Abelhas (Hymenoptera) visitantes florais de Vernonia polyanthes less (Asteraceae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Luis Henrique Soares
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1556
Resumo: As abelhas são constantemente empregadas em estudos para avaliar a biodiversidade, pois são sensíveis às modificações ambientais e climáticas. Muitos desses estudos incluem espécies invasoras como as abelhas africanizadas. Contudo, não há um consenso na literatura, sobre os impactos provocados por essa espécie invasora, ou mesmo se pode estar havendo limitação de recursos para as abelhas nativas, ou até mesmo a desestabilização das comunidades biológicas. Algumas plantas são fundamentais na manutenção das comunidades de abelhas, principalmente durante a escassez de recursos. Nesse contexto, podemos destacar Vernonia polyanthes, conhecida popularmente por Assa-peixe, espécie que além de contribuir na manutenção da comunidade abelhas, é muito utilizada pela apicultura na produção de mel. A apicultura é uma atividade econômica, que explora racionalmente os produtos oriundos das abelhas do gênero Apis. Grande parte da apicultura brasileira é desenvolvida por pequenos e médios agricultores, que comercializam diversos produtos e pequenos animais. A despeito dessa atividade, não se conhece a possível interferência do aumento da biomassa dessa espécie invasora, em virtude da introdução de colmeias de abelhas, sobre as comunidades de abelhas. Os possíveis impactos provocados pela apicultura familiar e a relação das espécies de abelhas visitantes das inflorescências de V. polyanthes com os fatores ambientais, não estão completamente elucidados. Sendo assim, esta tese teve como objetivo conhecer os efeitos dos fatores abióticos sobre as interações e comportamentos exibidos pelas abelhas nas inflorescências V. polyanthes (Assa-peixe), identificar as espécies visitantes e a estrutura faunística da comunidade, além de verificar a ação da apicultura desenvolvida em pequenas escalas sobre a comunidade de abelhas nativas. A pesquisa foi realizada em duas localidades rurais da cidade de Valença, Rio de Janeiro, sendo uma com apiário e outra sem. As coletas foram realizadas semanalmente durante o período de floração de V. polyanthes, julho a agosto (inverno) de 2012 e 2013, em sessões de 10 minutos a cada hora do período de estudo (9 às 16 h), totalizando 26 horas e 30 minutos de amostragens. Foram registrados 1434 (60,43%) indivíduos na localidade com apiário e 934 (39,57%) na localidade 9 sem apiário, totalizando 2.373 indivíduos, distribuídos em 19 espécies, sendo a maior parte comum às duas comunidades (n = 15; 78,95%). As visitas das operárias ocorreram das 9 às 16 h, com maior atividade entre 11 e 15 h. Dentre os fatores abióticos, a umidade relativa do ar (rs = -0,691; p < 0,0001) e a temperatura (rs = 0,531; p < 0,0001) estiveram correlacionados com a atividade forrageadora. As horas mais quentes do dia compreendidas entre 9 e 15 horas com (altas temperaturas e baixa umidade) apresentaram as maiores frequências de forrageio das abelhas (46,9%). Pode-se observar que houve uma diferença significativa na abundância (t (1; 19) = 2,140; p = 0,046), entre as localidades estudadas (área com e sem apiário). Já para a riqueza, não houve diferença significativa (t (1; 19) = -0.600; p = 0,555) entre essas localidades. A ausência de impactos significativos na riqueza e diversidade de abelhas entre as áreas com e sem apiário, destaca a apicultura familiar como um bom modelo para projetos ambientais, uma vez que é ecologicamente sustentável podendo gerar renda em uma atividade ambiental de baixo impacto ambiental para espécies nativas.
id UFJF_91f48f54c3b8413da848477ce6911871
oai_identifier_str oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/1556
network_acronym_str UFJF
network_name_str Repositório Institucional da UFJF
repository_id_str
spelling Prezoto, Fábiohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761644D0Mucci, Georgina Maria de Fariahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4789642D8Souza, André Rodrigues dehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4207930D6Castro, Mariana Monteiro dehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4556767T3http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4518976A8Alves, Luis Henrique Soares2016-06-28T14:15:01Z2016-05-172016-06-28T14:15:01Z2015-09-25https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1556As abelhas são constantemente empregadas em estudos para avaliar a biodiversidade, pois são sensíveis às modificações ambientais e climáticas. Muitos desses estudos incluem espécies invasoras como as abelhas africanizadas. Contudo, não há um consenso na literatura, sobre os impactos provocados por essa espécie invasora, ou mesmo se pode estar havendo limitação de recursos para as abelhas nativas, ou até mesmo a desestabilização das comunidades biológicas. Algumas plantas são fundamentais na manutenção das comunidades de abelhas, principalmente durante a escassez de recursos. Nesse contexto, podemos destacar Vernonia polyanthes, conhecida popularmente por Assa-peixe, espécie que além de contribuir na manutenção da comunidade abelhas, é muito utilizada pela apicultura na produção de mel. A apicultura é uma atividade econômica, que explora racionalmente os produtos oriundos das abelhas do gênero Apis. Grande parte da apicultura brasileira é desenvolvida por pequenos e médios agricultores, que comercializam diversos produtos e pequenos animais. A despeito dessa atividade, não se conhece a possível interferência do aumento da biomassa dessa espécie invasora, em virtude da introdução de colmeias de abelhas, sobre as comunidades de abelhas. Os possíveis impactos provocados pela apicultura familiar e a relação das espécies de abelhas visitantes das inflorescências de V. polyanthes com os fatores ambientais, não estão completamente elucidados. Sendo assim, esta tese teve como objetivo conhecer os efeitos dos fatores abióticos sobre as interações e comportamentos exibidos pelas abelhas nas inflorescências V. polyanthes (Assa-peixe), identificar as espécies visitantes e a estrutura faunística da comunidade, além de verificar a ação da apicultura desenvolvida em pequenas escalas sobre a comunidade de abelhas nativas. A pesquisa foi realizada em duas localidades rurais da cidade de Valença, Rio de Janeiro, sendo uma com apiário e outra sem. As coletas foram realizadas semanalmente durante o período de floração de V. polyanthes, julho a agosto (inverno) de 2012 e 2013, em sessões de 10 minutos a cada hora do período de estudo (9 às 16 h), totalizando 26 horas e 30 minutos de amostragens. Foram registrados 1434 (60,43%) indivíduos na localidade com apiário e 934 (39,57%) na localidade 9 sem apiário, totalizando 2.373 indivíduos, distribuídos em 19 espécies, sendo a maior parte comum às duas comunidades (n = 15; 78,95%). As visitas das operárias ocorreram das 9 às 16 h, com maior atividade entre 11 e 15 h. Dentre os fatores abióticos, a umidade relativa do ar (rs = -0,691; p < 0,0001) e a temperatura (rs = 0,531; p < 0,0001) estiveram correlacionados com a atividade forrageadora. As horas mais quentes do dia compreendidas entre 9 e 15 horas com (altas temperaturas e baixa umidade) apresentaram as maiores frequências de forrageio das abelhas (46,9%). Pode-se observar que houve uma diferença significativa na abundância (t (1; 19) = 2,140; p = 0,046), entre as localidades estudadas (área com e sem apiário). Já para a riqueza, não houve diferença significativa (t (1; 19) = -0.600; p = 0,555) entre essas localidades. A ausência de impactos significativos na riqueza e diversidade de abelhas entre as áreas com e sem apiário, destaca a apicultura familiar como um bom modelo para projetos ambientais, uma vez que é ecologicamente sustentável podendo gerar renda em uma atividade ambiental de baixo impacto ambiental para espécies nativas.The bees are constantly used in studies in order to assess biodiversity, since they are sensible to environmental and climatic changes. Many of these studies include exotic species such as Apis mellifera scutellata (Africanized bees). However, the literature shows no agreement on the impact provoked by Africanized bees or on the resource limitation for native species and the destabilization of biologic communities. Some botanic species are fundamental to the maintenance of bee communities, especially during resource shortage. In this context, we may highlight Vernonia polyanthes, popularly known as “Assa-peixe”, widely used in apiculture and honey production. Apiculture, or bee-keeping, is an economic activity which rationally explores the products made by Apis bees. Much of the Brazilian apiculture is carried out by family farmers in small and medium size productions, which commercialize many products and small animals. In spite of this activity, it is not known whether apiculture interferes on bee communities due to the introduction of Africanized bee hives (and consequent increase in the biomass of this exotic species). The knowledge on the species of bees visiting V. polyanthes inflorescences and possible impact caused by family apiculture is not yet fully elucidated. Therefore, this thesis aimed to understand the interactions and behaviors shown by bees in V. polyanthes inflorescences, identify the flower-visiting bee fauna and also to verify the impact of apiculture upon the native bee community. The research was carried out in two localities in the countryside of Valença, Rio de Janeiro, and only one of them had an apiary. Samples were held at a weekly basis during the flowering period of V. polyanthes, from July to August (winter) of 2012 and 2013, in 10-minutes sessions for each hour in the study period (from 09:00 to 16:00), totaling 1600 minutes of samples. We recorded 1434 (60.43%) individuals in the locality with the apiary and 934 (39.57%) in the one without the apiary, totaling 2373 individuals distributed in 19 species, most of them being common to both communities (n= 15; 78.95%). Worker visitations occurred from 09:00 to 16:00, with increased activity between 11:00 and 15:00. Among the abiotic factors, relative humidity of air (rs= -0.691; p< 0.0001) and temperature (rs= 0.531; p< 0.0001) were correlated to the foraging activity. The hottest hours of day (high temperature and low humidity) concentrated the 11 greatest bee foraging frequencies (46.9%). We observed a significant difference in abundance (t (1; 19) = 2.140; p= 0.046) between the studied localities. Regarding richness, there was no significant difference (t (1; 19) = -0.600; p= 0.555) between localities. The nectar volume, as well as a high concentration of sugar in V. polyanthes, might be easing the effects of competition between the bee species due to a great offer of food resources. That botanic species stands out as a good alternative for beekeepers to enhance their productivity, generating wealth without significantly impact the richness and diversity of bees, thus being a good model for environmental projects due to its sustainability.porUniversidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-graduação em EcologiaUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências BiológicasCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIAApis melliferaAbelhas sem ferrãoApiculturaAssa-peixeCompetiçãoApis melliferaStingless beesBeekeepingAssa-peixeCompetitionAbelhas (Hymenoptera) visitantes florais de Vernonia polyanthes less (Asteraceae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTluishenriquesoaresalves.pdf.txtluishenriquesoaresalves.pdf.txtExtracted texttext/plain127908https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1556/3/luishenriquesoaresalves.pdf.txt1d2bd8720f3163ca54946c3709ab9d1cMD53THUMBNAILluishenriquesoaresalves.pdf.jpgluishenriquesoaresalves.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1165https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1556/4/luishenriquesoaresalves.pdf.jpgc5b515e48497d93f531f90a7407eee51MD54ORIGINALluishenriquesoaresalves.pdfluishenriquesoaresalves.pdfapplication/pdf1368142https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1556/1/luishenriquesoaresalves.pdf146491577e583fc2d7e21436e994771fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1556/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ufjf/15562019-11-07 12:43:34.836oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/1556TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T14:43:34Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Abelhas (Hymenoptera) visitantes florais de Vernonia polyanthes less (Asteraceae)
title Abelhas (Hymenoptera) visitantes florais de Vernonia polyanthes less (Asteraceae)
spellingShingle Abelhas (Hymenoptera) visitantes florais de Vernonia polyanthes less (Asteraceae)
Alves, Luis Henrique Soares
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA
Apis mellifera
Abelhas sem ferrão
Apicultura
Assa-peixe
Competição
Apis mellifera
Stingless bees
Beekeeping
Assa-peixe
Competition
title_short Abelhas (Hymenoptera) visitantes florais de Vernonia polyanthes less (Asteraceae)
title_full Abelhas (Hymenoptera) visitantes florais de Vernonia polyanthes less (Asteraceae)
title_fullStr Abelhas (Hymenoptera) visitantes florais de Vernonia polyanthes less (Asteraceae)
title_full_unstemmed Abelhas (Hymenoptera) visitantes florais de Vernonia polyanthes less (Asteraceae)
title_sort Abelhas (Hymenoptera) visitantes florais de Vernonia polyanthes less (Asteraceae)
author Alves, Luis Henrique Soares
author_facet Alves, Luis Henrique Soares
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Prezoto, Fábio
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761644D0
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Mucci, Georgina Maria de Faria
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4789642D8
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Souza, André Rodrigues de
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4207930D6
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Castro, Mariana Monteiro de
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4556767T3
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4518976A8
dc.contributor.author.fl_str_mv Alves, Luis Henrique Soares
contributor_str_mv Prezoto, Fábio
Mucci, Georgina Maria de Faria
Souza, André Rodrigues de
Castro, Mariana Monteiro de
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA
Apis mellifera
Abelhas sem ferrão
Apicultura
Assa-peixe
Competição
Apis mellifera
Stingless bees
Beekeeping
Assa-peixe
Competition
dc.subject.por.fl_str_mv Apis mellifera
Abelhas sem ferrão
Apicultura
Assa-peixe
Competição
Apis mellifera
Stingless bees
Beekeeping
Assa-peixe
Competition
description As abelhas são constantemente empregadas em estudos para avaliar a biodiversidade, pois são sensíveis às modificações ambientais e climáticas. Muitos desses estudos incluem espécies invasoras como as abelhas africanizadas. Contudo, não há um consenso na literatura, sobre os impactos provocados por essa espécie invasora, ou mesmo se pode estar havendo limitação de recursos para as abelhas nativas, ou até mesmo a desestabilização das comunidades biológicas. Algumas plantas são fundamentais na manutenção das comunidades de abelhas, principalmente durante a escassez de recursos. Nesse contexto, podemos destacar Vernonia polyanthes, conhecida popularmente por Assa-peixe, espécie que além de contribuir na manutenção da comunidade abelhas, é muito utilizada pela apicultura na produção de mel. A apicultura é uma atividade econômica, que explora racionalmente os produtos oriundos das abelhas do gênero Apis. Grande parte da apicultura brasileira é desenvolvida por pequenos e médios agricultores, que comercializam diversos produtos e pequenos animais. A despeito dessa atividade, não se conhece a possível interferência do aumento da biomassa dessa espécie invasora, em virtude da introdução de colmeias de abelhas, sobre as comunidades de abelhas. Os possíveis impactos provocados pela apicultura familiar e a relação das espécies de abelhas visitantes das inflorescências de V. polyanthes com os fatores ambientais, não estão completamente elucidados. Sendo assim, esta tese teve como objetivo conhecer os efeitos dos fatores abióticos sobre as interações e comportamentos exibidos pelas abelhas nas inflorescências V. polyanthes (Assa-peixe), identificar as espécies visitantes e a estrutura faunística da comunidade, além de verificar a ação da apicultura desenvolvida em pequenas escalas sobre a comunidade de abelhas nativas. A pesquisa foi realizada em duas localidades rurais da cidade de Valença, Rio de Janeiro, sendo uma com apiário e outra sem. As coletas foram realizadas semanalmente durante o período de floração de V. polyanthes, julho a agosto (inverno) de 2012 e 2013, em sessões de 10 minutos a cada hora do período de estudo (9 às 16 h), totalizando 26 horas e 30 minutos de amostragens. Foram registrados 1434 (60,43%) indivíduos na localidade com apiário e 934 (39,57%) na localidade 9 sem apiário, totalizando 2.373 indivíduos, distribuídos em 19 espécies, sendo a maior parte comum às duas comunidades (n = 15; 78,95%). As visitas das operárias ocorreram das 9 às 16 h, com maior atividade entre 11 e 15 h. Dentre os fatores abióticos, a umidade relativa do ar (rs = -0,691; p < 0,0001) e a temperatura (rs = 0,531; p < 0,0001) estiveram correlacionados com a atividade forrageadora. As horas mais quentes do dia compreendidas entre 9 e 15 horas com (altas temperaturas e baixa umidade) apresentaram as maiores frequências de forrageio das abelhas (46,9%). Pode-se observar que houve uma diferença significativa na abundância (t (1; 19) = 2,140; p = 0,046), entre as localidades estudadas (área com e sem apiário). Já para a riqueza, não houve diferença significativa (t (1; 19) = -0.600; p = 0,555) entre essas localidades. A ausência de impactos significativos na riqueza e diversidade de abelhas entre as áreas com e sem apiário, destaca a apicultura familiar como um bom modelo para projetos ambientais, uma vez que é ecologicamente sustentável podendo gerar renda em uma atividade ambiental de baixo impacto ambiental para espécies nativas.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-09-25
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-06-28T14:15:01Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-05-17
2016-06-28T14:15:01Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1556
url https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1556
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Ecologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFJF
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ICB – Instituto de Ciências Biológicas
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Juiz de Fora
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFJF
instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
instname_str Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron_str UFJF
institution UFJF
reponame_str Repositório Institucional da UFJF
collection Repositório Institucional da UFJF
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1556/3/luishenriquesoaresalves.pdf.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1556/4/luishenriquesoaresalves.pdf.jpg
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1556/1/luishenriquesoaresalves.pdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1556/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 1d2bd8720f3163ca54946c3709ab9d1c
c5b515e48497d93f531f90a7407eee51
146491577e583fc2d7e21436e994771f
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801661383861862400