Alterations in the acoustic production of odontocetes across co-occurrence contexts

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Yasmin Viana
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16299
Resumo: Contextos de co-ocorrência entre odontocetos – Parvordem Odontoceti, Infraordem Cetacea - têm sido recorrentemente relatados; no entanto, as implicações da coexistência de espécies no espaço acústico ainda não estão claras. Uma vez que os odontocetos dependem fortemente dos sinais acústicos para forragear, navegar e se comunicar, compreender se as espécies alteram o uso e a estrutura dos sinais acústicos entre os diversos contextos de co-ocorrência de cetáceos pode aprimorar a compreensão do papel acústico na identificação de espécies, comportamento e interações ecológicas. A fim de avaliar o papel acústico e verificar se a estrutura acústica das vocalizações das espécies é afetada nessas interações, a presente tese foi organizada em três capítulos: O primeiro capítulo consiste em uma revisão bibliográfica sobre diferentes contextos de co-ocorrência sob a ótica acústica entre espécies de cetáceos, com foco em odontocetos, e discute as estratégias, especialmente as estratégias acústicas, empregadas por essas espécies em diferentes interações. Os capítulos dois e três utilizaram dados coletados no Oceano Atlântico Sul Ocidental por meio de uma matriz de arrasto acoplada com hidrofones em sua extremidade para avaliar a estrutura acústica entre grupos mistos (MSGs) em comparação com grupos de espécies sozinhas (SSGs). A revisão bibliográfica mostrou a dependência de fatores comportamentais, sociais e filogenéticos na resposta acústica dos animais envolvidos em uma interação interespécie. O capítulo dois utilizou a análise dos assobios para investigar as relações acústicas de Tursiops truncatus quando envolvido em diferentes contextos de grupo: em MSGs com outras duas espécies de delfinídeos e em SSGs. Para verificar as diferenças entre os assobios produzidos nesses contextos, foram implementadas análises de máquina de vetores de suporte e random forest. Ambas as análises mostraram uma nítida separação dos assobios dos MSGs em relação aos SSGs, bem como entre os próprios MSGs. Os resultados indicam que as associações interespecíficas podem influenciar a estrutura dos assobios e sugerem que os assobios de T. truncatus podem ser modificados durante interações interespecíficas. O capítulo três teve como objetivo avaliar o papel acústico e possíveis mudanças acústicas entre SSGs de Peponocephala electra e e MSGs formados por essas espécies através de modelos de classificação random forest construídos a partir dos cliques e assobios produzidos nesses contextos. De maneira geral, os resultados apresentaram diferenças na classificação dos diferentes sinais acústicos (cliques e assobios) ao classificar contextos de SSGs e MSGs: os cliques dos MSGs apresentaram uma baixa taxa de erro de classificação com os SSGs, enquanto os resultados da classificação dos assobios mostraram uma taxa maior de erro de classificação entre MSGs x SSGs em comparação com a classificação entre SSGs. Os resultados apresentam indicativos de que espécies simpátricas podem utilizar estratégias acústicas diferentes para coexistir, influenciadas pela natureza da co-ocorrência, comportamento e espécies envolvidas, uma vez que os odontocetos dependem da acústica para sobrevivência. Os resultados apresentados são úteis para a compreensão das implicações acústicas na formação e interação de grupos interespecíficos e são importantes para elucidar os possíveis fatores subjacentes à plasticidade comportamental e associações interespecíficas, além de aumentar a compreensão acerca da comunicação acústica dos golfinhos.
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Uma vez que os odontocetos dependem fortemente dos sinais acústicos para forragear, navegar e se comunicar, compreender se as espécies alteram o uso e a estrutura dos sinais acústicos entre os diversos contextos de co-ocorrência de cetáceos pode aprimorar a compreensão do papel acústico na identificação de espécies, comportamento e interações ecológicas. A fim de avaliar o papel acústico e verificar se a estrutura acústica das vocalizações das espécies é afetada nessas interações, a presente tese foi organizada em três capítulos: O primeiro capítulo consiste em uma revisão bibliográfica sobre diferentes contextos de co-ocorrência sob a ótica acústica entre espécies de cetáceos, com foco em odontocetos, e discute as estratégias, especialmente as estratégias acústicas, empregadas por essas espécies em diferentes interações. Os capítulos dois e três utilizaram dados coletados no Oceano Atlântico Sul Ocidental por meio de uma matriz de arrasto acoplada com hidrofones em sua extremidade para avaliar a estrutura acústica entre grupos mistos (MSGs) em comparação com grupos de espécies sozinhas (SSGs). A revisão bibliográfica mostrou a dependência de fatores comportamentais, sociais e filogenéticos na resposta acústica dos animais envolvidos em uma interação interespécie. O capítulo dois utilizou a análise dos assobios para investigar as relações acústicas de Tursiops truncatus quando envolvido em diferentes contextos de grupo: em MSGs com outras duas espécies de delfinídeos e em SSGs. Para verificar as diferenças entre os assobios produzidos nesses contextos, foram implementadas análises de máquina de vetores de suporte e random forest. Ambas as análises mostraram uma nítida separação dos assobios dos MSGs em relação aos SSGs, bem como entre os próprios MSGs. Os resultados indicam que as associações interespecíficas podem influenciar a estrutura dos assobios e sugerem que os assobios de T. truncatus podem ser modificados durante interações interespecíficas. O capítulo três teve como objetivo avaliar o papel acústico e possíveis mudanças acústicas entre SSGs de Peponocephala electra e e MSGs formados por essas espécies através de modelos de classificação random forest construídos a partir dos cliques e assobios produzidos nesses contextos. De maneira geral, os resultados apresentaram diferenças na classificação dos diferentes sinais acústicos (cliques e assobios) ao classificar contextos de SSGs e MSGs: os cliques dos MSGs apresentaram uma baixa taxa de erro de classificação com os SSGs, enquanto os resultados da classificação dos assobios mostraram uma taxa maior de erro de classificação entre MSGs x SSGs em comparação com a classificação entre SSGs. Os resultados apresentam indicativos de que espécies simpátricas podem utilizar estratégias acústicas diferentes para coexistir, influenciadas pela natureza da co-ocorrência, comportamento e espécies envolvidas, uma vez que os odontocetos dependem da acústica para sobrevivência. Os resultados apresentados são úteis para a compreensão das implicações acústicas na formação e interação de grupos interespecíficos e são importantes para elucidar os possíveis fatores subjacentes à plasticidade comportamental e associações interespecíficas, além de aumentar a compreensão acerca da comunicação acústica dos golfinhos.Co-occurrence contexts among odontocetes – Parvorder Odontoceti, Infraorder Cetacea - have been reported by many scientists, yet, the implications of these coexistences in the acoustic space remain unclear. Once odontocetes rely on acoustic signals to forage, navigate and for social communication, understanding if species alter the use and structure of acoustic signals among the diverse cetacean co-occurrence contexts may enhance a better comprehension of the acoustic role on species identification, behavior, and ecological interactions. In order to evaluate the acoustic role and assess whether acoustic structures are affected within these interactions, this thesis was organized in three chapters: The first chapter consists on a literature review on different co-occurrence contexts under the acoustics perspective across cetacean species, focusing on odontocetes, and discussing the strategies, specially the acoustic strategies, employed by these species among different interactions. Chapter two and three used data collected in the Western South Atlantic Ocean through a towed array of hydrophones to evaluate acoustic structure among mixed-species groups (MSGs) compared to single-species groups (SSGs). Chapter one used whistles to investigate the acoustic relationships of Tursiops truncatus when involved in different group contexts: in MSGs with two other delphinid species and in SSG. Acoustic recordings of T. truncatus single species groups and in associations with Globicephala melas and Grampus griseus were collected. In order to verify the differences among whistles produced in such contexts a support vector machine and random forest analysis were implemented. Both analyses revealed a clear separation of whistles from the SSGs versus the MSGs as well as between both MSGs. The results indicate that interspecific associations may influence the whistle structure and suggest that T. truncatus whistles can be modified during interspecific interactions. Chapter three aimed to evaluate the acoustic role and possible acoustic changes between SSGs of Peponocephala electra and Stenella attenuata and MSGs formed by these species through random forest classification models of clicks and whistles produced among these contexts. Overall results showed differences on the classification under distinct acoustic signals when classifying single and mixed species contexts: the MSGs clicks presented a low percentage of misclassification with the SSGs whereas whistle classification results showed a higher misclassification rate among MSGs x SSGs compared to the classification between SSGs. The results from this study point that sympatric species may use different acoustic strategies to co-exist, influenced by the nature of the cooccurrence, behavior and species involved since odontocetes depend strongly on acoustics for survival. The presented results can be helpful on the understanding of the acoustic implications on interspecies group formation and interaction and are also important to elucidate the possible factors underlying behavioral plasticity and interspecific associations and to understand dolphins’ acoustic communication.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorengUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós Graduação em Biodiversidade e Conservação da NaturezaUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências Biológicashttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIAProdução acústicaSimpatriaCetáceosGrupos mistosOdontocetesSympatryCo-occurenceMixed-species groupsAlterations in the acoustic production of odontocetes across co-occurrence contextsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALyasminvianapinto.pdfyasminvianapinto.pdfapplication/pdf2010952https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/16299/1/yasminvianapinto.pdf6dfd61f244de1adfb3b6fd42f2588956MD51CC-LICENSELICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/16299/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTyasminvianapinto.pdf.txtyasminvianapinto.pdf.txtExtracted texttext/plain191138https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/16299/3/yasminvianapinto.pdf.txt5c03bc8cfe79663bff393c698836952bMD53THUMBNAILyasminvianapinto.pdf.jpgyasminvianapinto.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1218https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/16299/4/yasminvianapinto.pdf.jpgab0687e90c760e11354a671df5c9a03dMD54ufjf/162992023-12-08 04:04:52.534oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/16299Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2023-12-08T06:04:52Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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