Perfil nutricional de colostomizados e ileostomizados em decorrência do câncer colorretal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Ana Carolline Pereira da
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10620
Resumo: Quando há necessidade de desviar, temporária ou permanentemente as fezes para uma abertura externa na parede abdominal, é confeccionado um estoma intestinal por procedimento cirúrgico. O câncer colorretal é apontado como principal causa da estomia e sua incidência vem aumentando em todo o mundo. Nota-se uma carência de conhecimento sobre alimentação e nutrição adequadas para indivíduos portadores de estoma, o que limita condutas específicas para tal. Este trabalho descreveu o perfil nutricional de estomizados intestinais com ênfase nas avaliações clínicas, antropométricas, bioquímicas e dietéticas, comparando as diferenças entre colostomizados e ileostomizados assistidos pelo Serviço de Atenção à Saúde da Pessoa Ostomizada de Juiz de Fora – MG. Dados clínicos foram obtidos por meio de consulta nos prontuários dos pacientes. Aplicou-se um questionário sociodemográfico e o perfil antropométrico foi determinado por bioimpedância elétrica, estatura, circunferência do braço e prega cutânea tricipital e classificados conforme a literatura. Na análise bioquímica investigouse os parâmetros: hemograma, colesterol total e frações, triglicerídeos, glicose sérica, insulina basal, hemoglobina glicosilada, tolerância a lactose, magnésio sérico, potássio sérico, sódio sérico, proteínas totais e frações, ferritina sérica, homocisteína, paratormônio molécula intacta, ácido fólico, vitamina A, vitamina E, vitamina K e 25 hidroxivitamina D; as fezes também foram avaliadas quanto à presença de alfa-1-antitripsina e gordura. Para avaliação dos hábitos alimentares foram realizados alguns questionamentos e aplicou-se o questionário de frequência alimentar quantitativo. O estudo transversal contou com a participação de 44 estomizados intestinais, sendo 29 colostomizados e 15 ileostomizados. A média de idade dos participantes foi de 61,8 anos, sendo 50% do sexo masculino. A média do IMC foi classificada como sobrepeso para adultos e idosos (25,7 kg/m² e 27,6 kg/m², respectivamente). A circunferência do braço e circunferência muscular do braço foram significativamente menores nos pacientes com ileostomia (p= 0,004 e p= 0,050, respectivamente). Os exames bioquímicos verificaram frequência de 75% de intolerância a lactose nos participantes do estudo. Os demais exames não demonstram diferenças entre os grupos avaliados. A gordura fecal foi identificada em 4 (26,6%) ileostomizados e, apenas um participante, apresentou perda de proteína nas fezes. Com o auxílio da avaliação dietética foi possível identificar que a maioria dos estomizados exclui um ou mais alimentos de sua rotina alimentar por medo de alterações que podem causar na função intestinal. O questionário de frequência alimentar demonstrou não haver diferenças entre as médias de ingestão energética e de nutrientes entre ileostomizados e colostomizados, porém identificou baixo consumo de cálcio, magnésio, vitamina B6, vitamina B12, retinol (vitamina A), vitamina E e vitamina D, em ambos os grupos, baseado nas recomendações para indivíduos saudáveis. A escassez de trabalhos com abordagem nutricional dos estomizados impossibilita a orientação direcionada para esse público. O delineamento do perfil nutricional de estomizados intestinais torna-se essencial para auxiliar em uma ampla avaliação, monitoramento e o fornecimento de informações adequadas para o grupo, ferramentas estas cruciais para identificar e prevenir alterações ligadas ao estado nutricional dos estomizados intestinais.
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Este trabalho descreveu o perfil nutricional de estomizados intestinais com ênfase nas avaliações clínicas, antropométricas, bioquímicas e dietéticas, comparando as diferenças entre colostomizados e ileostomizados assistidos pelo Serviço de Atenção à Saúde da Pessoa Ostomizada de Juiz de Fora – MG. Dados clínicos foram obtidos por meio de consulta nos prontuários dos pacientes. Aplicou-se um questionário sociodemográfico e o perfil antropométrico foi determinado por bioimpedância elétrica, estatura, circunferência do braço e prega cutânea tricipital e classificados conforme a literatura. Na análise bioquímica investigouse os parâmetros: hemograma, colesterol total e frações, triglicerídeos, glicose sérica, insulina basal, hemoglobina glicosilada, tolerância a lactose, magnésio sérico, potássio sérico, sódio sérico, proteínas totais e frações, ferritina sérica, homocisteína, paratormônio molécula intacta, ácido fólico, vitamina A, vitamina E, vitamina K e 25 hidroxivitamina D; as fezes também foram avaliadas quanto à presença de alfa-1-antitripsina e gordura. Para avaliação dos hábitos alimentares foram realizados alguns questionamentos e aplicou-se o questionário de frequência alimentar quantitativo. O estudo transversal contou com a participação de 44 estomizados intestinais, sendo 29 colostomizados e 15 ileostomizados. A média de idade dos participantes foi de 61,8 anos, sendo 50% do sexo masculino. A média do IMC foi classificada como sobrepeso para adultos e idosos (25,7 kg/m² e 27,6 kg/m², respectivamente). A circunferência do braço e circunferência muscular do braço foram significativamente menores nos pacientes com ileostomia (p= 0,004 e p= 0,050, respectivamente). Os exames bioquímicos verificaram frequência de 75% de intolerância a lactose nos participantes do estudo. Os demais exames não demonstram diferenças entre os grupos avaliados. A gordura fecal foi identificada em 4 (26,6%) ileostomizados e, apenas um participante, apresentou perda de proteína nas fezes. Com o auxílio da avaliação dietética foi possível identificar que a maioria dos estomizados exclui um ou mais alimentos de sua rotina alimentar por medo de alterações que podem causar na função intestinal. O questionário de frequência alimentar demonstrou não haver diferenças entre as médias de ingestão energética e de nutrientes entre ileostomizados e colostomizados, porém identificou baixo consumo de cálcio, magnésio, vitamina B6, vitamina B12, retinol (vitamina A), vitamina E e vitamina D, em ambos os grupos, baseado nas recomendações para indivíduos saudáveis. A escassez de trabalhos com abordagem nutricional dos estomizados impossibilita a orientação direcionada para esse público. O delineamento do perfil nutricional de estomizados intestinais torna-se essencial para auxiliar em uma ampla avaliação, monitoramento e o fornecimento de informações adequadas para o grupo, ferramentas estas cruciais para identificar e prevenir alterações ligadas ao estado nutricional dos estomizados intestinais.When it is necessary to temporarily or permanently divert the feces to an external opening in the abdominal wall, an intestinal stoma is made by surgical procedure. Colorectal cancer is the leading cause of ostomy and its incidence is increasing worldwide. There is a lack of adequate knowledge about feed and nutrition for people with stoma, which limits specific behaviors. This work described the nutritional profile of intestinal ostomized with emphasis on clinical, anthropometric, biochemical and dietary assessments, comparing the differences between colostomy and ileostomy patients assisted by the Service of Attention to the Health of the Person Ostomized in Juiz de Fora – MG. Clinical data were obtained by consulting the patients charts. A sociodemographic questionnaire was applied and the anthropometric profile was determined by electrical bioimpedance, stature, arm circumference and tricipital skinfold and classified according to the literature. In the biochemical analysis we investigated the following parameters: hemogram, total cholesterol and fractions, triglycerides, blood glucose, basal insulin, glycated hemoglobin, lactose tolerance, serum magnesium, serum potassium, serum sodium, total proteins and fractions, serum ferritin, homocysteine, intact parathormone molecule, folic acid, vitamin A, vitamin E, vitamin K and 25-hydroxyvitamin D; the feces were also evaluated for the presence of alpha-1-antitrypsin and fat. In order to evaluate dietary habits, some questions were asked and the quantitative food frequency questionnaire was applied. The cross-sectional study involved the participation of 44 intestinal ostomized, being 29 colostomy and 15 ileostomy. The average age of the participants was 61.8 years being 50% male. The mean BMI was classified as overweight for adults and the elderly people (25.7 kg / m² and 27.6 kg / m², respectively). The arm circumference and arm muscle circumference were significantly lower in the patients with ileostomy (p = 0.004 and p = 0.050, respectively). Biochemical tests found a 75% frequency of lactose intolerance in study participants. The other exams do not show differences between the groups evaluated. The fecal fat was identified in 4 (26.6%) ileostomy patients and, only one participant, presented loss of protein in the feces. With the help dietary assessment it was possible to identify that the majority of ostomized exclude one or more foods from their dietary routine for fear of changes that may cause in intestineal function. The food frequency questionnaire showed no differences between averages of energy intake and nutrients between people with ileostomy and colostomy, but identified low intake of calcium, magnesium, vitamin B6, vitamin B12, retinol (vitamin A), vitamin E and vitamin D, in both groups, based on recommendations for healthy individuals. The shortage of works with nutritional approach of the ostomized makes impossible the orientation directed to this public. The design of the nutritional profile of intestinal ostomized is essential to assist in the wide evaluation, monitoring and provision of adequate information for the group, which are crucial tools to identify and prevent changes related to the nutritional state of intestinal ostomized.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Saúde BrasileiraUFJFBrasilFaculdade de Medicinahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINAEstado nutricionalCâncer colorretalEstomiaAvaliação nutricionalNutritional statusColorectal neoplasmsOstomyNutrition assessmentPerfil nutricional de colostomizados e ileostomizados em decorrência do câncer colorretalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10620/1/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/10620/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ufjf/106202019-08-30 08:19:29.063oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/10620Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-08-30T11:19:29Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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