Do labor inspections make a difference? An analysis of establishments in Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lira, Ísis Ferreira
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00067
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12777
Resumo: Estabelecimentos em todo o mundo enfrentam um trade-off entre seguir a lei e incorrer em custos trabalhistas mais altos ou fugir dos regulamentos e correr o risco de punição. Neste contexto, a inspeção do trabalho é a principal política pública que visa reduzir o hiato entre as leis no papel e o seu cumprimento pela sociedade. Este trabalho estuda como as inspeções afetam os resultados das empresas no Brasil. Exploramos o fato de que estabelecimentos não são avisados sobre o ato de fiscalização, o que torna o momento da ação exógeno. Combinamos os dados das empresas inspecionadas entre 2007 e 2017 com os dados administrativos do empregador-empregado (RAIS). Usando uma amostra com empresas inspecionadas apenas uma vez no período ou nunca inspecionadas que tinham entre 10 e 500 funcionários inicialmente e adotando as abordagens de estudo de evento/diferença-em-diferença, descobrimos que receber a fiscalização afeta negativamente o estabelecimento. Observa-se um declínio nos oito trimestres seguintes a fiscalização no emprego, contratação, separação e salários. O efeito médio é de cerca de 16,47%, 17,39%, 11,31% e 4,26% respectivamente. Também é documentado uma pequena mudança na composição da mão de obra devido à fiscalização, contratos mais flexíveis e menos horas contratadas. Além disso, os estabelecimentos do setor de construção e serviços são os mais afetados, assim como as empresas com 50 a 100 empregados. Argumentamos que o principal canal pode ser via aumento dos custos trabalhistas.
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Este trabalho estuda como as inspeções afetam os resultados das empresas no Brasil. Exploramos o fato de que estabelecimentos não são avisados sobre o ato de fiscalização, o que torna o momento da ação exógeno. Combinamos os dados das empresas inspecionadas entre 2007 e 2017 com os dados administrativos do empregador-empregado (RAIS). Usando uma amostra com empresas inspecionadas apenas uma vez no período ou nunca inspecionadas que tinham entre 10 e 500 funcionários inicialmente e adotando as abordagens de estudo de evento/diferença-em-diferença, descobrimos que receber a fiscalização afeta negativamente o estabelecimento. Observa-se um declínio nos oito trimestres seguintes a fiscalização no emprego, contratação, separação e salários. O efeito médio é de cerca de 16,47%, 17,39%, 11,31% e 4,26% respectivamente. Também é documentado uma pequena mudança na composição da mão de obra devido à fiscalização, contratos mais flexíveis e menos horas contratadas. Além disso, os estabelecimentos do setor de construção e serviços são os mais afetados, assim como as empresas com 50 a 100 empregados. Argumentamos que o principal canal pode ser via aumento dos custos trabalhistas.Establishments worldwide experience a trade-off between following the law and incurring higher labor costs or evading regulations and running the risk of being punished. In this context, labor inspection is the main public policy that aims to reduce the gap between laws on paper and compliance by society. This paper studies how inspections affect firms’ outcomes in Brazil. We explore the fact that firms are not warned about the inspection act, which makes the timing exogenous. We combine data of firms inspected between 2007 and 2017 with employer-employee administrative data (RAIS). Using a sample with companies inspected only once in the period or never inspected that had between 10 and 500 employees on the baseline (first quarter in the dataset) and event study/difference-in-difference approaches, we find that receiving the inspection negatively affects the establishment. There is a decline in all eight quarters after the inspection in employment, hiring, separation and wages. The average effect is 16.47%, 17.39%, 11.31% and 4.26% respectively. We also document a little change in labor composition due to inspection, more flexible contracts and fewer hours contracted. Moreover, establishments in the construction and services sector are most affected, as are companies with 50 to 100 employees. We argue that the main channel can be through increasing labor costs.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em EconomiaUFJFBrasilFaculdade de EconomiaAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIAMercado de trabalhoFiscalizaçãoDinâmica de firmaTamanho da empresaLaborInspectionEnforcementFirm dynamicsFirm sizeDo labor inspections make a difference? An analysis of establishments in Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12777/2/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12777/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTisisferreiralira.pdf.txtisisferreiralira.pdf.txtExtracted texttext/plain129350https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12777/4/isisferreiralira.pdf.txtb84ab31b6400ee3fd4c942c2d7a05b04MD54THUMBNAILisisferreiralira.pdf.jpgisisferreiralira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1144https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12777/5/isisferreiralira.pdf.jpgffe36237372a5022d3ced2972a5e39a1MD55ORIGINALisisferreiralira.pdfisisferreiralira.pdfapplication/pdf2791406https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12777/1/isisferreiralira.pdfbdd2bba2171b4ebec65784d26a4d05a0MD51ufjf/127772021-07-05 23:33:23.669oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/12777Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2021-07-06T02:33:23Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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