Perfil de triatletas brasileiros e relação entre motivação e histórico esportivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Letícia Maria Cunha da
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13518
Resumo: O Triathlon contempla três modalidades esportivas: natação, ciclismo e corrida. A motivação para a prática desse desporto tem sido considerada uma variável interveniente na adesão e no sucesso do atleta ou da equipe. Objetivos: Analisar o perfil de triatletas brasileiros amadores e profissionais e investigar a relação estabelecida por eles entre motivação e trajetória esportiva. Método: Essa investigação se caracteriza como mista sequencial e foi dividida em duas etapas. Participaram da primeira etapa 411 triatletas de ambos os sexos com idade acima de 18 anos. Para avaliar a motivação, foi aplicado o Participation Motivation Questionaire (PMQ), um questionário sociodemográfico e outro socioeconômico. Foram realizadas análises descritivas e comparativas. Na segunda etapa, foram entrevistados 12 triatletas amadores e profissionais, através de uma entrevista semiestruturada. A análise dos dados foi realizada por meio da Análise de Conteúdo e as categorias agrupadas por temas similares. Resultados: Em relação à Etapa 1, mulheres apresentaram maiores pontuações em relação aos homens nas categorias atividade de grupo, emoção e competência técnica. Os atletas profissionais apresentaram maiores pontuações nas dimensões de reconhecimento social e competição e menores na dimensão aptidão física, quando comparados aos atletas amadores. Triatletas mais jovens apresentaram maiores médias nas categorias reconhecimento social e competição, quando comparados aos mais velhos. Na Etapa 2, com base nas dimensões do PMQ, foram constatadas oito categorias: reconhecimento social; atividades de grupo; aptidão física; emoção; competição; competência técnica; afiliação e diversão. Além destas, emergiram outras três: planilha de treinos; provas e competições e pandemia de COVID-19. Verificou-se que atletas de Triathlon iniciam sua trajetória esportiva na modalidade tardiamente, em decorrência de fatores sociais relacionados aos estudos, família e trabalho ou por se dedicarem inicialmente a uma modalidade isolada. Há também maior valorização social e no meio esportivo das provas longas em detrimento das curtas distâncias. Observou-se grande apreciação e desejo dos atletas em completarem um Ironman, em especial, o mundial de Kona. Ao apresentarem suas planilhas de treinos, os triatletas expressaram os benefícios e as lamúrias de manter uma vida regrada e dedicada ao esporte. Por fim, a condição de reclusão domiciliar em decorrência da pandemia de COVID-19 foi recorrentemente relatada por todos os atletas entrevistados, uma vez que suas rotinas de treino e competições foram totalmente afetadas. Conclusões: Triatletas brasileiros são, majoritariamente, homens, com idade entre 30-40 anos, nível amador, empregados e economicamente favorecidos. Possuem características únicas e singulares e traçam íntima relação à prática do Triathlon com suas respectivas trajetórias esportivas. São motivados por razões distintas, tanto de forma intrínseca como extrínseca.
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Participaram da primeira etapa 411 triatletas de ambos os sexos com idade acima de 18 anos. Para avaliar a motivação, foi aplicado o Participation Motivation Questionaire (PMQ), um questionário sociodemográfico e outro socioeconômico. Foram realizadas análises descritivas e comparativas. Na segunda etapa, foram entrevistados 12 triatletas amadores e profissionais, através de uma entrevista semiestruturada. A análise dos dados foi realizada por meio da Análise de Conteúdo e as categorias agrupadas por temas similares. Resultados: Em relação à Etapa 1, mulheres apresentaram maiores pontuações em relação aos homens nas categorias atividade de grupo, emoção e competência técnica. Os atletas profissionais apresentaram maiores pontuações nas dimensões de reconhecimento social e competição e menores na dimensão aptidão física, quando comparados aos atletas amadores. Triatletas mais jovens apresentaram maiores médias nas categorias reconhecimento social e competição, quando comparados aos mais velhos. Na Etapa 2, com base nas dimensões do PMQ, foram constatadas oito categorias: reconhecimento social; atividades de grupo; aptidão física; emoção; competição; competência técnica; afiliação e diversão. Além destas, emergiram outras três: planilha de treinos; provas e competições e pandemia de COVID-19. Verificou-se que atletas de Triathlon iniciam sua trajetória esportiva na modalidade tardiamente, em decorrência de fatores sociais relacionados aos estudos, família e trabalho ou por se dedicarem inicialmente a uma modalidade isolada. Há também maior valorização social e no meio esportivo das provas longas em detrimento das curtas distâncias. Observou-se grande apreciação e desejo dos atletas em completarem um Ironman, em especial, o mundial de Kona. Ao apresentarem suas planilhas de treinos, os triatletas expressaram os benefícios e as lamúrias de manter uma vida regrada e dedicada ao esporte. Por fim, a condição de reclusão domiciliar em decorrência da pandemia de COVID-19 foi recorrentemente relatada por todos os atletas entrevistados, uma vez que suas rotinas de treino e competições foram totalmente afetadas. Conclusões: Triatletas brasileiros são, majoritariamente, homens, com idade entre 30-40 anos, nível amador, empregados e economicamente favorecidos. Possuem características únicas e singulares e traçam íntima relação à prática do Triathlon com suas respectivas trajetórias esportivas. São motivados por razões distintas, tanto de forma intrínseca como extrínseca.Triathlon includes three sports: swimming, cycling and running. Motivation for the practice of this sport has been considered an intervening variable in the adherence and success of the athlete or the team. Goal: Analyzing the profile of Brazilian amateur and professional triathletes and investigating the relationship established by them between motivation and sports trajectory. Method: This investigation is characterized as sequential mixed and was divided into two stages. 411 triathletes of both sexes over 18 years of age participated in the first stage. The Participation Motivation Questionaire (PMQ) was applied to assess motivation, a sociodemographic and a socioeconomic questionnaire. Descriptive and comparative analyzes were performed. In the second stage, 12 amateur and professional triathletes were interviewed throughout a semi-structured interview. Data analysis was performed by Content Analysis and the categories were grouped by similar themes. Results: Regarding Step 1, women had higher scores than men in the categories of group activity, emotion and technical competence. Professional athletes had higher scores in the social recognition and competition dimensions and lower scores in the physical fitness dimension, when compared to amateur athletes. Younger triathletes had higher averages in the social recognition and competition categories, when compared to older ones. In Step 2, based on the dimensions of the PMQ, eight categories were found: social recognition; group activities; physical aptitude; emotion; competition; technical competence; membership and amusement. In addition to these, three others emerged: training sheet; competitions and the COVID-19 pandemic. It was found that Triathlon athletes start their sporting journey late in life, because of social factors related to studies, family and work, or for initially dedicating themselves to an isolated modality. There is also greater social and sporting value for long competitions to the detriment of short distances. There was a great appreciation and desire of athletes to complete an Ironman, especially the Kona World Championship. By submitting their training sheets, triathletes expressed the benefits and complaints of maintaining a disciplined and dedicated life to the sport. Finally, the condition of home confinement due to the COVID-19 pandemic was recurrently reported by all the interviewed athletes, since their training and competition routines were totally affected. Conclusions: Brazilian triathletes are mostly men, aged between 30-40 years, amateur level, employed and economically advantaged. They have unique and singular characteristics and draw an intimate relationship between the practice of Triathlon and their respective sports trajectories. They are motivated by different reasons, both intrinsically and extrinsically.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Educação FísicaUFJFBrasilFaculdade de Educação FísicaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICATrajetória esportivaTriathlonPsicologia do esporteDesempenhoSports trajectorySport psychologyPerformancePerfil de triatletas brasileiros e relação entre motivação e histórico esportivoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13518/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALleticiamariacunhadacruz.pdfleticiamariacunhadacruz.pdfPDF/Aapplication/pdf1944349https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13518/1/leticiamariacunhadacruz.pdfa576bfd64d332a8d0d8e04c08dab2810MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13518/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTleticiamariacunhadacruz.pdf.txtleticiamariacunhadacruz.pdf.txtExtracted texttext/plain362467https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13518/4/leticiamariacunhadacruz.pdf.txtd358f3a0ac1c6604a63c7dcf8e018553MD54THUMBNAILleticiamariacunhadacruz.pdf.jpgleticiamariacunhadacruz.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1267https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13518/5/leticiamariacunhadacruz.pdf.jpgdcc48a15ee93d4dbef94939f850e4808MD55ufjf/135182021-10-20 04:14:56.217oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/13518Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2021-10-20T06:14:56Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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