Como as empresas brasileiras de capital aberto escolhem sua estrutura de capital?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Canongia, Diogo Senna
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/717
Resumo: A partir de Modigliani e Miller (1958) foi iniciada uma vasta discussão sobre a estrutura de capital das empresas. Entre as teorias que emergiram ao longo dos anos, destacase aquelas baseadas no equilíbrio (trade-off) entre benefícios e custos da dívida e a Pecking Order Theory, cuja criação é atribuída a Myers e Majluf (1984). Por outro lado, Almeida e Campelo (2010) apontam o fato de que as teorias até então abordadas negligenciavam o papel da restrição financeira na decisão dos gestores, afirmando que o comportamento das empresas financeiramente restritas poderia ser substancialmente distinto das demais. Shyam- Sunders e Myers (1999) mostram ainda que a maioria dos testes empíricos que confirmam, ora uma teoria, ora outra, carecem de poder estatístico, visto que uma teoria poderia mostrarse correta, ainda que as empresas se comportem de acordo com a teoria alternativa. Dessa forma, propõem um novo teste baseado em simulações para confrontá-las. A partir de uma base de dados com empresas brasileiras de capital aberto, entre 2000 e 2013, é proposto um teste amplo, que visa avaliar simultaneamente as principais proposições teóricas sobre trade-off. Num segundo momento, é proposto um novo teste para a Pecking Order Theory, que incorpora em sua forma funcional a questão da restrição financeira, levantada por Almeida e Campelo (2010). Posteriormente, objetiva-se confrontálas a luz do teste do poder estatístico proposto por Shyam-Sunders e Myers (1999). As teorias baseadas em trade-off apontam para a presença de custos de ajustamento, havendo ainda uma folga financeira de 7% para realocação de dívida em direção a um ponto ótimo, de acordo com suas características. A Pecking Order Theory com restrição financeira também é confirmada, de modo que as empresas que não sofrem restrição assumem dívida exatamente na proporção de seu déficit (incluído o investimento pretendido) enquanto nas demais empresas, sob restrição, o endividamento não se mostra correlacionado com o referido déficit. Por fim, entretanto, ambas as teorias falham para o teste do poder estatístico, mostrando-se “corretas” mesmo sob bases de dados simuladas pela teoria alternativa. Ademais, é proposto um teste para a determinação da estrutura da dívida per si, considerando a determinação simultânea entre o curto e o longo prazo, assim como a opção entre a dívida privada e a emissão pública de títulos.
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Por outro lado, Almeida e Campelo (2010) apontam o fato de que as teorias até então abordadas negligenciavam o papel da restrição financeira na decisão dos gestores, afirmando que o comportamento das empresas financeiramente restritas poderia ser substancialmente distinto das demais. Shyam- Sunders e Myers (1999) mostram ainda que a maioria dos testes empíricos que confirmam, ora uma teoria, ora outra, carecem de poder estatístico, visto que uma teoria poderia mostrarse correta, ainda que as empresas se comportem de acordo com a teoria alternativa. Dessa forma, propõem um novo teste baseado em simulações para confrontá-las. A partir de uma base de dados com empresas brasileiras de capital aberto, entre 2000 e 2013, é proposto um teste amplo, que visa avaliar simultaneamente as principais proposições teóricas sobre trade-off. Num segundo momento, é proposto um novo teste para a Pecking Order Theory, que incorpora em sua forma funcional a questão da restrição financeira, levantada por Almeida e Campelo (2010). Posteriormente, objetiva-se confrontálas a luz do teste do poder estatístico proposto por Shyam-Sunders e Myers (1999). As teorias baseadas em trade-off apontam para a presença de custos de ajustamento, havendo ainda uma folga financeira de 7% para realocação de dívida em direção a um ponto ótimo, de acordo com suas características. A Pecking Order Theory com restrição financeira também é confirmada, de modo que as empresas que não sofrem restrição assumem dívida exatamente na proporção de seu déficit (incluído o investimento pretendido) enquanto nas demais empresas, sob restrição, o endividamento não se mostra correlacionado com o referido déficit. Por fim, entretanto, ambas as teorias falham para o teste do poder estatístico, mostrando-se “corretas” mesmo sob bases de dados simuladas pela teoria alternativa. Ademais, é proposto um teste para a determinação da estrutura da dívida per si, considerando a determinação simultânea entre o curto e o longo prazo, assim como a opção entre a dívida privada e a emissão pública de títulos.Modigliani and Miller (1958) has initiated a wide discussion on the capital structure of companies. Among the theories that have emerged over the years, there are the theories base on equilibrium (trade-off) between debt costs and benefits. Also the Pecking Order Theory, which creation is attributed to Myers and Majluf (1984). According to Almeida and Campelo (2010) these theories have neglected the role of financial constraints on decision makers, concluding that the behavior of financially constrained firms could be substantially different from others. Yet, Shyam-Sunders and Myers (1999) demonstrate most empirical tests have, confirming this or that theory lack on statistic power, due to the fact that a theory coud be confirmed even if companies behave according to the alternative theory. The authors propose a new test, using simulations, to confront both theories. Using a data base of Brazilian publicly traded companies, between 2000 and 2013, an extensive test is proposed to simultaneously evaluate the main theoretical proposals about trade-off. Afterwards, a new test is proposed to the pecking order theory, with a formula that incorporates financial constraint, brought up by Almeida and Campelo (2010). Finally, both theories are confronted with the statistic power test proposed by Shyam-Sunders and Myers. Trade-off theories suggests adjustment costs and a financial slack of 7% for debt relocation towards optimal point, according to its characteristics. Pecking Order Theory with financial constraint is also confirmed and suggests that companies witch do not suffer from constraint undertake debt exactly in proportion of its deficit (including pretended investment) while in the other companies, under constraint, debt ratio is not correlated with deficit. Finnaly, both theories fail the statistic power test, because they are confirmed even when the database is simulated from the alternative theory. Moreover, another test is proposed, regarding the structure of de debt itself, considering the short term and long term debt are chosen simultaneously. Same logic applies for the simultaneous choice between private debt and issuing public debt.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-graduação em EconomiaUFJFBrasilFaculdade de EconomiaCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIAFinanças corporativasEstrutura de capitalEndividamentoEstrutura da dívidaTrade-off dinâmicoPecking order theoryRestrição financeiraRegressão linear múltiplaCorporate financeEstrutura de capitalDebtDebt ratioDynamic trade-offPecking order theoryFinancial constraintMultiple linear regressionComo as empresas brasileiras de capital aberto escolhem sua estrutura de capital?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTdiogosennacanongia.pdf.txtdiogosennacanongia.pdf.txtExtracted texttext/plain427919https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/717/3/diogosennacanongia.pdf.txt6df36bb40bd1358a0a07f7084d1f1e05MD53THUMBNAILdiogosennacanongia.pdf.jpgdiogosennacanongia.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1140https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/717/4/diogosennacanongia.pdf.jpg725f41f38c00c64660ba5fe7a494818eMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/717/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALdiogosennacanongia.pdfdiogosennacanongia.pdfapplication/pdf2323385https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/717/1/diogosennacanongia.pdfa99ec9ad446059cd7c7ca2917bcf56d5MD51ufjf/7172019-11-07 11:04:48.019oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/717TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T13:04:48Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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