Composição, estrutura e similaridade florística do estrato arbóreo de três fragmentos de Floresta Atlântica, na Serra Negra, município de Rio Preto, Minas Gerais, Brasil
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4669 |
Resumo: | A Floresta Atlântica é considerada o oitavo maior hotspot do mundo, devido à alta biodiversidade e ao grau de degradação. Regiões de Floresta Atlântica em Minas Gerais, ainda sem estudos de inventário, têm sido propostas como prioritárias para a investigação científica. A Serra Negra, no município de Rio Preto, é uma destas regiões onde inexistem dados sobre a composição e estrutura de sua floresta. A região compreende uma área alagável, circundada por vários trechos de florestas serranas da Mantiqueira e campos altimontanos, entre as elevações do maciço do Itatiaia (RJ, SP e MG) e da Serra do Ibitipoca (MG). O objetivo deste estudo foi determinar a composição florística, estrutura, e similaridade entre três fragmentos de Floresta Atlântica na Serra Negra e a similaridade com outros estudos. Foram amostradas três áreas, cada uma composta por 25 parcelas contíguas de 10 x 10m, totalizando 0,75 ha. de área amostrada, com critério de inclusão maior ou igual a 10 cm de CAP (Circunferência à Altura do Peito). Os parâmetros fitossociológicos calculados foram: densidade, freqüência, dominância e valor de importância. Foi descrita a estrutura horizontal e vertical das áreas, a diversidade foi calculada pelo índice de Shannon e o teste de hipótese sobre diferenças entre os dois índices foi realizado pelo teste proposto por Hutcheson. A similaridade foi calculada através dos índices de similaridade de Sørensen e Jaccard. Foram realizadas análises de ordenação entre as áreas amostradas e análise de agrupamento para similaridade com outros trabalhos. Foram amostrados 2.573 indivíduos, identificados em 195 morfo-espécies, incluídos em 59 famílias, 115 gêneros e 180 espécies. As famílias com maior riqueza foram Myrtaceae (30 morfo-espécies), Lauraceae (20), Melastomataceae (17) e Fabaceae (13). Os gêneros com maior número de espécies foram Ocotea e Miconia (12 morfo-espécies cada), Eugenia e Myrcia (oito morfo-espécies cada), Casearia e Solanum (quatro espécies cada). As espécies mais abundantes foram Myrciaria tenella (DC.) O.Berg, Alchornea triplinervia Müll. Arg., Aparisthmium cordatum (Juss) Baill., Guapira venosa (Choisy) Lundell. A partir dos dados de composição e estrutura os fragmentos puderam ser diferenciados em Floresta Ombrófila Aluvial (Mata de Cambuí), Floresta Ombrófila Baixo-Montana (Mata do Benedito) e Floresta Ombrófila Alto-Montana (Mata do Ninho da Égua). |
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Salimena, Fátima Regina Gonçalveshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794297P3Ivanauskas, Natália Macedohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721433E5Oliveira-Filho, Ary Teixeira dehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783903E5http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4730617E3Valente, Arthur Sérgio Mouço2017-05-26T12:01:48Z2017-05-252017-05-26T12:01:48Z2007-03-21https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4669A Floresta Atlântica é considerada o oitavo maior hotspot do mundo, devido à alta biodiversidade e ao grau de degradação. Regiões de Floresta Atlântica em Minas Gerais, ainda sem estudos de inventário, têm sido propostas como prioritárias para a investigação científica. A Serra Negra, no município de Rio Preto, é uma destas regiões onde inexistem dados sobre a composição e estrutura de sua floresta. A região compreende uma área alagável, circundada por vários trechos de florestas serranas da Mantiqueira e campos altimontanos, entre as elevações do maciço do Itatiaia (RJ, SP e MG) e da Serra do Ibitipoca (MG). O objetivo deste estudo foi determinar a composição florística, estrutura, e similaridade entre três fragmentos de Floresta Atlântica na Serra Negra e a similaridade com outros estudos. Foram amostradas três áreas, cada uma composta por 25 parcelas contíguas de 10 x 10m, totalizando 0,75 ha. de área amostrada, com critério de inclusão maior ou igual a 10 cm de CAP (Circunferência à Altura do Peito). Os parâmetros fitossociológicos calculados foram: densidade, freqüência, dominância e valor de importância. Foi descrita a estrutura horizontal e vertical das áreas, a diversidade foi calculada pelo índice de Shannon e o teste de hipótese sobre diferenças entre os dois índices foi realizado pelo teste proposto por Hutcheson. A similaridade foi calculada através dos índices de similaridade de Sørensen e Jaccard. Foram realizadas análises de ordenação entre as áreas amostradas e análise de agrupamento para similaridade com outros trabalhos. Foram amostrados 2.573 indivíduos, identificados em 195 morfo-espécies, incluídos em 59 famílias, 115 gêneros e 180 espécies. As famílias com maior riqueza foram Myrtaceae (30 morfo-espécies), Lauraceae (20), Melastomataceae (17) e Fabaceae (13). Os gêneros com maior número de espécies foram Ocotea e Miconia (12 morfo-espécies cada), Eugenia e Myrcia (oito morfo-espécies cada), Casearia e Solanum (quatro espécies cada). As espécies mais abundantes foram Myrciaria tenella (DC.) O.Berg, Alchornea triplinervia Müll. Arg., Aparisthmium cordatum (Juss) Baill., Guapira venosa (Choisy) Lundell. A partir dos dados de composição e estrutura os fragmentos puderam ser diferenciados em Floresta Ombrófila Aluvial (Mata de Cambuí), Floresta Ombrófila Baixo-Montana (Mata do Benedito) e Floresta Ombrófila Alto-Montana (Mata do Ninho da Égua).The Atlantic Forest is considered the eighth greater hotspot of the world due high biodiversity and to the degree of degradation. Regions of Atlantic Forest in Minas Gerais state, still without inventory studies, have been proposed as priority for the scientific inquiry. The Serra Negra, in the city of Rio Preto, is one of these regions with no information on its composition and structure. The region understands a flooding area, surrounded for some stretches of mountain forests of the Mantiqueira Range and high mountains fields, between the rises of the massif of Itatiaia (RJ, SP e MG) and the Serra do Ibitipoca (MG). The objective of this study was to determine the flora´s composition, structure, the similarity between three samples of Atlantic Forest in the Serra Negra range and the similarity with other studies. Three areas were selected, each one composed for 25 contiguous parcels of 10 x 10 m, totalizing 0,75 ha. of sampled area, with criterion of inclusion bigger or equal to 10 cm of CAP. The calculated phytossociology parameters were: density, frequency, basal area and value of importance. The horizontal and vertical structure of the areas were described, the diversity was calculated by the index of Shannon and the test of hypothesis on differences between the two indices was carried through by the test proposed by Hutcheson. The similarity was calculated through the index of Sørensen and Jaccard. Detrended Correspondence Analysis between the sampled areas and Cluster Analysis with other works had been carried through. It was showed 2573 individuals, identified in 195 morphospecies, enclosed in 59 families, 115 genus and 180 species. The families with bigger wealth were Myrtaceae (30 morphospecies), Lauraceae (20), Melastomataceae (17) and Fabaceae (13). The sorts with bigger number of species were Ocotea and Miconia (12 morfo-species each), Eugenia and Myrcia (eight morfo-species each), Casearia and Solanum (four species each). The most abundant species were Myrciaria tenella (DC.) O.Berg, Alchornea triplinervia Müll. Arg., Aparisthmium cordatum (Juss) Baill., Guapira venosa (Choisy) Lundell. From the details of composition and structure, the samples could have been differentiated in Aluvial Rain Forest (Mata do Cambuí), Lower Montane Rain Forest (Mata do Benedito) and Upper Montane Rain Forest (Mata do Ninho da Égua).FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em EcologiaUFJFBrasilICB – Instituto de Ciências BiológicasCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIAComposição florísticaFitossociologiaComposição, estrutura e similaridade florística do estrato arbóreo de três fragmentos de Floresta Atlântica, na Serra Negra, município de Rio Preto, Minas Gerais, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILmiguelribeirogomidejunior.pdf.jpgmiguelribeirogomidejunior.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1399https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4669/4/miguelribeirogomidejunior.pdf.jpged30f8cf0640e92fd800be87aeae079cMD54ORIGINALmiguelribeirogomidejunior.pdfmiguelribeirogomidejunior.pdfapplication/pdf3188333https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4669/1/miguelribeirogomidejunior.pdf3511b672078389bb62b4ce97468a1fc9MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4669/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52TEXTmiguelribeirogomidejunior.pdf.txtmiguelribeirogomidejunior.pdf.txtExtracted texttext/plain251864https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4669/3/miguelribeirogomidejunior.pdf.txtafd999522a509e38afda0bbf17db2562MD53ufjf/46692019-06-16 06:21:09.943oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/4669TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T09:21:09Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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A Floresta Atlântica é considerada o oitavo maior hotspot do mundo, devido à alta biodiversidade e ao grau de degradação. Regiões de Floresta Atlântica em Minas Gerais, ainda sem estudos de inventário, têm sido propostas como prioritárias para a investigação científica. A Serra Negra, no município de Rio Preto, é uma destas regiões onde inexistem dados sobre a composição e estrutura de sua floresta. A região compreende uma área alagável, circundada por vários trechos de florestas serranas da Mantiqueira e campos altimontanos, entre as elevações do maciço do Itatiaia (RJ, SP e MG) e da Serra do Ibitipoca (MG). O objetivo deste estudo foi determinar a composição florística, estrutura, e similaridade entre três fragmentos de Floresta Atlântica na Serra Negra e a similaridade com outros estudos. Foram amostradas três áreas, cada uma composta por 25 parcelas contíguas de 10 x 10m, totalizando 0,75 ha. de área amostrada, com critério de inclusão maior ou igual a 10 cm de CAP (Circunferência à Altura do Peito). Os parâmetros fitossociológicos calculados foram: densidade, freqüência, dominância e valor de importância. Foi descrita a estrutura horizontal e vertical das áreas, a diversidade foi calculada pelo índice de Shannon e o teste de hipótese sobre diferenças entre os dois índices foi realizado pelo teste proposto por Hutcheson. A similaridade foi calculada através dos índices de similaridade de Sørensen e Jaccard. Foram realizadas análises de ordenação entre as áreas amostradas e análise de agrupamento para similaridade com outros trabalhos. Foram amostrados 2.573 indivíduos, identificados em 195 morfo-espécies, incluídos em 59 famílias, 115 gêneros e 180 espécies. As famílias com maior riqueza foram Myrtaceae (30 morfo-espécies), Lauraceae (20), Melastomataceae (17) e Fabaceae (13). Os gêneros com maior número de espécies foram Ocotea e Miconia (12 morfo-espécies cada), Eugenia e Myrcia (oito morfo-espécies cada), Casearia e Solanum (quatro espécies cada). As espécies mais abundantes foram Myrciaria tenella (DC.) O.Berg, Alchornea triplinervia Müll. Arg., Aparisthmium cordatum (Juss) Baill., Guapira venosa (Choisy) Lundell. A partir dos dados de composição e estrutura os fragmentos puderam ser diferenciados em Floresta Ombrófila Aluvial (Mata de Cambuí), Floresta Ombrófila Baixo-Montana (Mata do Benedito) e Floresta Ombrófila Alto-Montana (Mata do Ninho da Égua). |
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