Sociedade traficante: o comércio interno de escravos no centro-sul brasileiro e suas conexões na primeira metade do século XIX (Juiz de Fora, Minas Gerais)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2021/00091 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13736 |
Resumo: | No Brasil colonial/imperial, o tráfico de escravos não se dava apenas em escala atlântica. A cadeia do comércio interno de cativos, que atingia os rincões interioranos mais longínquos, mas também os centros econômicos do Sul-Sudeste que mais absorviam mão de obra escravizada de origem africana, conformavam uma sociedade traficante. O tráfico interno de escravos era, assim, estrutural, e dele todos participavam, inclusive escravos tropeiros e condutores de cativos. Documentos como os registros de despachos de escravos e passaportes emitidos pela Polícia da Corte do Rio de Janeiro, entre os anos de 1809 e 1833, não deixam margem a dúvidas: a cidade do Rio de Janeiro era não só a principal porta de entrada de cativos das Américas no limiar do século XIX, mas também o maior centro redistribuidor de escravos a partir do qual a escravidão se reproduziu no Brasil oitocentista. No presente trabalho, para além de investigar a estrutura do negócio e os perfis de comerciantes, nos ocuparemos em compreender os modos de atuação no comércio, as redes mercantis, as formas de ação, as parcerias etc. Para tal fim, embora se considere a amplitude de municípios impactados pelo comércio interno de cativos, priorizamos a análise de duas localidades específicas: Juiz de Fora e Chapéu D’uvas, sitas na Zona da Mata mineira, capitania/província de Minas Gerais. A ideia, mediante o cruzamento de fontes locais municipais com os despachos e passaportes emitidos pela Polícia da Corte do Rio de Janeiro, foi a de aferir as rotas, os agentes, os mecanismos práticos de atuação, as negociações, o financiamento, o papel do comércio e dos comerciantes. Em suma, compreender e apresentar o que designamos como sociedade traficante. |
id |
UFJF_c97c0cf8893546242f84374403068b00 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/13736 |
network_acronym_str |
UFJF |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFJF |
repository_id_str |
|
spelling |
Oliveira, Mônica Ribeiro dehttp://lattes.cnpq.br/Guedes, Robertohttp://lattes.cnpq.br/0920997544430620Rodrigues, Aldair Carloshttp://lattes.cnpq.br/3869863702767857Ivo, Isnara Pereirahttp://lattes.cnpq.br/9206847730340304Lourenço, Thiago Campos Pessoahttp://lattes.cnpq.br/3845380921843358Mattos, Hebehttp://lattes.cnpq.br/2719300158070968http://lattes.cnpq.br/7539462489773251Bôscaro, Ana Paula Dutra2022-02-01T12:29:23Z2022-02-012022-02-01T12:29:23Z2021-05-28https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2021/00091https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13736No Brasil colonial/imperial, o tráfico de escravos não se dava apenas em escala atlântica. A cadeia do comércio interno de cativos, que atingia os rincões interioranos mais longínquos, mas também os centros econômicos do Sul-Sudeste que mais absorviam mão de obra escravizada de origem africana, conformavam uma sociedade traficante. O tráfico interno de escravos era, assim, estrutural, e dele todos participavam, inclusive escravos tropeiros e condutores de cativos. Documentos como os registros de despachos de escravos e passaportes emitidos pela Polícia da Corte do Rio de Janeiro, entre os anos de 1809 e 1833, não deixam margem a dúvidas: a cidade do Rio de Janeiro era não só a principal porta de entrada de cativos das Américas no limiar do século XIX, mas também o maior centro redistribuidor de escravos a partir do qual a escravidão se reproduziu no Brasil oitocentista. No presente trabalho, para além de investigar a estrutura do negócio e os perfis de comerciantes, nos ocuparemos em compreender os modos de atuação no comércio, as redes mercantis, as formas de ação, as parcerias etc. Para tal fim, embora se considere a amplitude de municípios impactados pelo comércio interno de cativos, priorizamos a análise de duas localidades específicas: Juiz de Fora e Chapéu D’uvas, sitas na Zona da Mata mineira, capitania/província de Minas Gerais. A ideia, mediante o cruzamento de fontes locais municipais com os despachos e passaportes emitidos pela Polícia da Corte do Rio de Janeiro, foi a de aferir as rotas, os agentes, os mecanismos práticos de atuação, as negociações, o financiamento, o papel do comércio e dos comerciantes. Em suma, compreender e apresentar o que designamos como sociedade traficante.In colonial / imperial Brazil in the past, the slave trade was not just on an Atlantic scale. The chain of the captives' internal trade, which reached the most distant interior regions, but also the economic centers of the South-Southeast that most absorbed slave labor of African origin, formed a trafficking society. The internal slave trade was thus structural, and everyone took part in it, including slavers and drivers of captives. Documents such as the records of dispatches of slaves and passports issued by the Police of the Court of Rio de Janeiro, between the years 1809 and 1833, leave no doubt that the city was not only the main gateway for captives from the Americas to the threshold of the 19th century, but also the largest slave redistributing center from which slavery was reproduced in nineteenth-century Brazil. In the present work, in addition to investigating the structure of the business and the profiles of traders, we will be concerned with understanding the modes of operation in commerce, mercantile networks, forms of action, partnerships etc. To this end, although considering the range of municipalities impacted by the internal trade in captives, we prioritize the analysis of two specific locations: Juiz de Fora and Chapéu D’uvas, located in the Zona da Mata mineira, captaincy / province of Minas Gerais. The idea, through the crossing of local municipal sources with the dispatches and passports issued by the Rio de Janeiro Court Police, was to assess the routes, the agents, the practical mechanisms of action, the negotiations, the financing, the role of the trade and traders. In short, understand and present what we designate as a drug dealer.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em HistóriaUFJFBrasilICH – Instituto de Ciências HumanasAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIATráfico interno de escravosMinas GeraisSéculo XIXInternal slave tradeXIX centurySociedade traficante: o comércio interno de escravos no centro-sul brasileiro e suas conexões na primeira metade do século XIX (Juiz de Fora, Minas Gerais)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALanapauladutraboscaro.pdfanapauladutraboscaro.pdfPDF/Aapplication/pdf6686355https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13736/1/anapauladutraboscaro.pdf6e1c3478e0aee42e6029676c25ea4c50MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13736/2/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13736/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTanapauladutraboscaro.pdf.txtanapauladutraboscaro.pdf.txtExtracted texttext/plain1048121https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13736/4/anapauladutraboscaro.pdf.txtf26743f08d5fbb0e3dbbb004c94ab674MD54THUMBNAILanapauladutraboscaro.pdf.jpganapauladutraboscaro.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1175https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13736/5/anapauladutraboscaro.pdf.jpgae350ee0bab9b294fad31658676c2923MD55ufjf/137362022-10-25 11:14:02.258oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/13736Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2022-10-25T13:14:02Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Sociedade traficante: o comércio interno de escravos no centro-sul brasileiro e suas conexões na primeira metade do século XIX (Juiz de Fora, Minas Gerais) |
title |
Sociedade traficante: o comércio interno de escravos no centro-sul brasileiro e suas conexões na primeira metade do século XIX (Juiz de Fora, Minas Gerais) |
spellingShingle |
Sociedade traficante: o comércio interno de escravos no centro-sul brasileiro e suas conexões na primeira metade do século XIX (Juiz de Fora, Minas Gerais) Bôscaro, Ana Paula Dutra CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA Tráfico interno de escravos Minas Gerais Século XIX Internal slave trade XIX century |
title_short |
Sociedade traficante: o comércio interno de escravos no centro-sul brasileiro e suas conexões na primeira metade do século XIX (Juiz de Fora, Minas Gerais) |
title_full |
Sociedade traficante: o comércio interno de escravos no centro-sul brasileiro e suas conexões na primeira metade do século XIX (Juiz de Fora, Minas Gerais) |
title_fullStr |
Sociedade traficante: o comércio interno de escravos no centro-sul brasileiro e suas conexões na primeira metade do século XIX (Juiz de Fora, Minas Gerais) |
title_full_unstemmed |
Sociedade traficante: o comércio interno de escravos no centro-sul brasileiro e suas conexões na primeira metade do século XIX (Juiz de Fora, Minas Gerais) |
title_sort |
Sociedade traficante: o comércio interno de escravos no centro-sul brasileiro e suas conexões na primeira metade do século XIX (Juiz de Fora, Minas Gerais) |
author |
Bôscaro, Ana Paula Dutra |
author_facet |
Bôscaro, Ana Paula Dutra |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Oliveira, Mônica Ribeiro de |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/ |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Guedes, Roberto |
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0920997544430620 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Rodrigues, Aldair Carlos |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3869863702767857 |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Ivo, Isnara Pereira |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9206847730340304 |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Lourenço, Thiago Campos Pessoa |
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3845380921843358 |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Mattos, Hebe |
dc.contributor.referee4Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2719300158070968 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7539462489773251 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bôscaro, Ana Paula Dutra |
contributor_str_mv |
Oliveira, Mônica Ribeiro de Guedes, Roberto Rodrigues, Aldair Carlos Ivo, Isnara Pereira Lourenço, Thiago Campos Pessoa Mattos, Hebe |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA Tráfico interno de escravos Minas Gerais Século XIX Internal slave trade XIX century |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Tráfico interno de escravos Minas Gerais Século XIX Internal slave trade XIX century |
description |
No Brasil colonial/imperial, o tráfico de escravos não se dava apenas em escala atlântica. A cadeia do comércio interno de cativos, que atingia os rincões interioranos mais longínquos, mas também os centros econômicos do Sul-Sudeste que mais absorviam mão de obra escravizada de origem africana, conformavam uma sociedade traficante. O tráfico interno de escravos era, assim, estrutural, e dele todos participavam, inclusive escravos tropeiros e condutores de cativos. Documentos como os registros de despachos de escravos e passaportes emitidos pela Polícia da Corte do Rio de Janeiro, entre os anos de 1809 e 1833, não deixam margem a dúvidas: a cidade do Rio de Janeiro era não só a principal porta de entrada de cativos das Américas no limiar do século XIX, mas também o maior centro redistribuidor de escravos a partir do qual a escravidão se reproduziu no Brasil oitocentista. No presente trabalho, para além de investigar a estrutura do negócio e os perfis de comerciantes, nos ocuparemos em compreender os modos de atuação no comércio, as redes mercantis, as formas de ação, as parcerias etc. Para tal fim, embora se considere a amplitude de municípios impactados pelo comércio interno de cativos, priorizamos a análise de duas localidades específicas: Juiz de Fora e Chapéu D’uvas, sitas na Zona da Mata mineira, capitania/província de Minas Gerais. A ideia, mediante o cruzamento de fontes locais municipais com os despachos e passaportes emitidos pela Polícia da Corte do Rio de Janeiro, foi a de aferir as rotas, os agentes, os mecanismos práticos de atuação, as negociações, o financiamento, o papel do comércio e dos comerciantes. Em suma, compreender e apresentar o que designamos como sociedade traficante. |
publishDate |
2021 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2021-05-28 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-02-01T12:29:23Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-02-01 2022-02-01T12:29:23Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13736 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2021/00091 |
url |
https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2021/00091 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13736 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-graduação em História |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFJF |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
ICH – Instituto de Ciências Humanas |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFJF instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) instacron:UFJF |
instname_str |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
instacron_str |
UFJF |
institution |
UFJF |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFJF |
collection |
Repositório Institucional da UFJF |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13736/1/anapauladutraboscaro.pdf https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13736/2/license_rdf https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13736/3/license.txt https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13736/4/anapauladutraboscaro.pdf.txt https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/13736/5/anapauladutraboscaro.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
6e1c3478e0aee42e6029676c25ea4c50 c4c98de35c20c53220c07884f4def27c 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 f26743f08d5fbb0e3dbbb004c94ab674 ae350ee0bab9b294fad31658676c2923 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1817338549717958656 |