Redescrição morfológica e distribuição geográfica de subulinídeos no Brasil e inferências sobre o status de conservação de espécies dos gêneros Obeliscus e Synapterpes (Gastropoda: Subulinidae)
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12480 |
Resumo: | Em meados dos séculos XVII e XVIII muitas expedições foram realizadas, onde naturalistas estrangeiros descreveram e catalogaram a diversidade, tornando-as amplamente estudada e depositada em coleções biológicas por todo o mundo, para o reconhecimento da fauna, flora e sua história. O estudo dessas coleções faz–se necessário, pois as mesmas preservam materiais de importância histórica, taxonômica, educacional e conservacionista da biodiversidade sendo esses os maiores objetivos de uma coleção biológica. No século XXI, vivemos sob a globalização de informações e dados e, grande parte de dados gerados no passado, integram bancos de dados on-line que visam reunir estudos dispersos e coleções biológicas e assim se torna o único espaço de alocação de informações. Isso facilita a atualização e a modificação de informações sobre a diversidade e facilita o acesso por várias pessoas de diferentes locais. Com isso se tem uma disparidade entre a velocidade de incorporação de espécimes nas coleções e o tempo necessário para a realização de estudos taxonômicos e, especialmente, para a descrição de espécies novas. Gerando dessa forma um impedimento taxonômico para o real conhecimento da família. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi o de realizar um o levantamento e a distribuição geográfica das espécies exóticas e nativas da família Subulinidae com ocorrência no Brasil, a partir de acesso de bases de dados e coleções cientificas. Para elaboração dos mapas de distribuição das espécies, os dados foram georreferenciados com o auxílio do software Google Earth Pro e confeccionados no software DIVA-GIS 7.5.0. Assim como a redescrição da anatomia interna e sua morfologia. O presente estudo resultou em um total de 825 registros das espécies exóticas, sendo 194 registros da espécie Allopeas gracile, em 15 estados e 30 municípios, Rumina decollata, com 55 registros para em seis estados e 16 municípios e para espécie Subulina octona contabilizou em 576 registros nos 22 estados e 116 municípios. As espécies A. gracile e S. octona tem distribuição ampla no Brasil sendo observado em todas as regiões, já a espécie R decollata foi encontrada só nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul e para as espécies nativas foi registrado em 150 para os gêneros de Obeliscus e Synapterpes com distribuição nas regiões Nordeste, Sudeste e Centrooeste. O estudo sobre as espécies exóticas e nativas da família Subulinidae na coleções malacológica e banco de dados de biodiversidade proporcionou a observação de novos registros de ocorrência para espécies, bem como o melhor conhecimento sobre a sua distribuição geográfica no Brasil e a criação de futuras ações conservacionistas para as espécies nativas e manejo das espécies exóticas. |
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No século XXI, vivemos sob a globalização de informações e dados e, grande parte de dados gerados no passado, integram bancos de dados on-line que visam reunir estudos dispersos e coleções biológicas e assim se torna o único espaço de alocação de informações. Isso facilita a atualização e a modificação de informações sobre a diversidade e facilita o acesso por várias pessoas de diferentes locais. Com isso se tem uma disparidade entre a velocidade de incorporação de espécimes nas coleções e o tempo necessário para a realização de estudos taxonômicos e, especialmente, para a descrição de espécies novas. Gerando dessa forma um impedimento taxonômico para o real conhecimento da família. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi o de realizar um o levantamento e a distribuição geográfica das espécies exóticas e nativas da família Subulinidae com ocorrência no Brasil, a partir de acesso de bases de dados e coleções cientificas. Para elaboração dos mapas de distribuição das espécies, os dados foram georreferenciados com o auxílio do software Google Earth Pro e confeccionados no software DIVA-GIS 7.5.0. Assim como a redescrição da anatomia interna e sua morfologia. O presente estudo resultou em um total de 825 registros das espécies exóticas, sendo 194 registros da espécie Allopeas gracile, em 15 estados e 30 municípios, Rumina decollata, com 55 registros para em seis estados e 16 municípios e para espécie Subulina octona contabilizou em 576 registros nos 22 estados e 116 municípios. As espécies A. gracile e S. octona tem distribuição ampla no Brasil sendo observado em todas as regiões, já a espécie R decollata foi encontrada só nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul e para as espécies nativas foi registrado em 150 para os gêneros de Obeliscus e Synapterpes com distribuição nas regiões Nordeste, Sudeste e Centrooeste. O estudo sobre as espécies exóticas e nativas da família Subulinidae na coleções malacológica e banco de dados de biodiversidade proporcionou a observação de novos registros de ocorrência para espécies, bem como o melhor conhecimento sobre a sua distribuição geográfica no Brasil e a criação de futuras ações conservacionistas para as espécies nativas e manejo das espécies exóticas.In the middle of the XVII and XVIII centuries, many expeditions were carried out, where foreign naturalists described and cataloged the diversity, making them widely studied and deposited in biological collections all over the world, for the recognition of the fauna, flora and their history. The study of these collections is necessary, as they preserve materials of historical, taxonomic, educational and conservationist importance of biodiversity, these being the main objectives of a biological collection. In the 21st century, we live under the globalization of information and data and, much of the data generated in the past, integrates online databases that aim to gather dispersed studies and biological collections and thus becomes the only space for allocating information. This facilitates the updating and modification of information about diversity and facilitates access by several people from different backgrounds. Whith this, there is a disparity between the speed of incorporation of specimes in the collections and the time required to carry out taxonomic studies and, especially, to describe new species. Thus generating a taxonomic impediment to the real knowledge of the Family Thus, the objective of the work was to carry out a survey and geographic distribution of exotic and native species of the Subulinidae family occurring in Brazil, from access to databases and scientific collections. To prepare the species distribution maps, the data were georeferenced with the help of the Google Earth Pro software and made using the DIVA-GIS 7.5.0 software. As well as the redescription of internal anatomy and its morphology. The present study resulted in a total of 825 records of exotic species, with 194 records of the species Allopeas gracile, in 15 states and 30 municipalities, Rumina decollata, with 55 records for six states and 16 municipalities and for species Subulina octona accounted for 576 records in 22 states and 116 municipalities. The species A. gracile and S. octona have a wide distribution in Brazil, being observed in all regions, whereas the species R decollata was found only in the Northeast, Southeast and South regions and for native species it was registered in 150 for the genera of Obeliscus and Synapterpes with distribution in the Northeast, Southeast and Midwest regions. The study of exotic and native species of the Subulinidae family in the malacological collections and biodiversity database provided the observation of new occurrence records for species, as well as better knowledge about their geographic distribution in Brazil and the creation of future conservationist actions for native species and management of exotic species.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós Graduação em Biodiversidade e Conservação da NaturezaUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências BiológicasAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASCaracóis terrestresEspécie nativaEspécie invasivaConservaçãoSubulinidaeLand snailsNative speciesInvasive speciesConservationSubulinidaeRedescrição morfológica e distribuição geográfica de subulinídeos no Brasil e inferências sobre o status de conservação de espécies dos gêneros Obeliscus e Synapterpes (Gastropoda: Subulinidae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12480/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12480/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53ORIGINALflaviolucasmacanha.pdfflaviolucasmacanha.pdfapplication/pdf4208980https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12480/1/flaviolucasmacanha.pdfbaee2ccd16ec2e5be544fce9978ff838MD51TEXTflaviolucasmacanha.pdf.txtflaviolucasmacanha.pdf.txtExtracted texttext/plain217900https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12480/4/flaviolucasmacanha.pdf.txt5512256ad455d4bbee8a0dd754fdd819MD54THUMBNAILflaviolucasmacanha.pdf.jpgflaviolucasmacanha.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1203https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12480/5/flaviolucasmacanha.pdf.jpg234fc0ce3c21750553e4281d3ae395abMD55ufjf/124802021-03-19 03:08:11.363oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/12480Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2021-03-19T06:08:11Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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