Associação entre fragilidade e comorbidades em idosos não-institucionlizados e seu impacto em desfechos negativos de saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa, Sergio Ribeiro
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/429
Resumo: INTRODUÇÃO: Síndrome médica com múltiplas causas e contribuintes, a fragilidade é caracterizada pelo declínio das reservas fisiológicas e aumento da vulnerabilidade. Representa risco acrescido para eventos adversos em saúde de idosos. Todavia, poucos são os estudos de seguimento que avaliaram o impacto da fragilidade na saúde de idosos brasileiros, além de carências em análises de condições sociodemográficas ou de saúde que possam influenciar na prevalência da síndrome. OBJETIVOS: Avaliar fatores associados a prevalência da síndrome, evolução do quadro e desfechos negativos em saúde relacionados à fragilidade (quedas, hospitalização e óbito). METODOLOGIA: Uma amostra representativa de idosos (n = 424) do município de Juiz de Fora (MG) que foi avaliada quanto a fragilidade (Fried et al., 2001), condições sociodemográficas e de saúde, pelo grupo FIBRA no ano de 2009, foi reavaliada quanto a desfechos negativos em saúde entre os anos de 2014 e 2015 (n = 304) no presente estudo. Através de inquérito telefônico, averiguou-se a ocorrência de quedas, hospitalização, evolução do quadro de fragilidade e mortalidade. RESULTADOS: Nas análises transversais do estudo FIBRA, verificamos o sexo feminino, maior idade, estado civil (relacionamento conjugal estável), pior satisfação com o ambiente, status laboral ativo e responsabilidades financeiras como variáveis sociodemográficas associadas à fragilidade. Doença cardíaca, depressão, acidente vascular cerebral e incontinência urinária foram variáveis clínicas associadas ao quadro, além do maior número de medicamentos e pior autoavaliação da saúde. Quedas e hospitalizações prévias também apresentaram relação com a fragilidade. No seguimento longitudinal, verificou-se maiores incidentes de quedas, hospitalização e óbito entre os frágeis. Nas análises de risco demonstrou-se os pré-frágeis com risco 55% (bruto) e 58% (ajustado) superior de quedas em relação aos indivíduos não-frágeis. Pré-frágeis apresentaram também 50% mais de chances de se tornarem frágeis durante o seguimento e 89% mais chances de falecer em relação aos não-frágeis. Frágeis apresentaram risco aumentado 1,5 vezes (bruta) de falecerem durante o seguimento do que os não-frágeis. CONCLUSÕES: Verifica-se que a prevalência de fragilidade é influenciada por aspectos sociodemográficos e de saúde, e que a fragilidade, assim como a pré-fragilidade, pode aumentar o risco de eventos negativos na saúde de idosos. Sugere-se também fragilidade como um processo dinâmico e que, isoladamente, alguns componentes do fenótipo podem aumentar riscos de quedas, hospitalização e mortalidade em idosos.
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Representa risco acrescido para eventos adversos em saúde de idosos. Todavia, poucos são os estudos de seguimento que avaliaram o impacto da fragilidade na saúde de idosos brasileiros, além de carências em análises de condições sociodemográficas ou de saúde que possam influenciar na prevalência da síndrome. OBJETIVOS: Avaliar fatores associados a prevalência da síndrome, evolução do quadro e desfechos negativos em saúde relacionados à fragilidade (quedas, hospitalização e óbito). METODOLOGIA: Uma amostra representativa de idosos (n = 424) do município de Juiz de Fora (MG) que foi avaliada quanto a fragilidade (Fried et al., 2001), condições sociodemográficas e de saúde, pelo grupo FIBRA no ano de 2009, foi reavaliada quanto a desfechos negativos em saúde entre os anos de 2014 e 2015 (n = 304) no presente estudo. Através de inquérito telefônico, averiguou-se a ocorrência de quedas, hospitalização, evolução do quadro de fragilidade e mortalidade. RESULTADOS: Nas análises transversais do estudo FIBRA, verificamos o sexo feminino, maior idade, estado civil (relacionamento conjugal estável), pior satisfação com o ambiente, status laboral ativo e responsabilidades financeiras como variáveis sociodemográficas associadas à fragilidade. Doença cardíaca, depressão, acidente vascular cerebral e incontinência urinária foram variáveis clínicas associadas ao quadro, além do maior número de medicamentos e pior autoavaliação da saúde. Quedas e hospitalizações prévias também apresentaram relação com a fragilidade. No seguimento longitudinal, verificou-se maiores incidentes de quedas, hospitalização e óbito entre os frágeis. Nas análises de risco demonstrou-se os pré-frágeis com risco 55% (bruto) e 58% (ajustado) superior de quedas em relação aos indivíduos não-frágeis. Pré-frágeis apresentaram também 50% mais de chances de se tornarem frágeis durante o seguimento e 89% mais chances de falecer em relação aos não-frágeis. 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However, there are no reports of studies that assessed the impact of frailty in the health of brazilian elderly, as well as shortcomings in analyzes of sociodemographic or health conditions that may influence the syndrome prevalence. AIM: The aim of this study is assess factors associated with the syndrome prevalence, evolution of the clinical status and negative health outcomes related to frailty (falls, hospitalization and death). METHOD: A representative sample of elderly people in the municipality of Juiz de Fora ( MG ) which was assessed the fragility (Fried et al., 2001), sociodemographic and health conditions by the FIBRA group in 2009 , was re-evaluated to find the negative health outcomes between the years 2014 and 2015 (n = 304 ) in this study. Through telephone survey, was examined whether they had occurrence of falls, hospitalization, progression of frailty and mortality. RESULTS: In cross-sectional analyzes of the study FIBRA, we found the female, oldest, marital status (stable marital relationship), worse satisfaction with the environment, active employment status and financial responsibilities as sociodemographic variables associated with frailty. Heart disease, depression, stroke and urinary incontinence were clinical variables associated with the clinical frame, besides the greater number of medications and worse self-related health. Falls and previous hospitalizations also showed relationship with fragility. In follow-up, there were major incidents of falls, hospitalization and death among frailty. The risk analysis demonstrated that the pre-frail has the higher risk of 55% (crude analyses) and 58% (adjusted analyses) to falls in relation to the robust. Pre-frail also were 50% more likely to become frail during follow-up and 89% more likely to die compared to who were robust. Fragile showed 1,5 time (crude analysis) more chance to die during follow-up when compared with robust people. CONCLUSION: Sociodemographic and health aspects influenced the frailty prevalence, and that frailty, as well as pre-frailty, can increase the risk of adverse events in healthy elderly. It is suggested fragility as a dynamic process and that some phenotype components can also increase risk of falls, hospitalization and mortality in the elderly.porUniversidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-graduação em Saúde BrasileiraUFJFBrasilFaculdade de MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEFragilidadeEpidemiologiaDesfechoIdosoAssociação entre fragilidade e comorbidades em idosos não-institucionlizados e seu impacto em desfechos negativos de saúdeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTsergioribeirobarbosa.pdf.txtsergioribeirobarbosa.pdf.txtExtracted texttext/plain245324https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/429/3/sergioribeirobarbosa.pdf.txt56730b4997f2de0d555d7269f365c73aMD53THUMBNAILsergioribeirobarbosa.pdf.jpgsergioribeirobarbosa.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1171https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/429/4/sergioribeirobarbosa.pdf.jpgbda7830f45a5d054f8103170ca4f7160MD54ORIGINALsergioribeirobarbosa.pdfsergioribeirobarbosa.pdfapplication/pdf4053288https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/429/1/sergioribeirobarbosa.pdfcfd2fd34d46f460f720d6e974fa0ce87MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/429/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ufjf/4292019-11-07 12:04:09.288oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/429TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T14:04:09Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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