Campos de altitude do Maciço Marins-Itaguaré, Serra da Mantiqueira SP/MG: composição florística, fitogeografia e estrutura da vegetação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Lucas Nogueira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10812
Resumo: O Maciço Marins-Itaguaré (MI) situa-se na porção Meridional da Serra da Mantiqueira, na divisa dos estados de Minas Gerais (MG) e São Paulo (SP), composto por formações vegetacionais altomontanas com altitudes que alcançam 2.420,7m. Os objetivos deste trabalho foram: i) conhecer a composição florística dos campos de altitude do Maciço MI; ii) avaliar suas relações fitogeográficas com outras áreas campestres das regiões Sul e Sudeste do Brasil e iii) analisar a estrutura da vegetação ao longo de um gradiente altitudinal. Foram realizadas expedições mensais de campo nos meses de nos meses de fevereiro, março, abril, julho, setembro, outubro e dezembro de 2013, abril, maio, junho, julho, outubro de 2017 e janeiro de 2018 para coleta de material botânico e realização dos inventários fitossociológicos. Para a avaliação da estrutura da vegetação foi utilizado o método de parcelas. Foram implantadas linhas horizontais de 150 metros de extensão em cada faixa altitudinal (2000m, 2100m, 2200m, 2300m e 2400m) nas quais foram alocadas parcelas de 1m2 com intervalo de 5m de distância entre elas, totalizando 30 parcelas em cada linha. Para analisar as relações fitogeográficas foram selecionadas 17 localidades do Sul e Sudeste do país. Foram realizadas análises de similaridade quantitativas e qualitativas além do cálculo da diversidade para cada faixa altitudinal para avaliar a formação de grupos relacionados à altitude. O capítulo 1 trata da composição florística dos campos de altitude do Maciço MI, onde foram encontradas 240 espécies, 141 gêneros e 54 famílias. As famílias com maior riqueza foram Asteraceae (46 spp.), Melastomataceae (19 spp.), Poaceae (16 spp.), Rubiaceae (12 spp.), e Cyperaceae e Orchidaceae (11 spp.), representando 58,9% da flora do Maciço. Desesseis espécies apresentam algum grau de ameaça. Foram também confirmadas 16 novas ocorrências para MG e 22 para SP. A análise de similaridade florística mostrou que a flora do Maciço MI relaciona-se principalmente com a Serra Fina e Parque Nacional do Itatiaia. Os resultados mostraram também uma associação entre a composição florística e a litologia das áreas analisadas. O capítulo 2 apresenta a distribuição das espécies ao longo de diferentes faixas altitudinais. Foram encontradas 84 espécies nas altitudes amostradas, sendo Poaceae (21%), Cyperaceae (18,7%) e Asteraceae (15,6%) as famílias com maiores valores de cobertura. A diversidade de Shannon (H’) para cada altitude apresentou diferenças significativas entre as altitudes 1 e 2 e não apresentou diferenças entre as altitudes 3, 4 e 5.Já a análise de variância de similaridade apontou uma diferença significativa entre as faixas altitudinais, tanto qualitativamente quanto quantitativamente, demonstrando que outros fatores além da altitude podem influenciar na estrutura da vegetação e na composição de espécies em ecossistemas de montanha tropicais.O elevado grau de conservação da flora do Maciço MI e os novos registros de espécies mostram a importância da preservação dessas áreas da Mantiqueira.
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Os objetivos deste trabalho foram: i) conhecer a composição florística dos campos de altitude do Maciço MI; ii) avaliar suas relações fitogeográficas com outras áreas campestres das regiões Sul e Sudeste do Brasil e iii) analisar a estrutura da vegetação ao longo de um gradiente altitudinal. Foram realizadas expedições mensais de campo nos meses de nos meses de fevereiro, março, abril, julho, setembro, outubro e dezembro de 2013, abril, maio, junho, julho, outubro de 2017 e janeiro de 2018 para coleta de material botânico e realização dos inventários fitossociológicos. Para a avaliação da estrutura da vegetação foi utilizado o método de parcelas. Foram implantadas linhas horizontais de 150 metros de extensão em cada faixa altitudinal (2000m, 2100m, 2200m, 2300m e 2400m) nas quais foram alocadas parcelas de 1m2 com intervalo de 5m de distância entre elas, totalizando 30 parcelas em cada linha. Para analisar as relações fitogeográficas foram selecionadas 17 localidades do Sul e Sudeste do país. Foram realizadas análises de similaridade quantitativas e qualitativas além do cálculo da diversidade para cada faixa altitudinal para avaliar a formação de grupos relacionados à altitude. O capítulo 1 trata da composição florística dos campos de altitude do Maciço MI, onde foram encontradas 240 espécies, 141 gêneros e 54 famílias. As famílias com maior riqueza foram Asteraceae (46 spp.), Melastomataceae (19 spp.), Poaceae (16 spp.), Rubiaceae (12 spp.), e Cyperaceae e Orchidaceae (11 spp.), representando 58,9% da flora do Maciço. Desesseis espécies apresentam algum grau de ameaça. Foram também confirmadas 16 novas ocorrências para MG e 22 para SP. A análise de similaridade florística mostrou que a flora do Maciço MI relaciona-se principalmente com a Serra Fina e Parque Nacional do Itatiaia. Os resultados mostraram também uma associação entre a composição florística e a litologia das áreas analisadas. O capítulo 2 apresenta a distribuição das espécies ao longo de diferentes faixas altitudinais. Foram encontradas 84 espécies nas altitudes amostradas, sendo Poaceae (21%), Cyperaceae (18,7%) e Asteraceae (15,6%) as famílias com maiores valores de cobertura. A diversidade de Shannon (H’) para cada altitude apresentou diferenças significativas entre as altitudes 1 e 2 e não apresentou diferenças entre as altitudes 3, 4 e 5.Já a análise de variância de similaridade apontou uma diferença significativa entre as faixas altitudinais, tanto qualitativamente quanto quantitativamente, demonstrando que outros fatores além da altitude podem influenciar na estrutura da vegetação e na composição de espécies em ecossistemas de montanha tropicais.O elevado grau de conservação da flora do Maciço MI e os novos registros de espécies mostram a importância da preservação dessas áreas da Mantiqueira.The Marins-Itaguaré Massif (MI) is located in the southern portion of the Serra da Mantiqueira, on the border of the states of Minas Gerais and São Paulo, and consists of altimontanous vegetation formations with altitudes that reach 2,420.7m. The objectives of this study were: i) to identify the floristic composition of the altitude fields of the MI Massif, ii) to evaluate their phytogeographical relationships with other rural areas of the South and Southeast regions of Brazil, and iii) to analyze the vegetation structure along an altitudinal gradient. Monthly field trips were carried out in the months of February, March, April, July, September, October, and December 2013, April, May, June, July, October 2017 and January 2018 for the collection of botanical material and the performance of phytosociological inventories. Horizontal lines of 150 meters in length were implanted in each altitudinal range (2000m, 2100m, 2200m, 2300m and 2400m), in which were parcels of 1m2 allocated with an interval of the 5m distance between them, totaling 30 plots in each line. To analyze the phytogeographic relationships, 17 locations in Southern and Southeastern Brazil were selected. Quantitative and qualitative similarity analyses were carried out in addition to the calculation of the diversity for each altitudinal range to evaluate the formation of groups related to altitude. Chapter 1 shows the floristic composition of the MI Massif, where 240 species, 141 genera, and 54 families were found. The richest families were Asteraceae (46 spp.), Melastomataceae (19 spp.), Poaceae (16 spp.), Rubiaceae (12 spp.) and Cyperaceae and Orchidaceae (11 spp.), with 58.9 percent of the massif flora. Seven species present some degree of threat. Sixteen new occurrences were also confirmed for MG and 22 for SP. The analysis of floristic similarity showed that the flora of the massif MI is related mainly to the Serra Fina and Itatiaia National Park. The results also showed an association between the floristic composition and the lithology of the analyzed areas. Chapter 2 presents the distribution of species along different altitudinal ranges. A total of 84 species were found at the sampled altitudes, with Poaceae (21%), Cyperaceae (18.7%) and Asteraceae (15.6%) being the families with the highest coverage values. The Shannon Diversity Index (H') for each altitude showed significant differences between altitudes 1 and 2 and did not show differences between altitudes 3, 4, and 5. The analysis of similarity variance showed a significant difference between the altitudinal bands, both qualitatively and quantitatively, demonstrating that factors other than altitude can influence vegetation structure and species composition in tropical mountain ecosystems. The high degree of conservation of the flora of the MI massif and the new records of species show the importance of the preservation of these areas of the Serra da Mantiqueira.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em EcologiaUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências Biológicashttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIAFloresta AtlânticaGradiente altitudinalSerra da MantiqueiraVegetação altomontanaAtlantic ForestAltitudinal gradient Serra da MantiqueiraUpper montane vegetationCampos de altitude do Maciço Marins-Itaguaré, Serra da Mantiqueira SP/MG: composição florística, fitogeografia e estrutura da vegetaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALlucasnogueiragoncalves.pdflucasnogueiragoncalves.pdfapplication/pdf4307181https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10812/1/lucasnogueiragoncalves.pdf2f3657b8b759e064f654aa8ddbbdc872MD51CC-LICENSELICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10812/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTlucasnogueiragoncalves.pdf.txtlucasnogueiragoncalves.pdf.txtExtracted texttext/plain173024https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10812/3/lucasnogueiragoncalves.pdf.txt93857196ba8e6ecde0836fa4a39b5561MD53THUMBNAILlucasnogueiragoncalves.pdf.jpglucasnogueiragoncalves.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1185https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10812/4/lucasnogueiragoncalves.pdf.jpg314181be4b42dd1cb1018936619348afMD54ufjf/108122019-09-25 03:10:44.43oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/10812Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-09-25T06:10:44Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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