Análise de convergência de renda local entre países

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Maria Viviana de
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2614
Resumo: A análise de convergência de renda passou nos últimos vinte anos por diversos desenvolvimentos teóricos e empíricos. Todavia, a variedade de modelos, idéias e resultados presentes na literatura são provas cabais da importância acadêmica dessa linha de pesquisa e sua notável evolução. Neste contexto, o presente trabalho investigou a hipótese de convergência condicional numa perspectiva espacial local contribuindo, dessa forma, à literatura vigente por ocasião da busca de resultados que não sejam apenas globais, mas que provêem informação sobre o coeficiente para cada país. A taxa de crescimento do produto por trabalhador é a variável dependente utilizada para 148 países no período quinquenal compreendido entre os anos 1985 e 2005. Além das variáveis explicativas “básicas” relacionadas na literatura de convergência (PIB inicial, crescimento populacional e capital físico), variáveis explicativas adicionais foram incluídas, tais como: capital humano, expectativa de vida, gastos do governo, grau de abertura ao mercado internacional e medida de distorções do mercado. Conforme classificação da WEO/FMI, há uma nítida divisão entre países desenvolvidos e países emergentes e subdesenvolvidos o que sugere a existência de regimes espaciais distintos. A heterogeneidade espacial extrema foi tratada pela estimação de regressões ponderadas geograficamente (RPG). Os resultados da Análise Exploratória de Dados Espaciais indicaram a presença de dependência espacial global para a taxa de crescimento do PIB por trabalhador para os 148 países amostrados, em um padrão de concentração. Os resultados econométricos indicam a presença de efeitos não-observados, sendo mais adequada a estimação por efeitos fixos. O modelo espacial global que melhor se ajusta aos dados é o modelo de defasagem espacial confirmando a hipótese de convergência a uma velocidade encontrada na ordem de 2,07% ao ano. Como esperado, o investimento em capital físico assim como em capital humano e a inserção no mercado internacional atuam positivamente sobre o crescimento econômico. Atuando de maneira oposta estão os gastos do governo e a medida de poder de paridade de compra. Além disso, constatou-se que a taxa de crescimento do país vizinho é um fator relevante do crescimento de um determinado país. Considerando os regimes espaciais, o melhor modelo espacial estimado para os países desenvolvidos foi o de erro espacial. A hipótese de convergência foi, mais uma vez, confirmada, alcançando uma velocidade de 1,92% ao ano. O investimento privado influencia de maneira substancial o desenvolvimento alcançado pelos mesmos ao contrário da atuação insignificante do governo. Quanto à heterogeneidade espacial extrema, por intermédio da estimação por regressões ponderadas geograficamente, foram verificadas diferenças significativas quando consideradas as respostas locais, específicas a cada país. O mapeamento dos resultados de velocidade de convergência local e meia-vida local demonstrou considerável concentração geográfica. Ademais, as evidências internacionais e as estimativas desta dissertação validam a hipótese de convergência teorizada pela vertente neoclássica de crescimento econômico. A velocidade de convergência de, aproximadamente, 2% ao ano parece ser, portanto, “uma constante onipresente”.
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Neste contexto, o presente trabalho investigou a hipótese de convergência condicional numa perspectiva espacial local contribuindo, dessa forma, à literatura vigente por ocasião da busca de resultados que não sejam apenas globais, mas que provêem informação sobre o coeficiente para cada país. A taxa de crescimento do produto por trabalhador é a variável dependente utilizada para 148 países no período quinquenal compreendido entre os anos 1985 e 2005. Além das variáveis explicativas “básicas” relacionadas na literatura de convergência (PIB inicial, crescimento populacional e capital físico), variáveis explicativas adicionais foram incluídas, tais como: capital humano, expectativa de vida, gastos do governo, grau de abertura ao mercado internacional e medida de distorções do mercado. Conforme classificação da WEO/FMI, há uma nítida divisão entre países desenvolvidos e países emergentes e subdesenvolvidos o que sugere a existência de regimes espaciais distintos. A heterogeneidade espacial extrema foi tratada pela estimação de regressões ponderadas geograficamente (RPG). Os resultados da Análise Exploratória de Dados Espaciais indicaram a presença de dependência espacial global para a taxa de crescimento do PIB por trabalhador para os 148 países amostrados, em um padrão de concentração. Os resultados econométricos indicam a presença de efeitos não-observados, sendo mais adequada a estimação por efeitos fixos. O modelo espacial global que melhor se ajusta aos dados é o modelo de defasagem espacial confirmando a hipótese de convergência a uma velocidade encontrada na ordem de 2,07% ao ano. Como esperado, o investimento em capital físico assim como em capital humano e a inserção no mercado internacional atuam positivamente sobre o crescimento econômico. Atuando de maneira oposta estão os gastos do governo e a medida de poder de paridade de compra. Além disso, constatou-se que a taxa de crescimento do país vizinho é um fator relevante do crescimento de um determinado país. Considerando os regimes espaciais, o melhor modelo espacial estimado para os países desenvolvidos foi o de erro espacial. A hipótese de convergência foi, mais uma vez, confirmada, alcançando uma velocidade de 1,92% ao ano. O investimento privado influencia de maneira substancial o desenvolvimento alcançado pelos mesmos ao contrário da atuação insignificante do governo. Quanto à heterogeneidade espacial extrema, por intermédio da estimação por regressões ponderadas geograficamente, foram verificadas diferenças significativas quando consideradas as respostas locais, específicas a cada país. O mapeamento dos resultados de velocidade de convergência local e meia-vida local demonstrou considerável concentração geográfica. Ademais, as evidências internacionais e as estimativas desta dissertação validam a hipótese de convergência teorizada pela vertente neoclássica de crescimento econômico. A velocidade de convergência de, aproximadamente, 2% ao ano parece ser, portanto, “uma constante onipresente”.Income convergence analysis has undergone in the last twenty years several theoretical and empirical developments. However, the variety of models, ideas and results put forward in literature are a compelling evidence of the relevance of this kind of research and its notorious evolution. Within this context, this study investigated the conditional convergence hypothesis in a local perspective, thereby contributing to the current literature estimating not only global results but providing information about each country coefficient. The growth rate of GDP per worker is the dependent variable for 148 countries over a five-year period between 1985 and 2005. In addition to the “basic” explanatory variables related to convergence literature (initial GDP, population growth and physical capital), other explanatory variables were included, such as: human capital, life expectancy, government spending, international markets opening degree and market distortions measurement. According to WEO/IMF classification, there is a clear division among advanced economies and other emerging markets and developing countries. This specification suggests the existence of different spatial regimes. The extreme spatial heterogeneity was handled by Geographically Weighted Regressions estimation (GWR). The results obtained by Exploratory Spatial Data Analysis indicated spatial dependence for global growth rate of GDP per worker across 148 countries in the form of a concentration pattern. The econometric results indicate unobserved effects suggesting a better fit when fixed effects are considered in the estimation. The best global spatial model is the spatial lag model confirming the convergence hypothesis and providing an estimate of 2.07% speed per year. As expected, investment in physical capital and human capital and the international market insertion act positively on economic growth. On the contrary, government spending and purchasing power parity measurement impact negatively. Moreover, the neighbors’ economic growth rate is an important factor in growth of a particular country. As to spatial regimes, the best model for advanced economies is the error spatial model. Once again convergence hypothesis was confirmed, reaching a 1.92% speed per year. Private investment influences substantially the development attained by the advanced ones, as opposed to the insignificant role played by the government. Addressing the extreme spatial heterogeneity by means of GWR approach, significant differences were verified when considering local relationships, specific to each country. Mapping results of local speed of convergence and local half-life demonstrated considerable geographic concentration. Besides, international evidences validate the convergence proposed by neoclassical economists. The speed of convergence around 2% per year seems to be “a ubiquitous constant”.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em EconomiaUFJFBrasilFaculdade de EconomiaCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIAConvergência de renda localHeterogeneidade espacialEconometria espacialLocal income convergenceSpatial heterogeneitySpatial econometricsAnálise de convergência de renda local entre paísesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILmariavivianadefreitas.pdf.jpgmariavivianadefreitas.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1100https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2614/4/mariavivianadefreitas.pdf.jpg272dd8b391d8668a962df021b1e3ddbfMD54ORIGINALmariavivianadefreitas.pdfmariavivianadefreitas.pdfapplication/pdf1128422https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2614/1/mariavivianadefreitas.pdf682d6ddcf9760bc573a210a6d3df8501MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2614/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52TEXTmariavivianadefreitas.pdf.txtmariavivianadefreitas.pdf.txtExtracted texttext/plain269707https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2614/3/mariavivianadefreitas.pdf.txtd3fbf70077450ac0b5ad198c66169c94MD53ufjf/26142019-11-07 11:04:56.779oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/2614TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T13:04:56Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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