Gyr cows (Bos taurus indicus) in the peripartum period: assessment of calving prediction devices and factors affecting the maternal behavior and defensiveness
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15243 |
Resumo: | O objetivo desta tese foi avaliar o potencial uso dos padrões de temperatura retículo-ruminal e atividade de novilhas Gir como preditores de parto e caracterizar a defesa e cuidado materno de vacas Gir, avaliando os possíveis efeitos da paridade e do protocolo de treinamento para a primeira ordenha nestes comportamentos. Foram utilizadas cinquenta e duas vacas Gir Leiteiro da Empresa de Pesquisa Agropecuária d Minas Gerais (Epamig Oeste, Uberaba, Brasil). Todas as amostras foram oriundas de um mesmo rebanho dividido em três grupos experimentais, um para cada capítulo. (Capítulo I): Quarenta novilhas Gir prenhes receberam um bolus intra-ruminal que registrou a temperatura retículo-rúmen (Trr) e atividade (Act). Os animais tiveram Trr e Act monitorados durante o período pré-parto. Observamos diminuição do Trr e aumento do Act nos dias que antecederam o parto. As diferenças em Trr e Act foram mais evidentes durante as últimas 21 e 11 horas antes do parto, respectivamente. Houve queda de 0,20°C na Trr. As análises revelaram que ambas as características têm potencial para predizer o parto, porém particularidades na fisiologia térmica de bovinos zebuínos devem ser consideradas quando se utilizam dispositivos validados apenas para raças europeias. (Capítulo II): Trinta e uma vacas Gir, dentre primíparas (n = 16) e multíparas (n = 15) foram alocadas em um piquete de maternidade monitorado por câmeras de vídeo. Os comportamentos dos animais foram coletados em quatro períodos: Pré-parto, Pós-parto, Primeiro manejo do bezerro e Pós-manejo. As vacas primíparas apresentaram maior duração dos comportamentos de ficar em pé com a coluna arqueada e tenderam a se movimentar mais do que as multíparas no período pré-parto, o que pode ser considerado indicador de dor e desconforto nesses animais. Tanto as primíparas quanto as multíparas foram protetoras de seus bezerros, mas apenas as multíparas foram agressivas com os tratadores no primeiro manejo do bezerro. Além disso, vacas mais protetoras passaram mais tempo comendo antes do parto, enquanto vacas menos atentas passaram mais tempo deitadas antes do parto. (Capítulo III): Trinta e sete vacas Gir leiteiras primíparas foram alocadas em dois grupos: O Grupo Treinamento (n = 16) foi submetido a um protocolo para a primeira ordenha, envolvendo estimulação tátil; O Grupo de controle (n = 21) foi submetido ao manejo comum da fazenda, sem interações e/ou manejos adicionais. Os comportamentos dos animais foram registrados em três períodos: pós-parto, primeiro manejo do bezerro e pós-manejo. A latência do bezerro para se levantar, o peso e o sexo influenciaram as interações vaca-bezerro. Vacas do Grupo Treinamento tocaram menos e passaram mais tempo sem interagir com seus bezerros. Ambos os grupos de treinamento e controle tinham mães protetoras, mas uma porcentagem maior de mães do Grupo Treinamento foram mais calmas em relação ao manejo dos bezerros. Em conclusão, Trr e Act apresentaram potencial para predição de parto em Novilhas Gir; Vacas Gir multíparas tendem a ser mais agressivas na proteção de seus bezerros do que primíparas; Protocolo de treinamento para a primeira ordenha reduziu o cuidado e defesa materna nas vacas Gir primíparas. |
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Foram utilizadas cinquenta e duas vacas Gir Leiteiro da Empresa de Pesquisa Agropecuária d Minas Gerais (Epamig Oeste, Uberaba, Brasil). Todas as amostras foram oriundas de um mesmo rebanho dividido em três grupos experimentais, um para cada capítulo. (Capítulo I): Quarenta novilhas Gir prenhes receberam um bolus intra-ruminal que registrou a temperatura retículo-rúmen (Trr) e atividade (Act). Os animais tiveram Trr e Act monitorados durante o período pré-parto. Observamos diminuição do Trr e aumento do Act nos dias que antecederam o parto. As diferenças em Trr e Act foram mais evidentes durante as últimas 21 e 11 horas antes do parto, respectivamente. Houve queda de 0,20°C na Trr. As análises revelaram que ambas as características têm potencial para predizer o parto, porém particularidades na fisiologia térmica de bovinos zebuínos devem ser consideradas quando se utilizam dispositivos validados apenas para raças europeias. (Capítulo II): Trinta e uma vacas Gir, dentre primíparas (n = 16) e multíparas (n = 15) foram alocadas em um piquete de maternidade monitorado por câmeras de vídeo. Os comportamentos dos animais foram coletados em quatro períodos: Pré-parto, Pós-parto, Primeiro manejo do bezerro e Pós-manejo. As vacas primíparas apresentaram maior duração dos comportamentos de ficar em pé com a coluna arqueada e tenderam a se movimentar mais do que as multíparas no período pré-parto, o que pode ser considerado indicador de dor e desconforto nesses animais. Tanto as primíparas quanto as multíparas foram protetoras de seus bezerros, mas apenas as multíparas foram agressivas com os tratadores no primeiro manejo do bezerro. Além disso, vacas mais protetoras passaram mais tempo comendo antes do parto, enquanto vacas menos atentas passaram mais tempo deitadas antes do parto. (Capítulo III): Trinta e sete vacas Gir leiteiras primíparas foram alocadas em dois grupos: O Grupo Treinamento (n = 16) foi submetido a um protocolo para a primeira ordenha, envolvendo estimulação tátil; O Grupo de controle (n = 21) foi submetido ao manejo comum da fazenda, sem interações e/ou manejos adicionais. Os comportamentos dos animais foram registrados em três períodos: pós-parto, primeiro manejo do bezerro e pós-manejo. A latência do bezerro para se levantar, o peso e o sexo influenciaram as interações vaca-bezerro. Vacas do Grupo Treinamento tocaram menos e passaram mais tempo sem interagir com seus bezerros. Ambos os grupos de treinamento e controle tinham mães protetoras, mas uma porcentagem maior de mães do Grupo Treinamento foram mais calmas em relação ao manejo dos bezerros. Em conclusão, Trr e Act apresentaram potencial para predição de parto em Novilhas Gir; Vacas Gir multíparas tendem a ser mais agressivas na proteção de seus bezerros do que primíparas; Protocolo de treinamento para a primeira ordenha reduziu o cuidado e defesa materna nas vacas Gir primíparas.The aim of this study was to evaluate the potential use of the reticulo-rumen temperature and activity pattern of Gyr heifers as calving predictors and characterize the defensiveness and maternal care of primiparous and multiparous Gyr cows, evaluating the possible effects of parity and training protocol to the first milking prior calving toward these behaviors. Fifty-two Gir Leiteiro cows from the Empresa de Pesauissa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig Oeste, Uberaba, Brazil) were used. All samples came from the same herd divided into three experimental groups, one for each chapter. (Chapter I): Forty pregnant Gir heifers received an intra-ruminal bolus that recorded reticulo-rumen temperature (Trr) and activity (Act). The animals had Trr and Act monitored during the prepartum period. We observed a decrease in Trr and an increase in Act in the days before calving. Differences in Trr and Act were most evident during the last 21 and 11 hours before parturition, respectively. There was a drop of 0.20°C in Trr. The analyzes revealed that both characteristics have the potential to predict parturition, however particularities in the thermal physiology of Zebu cattle must be considered when using devices validated only for European breeds. (Chapter II): Thirty-one Gir cows, among primiparous (n = 16) and multiparous (n = 15) were allocated in a maternity paddock monitored by video cameras. The behavior of the animals was collected in four periods: Pre-calving, Post-calving, First handling of calf and Post-handling. Primiparous cows showed a longer duration of standing with an arched spine and tended to move more than multiparous cows in the pre-calving period, which can be considered an indicator of pain and discomfort in these animals. Both primiparous and multiparous cows were protective of their calves, but only multiparous females were aggressive towards the handlers in the first calf handling. Furthermore, more protective cows spent more time eating before calving, while less attentive cows spent more time lying down before calving. (Chapter III): Thirty-seven primiparous dairy Gyr cows were allocated into two groups: Training Group (n = 16) was submitted to a protocol for the first milking, involving tactile stimulation; Control group (n = 21) was submitted to the common management of the farm, without interactions and/or additional handling. Animal behavior was recorded in three periods: Post-calving, First handling of calf and Post-handling. Calf latency to stand up, weight, and sex influenced cow-calf interactions, whereas training group cows touched less and spent more time not interacting with their calves. Both Training and Control groups had protective dams, but a higher percentage of Trained group dams were calmer toward calf handling. In conclusion, Trr and Act had potential to calving prediction in Gyr Heifers; Multiparous Gyr cows tended be more aggressive with their calves’ defense than primiparous; Training protocol to the first milking involving tactile stimulation reduced maternal care and defensiveness in primiparous Gyr cows.engUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia AnimalUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências Biológicashttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASAgressividadeAmansamentoReproduçãoZebuZootecnia de precisãoAggressivenessLivestock precisionReproductionTamingZebuGyr cows (Bos taurus indicus) in the peripartum period: assessment of calving prediction devices and factors affecting the maternal behavior and defensivenessinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALrogerioribeirovicentini.pdfrogerioribeirovicentini.pdfapplication/pdf3705878https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15243/3/rogerioribeirovicentini.pdf328a993242e679ef05e6654651bbfd42MD53TEXTrogerioribeirovicentini.pdf.txtrogerioribeirovicentini.pdf.txtExtracted texttext/plain219307https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15243/5/rogerioribeirovicentini.pdf.txt08b3f186ad77cff4f900ea06f8e341edMD55THUMBNAILrogerioribeirovicentini.pdf.jpgrogerioribeirovicentini.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1268https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15243/6/rogerioribeirovicentini.pdf.jpg5cb491a02da31cdf1603ddac8d117974MD56CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15243/1/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15243/4/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD54ufjf/152432023-03-31 03:10:28.906oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/15243Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2023-03-31T06:10:28Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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