Can long-finned pilot whale social structure be accessed by their calls?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pires, Ellen Fernandes de Freitas
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10091
Resumo: Os chamados das baleias-piloto-de-peitorais-longas (Globicephala melas) ainda são sinais acústicos pouco estudados, possuem estruturas complexas e funções ainda não compreendidas. Além disso, esses sinais parecem ser associados à linguagem própria de um grupo, o que os tornam ainda mais instigantes. Neste estudo foram investigados e comparados os parâmetros dos chamados de dois grupos de G. melas registrados em duas ocasiões durante pesquisas com cetáceos da Universidade Federal do Rio Grande em parceria com o Instituto Aqualie, a bordo do R / V Atlântico Sul realizadas na costa do Brasil, da região do Chuí a Cabo Frio. O primeiro registro acústico ocorreu em 26 de maio de 2013 em 33o18’S - 50o16’W, já o segundo registro acústico ocorreu em 12 de maio de 2014 em 33o27’S - 50o35’W. O sistema de gravação para ambos os registros foi composto por uma matriz rebocada de 250m de comprimento com três elementos omnidirecionais (-40 dB, -161 dB re: 1V / μPa, Auset®), distantes cinco metros entre si e dispostos a cinco metros da extremidade do cabo. A matriz foi conectada a um sistema de gravação composto por um gravador digital Fostex® FR-2 LE (com frequência de amostragem de 96 kHz / 24 bits e 48 kHz / 24 bits, respectivamente e configurado com um filtro passa-alta de 1952 Hz). Parâmetros espectrais da componente fundamental de cada chamado como frequência inicial, final, duração total, frequência máxima, mínima e variação de frequência foram extraídos usando o software Raven Pro 1.5. Para validar se os chamados pertenciam a grupos distintos usamos uma Máquina de Vetor Suporte (SVM), análise supervisionada, que auxilia na classificação de dados ou grupos de dados conhecidos, implementada no programa R. O resultado da análise de classificação (SVM) permitiu a separação dos chamados em dois grupos (clãs) com um percentual de erro de 18,81%. Para investigar possíveis unidades sociais dentro de cada clã encontrado, foi utilizada uma análise de agrupamento do tipo k-means, e o resultado da análise em questão apontou possíveis unidades sociais a partir de subconjuntos de chamados indicando pela primeira vez uma possível estrutura social complexa da espécie Globicephala melas para o Oceano Atlântico Sul Ocidental.
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O primeiro registro acústico ocorreu em 26 de maio de 2013 em 33o18’S - 50o16’W, já o segundo registro acústico ocorreu em 12 de maio de 2014 em 33o27’S - 50o35’W. O sistema de gravação para ambos os registros foi composto por uma matriz rebocada de 250m de comprimento com três elementos omnidirecionais (-40 dB, -161 dB re: 1V / μPa, Auset®), distantes cinco metros entre si e dispostos a cinco metros da extremidade do cabo. A matriz foi conectada a um sistema de gravação composto por um gravador digital Fostex® FR-2 LE (com frequência de amostragem de 96 kHz / 24 bits e 48 kHz / 24 bits, respectivamente e configurado com um filtro passa-alta de 1952 Hz). Parâmetros espectrais da componente fundamental de cada chamado como frequência inicial, final, duração total, frequência máxima, mínima e variação de frequência foram extraídos usando o software Raven Pro 1.5. Para validar se os chamados pertenciam a grupos distintos usamos uma Máquina de Vetor Suporte (SVM), análise supervisionada, que auxilia na classificação de dados ou grupos de dados conhecidos, implementada no programa R. O resultado da análise de classificação (SVM) permitiu a separação dos chamados em dois grupos (clãs) com um percentual de erro de 18,81%. Para investigar possíveis unidades sociais dentro de cada clã encontrado, foi utilizada uma análise de agrupamento do tipo k-means, e o resultado da análise em questão apontou possíveis unidades sociais a partir de subconjuntos de chamados indicando pela primeira vez uma possível estrutura social complexa da espécie Globicephala melas para o Oceano Atlântico Sul Ocidental.The pulsed calls of long-finned pilot whales, Globicephala melas, are still poorly studied acoustic signals, they have complex structures and functions not yet understood, and these signals seem to be associated with a group's own language which makes them even more instigating. In this study, we investigated and compared the parameters of two groups of long-finned pilot whales that were recorded on two occasions during cetacean surveys of the Federal University of Rio Grande in partnership with the Aqualie Institute, aboard the R / V Atlântico Sul on the coast of Brazil, from the region of Chuí to Cabo Frio. The first acoustic recording occurred in May 26th, 2013 at 33º18'S – 50º16'W, while the second acoustic recording occurred in May 12th, 2014 at 33º27'S – 50º35'W. The acoustic recording system was composed by a 250m long towed array with three omnidirectional elements (-40 dB, - 161 dB re: 1V / μPa, Auset®), distant five meters apart and arranged five meters from the end of the cable. The array was connected to a digital recording system composed by a Fostex® FR-2 LE digital recorder (with sampling frequency of 96 kHz/ 24 bits and 48 kHz/ 24 bits, respectively and configured with a high pass filter of 1952 Hz). Spectral parameters of the fundamental component of each call such as initial frequency, final frequency, total duration, maximum frequency, minimum frequency variation were extracted using Raven Pro software 1.5. In order to validate whether the calls belonged to different groups, we used a Vector Support Machine (SVM), implemented in the program R. The result of discriminant analysis (SVM) was positive, where we obtained the separation of the calls in two groups (clans) with an error rate of 18.81%. In order to investigate possible social units within each clan found, a k-means analysis was used, and the results of this analysis pointed out possible social units from calls subsets indicating for the first time a possible complex social structure of the species Globicephala melas for the Western South Atlantic Ocean.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia AnimalUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências BiológicasCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASGlobicephala melasChamadosComunicaçãoOceano Atlântico SulOrganização socialGlobicephala melasPulsed callsCommunicationSouth Atlantic OceanSocial organizationCan long-finned pilot whale social structure be accessed by their calls?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTellenfernandesdefreitaspires.pdf.txtellenfernandesdefreitaspires.pdf.txtExtracted texttext/plain64583https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10091/3/ellenfernandesdefreitaspires.pdf.txtd6b9b61006a0e5d2631d02bd7e144442MD53THUMBNAILellenfernandesdefreitaspires.pdf.jpgellenfernandesdefreitaspires.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1194https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10091/4/ellenfernandesdefreitaspires.pdf.jpg267c0541ae2a6eb038e7fd36b696b7ceMD54ORIGINALellenfernandesdefreitaspires.pdfellenfernandesdefreitaspires.pdfapplication/pdf3109057https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10091/1/ellenfernandesdefreitaspires.pdfcf35659751ccfea40810b3499e3cba64MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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