Mortalidade e desigualdade social em Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Luiz Cláudio
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Ribeiro, Gabriel de Castro
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9635
Resumo: Introdução: As causas externas estão entre as três primeiras causas de óbito no Brasil nas últimas décadas. Dados referentes ao ano de 2005 mostram que as doenças cardiovasculares foram as causas mais freqüentes de óbitos (28%), seguidas pelas neoplasias (15%) e causas externas, com 13%. Em Minas Gerais as causas externas representam 11% do total de óbitos. Objetivo: Estudar a distribuição espacial dos óbitos por causas externas nos municípios de Minas Gerais, analisar sua distribuição por sexo e idade, e verificar possíveis associações com indicadores socioeconômicos e demográficos. Metodologia: Os dados de mortalidade e da população foram obtidos no DATASUS. Para possibilitar a comparação das taxas de mortalidade dos diferentes municípios, realizou-se a padronização por faixa-etária, considerando como padrão a distribuição etária do estado de Minas Gerais no ano de 2005. Para a espacialização dos dados e confecção dos mapas foi utilizado o programa de georreferenciamento TerraView. Com o intuito de amenizar flutuações aleatórias ocasionadas por baixas freqüências, aplicamos o método bayesiano empírico. A fim de verificar associações das taxas de mortalidade com indicadores socioeconômicos (IDH, renda, educação e serviços) foram elaborados diagramas de dispersão e coeficiente de correlação de Pearson com o auxílio do programa SPSS. Resultados: Verificou-se que as taxas de mortalidade do sexo masculino são muito superiores às do feminino para quase todas as faixas-etárias. Chamam atenção os grupos de 20-39 e idosos acima de 70 anos, cujas taxas de mortalidade são muito maiores do que a dos demais. A associação entre as taxas de mortalidade e os indicadores foi em sentido contrário ao esperado: quanto melhor a condição do município, maior a taxa de mortalidade.
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Para possibilitar a comparação das taxas de mortalidade dos diferentes municípios, realizou-se a padronização por faixa-etária, considerando como padrão a distribuição etária do estado de Minas Gerais no ano de 2005. Para a espacialização dos dados e confecção dos mapas foi utilizado o programa de georreferenciamento TerraView. Com o intuito de amenizar flutuações aleatórias ocasionadas por baixas freqüências, aplicamos o método bayesiano empírico. A fim de verificar associações das taxas de mortalidade com indicadores socioeconômicos (IDH, renda, educação e serviços) foram elaborados diagramas de dispersão e coeficiente de correlação de Pearson com o auxílio do programa SPSS. Resultados: Verificou-se que as taxas de mortalidade do sexo masculino são muito superiores às do feminino para quase todas as faixas-etárias. Chamam atenção os grupos de 20-39 e idosos acima de 70 anos, cujas taxas de mortalidade são muito maiores do que a dos demais. A associação entre as taxas de mortalidade e os indicadores foi em sentido contrário ao esperado: quanto melhor a condição do município, maior a taxa de mortalidade.-porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)UFJFBrasilXIV Seminário de Iniciação Científica / IV Seminário de Iniciação Científica JrCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA-Mortalidade e desigualdade social em Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectRibeiro, Luiz CláudioRibeiro, Gabriel de Castroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILMortalidade e desigualdade social em Minas Gerais.pdf.jpgMortalidade e desigualdade social em Minas Gerais.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1561https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/9635/4/Mortalidade%20e%20desigualdade%20social%20em%20Minas%20Gerais.pdf.jpg1142b3760093fa0836d6a26fa398de27MD54ORIGINALMortalidade e desigualdade social em Minas Gerais.pdfMortalidade e desigualdade social em Minas Gerais.pdfapplication/pdf57551https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/9635/1/Mortalidade%20e%20desigualdade%20social%20em%20Minas%20Gerais.pdf0bc09c078f22ea3bd498108804022fffMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/9635/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52TEXTMortalidade e desigualdade social em Minas Gerais.pdf.txtMortalidade e desigualdade social em Minas Gerais.pdf.txtExtracted texttext/plain2795https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/9635/3/Mortalidade%20e%20desigualdade%20social%20em%20Minas%20Gerais.pdf.txt9090f7efac086cb4b11d78480e9ef408MD53ufjf/96352019-06-16 13:09:52.718oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/9635TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T16:09:52Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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