Recordar para legitimar: a memória apaziguada na linha do tempo do site “Memória Globo”
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11601 |
Resumo: | Os estudos relacionados à memória estão sendo cada vez mais valorizados na era digital. O excesso de informação e o desenvolvimento das tecnologias digitais estão contribuindo para muitas iniciativas que visam resgatar práticas voltadas ao passado. Isso pode ser observado no setor político, cultural, social e midiático. Sendo assim, diante de um mundo de incertezas, marcado pela rapidez das informações e pela aceleração do tempo, é fundamental investigar como a memória tem se estabelecido nessa era, sobretudo o uso que tem sido feito, dela, pelos meios de comunicação. Para essa pesquisa, optou-se por analisar a linha do tempo, relacionada às coberturas jornalísticas, do site de memória da maior empresa de comunicação do Brasil, o “Memória Globo”. O objetivo é verificar quais são as notícias que receberam destaque e ganharam o status de “memoráveis” pelas lentes da Rede Globo. Afinal, como o passado histórico está sendo construído e apresentado pela empresa? Quais são os fatos que estão sendo deixados de lado? Quais são os assuntos predominantes? Para a análise, optou-se por utilizar a metodologia de Análise de Conteúdo de Laurence Bardin (2011). A partir dela foi possível categorizar os anos mais rememorados, bem como dividir os assuntos por temáticas a fim de verificar quais foram os valores notícias mais trabalhados. No total, foram listados 166 fatos, dentre eles foi possível constatar que 102 faziam referência a assuntos relacionados à categoria “morte”. Os outros fatos eram relacionados à saúde, à inovação, ao entretenimento, ao esporte, à política e à religião. Cabe ressaltar que, ao final de 2019, o site “Memória Globo” passou por uma mudança e teve todo o seu layout modificado, tronando a navegação mais fácil. A linha do tempo analisada, inclusive, deixou de existir. O que trouxe uma reflexão a respeito dessa memória contemporânea que está sendo construída e distribuída no ambiente online; ao mesmo tempo em que ela é acessível, ela é frágil e fluída. |
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Para essa pesquisa, optou-se por analisar a linha do tempo, relacionada às coberturas jornalísticas, do site de memória da maior empresa de comunicação do Brasil, o “Memória Globo”. O objetivo é verificar quais são as notícias que receberam destaque e ganharam o status de “memoráveis” pelas lentes da Rede Globo. Afinal, como o passado histórico está sendo construído e apresentado pela empresa? Quais são os fatos que estão sendo deixados de lado? Quais são os assuntos predominantes? Para a análise, optou-se por utilizar a metodologia de Análise de Conteúdo de Laurence Bardin (2011). A partir dela foi possível categorizar os anos mais rememorados, bem como dividir os assuntos por temáticas a fim de verificar quais foram os valores notícias mais trabalhados. No total, foram listados 166 fatos, dentre eles foi possível constatar que 102 faziam referência a assuntos relacionados à categoria “morte”. Os outros fatos eram relacionados à saúde, à inovação, ao entretenimento, ao esporte, à política e à religião. Cabe ressaltar que, ao final de 2019, o site “Memória Globo” passou por uma mudança e teve todo o seu layout modificado, tronando a navegação mais fácil. A linha do tempo analisada, inclusive, deixou de existir. O que trouxe uma reflexão a respeito dessa memória contemporânea que está sendo construída e distribuída no ambiente online; ao mesmo tempo em que ela é acessível, ela é frágil e fluída.Studies related to memory are being increasingly valued in the digital age. The excess of information and the development of digital technologies are contributing to many initiatives aimed at rescuing practices turned to the past. This can be seen in the political, cultural, social and media sectors. Therefore, in the face of a world of uncertainty, marked by the speed of information and the acceleration of time, it is essential to investigate how memory has been established in this era, especially the use that has been made of it by the media. For this research, we opted to analyze the timeline, related to the news coverage, of the memory site of the largest communication company in Brazil, “Memória Globo”. The goal is to verify which news was highlighted and gained the status of “memorable” through the lens of Rede Globo. After all, how is the historical past being built and presented by the company? What facts are being overlooked? What are the predominant issues? For the analysis, we chose to use Laurence Bardin's Content Analysis methodology (2011). From it, it was possible to categorize the most recalled years, as well as to divide the subjects by themes in order to verify which were the most worked news values. In total, 166 facts were listed, among which it was found that 102 made reference to matters related to the category "death". The other facts were related to health, innovation, entertainment, sport, politics and religion. It should be noted that, at the end of 2019, the “Memória Globo” website underwent a change and had its entire layout modified, making navigation easier. The analyzed timeline has even ceased to exist. What brought a reflection about this contemporary memory that is being built and distributed in the online environment; since at the same time that it is accessible, it is fragile and fluid.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em ComunicaçãoUFJFBrasilFaculdade de Comunicação SocialAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAOHistóriaInternetJornalismoMemóriaMemória GloboHistoryInternetJournalismMemoryRecordar para legitimar: a memória apaziguada na linha do tempo do site “Memória Globo”info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALraizaribeirohalfeld.pdfraizaribeirohalfeld.pdfPDF/Aapplication/pdf2914246https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11601/1/raizaribeirohalfeld.pdfc76a39933733af968b58101bdeca8b2eMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11601/2/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82136https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11601/3/license.txtffbb04eaab5e689eb178ff1cf915d0d1MD53TEXTraizaribeirohalfeld.pdf.txtraizaribeirohalfeld.pdf.txtExtracted texttext/plain271879https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11601/4/raizaribeirohalfeld.pdf.txt8eb8e5527ccbbab312b8862473b17b19MD54THUMBNAILraizaribeirohalfeld.pdf.jpgraizaribeirohalfeld.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1150https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11601/5/raizaribeirohalfeld.pdf.jpgb519a31b240d67ef750bf8cb57656192MD55ufjf/116012020-08-15 03:07:18.995oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/11601TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkENCg0KQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gDQpJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uDQoNClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uIFZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLg0KDQpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLg0KDQpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPICBPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLg0KDQpPIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSAgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2020-08-15T06:07:18Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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