grande importância biológica, e frente ao crescimento de atividades antropogênicas que os afetam, o interesse por sua conservação vem aumentando. Para muitas espécies ainda não existem informações suficientes para definir em qual categoria de ameaça se encontram, assim, são necessárias mais pesquisas de levantamento de informações sobre cetáceos. E essas pesquisas são desafiadoras devido ao ambiente em que os cetáceos vivem. Por viverem boa parte se seu tempo submersos, existe uma dificuldade inerente de acessar informações sobre os cetáceos. O modo de pesquisa mais utilizado comumente é o de observação visual em transectos lineares, porém como todo método, este tem suas desvantagens, como a necessidade de que os animais estejam na superfície para serem acessíveis, a necessidade de luz solar, de um clima adequado a pesquisa, além de dependerem de pessoal especializado e serem custosas. A pesquisa acústica é uma alternativa, que consegue sobrepujar alguns desses problemas. Não depende de luz solar, podendo ser realizada 24 horas por dia, é mais independente de clima, é um dos poucos métodos capazes de detectar animais submersos, e é menos. Como os cetáceos utilizam o som de forma vasta na sua ecologia, é possível utilizar este método para uma série de estudos com diferentes intenções. O monitoramento acústico também está entre os métodos mais utilizados para acompanhar cetáceos atualmente, porém poucos estudos de comparação entre os dois métodos foram realizados. Foram comparadas ambas as formas de monitoramento quando foram realizadas de forma simultânea, e identificada a eficiência na detecção de cetáceos, e como o monitoramento visual se comporta em relação ao horário do dia e ao estado de mar. O número de detecções, em geral, foi maior no monitoramento acústico, porém não teve um valor significativo (p>0,05) em um teste de permutação. O método acústico permitiu detecções durante a noite, que seriam impossíveis ao visual pela falta de luminosidade, e teve um maior número de detecções quando o estado de mar estava maior. Os resultados estão dentro do esperado, mostrando que o monitoramento acústico pode ser um complemento ou alternativo ao método visual, aumento o número de detecções e maximizando o esforço, possibilitando o aumento do número de informações sobre cetáceos.
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Por viverem boa parte se seu tempo submersos, existe uma dificuldade inerente de acessar informações sobre os cetáceos. O modo de pesquisa mais utilizado comumente é o de observação visual em transectos lineares, porém como todo método, este tem suas desvantagens, como a necessidade de que os animais estejam na superfície para serem acessíveis, a necessidade de luz solar, de um clima adequado a pesquisa, além de dependerem de pessoal especializado e serem custosas. A pesquisa acústica é uma alternativa, que consegue sobrepujar alguns desses problemas. Não depende de luz solar, podendo ser realizada 24 horas por dia, é mais independente de clima, é um dos poucos métodos capazes de detectar animais submersos, e é menos. Como os cetáceos utilizam o som de forma vasta na sua ecologia, é possível utilizar este método para uma série de estudos com diferentes intenções. O monitoramento acústico também está entre os métodos mais utilizados para acompanhar cetáceos atualmente, porém poucos estudos de comparação entre os dois métodos foram realizados. Foram comparadas ambas as formas de monitoramento quando foram realizadas de forma simultânea, e identificada a eficiência na detecção de cetáceos, e como o monitoramento visual se comporta em relação ao horário do dia e ao estado de mar. O número de detecções, em geral, foi maior no monitoramento acústico, porém não teve um valor significativo (p>0,05) em um teste de permutação. O método acústico permitiu detecções durante a noite, que seriam impossíveis ao visual pela falta de luminosidade, e teve um maior número de detecções quando o estado de mar estava maior. Os resultados estão dentro do esperado, mostrando que o monitoramento acústico pode ser um complemento ou alternativo ao método visual, aumento o número de detecções e maximizando o esforço, possibilitando o aumento do número de informações sobre cetáceos.Cetaceans have great biological importance, and in view of the growth of anthropogenic activities that affect, or the interest for their conservation has been occurring. For many species, no information is yet available to define which threat category can be found, so further research on cetacean information is needed. And this research is challenging due to the environment in which cetaceans live. Because most of your life is submerged, there is an inherent difficulty in accessing information about cetaceans. The most commonly used survey mode is visual observation in linear transects, but like every method, it has its advantages, such as the need for animals to be allowed on the surface for use, a need for sunlight, a suitable climate, a survey, and a rely on specialized staff and be costly. An acoustic search is an alternative that can find some of these problems. It does not depend on sunlight, can run 24, is more weather independent, is one of the few methods capable of detecting underwater animals, and is less so. Because users use or form a vast form in their ecology, it is possible to use this method for a range of studies with different intentions. Acoustic monitoring is also among the most commonly used methods for tracking cetaceans today, but few comparative studies between the two methods performed. Structures were compared as monitoring when executed simultaneously, and identified as cetacean detection, and how visual monitoring behaves in relation to time of day and sea state. The number of detections was generally higher in acoustic monitoring, but did not have a significant value (p> 0.05) in the permutation test. The acoustic method allowed to detect detections at night, which made it impossible to see because of the lack of light and had a greater number of detections when the sea state was higher. The results are as expected, showing that acoustic monitoring can be a complement or an alternative method to visual, increase the number of detections and maximize effort, enable the increase of information about cetaceans.-CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia AnimalUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências BiológicasAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASCetáceosBioacústicaOdontocetosMatriz de arrastoMonitoramento acústico passivoCetaceansBioacousticsOdontocetesTowed arrayPassive acoustic monitoringBuscando cetáceos no Oceano Atlântico Sul através da bioacústicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALannabeatrizdesãopedrobatista.pdfannabeatrizdesãopedrobatista.pdfPDF/Aapplication/pdf759577https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11749/1/annabeatrizdes%c3%a3opedrobatista.pdffee80cd08c74f7d8330ee0e29ad0f084MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11749/2/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11749/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTannabeatrizdesãopedrobatista.pdf.txtannabeatrizdesãopedrobatista.pdf.txtExtracted texttext/plain73188https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11749/4/annabeatrizdes%c3%a3opedrobatista.pdf.txt29ce3746367e41059fc0c516a348f968MD54THUMBNAILannabeatrizdesãopedrobatista.pdf.jpgannabeatrizdesãopedrobatista.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1106https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11749/5/annabeatrizdes%c3%a3opedrobatista.pdf.jpgc45708c425a525090526ca007a842957MD55ufjf/117492020-10-22 04:07:50.393oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/11749Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2020-10-22T06:07:50Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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