Efeito do exercício muscular inspiratório sobre as variáveis hemodinâmicas de jovens saudáveis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Leila Dal Poggetto
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7785
Resumo: Introdução: O treinamento muscular inspiratório que é composto por sessões de exercício muscular inspiratório (EMI) é uma estratégia potencial e farmacológica utilizada para aumentar a força da musculatura inspiratória. Porém, divergência da literatura científica sobre o tempo e a carga de trabalho utilizada nas sessões de EMI, bem como, a resposta hemodinâmica decorrente das diversas intensidades de EMI precisam ser mais bem esclarecidas. Assim, torna-se imprescindível o desenvolvimento de estudos controlados e randomizados que explorem e comparem a resposta hemodinâmica em diferentes intensidades de sessão de EMI. Objetivo: Avaliar a resposta hemodinâmica durante e após sessões de diferentes intensidades de EMI em jovens saudáveis. Métodos: Foram avaliados 15 homens (25±1 anos, IMC 23,5±0,8 kg/m2), sedentários que realizaram quatro sessões de EMI: Sham (sem carga), EMI 30%, EMI 40% e EMI 60% da pressão inspiratória máxima (PImáx). A sessão Sham, EMI 30% e EMI 40% foram realizadas com 8 séries de 2 minutos por 1 minuto de intervalo. A sessão EMI 60% PImáx foi realizada com 4 séries de 2 minutos por 1 minuto de intervalo. Em todas as sessões a frequência respiratória foi mantida entre 12 a 15 ipm. A PImáx foi avaliada por manovacuometria (MVD300). Pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), pressão arterial média (PAM), resistência periférica total (RPT) e frequência cardíaca (FC) foram avaliadas pela técnica não invasiva de fotopletismografia digital infravermelha (FinometerPRo). O fluxo sanguíneo muscular do antebraço (FSM) foi avaliado pela técnica de pletismografia de oclusão venosa (Hokanson). A resistência vascular do antebraço (RVA) foi calculada pela divisão da PAM pelo FSM. Todas as variáveis foram medidas simultaneamente por 10 minutos em repouso, durante o EMI e no período de recuperação (15, 30, 45 e 60 minutos) após as sessões de EMI. A FC e pressão arterial foram monitoradas por 24 horas após as sessões Sham e EMI 40%. Foi utilizada ANOVA de 1 fator para medidas repetidas para análise das variáveis hemodinâmicas durante as sessões de EMI, ANOVA 2 fatores para medidas repetidas para análise das variáveis hemodinâmicas em repouso e na recuperação (60 minutos) e nas 24 horas, seguido de post hoc de Bonferroni. O teste t foi utilizado para a comparação dos deltas das variáveis hemodinâmicas durante a sessão Sham vs. EMI 40% e EMI 30% vs EMI 60%. Para a comparação do tamanho do efeito da média dos deltas foi utilizado o D Cohen. Para análise do tamanho do efeito das variáveis hemodinâmicas durante o EMI e na recuperação de 60 minutos (Sham vs EMI 40% e EMI 30% vs EMI 60%) foi adotado o Partial Eta Esquared. Para diferença significativa foi considerado p<0,05. Resultados: Durante as sessões experimentais, verificamos o aumento da FC durante as sessões Sham, EMI 30%, EMI40% e EMI 60%. Apenas no protocolo Sham observamos a redução do VS. Somente no EMI 60% observamos aumento da PAS, PAD, PAM, DC e RVA. Nos primeiros 60 minutos de recuperação após EMI, observamos redução da FC, do FSM e do DC após a execução de todos os protocolos de EMI. Além disso, observamos aumento da RPT e RVA que provavelmente resultou em aumento pressórico. Na recuperação de 24 horas, não verificamos diferenças no comportamento pressórico e de FC entre as sessões Sham e EMI 40%. Conclusão: Somente o protocolo EMI 60% proporcionou alterações consideráveis na resposta hemodinâmica. Nos primeiros 60 minutos de recuperação após EMI, todos os diferentes protocolos causaram bradicardia a ponto de reduzir o DC. Embora tenha ocorrido o aumento dos níveis pressóricos por até uma hora após a realização do EMI, esse efeito não persistiu nas 24 horas subsequentes. Por fim, para a resposta em 24 horas, constatamos níveis pressóricos dentro da normalidade, descenso noturno da PA, demostrando o comportamento fisiológico adequado.
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Porém, divergência da literatura científica sobre o tempo e a carga de trabalho utilizada nas sessões de EMI, bem como, a resposta hemodinâmica decorrente das diversas intensidades de EMI precisam ser mais bem esclarecidas. Assim, torna-se imprescindível o desenvolvimento de estudos controlados e randomizados que explorem e comparem a resposta hemodinâmica em diferentes intensidades de sessão de EMI. Objetivo: Avaliar a resposta hemodinâmica durante e após sessões de diferentes intensidades de EMI em jovens saudáveis. Métodos: Foram avaliados 15 homens (25±1 anos, IMC 23,5±0,8 kg/m2), sedentários que realizaram quatro sessões de EMI: Sham (sem carga), EMI 30%, EMI 40% e EMI 60% da pressão inspiratória máxima (PImáx). A sessão Sham, EMI 30% e EMI 40% foram realizadas com 8 séries de 2 minutos por 1 minuto de intervalo. A sessão EMI 60% PImáx foi realizada com 4 séries de 2 minutos por 1 minuto de intervalo. Em todas as sessões a frequência respiratória foi mantida entre 12 a 15 ipm. A PImáx foi avaliada por manovacuometria (MVD300). Pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), pressão arterial média (PAM), resistência periférica total (RPT) e frequência cardíaca (FC) foram avaliadas pela técnica não invasiva de fotopletismografia digital infravermelha (FinometerPRo). O fluxo sanguíneo muscular do antebraço (FSM) foi avaliado pela técnica de pletismografia de oclusão venosa (Hokanson). A resistência vascular do antebraço (RVA) foi calculada pela divisão da PAM pelo FSM. Todas as variáveis foram medidas simultaneamente por 10 minutos em repouso, durante o EMI e no período de recuperação (15, 30, 45 e 60 minutos) após as sessões de EMI. A FC e pressão arterial foram monitoradas por 24 horas após as sessões Sham e EMI 40%. Foi utilizada ANOVA de 1 fator para medidas repetidas para análise das variáveis hemodinâmicas durante as sessões de EMI, ANOVA 2 fatores para medidas repetidas para análise das variáveis hemodinâmicas em repouso e na recuperação (60 minutos) e nas 24 horas, seguido de post hoc de Bonferroni. O teste t foi utilizado para a comparação dos deltas das variáveis hemodinâmicas durante a sessão Sham vs. EMI 40% e EMI 30% vs EMI 60%. Para a comparação do tamanho do efeito da média dos deltas foi utilizado o D Cohen. Para análise do tamanho do efeito das variáveis hemodinâmicas durante o EMI e na recuperação de 60 minutos (Sham vs EMI 40% e EMI 30% vs EMI 60%) foi adotado o Partial Eta Esquared. Para diferença significativa foi considerado p<0,05. Resultados: Durante as sessões experimentais, verificamos o aumento da FC durante as sessões Sham, EMI 30%, EMI40% e EMI 60%. Apenas no protocolo Sham observamos a redução do VS. Somente no EMI 60% observamos aumento da PAS, PAD, PAM, DC e RVA. Nos primeiros 60 minutos de recuperação após EMI, observamos redução da FC, do FSM e do DC após a execução de todos os protocolos de EMI. Além disso, observamos aumento da RPT e RVA que provavelmente resultou em aumento pressórico. Na recuperação de 24 horas, não verificamos diferenças no comportamento pressórico e de FC entre as sessões Sham e EMI 40%. Conclusão: Somente o protocolo EMI 60% proporcionou alterações consideráveis na resposta hemodinâmica. Nos primeiros 60 minutos de recuperação após EMI, todos os diferentes protocolos causaram bradicardia a ponto de reduzir o DC. Embora tenha ocorrido o aumento dos níveis pressóricos por até uma hora após a realização do EMI, esse efeito não persistiu nas 24 horas subsequentes. Por fim, para a resposta em 24 horas, constatamos níveis pressóricos dentro da normalidade, descenso noturno da PA, demostrando o comportamento fisiológico adequado.Introduction: Inspiratory muscle training that consists of inspiratory muscle exercise (IME) sessions is a potential and pharmacological strategy used to increase inspiratory muscle strength. However, divergence of the scientific literature about the time and workload used in EMI sessions, as well as the hemodynamic response due to the various EMI intensities need to be better clarified. Thus, it is essential to develop controlled and randomized studies that explore and compare the hemodynamic response at different EMI session intensities. Objective: To evaluate the hemodynamic response during and after sessions of different EMI intensities in healthy young adults. Methods: Fifteen men (25 ± 1 years old, BMI 23.5 ± 0.8 kg / m2), who underwent four EMI sessions: Sham (no additional load), EMI 30%, EMI 40% and EMI 60% of maximal inspiratory pressure (MIP). The Sham session, EMI 30% and EMI 40% were performed with 8 sets of 2 minutes per 1 minute interval. The EMI 60% MIP session was performed with 4 sets of 2 minutes per 1 minute interval. In all sessions the respiratory rate was maintained between 12 and 15 breaths/min. MIP was evaluated by manovacuometry (MVD300). Systolic blood pressure (SBP), diastolic blood pressure (DBP), mean arterial pressure (MAP), total peripheral resistance (TPR) and heart rate (HR) were evaluated by the noninvasive technique of infrared digital photoplethysmography (FinometerPRo). The muscular blood flow of the forearm (FSM) was evaluated by venous occlusion plethysmography (Hokanson) technique. Forearm vascular resistance (AVR) was calculated by dividing the MAP by the FSM. All variables were measured simultaneously for 10 minutes at rest, during EMI and in the recovery period (15, 30, 45 and 60 minutes) after the EMI sessions. HR and blood pressure were monitored for 24 hours after Sham and EMI 40% sessions. One-way ANOVA was used for repeated measures for analysis of hemodynamic variables during EMI, ANOVA 2 factors for repeated measurements for analysis of hemodynamic variables at rest, recovery (60 minutes) and at 24 hours, followed by post hoc Bonferroni. The t test was used to compare deltas of the hemodynamic variables during the Sham vs. EMI 40% and EMI 30% vs EMI 60%. The D Cohen was used to compare the size of the delta average effect. To analyze the size of the effect of hemodynamic variables during EMI and 60 minutes recovery (Sham vs EMI 40% and EMI 30% vs EMI 60%) the Partial Eta Esquared was adopted. For significant difference p <0.05 was considered. Results: During the experimental sessions, we verified HR increase during the Sham, EMI 30%, EMI 40% and EMI 60% sessions. Only in the Sham protocol did we observe the reduction of VS. Only in the EMI 60% did we observe increased SBP, DBP, MAP, DC and AVR. In the first 60 minutes of recovery after EMI, we observed a reduction in HR, FSH and DC after all EMI protocols were performed. In addition, we observed increased RPT and AVR, which probably resulted in increased pressure. At 24-hour recovery, we did not find differences in pressure and HR behavior between Sham and EMI 40% sessions. Conclusion: Only the EMI 60% protocol provided considerable changes in hemodynamic response. In the first 60 minutes of recovery after EMI all the different protocols caused bradycardia to the point of reducing DC. Although blood pressure levels increased for up to one hour after EMI, this effect did not persist in the subsequent 24 hours. Finally, for the 24-hour response, we found pressure levels within the normal range, nocturnal BP decrease, demonstrating the appropriate physiological behavior.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Educação FísicaUFJFBrasilFaculdade de Educação FísicaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICAExercício respiratórioHemodinâmicaJovensRespiratory exerciseHemodynamicYoung adultsEfeito do exercício muscular inspiratório sobre as variáveis hemodinâmicas de jovens saudáveisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTleiladalpoggettomoreira.pdf.txtleiladalpoggettomoreira.pdf.txtExtracted texttext/plain102920https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7785/3/leiladalpoggettomoreira.pdf.txt46a3a56d62ec140da815d1bc54ade738MD53THUMBNAILleiladalpoggettomoreira.pdf.jpgleiladalpoggettomoreira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1158https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7785/4/leiladalpoggettomoreira.pdf.jpg97da456916b7d20f5a338d988c77d6b5MD54ORIGINALleiladalpoggettomoreira.pdfleiladalpoggettomoreira.pdfapplication/pdf4016175https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7785/1/leiladalpoggettomoreira.pdfb4d2ed32f94d215d86b0c42929d973f2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/7785/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52ufjf/77852019-06-16 09:24:47.808oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/7785TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T12:24:47Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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