Polo logístico e desenvolvimento local: viabilidade de implantação em Juiz de Fora(MG)
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Data de Publicação: | 2008 |
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Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9462 |
Resumo: | Plataformas Logísticas são pontos ou áreas de rupturas das cadeias de transporte e logística nos quais se concentram atividades e funções técnicas e de valor adicional. (TELECONTRANS, 1999). A Europlataforms (1996) descreve uma Plataforma Logística como uma zona delimitada, no interior da qual se exercem, por diferentes operadores, todas as atividades relativas ao transporte, à logística (infra-estrutura para armazenagem, desembaraço aduaneiro, movimentação de mercadorias) e à distribuição de mercadorias, tanto para o trânsito nacional, como para o internacional Bastos e Perobelli (2007), em uma abordagem preliminar, tentaram mostrar o potencial de implantação de uma Plataforma Logística na cidade de Juiz de Fora. Para tal, mostraram a importância da localização da região tanto em termos de estrutura rodo-ferroviária como dos fluxos comerciais que transitam pela cidade. Através de tal análise foi possível perceber que: a) O Rio de Janeiro é um ponto importante de escoamento e entrada do fluxo de comércio internacional do Estado de Minas Gerais, ou seja, em média 32% das exportações e 30% das importações mineiras são realizadas através do Porto do Rio de Janeiro e Sepetiba. b) De forma majoritária, a distribuição do fluxo anteriormente mencionado é realizada pelas rodovias e ferrovias que cortam o município de Juiz de Fora. De acordo com Rocha (2006), apenas os fluxos provenientes das mesorregiões do Vale do Rio Doce, Vale do Mucuri e Jequitinhonha não utilizam as estradas que cortam Juiz de Fora para distribuir seus fluxos, e; c) Há um fluxo de comércio interestadual importante entre o Estado de Minas Gerais e Rio de Janeiro que, em grande parcela, também é distribuído pela estrutura rodo-ferroviária que atende o município de Juiz de Fora. Em outras palavras, cerca de 4% das importações inter-regionais de Minas Gerais têm como origem o Estado do Rio de Janeiro e cerca de 7% das exportações inter-regionais do Rio de Janeiro têm como destino o Estado do Rio de Janeiro. d) Este fluxo se caracteriza prioritariamente pelo transporte ferroviário de produtos siderúrgicos e o transporte rodoviário, além de alguns produtos agrícolas e agroindustriais, fundamentalmente, de produtos industrializados caracterizados como sólidos de alto peso e baixo valor agregado. Dentro deste contexto e, considerando que o exposto acima potencializa a possibilidade de implantação de uma Plataforma Logística na cidade de Juiz de Fora, o presente trabalho objetiva analisar a viabilidade de implantação da Plataforma Logística na Estação Aduaneira do Interior (EADI) ou Porto Seco localizado na cidade de Juiz de Fora O Porto Seco, também conhecido como Estação Aduaneira do Interior (EADI), é um terminal alfandegário de uso público, que tem a função de facilitar os serviços de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de importação e exportação. Nele são executados todos os serviços aduaneiros, a cargo da Secretaria da Receita Federal, permitindo, assim, a sua interiorização com outras cidades do território aduaneiro brasileiro, com ou sem suspensão de tributos. As EADIs surgiram como importante alternativa de interiorização e desconcentração dos procedimentos aduaneiros de importação e exportação, possibilitando maior agilidade, redução de custos principalmente para exportadores e importadores que se localizam distantes dos portos e redução do fluxo de mercadorias nos terminais alfandegados de zona primária (portos, aeroportos e pontos de fronteira). |
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Através de tal análise foi possível perceber que: a) O Rio de Janeiro é um ponto importante de escoamento e entrada do fluxo de comércio internacional do Estado de Minas Gerais, ou seja, em média 32% das exportações e 30% das importações mineiras são realizadas através do Porto do Rio de Janeiro e Sepetiba. b) De forma majoritária, a distribuição do fluxo anteriormente mencionado é realizada pelas rodovias e ferrovias que cortam o município de Juiz de Fora. De acordo com Rocha (2006), apenas os fluxos provenientes das mesorregiões do Vale do Rio Doce, Vale do Mucuri e Jequitinhonha não utilizam as estradas que cortam Juiz de Fora para distribuir seus fluxos, e; c) Há um fluxo de comércio interestadual importante entre o Estado de Minas Gerais e Rio de Janeiro que, em grande parcela, também é distribuído pela estrutura rodo-ferroviária que atende o município de Juiz de Fora. Em outras palavras, cerca de 4% das importações inter-regionais de Minas Gerais têm como origem o Estado do Rio de Janeiro e cerca de 7% das exportações inter-regionais do Rio de Janeiro têm como destino o Estado do Rio de Janeiro. d) Este fluxo se caracteriza prioritariamente pelo transporte ferroviário de produtos siderúrgicos e o transporte rodoviário, além de alguns produtos agrícolas e agroindustriais, fundamentalmente, de produtos industrializados caracterizados como sólidos de alto peso e baixo valor agregado. Dentro deste contexto e, considerando que o exposto acima potencializa a possibilidade de implantação de uma Plataforma Logística na cidade de Juiz de Fora, o presente trabalho objetiva analisar a viabilidade de implantação da Plataforma Logística na Estação Aduaneira do Interior (EADI) ou Porto Seco localizado na cidade de Juiz de Fora O Porto Seco, também conhecido como Estação Aduaneira do Interior (EADI), é um terminal alfandegário de uso público, que tem a função de facilitar os serviços de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de importação e exportação. Nele são executados todos os serviços aduaneiros, a cargo da Secretaria da Receita Federal, permitindo, assim, a sua interiorização com outras cidades do território aduaneiro brasileiro, com ou sem suspensão de tributos. As EADIs surgiram como importante alternativa de interiorização e desconcentração dos procedimentos aduaneiros de importação e exportação, possibilitando maior agilidade, redução de custos principalmente para exportadores e importadores que se localizam distantes dos portos e redução do fluxo de mercadorias nos terminais alfandegados de zona primária (portos, aeroportos e pontos de fronteira).-porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)UFJFBrasilXIV Seminário de Iniciação Científica / IV Seminário de Iniciação Científica JrCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS-Polo logístico e desenvolvimento local: viabilidade de implantação em Juiz de Fora(MG)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectBastos, Suzana Quinet de AndradeSantos, Tatiana Aparecida Sales dosAlmeida, Bernardo Borges de Mattos Mendes deSouza, Kênia Barreiro deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILPolo logístico e desenvolvimento local.pdf.jpgPolo logístico e desenvolvimento local.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1614https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/9462/4/Polo%20log%c3%adstico%20e%20desenvolvimento%20local.pdf.jpg17d0575f77cd2c9b1f820e9b55d8c14fMD54ORIGINALPolo logístico e desenvolvimento local.pdfPolo logístico e desenvolvimento local.pdfapplication/pdf58066https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/9462/1/Polo%20log%c3%adstico%20e%20desenvolvimento%20local.pdf3f50bffef99567506953d4e9724a5ebdMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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