O transplante de células-tronco hematopoéticas no tratamento dos linfomas não Hodgkin

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Baldissera, Renata
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Bigni, Ricardo, Haallack Neto, Abrahão E., Dias, Daniela F., Souza, Robenilson A., Chiattone, Carlos S., Souza, Cármino A. de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1516-84842010005000032
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/8499
Resumo: No final da década de 70, ocorreu o primeiro relato de sucesso com a utilização de quimioterapia de alta dose, seguida de transplante de células-tronco hematopoéticas autólogo (TCTH auto), em pacientes com linfoma não Hodgkin (LNH). Desde então, o TCTH autólogo vem se constituindo em um importante instrumento na estratégia de tratamento dos LNH. Inúmeros estudos, em vários subtipos de linfomas, têm consolidado o papel do TCTH autólogo, principalmente como resgate em recidivas de doença. O melhor momento para a incorporação desta estratégia depende do subtipo do linfoma, do status de doença previamente ao transplante (sensível ou resistente) e de fatores clínico-biológicos associados à doença. Em recidiva sensível de linfoma difuso de grandes células, o TCTH autólogo é a terapia de escolha. Nestes pacientes, o transplante promove taxas de resposta completa em até 50% dos casos, comparado a aproximadamente 15%, quando esse resgate é realizado com protocolos quimioterápicos convencionais. O seu papel como parte da terapia de indução de remissão não está totalmente estabelecido. Em linfomas indolentes, principalmente folicular, é a terapia de escolha nas recidivas sensíveis à quimioterapia de resgate. Em linfomas de células do manto, o TCTH autólogo tem se incorporado à terapia de primeira linha, como consolidação de remissão. As indicações de TCTH alogênico em LNH têm se limitado aos casos de refratariedade ao tratamento convencional e recidiva pós-transplante autólogo, em pacientes jovens e sem comorbidades, em decorrência da alta toxicidade associada à utilização de regimes de condicionamento mieloablativos. A utilização de regimes de condicionamento de intensidade reduzida tem reduzido a toxicidade e ampliado o seu uso nos LNH recidivados ou refratários.
id UFJF_d88d6f033f687c43a78ead03b0f6c8b4
oai_identifier_str oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/8499
network_acronym_str UFJF
network_name_str Repositório Institucional da UFJF
repository_id_str
spelling 2019-01-18T15:00:57Z2019-01-092019-01-18T15:00:57Z2010-05321106114http://dx.doi.org/10.1590/S1516-84842010005000032https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/8499No final da década de 70, ocorreu o primeiro relato de sucesso com a utilização de quimioterapia de alta dose, seguida de transplante de células-tronco hematopoéticas autólogo (TCTH auto), em pacientes com linfoma não Hodgkin (LNH). Desde então, o TCTH autólogo vem se constituindo em um importante instrumento na estratégia de tratamento dos LNH. Inúmeros estudos, em vários subtipos de linfomas, têm consolidado o papel do TCTH autólogo, principalmente como resgate em recidivas de doença. O melhor momento para a incorporação desta estratégia depende do subtipo do linfoma, do status de doença previamente ao transplante (sensível ou resistente) e de fatores clínico-biológicos associados à doença. Em recidiva sensível de linfoma difuso de grandes células, o TCTH autólogo é a terapia de escolha. Nestes pacientes, o transplante promove taxas de resposta completa em até 50% dos casos, comparado a aproximadamente 15%, quando esse resgate é realizado com protocolos quimioterápicos convencionais. O seu papel como parte da terapia de indução de remissão não está totalmente estabelecido. Em linfomas indolentes, principalmente folicular, é a terapia de escolha nas recidivas sensíveis à quimioterapia de resgate. Em linfomas de células do manto, o TCTH autólogo tem se incorporado à terapia de primeira linha, como consolidação de remissão. As indicações de TCTH alogênico em LNH têm se limitado aos casos de refratariedade ao tratamento convencional e recidiva pós-transplante autólogo, em pacientes jovens e sem comorbidades, em decorrência da alta toxicidade associada à utilização de regimes de condicionamento mieloablativos. A utilização de regimes de condicionamento de intensidade reduzida tem reduzido a toxicidade e ampliado o seu uso nos LNH recidivados ou refratários.High-dose chemotherapy (HDT) followed by autologous bone marrow transplantation (ABMT) has proved to provide significant advantage regarding event-free and overall survival in patients with chemosensitive relapses of aggressive non-Hodgkin's lymphoma (NHL) after conventional therapy. These results encouraged many investigators to use HDT as part of first-line therapy but the results are contradictory. There is no consensus regarding management of relapsed or refractory DLBCL. In follicular lymphomas, autologous stem cell transplantation (SCT) is considered the treatment of choice for young patients with relapsed disease. Autologous SCT has also been evaluated in prospective trials as first-line treatment for high risk patients at diagnosis, but the results are not yet conclusive. In mantle cell lymphoma, autologous stem cell transplantation has been employed as part of first-line therapy. Allo-SCT for patients with lymphoma was first performed in the mid-1980s. The high transplant-related mortality, seen after myeloablative conditioning, discouraged broader interest in this approach and made further research difficult. The generally lower relapse rates after allo-SCT, the association of GvHD with reduced relapse rates, the increase of relapse rates after ex vivo or in vivo T-cell depletion, and the frequent responses to DLIs all support the existence of a graft-vs.-lymphoma effect. However, further data analysis supports the view that not all lymphomas are equal. While slowly proliferating diseases such as follicular lymphoma seem particularly sensitive targets for allogeneic T-cells, results of allo-SCT with aggressive B-cell lymphomas have been less convincing. Patients with these latter diseases obviously need vigorous debulking of their tumor prior to conditioning. Reduced-intensity conditioning fueled a renaissance of allo-SCT as treatment of lymphoma because the lower expected TRM was highly attractive for a patient population where the transplant-related death rate after myeloablative conditioning had, in many instances, exceeded 50%.por--BrasilRevista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia-Linfomas não HodgkinTransplante de células-tronco hematopoéticasQuimioterapiaLinfomas agressivosLinfomas indolentesNon-Hodgkin lymphomasStem cell transplantationAggressive lymphomasIndolent lymphomasO transplante de células-tronco hematopoéticas no tratamento dos linfomas não HodgkinHematopoietic stem cell transplantation for non-Hodgkin lymphomasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleBaldissera, RenataBigni, RicardoHaallack Neto, Abrahão E.Dias, Daniela F.Souza, Robenilson A.Chiattone, Carlos S.Souza, Cármino A. deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILO transplante de células-tronco hematopoéticas.pdf.jpgO transplante de células-tronco hematopoéticas.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1491https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/8499/4/O%20transplante%20de%20c%c3%a9lulas-tronco%20hematopo%c3%a9ticas.pdf.jpg36c53b4dc7398cd6fd5eb6f5b39123fdMD54ORIGINALO transplante de células-tronco hematopoéticas.pdfO transplante de células-tronco hematopoéticas.pdfapplication/pdf1456604https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/8499/1/O%20transplante%20de%20c%c3%a9lulas-tronco%20hematopo%c3%a9ticas.pdfd0743094996a72cf8678141fc40d8de7MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/8499/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52TEXTO transplante de células-tronco hematopoéticas.pdf.txtO transplante de células-tronco hematopoéticas.pdf.txtExtracted texttext/plain37949https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/8499/3/O%20transplante%20de%20c%c3%a9lulas-tronco%20hematopo%c3%a9ticas.pdf.txtab5a99e1bc88eaab801582fcd750dd2bMD53ufjf/84992019-06-16 10:51:35.405oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/8499TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T13:51:35Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O transplante de células-tronco hematopoéticas no tratamento dos linfomas não Hodgkin
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Hematopoietic stem cell transplantation for non-Hodgkin lymphomas
title O transplante de células-tronco hematopoéticas no tratamento dos linfomas não Hodgkin
spellingShingle O transplante de células-tronco hematopoéticas no tratamento dos linfomas não Hodgkin
Baldissera, Renata
-
Linfomas não Hodgkin
Transplante de células-tronco hematopoéticas
Quimioterapia
Linfomas agressivos
Linfomas indolentes
Non-Hodgkin lymphomas
Stem cell transplantation
Aggressive lymphomas
Indolent lymphomas
title_short O transplante de células-tronco hematopoéticas no tratamento dos linfomas não Hodgkin
title_full O transplante de células-tronco hematopoéticas no tratamento dos linfomas não Hodgkin
title_fullStr O transplante de células-tronco hematopoéticas no tratamento dos linfomas não Hodgkin
title_full_unstemmed O transplante de células-tronco hematopoéticas no tratamento dos linfomas não Hodgkin
title_sort O transplante de células-tronco hematopoéticas no tratamento dos linfomas não Hodgkin
author Baldissera, Renata
author_facet Baldissera, Renata
Bigni, Ricardo
Haallack Neto, Abrahão E.
Dias, Daniela F.
Souza, Robenilson A.
Chiattone, Carlos S.
Souza, Cármino A. de
author_role author
author2 Bigni, Ricardo
Haallack Neto, Abrahão E.
Dias, Daniela F.
Souza, Robenilson A.
Chiattone, Carlos S.
Souza, Cármino A. de
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Baldissera, Renata
Bigni, Ricardo
Haallack Neto, Abrahão E.
Dias, Daniela F.
Souza, Robenilson A.
Chiattone, Carlos S.
Souza, Cármino A. de
dc.subject.cnpq.fl_str_mv -
topic -
Linfomas não Hodgkin
Transplante de células-tronco hematopoéticas
Quimioterapia
Linfomas agressivos
Linfomas indolentes
Non-Hodgkin lymphomas
Stem cell transplantation
Aggressive lymphomas
Indolent lymphomas
dc.subject.por.fl_str_mv Linfomas não Hodgkin
Transplante de células-tronco hematopoéticas
Quimioterapia
Linfomas agressivos
Linfomas indolentes
Non-Hodgkin lymphomas
Stem cell transplantation
Aggressive lymphomas
Indolent lymphomas
description No final da década de 70, ocorreu o primeiro relato de sucesso com a utilização de quimioterapia de alta dose, seguida de transplante de células-tronco hematopoéticas autólogo (TCTH auto), em pacientes com linfoma não Hodgkin (LNH). Desde então, o TCTH autólogo vem se constituindo em um importante instrumento na estratégia de tratamento dos LNH. Inúmeros estudos, em vários subtipos de linfomas, têm consolidado o papel do TCTH autólogo, principalmente como resgate em recidivas de doença. O melhor momento para a incorporação desta estratégia depende do subtipo do linfoma, do status de doença previamente ao transplante (sensível ou resistente) e de fatores clínico-biológicos associados à doença. Em recidiva sensível de linfoma difuso de grandes células, o TCTH autólogo é a terapia de escolha. Nestes pacientes, o transplante promove taxas de resposta completa em até 50% dos casos, comparado a aproximadamente 15%, quando esse resgate é realizado com protocolos quimioterápicos convencionais. O seu papel como parte da terapia de indução de remissão não está totalmente estabelecido. Em linfomas indolentes, principalmente folicular, é a terapia de escolha nas recidivas sensíveis à quimioterapia de resgate. Em linfomas de células do manto, o TCTH autólogo tem se incorporado à terapia de primeira linha, como consolidação de remissão. As indicações de TCTH alogênico em LNH têm se limitado aos casos de refratariedade ao tratamento convencional e recidiva pós-transplante autólogo, em pacientes jovens e sem comorbidades, em decorrência da alta toxicidade associada à utilização de regimes de condicionamento mieloablativos. A utilização de regimes de condicionamento de intensidade reduzida tem reduzido a toxicidade e ampliado o seu uso nos LNH recidivados ou refratários.
publishDate 2010
dc.date.issued.fl_str_mv 2010-05
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-01-18T15:00:57Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-01-09
2019-01-18T15:00:57Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/8499
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S1516-84842010005000032
url http://dx.doi.org/10.1590/S1516-84842010005000032
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/8499
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv -
dc.publisher.initials.fl_str_mv -
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv -
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFJF
instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
instname_str Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron_str UFJF
institution UFJF
reponame_str Repositório Institucional da UFJF
collection Repositório Institucional da UFJF
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/8499/4/O%20transplante%20de%20c%c3%a9lulas-tronco%20hematopo%c3%a9ticas.pdf.jpg
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/8499/1/O%20transplante%20de%20c%c3%a9lulas-tronco%20hematopo%c3%a9ticas.pdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/8499/2/license.txt
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/8499/3/O%20transplante%20de%20c%c3%a9lulas-tronco%20hematopo%c3%a9ticas.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 36c53b4dc7398cd6fd5eb6f5b39123fd
d0743094996a72cf8678141fc40d8de7
000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37b
ab5a99e1bc88eaab801582fcd750dd2b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801661283475390464