Câncer em mulheres: tendências na mortalidade e desigualdade social no município de Juiz de Fora-MG

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira, Maria Teresa Bustamante
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Couto, Cristina de Alvarenga, Leite, Lucas de Souza, Teixeira, Tiago B.
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9471
Resumo: INTRODUÇÃO:A modificação do estilo de vida, associada à maior exposição a condições sociais vem, ao longo do tempo, modificando o perfil epidemiológico, causando aumento da mortalidade por neoplasias. No Brasil, o câncer ocupava o quarto lugar entre as principais causas de mortalidade em 1980, passando ao segundo lugar em 2000. OBJETIVO:O objetivo desse trabalho é analisar a tendência da mortalidade e desigualdade social nos cânceres em mulheres no município de Juiz de Fora, de 1980 a 2005. MÉTODO: Os dados de mortalidade foram coletados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS/DATASUS). As taxas de mortalidade foram padronizadas pela população mundial proposta por Segi (1960) e modificada por Doll et al. (1966). A tendência foi analisada pelo método de regressão linear, sendo as taxas padronizadas consideradas como variável dependente (y), e os anos de estudo como variável independente (x). RESULTADOS: As taxas padronizadas de mortalidade por câncer no sexo feminino no ano de 2005, por 100000 mulheres, foram as de neoplasia de mama (19,09), cólon, reto e ânus (7,95), estômago (7,18), colo do útero e útero não-especificado (6,10) e traquéia, brônquios e pulmão (4,90). A mortalidade por câncer de estômago apresentou tendência decrescente ao longo dos anos estudados, com redução de 0,134 mortes por 100000 mulheres (p<0,05). A tendência também foi decrescente para o câncer de colo do útero e útero não-especificado, com redução de 0,149 óbitos por 100000 mulheres. As outras neoplasias apresentaram tendência crescente, mas não significativa. CONCLUSÃO: A partir dos resultados encontrados, mesmo observando tendência decrescente de mortalidade por câncer de estômago e de colo do útero e útero não-especificado no sexo feminino, a mortalidade se encontra elevada, sendo relevante o planejamento de ações de controle e detecção precoce do câncer.
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A tendência foi analisada pelo método de regressão linear, sendo as taxas padronizadas consideradas como variável dependente (y), e os anos de estudo como variável independente (x). RESULTADOS: As taxas padronizadas de mortalidade por câncer no sexo feminino no ano de 2005, por 100000 mulheres, foram as de neoplasia de mama (19,09), cólon, reto e ânus (7,95), estômago (7,18), colo do útero e útero não-especificado (6,10) e traquéia, brônquios e pulmão (4,90). A mortalidade por câncer de estômago apresentou tendência decrescente ao longo dos anos estudados, com redução de 0,134 mortes por 100000 mulheres (p<0,05). A tendência também foi decrescente para o câncer de colo do útero e útero não-especificado, com redução de 0,149 óbitos por 100000 mulheres. As outras neoplasias apresentaram tendência crescente, mas não significativa. 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