(Des)encontros complexos na educação atual: conversas sobre o devir professor
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/198 |
Resumo: | Buscando refletir o que se passa e o que constitui o ser professor neste movimento que, por opção, aqui chamamos de Mundo Atual Complexo, logo deparamo-nos com os desafios que vêm assolando o tempo presente e que, de alguma maneira, afetam a vida dos sujeitos e também o seu conhecimento e sua maneira de pensar, agir e se sentir no e com o mundo. As escolhas de vida dos sujeitos, diretamente entrelaçadas com a forma como vemos o mundo, mostram-nos sutilmente por onde perpassam os posicionamentos e as relações com o conhecimento que o professor experiencia em seu cotidiano escolar. Suas Narrativas, que carregam em si o seu devir, possibilitam-nos compreendermos, através das experiências de vida, o sentido das situações escolares (CONNELLY; CLANDININ, 2008). Posicionando-se frente à fragmentação do ser e do saber (MORIN, 2007a), cujos processos paradigmáticos que procuraram dominar o ocidente disseminaram uma forma fragmentada de compreender o mundo e o homem, não obstante vemo-la perdurar no cotidiano escolar, uma vez que compreendemos que vida e conhecimento estão extremamente relacionados. Para isso, procuraremos compreender e buscaremos, a partir de uma forma outra de noção de sujeito, isto é, junto às contribuições da noção de sujeito compreendido pelo pensador Edgar Morin, desenvolver reflexões do devir professor e da professora a partir de suas experiências materializadas em sua própria voz e escrita. Assim sendo, nossa inquietação parte da pergunta como o professor e a professora do Ensino Fundamental de Escola Pública vem experienciando o devir professor? Nosso objetivo então é tecer, com as confissões do devir professor, possibilidades de inventar e reinventar um caminho histórico de acontecimentos na docência, que se constitui na relação com devires outros no cotidiano escolar, a fim de que o sujeito professor e professora possa melhor compreender o movimento de seu conhecimento. Nosso referencial teórico está pautado no diálogo com os intercessores Connelly e Clandinin (2008); Edgar Morin (2002a, 2002b, 2003a, 2005a, 2007a, 2007b, 2008b); Larrosa (2004); Marques (2001); Reis (2008) e Rancière (2002). Junto a esse movimento, trazemos a Narrativa como Investigação metodológica, ou melhor, uma Investigação Narrativa (CONNELLY; CLANDININ, 2008). Assim, percebemos que, enquanto Morin (2007a) nos dá a possibilidade de realizarmos uma pesquisa de natureza complexa, ou seja, sem apresentar um caráter julgador do objeto para se chegar a uma verdade, o pesquisador dialoga com o cotidiano, sendo um observador-observado em locus através de metapontos de vista provisórios; a proposta metodológica da Investigação Narrativa nos possibilita valorizar e emergir a subjetividade que habita o cotidiano escolar na tentativa de compreensão da realidade, convidando os investigados a falarem acerca de si próprios, não se limitando à análise de dados (REIS, 2008). |
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As escolhas de vida dos sujeitos, diretamente entrelaçadas com a forma como vemos o mundo, mostram-nos sutilmente por onde perpassam os posicionamentos e as relações com o conhecimento que o professor experiencia em seu cotidiano escolar. Suas Narrativas, que carregam em si o seu devir, possibilitam-nos compreendermos, através das experiências de vida, o sentido das situações escolares (CONNELLY; CLANDININ, 2008). Posicionando-se frente à fragmentação do ser e do saber (MORIN, 2007a), cujos processos paradigmáticos que procuraram dominar o ocidente disseminaram uma forma fragmentada de compreender o mundo e o homem, não obstante vemo-la perdurar no cotidiano escolar, uma vez que compreendemos que vida e conhecimento estão extremamente relacionados. Para isso, procuraremos compreender e buscaremos, a partir de uma forma outra de noção de sujeito, isto é, junto às contribuições da noção de sujeito compreendido pelo pensador Edgar Morin, desenvolver reflexões do devir professor e da professora a partir de suas experiências materializadas em sua própria voz e escrita. Assim sendo, nossa inquietação parte da pergunta como o professor e a professora do Ensino Fundamental de Escola Pública vem experienciando o devir professor? Nosso objetivo então é tecer, com as confissões do devir professor, possibilidades de inventar e reinventar um caminho histórico de acontecimentos na docência, que se constitui na relação com devires outros no cotidiano escolar, a fim de que o sujeito professor e professora possa melhor compreender o movimento de seu conhecimento. Nosso referencial teórico está pautado no diálogo com os intercessores Connelly e Clandinin (2008); Edgar Morin (2002a, 2002b, 2003a, 2005a, 2007a, 2007b, 2008b); Larrosa (2004); Marques (2001); Reis (2008) e Rancière (2002). Junto a esse movimento, trazemos a Narrativa como Investigação metodológica, ou melhor, uma Investigação Narrativa (CONNELLY; CLANDININ, 2008). Assim, percebemos que, enquanto Morin (2007a) nos dá a possibilidade de realizarmos uma pesquisa de natureza complexa, ou seja, sem apresentar um caráter julgador do objeto para se chegar a uma verdade, o pesquisador dialoga com o cotidiano, sendo um observador-observado em locus através de metapontos de vista provisórios; a proposta metodológica da Investigação Narrativa nos possibilita valorizar e emergir a subjetividade que habita o cotidiano escolar na tentativa de compreensão da realidade, convidando os investigados a falarem acerca de si próprios, não se limitando à análise de dados (REIS, 2008).In an attempt to reflect on what happens and what becoming a teacher implies in this movement that, by choice, is here referred to as a Current Complex World, we are soon faced with challenges that have been sweeping present time, and which somehow affect an individual’s life, as well as their knowledge and their way of thinking, acting and feeling within and with the world. An individual’s life choice, which is directly intertwined with how we see the world, subtly shows us where the positions and relations with knowledge permeate that teachers experience in their daily life at school. Their narratives, which bring along their becoming, enable us to understand the meaning of school situations through life experiences (CONNELLY; CLANDININ, 2008). Nevertheless, by positioning ourselves before a fragmentation of being and knowing (MORIN, 2007a), whose paradigmatic processes that sought to take over the West spread a fragmented way of understanding the world and man, we see them persist in everyday school life, once we understand that life and knowledge are closely related. To this end, we shall try to understand it from another perspective of an individual’s manner, i.e., with the contributions of an individual’s notion as understood by thinker Edgar Morin, we will try to develop thoughts of becoming a teacher based on their materialized experiences in their own voice and writing. Therefore, our concern starts by questioning how a Public Fundamental Education School teacher has been experiencing the fact of becoming a teacher. Our goal then is to create, based on the confessions of what it is like to become a teacher, possibilities to invent and reinvent a historical path of events in teaching, which comprises the relations of other ways of becoming in everyday school life, so that the individual teacher can better understand the movement of their knowledge. Our theoretical reference is based on the dialogue with the intercessors Connelly and Clandinin (2008); Edgar Morin (2002a, 2002b, 2003a, 2005a, 2007a, 2007b, 2008b); Larrosa (2004); Marques (2001); Reis (2008) and Rancière (2002). Along with this movement, we present Narrative as methodological research, or rather a Narrative Research (CONNELLY; CLANDININ, 2008). Thus, we can see that while Morin (2007a) gives us the possibility of doing research of a complex nature, i.e., without giving it a judgment tone of the object to get to the truth, the researcher should have a dialogue with everyday life by being an observed observer in locus through provisional view meta-points; the methodological proposal for Narrative Research enables us to value and emerge the subjectivity that is present in the school routine in an attempt to understand reality by inviting respondents to talk about themselves, not limited to data analysis (REIS, 2008).FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-graduação em EducaçãoUFJFBrasilFaculdade de EducaçãoEducaçãoOntologiaComplexidadeDevirFormação de professoresNarrativaOntologyComplexityBecomingTeacher trainingNarrative(Des)encontros complexos na educação atual: conversas sobre o devir professorinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTalanwilliandejesus.pdf.txtalanwilliandejesus.pdf.txtExtracted texttext/plain339653https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/198/3/alanwilliandejesus.pdf.txt0f07b18c669d2e92380128965de7ce32MD53THUMBNAILalanwilliandejesus.pdf.jpgalanwilliandejesus.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1100https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/198/4/alanwilliandejesus.pdf.jpgdd0d505892c107b05bc428011bd1a6edMD54ORIGINALalanwilliandejesus.pdfalanwilliandejesus.pdfapplication/pdf1402687https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/198/1/alanwilliandejesus.pdffa723190510c1c6b39ce561da9917145MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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