O terreiro de Umbanda como lugar de aprendizagem e arte: Macumba Pictórica
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16580 |
Resumo: | Este trabalho de pesquisa tem como objetivo estudar o processo educativo na religiosidade de matriz africana, em particular a Umbanda Tenda Espírita Mirim filial 12 de Petrópolis, como espaço de educação, usando a macumba, o ponto cantado, como mote criativo e detentor de conhecimento e vivências. A educação de terreiro faz-se tendo em mente o repertório pedagógico, que compõem os valores herdados do continente africano: a arte como detentora de uma ritualística, música, canto, dança, corpo, encanto (OLIVEIRA, 2007). Em uma epistemologia da macumba, maneira de pintar a vida e uma educação da universação, promovese o uso da arte afrodescendente, macumbeira, fonte criativa e inspiradora para escrever uma história que visita os ancestrais por via de uma metodologia afrodescendente de pesquisa (CUNHA JÚNIOR, 2015) e das africanidades tendo a arte como prisma. Início com o memorial de minha história de vida e da inserção na temática da Umbanda, dos seus símbolos e práticas como religiosidade afrodescendente. Utilizando os conceitos afroinscrições, afrodescendência, ancestralidade e macumba pictórica, tendo como parâmetro as propostas afrorreferenciadas de autores como Renata Aquino, Rosana Paulino, Vanda Machado, Leda Maria Martins, Mogobe Ramose, Muniz Sodré e Henrique Cunha Junior. Proponho um deslocamento da macumba para a obra de arte juntamente com um traço-afro-artístico do continente africano até Petrópolis por via do terreiro de Umbanda assentado na cidade. A palavra associada ao ritmo, associada a uma performance afro, o Kumba, porque eu estou pensando na macumba e esse ma, nas línguas quicongo e quimbundo, é o marcador do plural, então macumba são vários kumba, kumba é o transformador por via da palavra cantada dentro de gestoalística, o texto como imagem, pensar o mundo partindo da gira em uma educação afro que exploro o conhecimento da arte. |
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Em uma epistemologia da macumba, maneira de pintar a vida e uma educação da universação, promovese o uso da arte afrodescendente, macumbeira, fonte criativa e inspiradora para escrever uma história que visita os ancestrais por via de uma metodologia afrodescendente de pesquisa (CUNHA JÚNIOR, 2015) e das africanidades tendo a arte como prisma. Início com o memorial de minha história de vida e da inserção na temática da Umbanda, dos seus símbolos e práticas como religiosidade afrodescendente. Utilizando os conceitos afroinscrições, afrodescendência, ancestralidade e macumba pictórica, tendo como parâmetro as propostas afrorreferenciadas de autores como Renata Aquino, Rosana Paulino, Vanda Machado, Leda Maria Martins, Mogobe Ramose, Muniz Sodré e Henrique Cunha Junior. Proponho um deslocamento da macumba para a obra de arte juntamente com um traço-afro-artístico do continente africano até Petrópolis por via do terreiro de Umbanda assentado na cidade. A palavra associada ao ritmo, associada a uma performance afro, o Kumba, porque eu estou pensando na macumba e esse ma, nas línguas quicongo e quimbundo, é o marcador do plural, então macumba são vários kumba, kumba é o transformador por via da palavra cantada dentro de gestoalística, o texto como imagem, pensar o mundo partindo da gira em uma educação afro que exploro o conhecimento da arte.This research work aims to study the educational process in religiosity of African origin, in particular the Umbanda Tenda Espírita Mirim branch 12 of Petrópolis, as an educational space, using macumba, the sung point, as a creative proverb and holder of knowledge and experiences. Terreiro education is carried out keeping in mind the pedagogical repertoire, which make up the values inherited from the African continent: art as a holder of ritual, music, song, dance, body, charm (OLIVEIRA, 2007). In an epistemology of macumba, a way of painting life and a university education, the use of Afro-descendant art, macumbeira, is promoted, a creative and inspiring source to write a story that visits the ancestors through an Afro-descendant research methodology (CUNHA JÚNIOR, 2015) and Africanities with art as a prism. I begin with the memorial of my life story and insertion into the theme of Umbanda, its symbols and practices as Afro-descendant religiosity. Using the concepts of Afro-inscriptions, Afro-descendance, ancestry and pictorial macumba, using as a parameter the Afro-referenced proposals of authors such as Renata Aquino, Rosana Paulino, Vanda Machado, Leda Maria Martins, Mogobe Ramose, Muniz Sodré and Henrique Cunha Junior. I propose a shift from macumba to the work of art together with an Afro-artistic trace from the African continent to Petrópolis via the Umbanda terreiro based in the city. The word associated with rhythm, associated with an Afro performance, Kumba, because I'm thinking of macumba and this ma, in the Quicongo and Kimbundu languages, is the marker of the plural, so macumba is several kumba, kumba is the transformer through word sung within gesturealistics, the text as image, thinking about the world starting from the spin in an Afro education that explores the knowledge of art.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em EducaçãoUFJFBrasilFaculdade de EducaçãoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOEducaçãoMacumba PictóricaAfricanidadesArteEducationPictorial MacumbaAfricanitiesArtO terreiro de Umbanda como lugar de aprendizagem e arte: Macumba Pictóricainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALpedroivociprianoinocencio .pdfpedroivociprianoinocencio .pdfPDF/Aapplication/pdf4247311https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/16580/1/pedroivociprianoinocencio%20.pdf7508043f396710cc7bebf83958ad88c1MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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Este trabalho de pesquisa tem como objetivo estudar o processo educativo na religiosidade de matriz africana, em particular a Umbanda Tenda Espírita Mirim filial 12 de Petrópolis, como espaço de educação, usando a macumba, o ponto cantado, como mote criativo e detentor de conhecimento e vivências. A educação de terreiro faz-se tendo em mente o repertório pedagógico, que compõem os valores herdados do continente africano: a arte como detentora de uma ritualística, música, canto, dança, corpo, encanto (OLIVEIRA, 2007). Em uma epistemologia da macumba, maneira de pintar a vida e uma educação da universação, promovese o uso da arte afrodescendente, macumbeira, fonte criativa e inspiradora para escrever uma história que visita os ancestrais por via de uma metodologia afrodescendente de pesquisa (CUNHA JÚNIOR, 2015) e das africanidades tendo a arte como prisma. Início com o memorial de minha história de vida e da inserção na temática da Umbanda, dos seus símbolos e práticas como religiosidade afrodescendente. Utilizando os conceitos afroinscrições, afrodescendência, ancestralidade e macumba pictórica, tendo como parâmetro as propostas afrorreferenciadas de autores como Renata Aquino, Rosana Paulino, Vanda Machado, Leda Maria Martins, Mogobe Ramose, Muniz Sodré e Henrique Cunha Junior. Proponho um deslocamento da macumba para a obra de arte juntamente com um traço-afro-artístico do continente africano até Petrópolis por via do terreiro de Umbanda assentado na cidade. A palavra associada ao ritmo, associada a uma performance afro, o Kumba, porque eu estou pensando na macumba e esse ma, nas línguas quicongo e quimbundo, é o marcador do plural, então macumba são vários kumba, kumba é o transformador por via da palavra cantada dentro de gestoalística, o texto como imagem, pensar o mundo partindo da gira em uma educação afro que exploro o conhecimento da arte. |
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