Palinologia de Frullaniaceae Lorch ( Marchantiophyta) do Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5684 |
Resumo: | As hepáticas são plantas avasculares, criptogâmicas, com alternância de gerações heteromórficas em seu ciclo de vida e constituem uma linhagem monofilética, a divisão Marchantiophyta. Nessas plantas, o estabelecimento no ambiente ocorre através de reprodução assexuada ou sexuada, mas a produção e a germinação dos esporos permitem a colonização de novos ambientes e substratos. Possuem gametófitos folhosos ou talosos, achatados dorsiventralmente, rizóides unicelulares e esporófitos aclorofilados. As Frullaniaceae Lorch compreendem hepáticas folhosas, medianas a robustas, com características que podem ser interpretadas como adaptação ao epifitismo, como lóbulos sacados, seta curta e germinação endospórica. Estão representadas pelo gênero Frullania Raddi, com 38 espécies no Brasil. O presente trabalho teve por objetivos realizar o estudo palinológico das espécies de Frullaniaceae, através de estudos morfológicos e ultraestruturais dos esporos; analisar as estratégias ecológicas das espécies estudadas, relacionando-as à morfologia dos esporos e acompanhar os estágios germinativos e o desenvolvimento dos esporos de Frullania ericoides (Nees) Mont, sob diferentes concentrações do meio de cultura. Os resultados obtidos permitem observar que os esporos das espécies da família Frullaniaceae possuem tamanho do diâmetro maior variando de médio a grande (33,3 a 63,3 micrômetros). Foram observados dois tipos morfológicos distintos baseados na elaboração da ornamentação da superfície dos esporos. A espessura dos estratos do esporoderma permitiu separação das espécies em subgrupos, que não refletiram a classificação taxonômica atual. A germinação de F. ericoides foi endospórica, com divisão e proliferação celular, formando um protonema globoso, com ocorrência tardia da quebra da parede do esporo. Ao longo do período do estudo, os esporos submetidos aos tratamentos de concentração mais fraca apresentaram melhores resultados quanto ao desenvolvimento do protonema. Os filídios primordiais são fortemente côncavos, com margem inteira e parede celular fina. Os resultados deste estudo demonstraram a importância taxonômica e o potencial das técnicas de culturas de tecidos para os estudos de germinação de esporos de briófitas. |
id |
UFJF_cae90602827f680e95a4753d66c8d9c1 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/5684 |
network_acronym_str |
UFJF |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFJF |
repository_id_str |
|
spelling |
Ponzo, Andréa Pereira Luizihttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797947P6Caldeira, Isabela Crespohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4770470Y0Rocha, Lucas Matheus dahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732385E4http://lattes.cnpq.br/Silva, Juliana da Costa2017-08-30T14:38:04Z2018-04-012017-08-30T14:38:04Z2015-02-13https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5684As hepáticas são plantas avasculares, criptogâmicas, com alternância de gerações heteromórficas em seu ciclo de vida e constituem uma linhagem monofilética, a divisão Marchantiophyta. Nessas plantas, o estabelecimento no ambiente ocorre através de reprodução assexuada ou sexuada, mas a produção e a germinação dos esporos permitem a colonização de novos ambientes e substratos. Possuem gametófitos folhosos ou talosos, achatados dorsiventralmente, rizóides unicelulares e esporófitos aclorofilados. As Frullaniaceae Lorch compreendem hepáticas folhosas, medianas a robustas, com características que podem ser interpretadas como adaptação ao epifitismo, como lóbulos sacados, seta curta e germinação endospórica. Estão representadas pelo gênero Frullania Raddi, com 38 espécies no Brasil. O presente trabalho teve por objetivos realizar o estudo palinológico das espécies de Frullaniaceae, através de estudos morfológicos e ultraestruturais dos esporos; analisar as estratégias ecológicas das espécies estudadas, relacionando-as à morfologia dos esporos e acompanhar os estágios germinativos e o desenvolvimento dos esporos de Frullania ericoides (Nees) Mont, sob diferentes concentrações do meio de cultura. Os resultados obtidos permitem observar que os esporos das espécies da família Frullaniaceae possuem tamanho do diâmetro maior variando de médio a grande (33,3 a 63,3 micrômetros). Foram observados dois tipos morfológicos distintos baseados na elaboração da ornamentação da superfície dos esporos. A espessura dos estratos do esporoderma permitiu separação das espécies em subgrupos, que não refletiram a classificação taxonômica atual. A germinação de F. ericoides foi endospórica, com divisão e proliferação celular, formando um protonema globoso, com ocorrência tardia da quebra da parede do esporo. Ao longo do período do estudo, os esporos submetidos aos tratamentos de concentração mais fraca apresentaram melhores resultados quanto ao desenvolvimento do protonema. Os filídios primordiais são fortemente côncavos, com margem inteira e parede celular fina. Os resultados deste estudo demonstraram a importância taxonômica e o potencial das técnicas de culturas de tecidos para os estudos de germinação de esporos de briófitas.Liverworts are nonvascular and cryptogamic plants, with heteromorphic alternation of generations in their life cycle, consisting on a monophyletic lineage, the division Marchantiophyta. In these plants, establishment occurs by asexual or sexual reproduction, but the production and germination of spores enables colonization of new habitats and substrates. Marchantiophyta differ from the others divisions by leafy or thallose gametophyte, dorsi-ventral orientation, unicellular rhizoids and non chlorophyllous sporophytes. Frullaniaceae Lorch include leafy liverworts, median to robust, highly branched, with features that can be interpreted as adaptation to epiphytism, such as saccate lobes, short seta and intracapsular germination. The family includes cosmopolitan species, but it’s more diverse in the tropics. There is one genus, Frullania Raddi, with 38 species in Brazil. This study aimed to perform palynological study of Frullaniaceae species through morphological and ultrastructural studies; and to evaluate the relationship of the features of the spores to ecological strategies of species, and to follow germination and sporeling development in Frullania ericoides (Nees) Mont., under different concentrations of culture media. The spores of Frullaniaceae species have larger diameter with size ranging from medium to large (33.3 to 63.3 micrometers). Two distinct morphological types, based on the spore surface ornamentation, were observed and are not related to the taxonomic organization of the family. The thickness of sporoderm strata allowed the separation of the species into two large groups, which also did not confirm the taxonomic classification. The germination was endosporic, showing cell division and proliferation, forming a globose protonema, without spore wall break. Throughout the period of study, the spores undergo the lowest concentration treatments showed better results of development. Primordial leaves are highly concave, with entire margins and a thick cell wall. The results of this study demonstrate the taxonomic importance and the potential of tissue culture techniques for bryophyte spore studies.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em EcologiaUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências BiológicasCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASEsporosFrullaniaFrullaniaceaeGerminaçãoHepáticasFrullaniaFrullaniaceaeGerminationLiverwortsSporesPalinologia de Frullaniaceae Lorch ( Marchantiophyta) do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALjulianadacostasilva.pdfjulianadacostasilva.pdfapplication/pdf1184932https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5684/2/julianadacostasilva.pdf3e7caa987e5d4703d453621d397724c9MD52TEXTjulianadacostasilva.pdf.txtjulianadacostasilva.pdf.txtExtracted texttext/plain144958https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5684/3/julianadacostasilva.pdf.txt839485551463e5e6dba2946954698652MD53THUMBNAILjulianadacostasilva.pdf.jpgjulianadacostasilva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1170https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5684/4/julianadacostasilva.pdf.jpgf6c9d1b9b0ff34baa17f81a5afc89be5MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5684/1/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD51ufjf/56842019-07-04 03:03:31.914oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/5684TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-07-04T06:03:31Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Palinologia de Frullaniaceae Lorch ( Marchantiophyta) do Brasil |
title |
Palinologia de Frullaniaceae Lorch ( Marchantiophyta) do Brasil |
spellingShingle |
Palinologia de Frullaniaceae Lorch ( Marchantiophyta) do Brasil Silva, Juliana da Costa CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS Esporos Frullania Frullaniaceae Germinação Hepáticas Frullania Frullaniaceae Germination Liverworts Spores |
title_short |
Palinologia de Frullaniaceae Lorch ( Marchantiophyta) do Brasil |
title_full |
Palinologia de Frullaniaceae Lorch ( Marchantiophyta) do Brasil |
title_fullStr |
Palinologia de Frullaniaceae Lorch ( Marchantiophyta) do Brasil |
title_full_unstemmed |
Palinologia de Frullaniaceae Lorch ( Marchantiophyta) do Brasil |
title_sort |
Palinologia de Frullaniaceae Lorch ( Marchantiophyta) do Brasil |
author |
Silva, Juliana da Costa |
author_facet |
Silva, Juliana da Costa |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Ponzo, Andréa Pereira Luizi |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797947P6 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Caldeira, Isabela Crespo |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4770470Y0 |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Rocha, Lucas Matheus da |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732385E4 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/ |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Juliana da Costa |
contributor_str_mv |
Ponzo, Andréa Pereira Luizi Caldeira, Isabela Crespo Rocha, Lucas Matheus da |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS |
topic |
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS Esporos Frullania Frullaniaceae Germinação Hepáticas Frullania Frullaniaceae Germination Liverworts Spores |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Esporos Frullania Frullaniaceae Germinação Hepáticas Frullania Frullaniaceae Germination Liverworts Spores |
description |
As hepáticas são plantas avasculares, criptogâmicas, com alternância de gerações heteromórficas em seu ciclo de vida e constituem uma linhagem monofilética, a divisão Marchantiophyta. Nessas plantas, o estabelecimento no ambiente ocorre através de reprodução assexuada ou sexuada, mas a produção e a germinação dos esporos permitem a colonização de novos ambientes e substratos. Possuem gametófitos folhosos ou talosos, achatados dorsiventralmente, rizóides unicelulares e esporófitos aclorofilados. As Frullaniaceae Lorch compreendem hepáticas folhosas, medianas a robustas, com características que podem ser interpretadas como adaptação ao epifitismo, como lóbulos sacados, seta curta e germinação endospórica. Estão representadas pelo gênero Frullania Raddi, com 38 espécies no Brasil. O presente trabalho teve por objetivos realizar o estudo palinológico das espécies de Frullaniaceae, através de estudos morfológicos e ultraestruturais dos esporos; analisar as estratégias ecológicas das espécies estudadas, relacionando-as à morfologia dos esporos e acompanhar os estágios germinativos e o desenvolvimento dos esporos de Frullania ericoides (Nees) Mont, sob diferentes concentrações do meio de cultura. Os resultados obtidos permitem observar que os esporos das espécies da família Frullaniaceae possuem tamanho do diâmetro maior variando de médio a grande (33,3 a 63,3 micrômetros). Foram observados dois tipos morfológicos distintos baseados na elaboração da ornamentação da superfície dos esporos. A espessura dos estratos do esporoderma permitiu separação das espécies em subgrupos, que não refletiram a classificação taxonômica atual. A germinação de F. ericoides foi endospórica, com divisão e proliferação celular, formando um protonema globoso, com ocorrência tardia da quebra da parede do esporo. Ao longo do período do estudo, os esporos submetidos aos tratamentos de concentração mais fraca apresentaram melhores resultados quanto ao desenvolvimento do protonema. Os filídios primordiais são fortemente côncavos, com margem inteira e parede celular fina. Os resultados deste estudo demonstraram a importância taxonômica e o potencial das técnicas de culturas de tecidos para os estudos de germinação de esporos de briófitas. |
publishDate |
2015 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2015-02-13 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-08-30T14:38:04Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-08-30T14:38:04Z 2018-04-01 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5684 |
url |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5684 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-graduação em Ecologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFJF |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFJF instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) instacron:UFJF |
instname_str |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
instacron_str |
UFJF |
institution |
UFJF |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFJF |
collection |
Repositório Institucional da UFJF |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5684/2/julianadacostasilva.pdf https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5684/3/julianadacostasilva.pdf.txt https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5684/4/julianadacostasilva.pdf.jpg https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/5684/1/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
3e7caa987e5d4703d453621d397724c9 839485551463e5e6dba2946954698652 f6c9d1b9b0ff34baa17f81a5afc89be5 000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801661305205030912 |