Avaliação da cultura de segurança do paciente em cinco hospitais brasileiros pertencentes a uma mesma organização gestora
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16630 |
Resumo: | Cultura de segurança é o produto de valores, atitudes, percepções e competências individuais e de grupo, cujo resultado determina o compromisso e o estilo de uma instituição. O objetivo deste estudo foi analisar e comparar a cultura de segurança do paciente em cinco hospitais brasileiros pertencentes a uma mesma organização gestora, sob a perspectiva das diferentes categorias profissionais atuantes na assistência ao paciente, utilizando-se o instrumento Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC), em sua versão traduzida e validada no Brasil. O formulário foi digitalizado e enviado para o endereço eletrônico (e-mail) dos profissionais lotados nos hospitais elencados. Os percentuais de respostas positivas, neutras e negativas foram calculados para identificar áreas fortes e frágeis para a cultura de segurança das instituições. Foram preenchidos 535 questionários e, destes, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão adotados no estudo, 360 (67,29%) foram analisados. Considerando-se os resultados totais, a porcentagem geral de respostas positivas foi de 51,64%. A dimensão com maior índice de respostas positivas foi Aprendizado organizacional – melhoria contínua (com 71,21%) e a que apresentou o pior desempenho foi Resposta não punitiva ao erro (com 26,19%). Avaliando-se os resultados por hospital, todas as instituições participantes apresentaram as dimensões Adequação de profissionais e Resposta não punitiva aos erros como áreas frágeis, e somente dois dos cinco hospitais apresentaram dimensões classificadas como fortes. Ao se comparar os resultados entre categorias profissionais, o grupo constituído por Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais e Fonoaudiólogos apresentou o maior percentual de respostas positivas (58,32%), enquanto o formado por médicos obteve o menor (45,40%). Os resultados encontrados demonstram que, apesar de estarem sob a coordenação de uma mesma entidade financiadora e normativa, as instituições avaliadas não apresentam similitude ou uniformidade quanto à cultura de segurança do paciente. Isso pressupõe a existência de microculturas locais e evidencia a necessidade de padronização de processos, protocolos e ferramentas, além do estabelecimento de ciclos de educação continuada que abranjam e envolvam todas as unidades e categorias profissionais do sistema. Os resultados demonstram ainda a necessidade de se estimular, promover e disseminar a cultura justa naquelas unidades. |
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O objetivo deste estudo foi analisar e comparar a cultura de segurança do paciente em cinco hospitais brasileiros pertencentes a uma mesma organização gestora, sob a perspectiva das diferentes categorias profissionais atuantes na assistência ao paciente, utilizando-se o instrumento Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC), em sua versão traduzida e validada no Brasil. O formulário foi digitalizado e enviado para o endereço eletrônico (e-mail) dos profissionais lotados nos hospitais elencados. Os percentuais de respostas positivas, neutras e negativas foram calculados para identificar áreas fortes e frágeis para a cultura de segurança das instituições. Foram preenchidos 535 questionários e, destes, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão adotados no estudo, 360 (67,29%) foram analisados. Considerando-se os resultados totais, a porcentagem geral de respostas positivas foi de 51,64%. A dimensão com maior índice de respostas positivas foi Aprendizado organizacional – melhoria contínua (com 71,21%) e a que apresentou o pior desempenho foi Resposta não punitiva ao erro (com 26,19%). Avaliando-se os resultados por hospital, todas as instituições participantes apresentaram as dimensões Adequação de profissionais e Resposta não punitiva aos erros como áreas frágeis, e somente dois dos cinco hospitais apresentaram dimensões classificadas como fortes. Ao se comparar os resultados entre categorias profissionais, o grupo constituído por Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais e Fonoaudiólogos apresentou o maior percentual de respostas positivas (58,32%), enquanto o formado por médicos obteve o menor (45,40%). Os resultados encontrados demonstram que, apesar de estarem sob a coordenação de uma mesma entidade financiadora e normativa, as instituições avaliadas não apresentam similitude ou uniformidade quanto à cultura de segurança do paciente. Isso pressupõe a existência de microculturas locais e evidencia a necessidade de padronização de processos, protocolos e ferramentas, além do estabelecimento de ciclos de educação continuada que abranjam e envolvam todas as unidades e categorias profissionais do sistema. Os resultados demonstram ainda a necessidade de se estimular, promover e disseminar a cultura justa naquelas unidades.Safety culture is the product of values, attitudes, perceptions, and individual and group competencies, the outcome of which determines an institution's commitment and style. The aim of this study was to analyze and compare patient safety culture in five Brazilian hospitals belonging to the same managing organization, from the perspective of different professional categories involved in patient care, using the Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC) tool, translated and validated version in Brazil. The form was digitized and sent to the email addresses of professionals working in the listed hospitals. The percentages of positive, neutral, and negative responses were calculated to identify strong and weak areas for the institutions' safety culture. A total of 535 questionnaires were filled out, and, among these, after applying the inclusion and exclusion criteria adopted in the study, 360 (67.29%) were analyzed. Considering the overall results, the general percentage of positive responses was 51.64%. The dimension with the highest percentage of positive responses was Organizational Learning – Continuous Improvement (with 71.21%), and the one with the worse performance was Non-Punitive Response to Error (with 26.19%). When evaluating the results by hospital, all participating institutions showed Adequacy of Professionals and Non-Punitive Response to Errors as weak areas, and only two out of the five hospitals had dimensions classified as Strong. Comparing the outcomes among professional categories, the group consisting of Physiotherapists, Occupational Therapists, and Speech Therapists had the highest percentage of positive responses (58.32%), while the group of doctors had the lowest (45.40%). The results indicate that, despite being under the coordination of the same funding and regulatory entity, the evaluated institutions do not demonstrate similarity or uniformity regarding patient safety culture. This suggests the existence of local microcultures and highlights the need for standardization of processes, protocols, and tools, as well as the establishment of continuous education cycles that encompass and involve all units and professional categories within the system. The results also emphasize the need to encourage, promote, and disseminate a fair culture within those units.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Saúde ColetivaUFJFBrasilFaculdade de MedicinaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVASegurança do pacienteHospitaisEquipe de assistência ao pacientePatient safetyHospitalsPatient care teamAvaliação da cultura de segurança do paciente em cinco hospitais brasileiros pertencentes a uma mesma organização gestoraEvaluation of patient safety culture in five brazilian hospitals belonging to the same managing organizationinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALvictorcesardesouzavale.pdfvictorcesardesouzavale.pdfapplication/pdf2494968https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/16630/1/victorcesardesouzavale.pdfbcebd2ec3ea3b25d08b2be4a282d87f6MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/16630/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/16630/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTvictorcesardesouzavale.pdf.txtvictorcesardesouzavale.pdf.txtExtracted texttext/plain217657https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/16630/4/victorcesardesouzavale.pdf.txtec1c6d0ea15c91b6a0bce71e5c9e0e23MD54THUMBNAILvictorcesardesouzavale.pdf.jpgvictorcesardesouzavale.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1287https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/16630/5/victorcesardesouzavale.pdf.jpg9e8b88827a8c2eb98082ea1a749064a4MD55ufjf/166302024-02-24 03:04:08.664oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/16630Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2024-02-24T06:04:08Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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