Análise da imunoexpressão da esclerostina em lesões fibro-ósseas dos maxilares
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15364 |
Resumo: | A esclerostina, uma proteína codificada pelo gene SOST, atua como um regulador negativo da formação óssea, uma vez que antagoniza algumas vias de sinalização, dentre elas algumas relacionadas à remodelação óssea. É uma proteína expressa principalmente pelos osteócitos, e também por outras populações celulares. O objetivo do estudo foi avaliar a expressão da esclerostina em lesões fibro-ósseas benignas (LFOBs) dos maxilares. Foi realizado um estudo retrospectivo, transversal, unicêntrico, com o levantamento de casos diagnosticados como LFOBs. Os casos selecionados foram separados, e os blocos de parafina foram acessados para confecção de lâminas histológicas para ambas as técnicas de: a) histoquímica, pela coloração em Hematoxilina e Eosina; b) imunohistoquímica, para avaliar a expressão da esclerostina. Foram também utilizadas 6 amostras de osso normal, advindas de indivíduos saudáveis, para o grupo controle. Foram analisados 66 cortes histológicos provenientes de 40 biópsias realizadas em 32 pacientes, sendo 20 lesões em mulheres (62,5%) e 12 lesões em homens (37,5%). Um total de 18 casos de LFOBs foram avaliados considerando o laudo de anatomia-patológica, já os casos que foram classificados com o laudo e o diagnóstico clínico, foram: 6 casos de displasia fibrosa; 4 casos de fibroma ossificante trabecular juvenil; 2 casos de fibroma ossificante psamomatóide; e 2 casos de displasia cemento-óssea. Houve expressão positiva para esclerostina em 21 biópsias (52,5%). Houve mais marcação no tecido fibroso do que no componente ósseo, e nos casos de marcação em células ósseas, apenas duas biópsias mostraram positividade no osso lesional, sendo os demais com marcação positiva no osso perilesional. No componente fibroso, as células marcadas tinham um fenótipo semelhante aos mastócitos, e as células positivas estavam frequentemente próximas aos espaços vasculares. No grupo controle, encontrou-se marcação positiva em algumas células nos espaços medulares e em poucos osteócitos. Conclui-se que as lesões fibro-ósseas benignas dos maxilares podem expressar esclerostina, e essa expressão se dá em maior parte no componente fibroso, em células com morfologia semelhante aos mastócitos. Ainda, a esclerostina também é expressa no componente ósseo em casos pontuais, além também de ser encontrada expressão positiva no osso perilesional em alguns casos. |
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Foi realizado um estudo retrospectivo, transversal, unicêntrico, com o levantamento de casos diagnosticados como LFOBs. Os casos selecionados foram separados, e os blocos de parafina foram acessados para confecção de lâminas histológicas para ambas as técnicas de: a) histoquímica, pela coloração em Hematoxilina e Eosina; b) imunohistoquímica, para avaliar a expressão da esclerostina. Foram também utilizadas 6 amostras de osso normal, advindas de indivíduos saudáveis, para o grupo controle. Foram analisados 66 cortes histológicos provenientes de 40 biópsias realizadas em 32 pacientes, sendo 20 lesões em mulheres (62,5%) e 12 lesões em homens (37,5%). Um total de 18 casos de LFOBs foram avaliados considerando o laudo de anatomia-patológica, já os casos que foram classificados com o laudo e o diagnóstico clínico, foram: 6 casos de displasia fibrosa; 4 casos de fibroma ossificante trabecular juvenil; 2 casos de fibroma ossificante psamomatóide; e 2 casos de displasia cemento-óssea. Houve expressão positiva para esclerostina em 21 biópsias (52,5%). Houve mais marcação no tecido fibroso do que no componente ósseo, e nos casos de marcação em células ósseas, apenas duas biópsias mostraram positividade no osso lesional, sendo os demais com marcação positiva no osso perilesional. No componente fibroso, as células marcadas tinham um fenótipo semelhante aos mastócitos, e as células positivas estavam frequentemente próximas aos espaços vasculares. No grupo controle, encontrou-se marcação positiva em algumas células nos espaços medulares e em poucos osteócitos. Conclui-se que as lesões fibro-ósseas benignas dos maxilares podem expressar esclerostina, e essa expressão se dá em maior parte no componente fibroso, em células com morfologia semelhante aos mastócitos. Ainda, a esclerostina também é expressa no componente ósseo em casos pontuais, além também de ser encontrada expressão positiva no osso perilesional em alguns casos.Sclerostin, a product of the SOST gene, acts as a negative regulator of bone formation, primarily because of its properties of inhibition of some signaling pathways related to bone remodeling. The sclerostin is mainly secreted by osteocytes, but also, by other cell populations. The aim of the study was to assess the sclerostin expression in Benign Fibro‑Osseous Lesions (BFOL) of the jaws. A retrospective, transversal, unicenter study selected the cases diagnosed as BFOL. The selected cases were retrieved, and the paraffin blocks were assessed for histological slides to be submitted for a) histochemistry by Hematoxylin and Eosin stain; b) immunohistochemistry for sclerostin expression. For the control group, 6 cases of normal bone harvested from healthy individuals were selected. A total of 66 histological slides from 40 biopsies of 32 patients were analyzed, 20 lesions in females (62.5%) and 12 lesions (37.5%) in male individuals. Eighteen cases were classified as BFOL based only on the anatomical analysis, and the other cases were classified by both clinical and pathological diagnosis, as follows: 06 cases of Fibrous Dysplasia; 4 cases of Juvenile trabecular ossifying fibroma; 2 cases of Psammomatoid ossifying fibroma; and 2 cases of Cemento-osseous dysplasia. There was a positive sclerostin expression in 21 biopsies (52.5%). The marked cells were more present in the fibrous tissue than in the bone. In the cases with positivity in the osteocytes, only 2 were revealed to be in the intralesional bone, and in the other cases, the positivity was found to be in the osteocytes within the perilesional bone. At the fibrous component, marked cells revealed a phenotype similar to the mast cells, and the sclerostin-positive cells were majorly close to the vascular spaces. In the control group, it was found that sclerostin was expressed in cells both at the medullary spaces and in a few osteocytes. In conclusion, Benign Fibro‑Osseous Lesions can express sclerostin, and this expression is mostly concentrated in the fibrous tissue, in mast cell-like cells. In addition, sclerostin is also expressed in the intralesional bone in some specific cases, and on the lesion-surrounding bone.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Clínica OdontológicaUFJFBrasilFaculdade de OdontologiaAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIADisplasia fibrosa ósseaFibroma ossificanteDisplasia Cemento-óssea periapicalOssoImuno-histoquímicaFibrous dysplasiaOssifying fibromaCemento-osseus DysplasiaBoneImmunohistochemistryAnálise da imunoexpressão da esclerostina em lesões fibro-ósseas dos maxilaresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALmichelcalilabraoneto.pdfmichelcalilabraoneto.pdfapplication/pdf1396672https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15364/1/michelcalilabraoneto.pdf013d5a81ff1509c41856cc6c7fb8d33cMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15364/2/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15364/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTmichelcalilabraoneto.pdf.txtmichelcalilabraoneto.pdf.txtExtracted texttext/plain76727https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15364/4/michelcalilabraoneto.pdf.txtb3e439d688614b70d6a6248208d8e7c6MD54THUMBNAILmichelcalilabraoneto.pdf.jpgmichelcalilabraoneto.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1200https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/15364/5/michelcalilabraoneto.pdf.jpge56b2ad35fdea0c52b272f20e996bc68MD55ufjf/153642023-05-11 03:10:57.707oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/15364Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2023-05-11T06:10:57Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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