Uma igreja quilombola: a caminhada da comunidade São Sebastião da Boa Vista
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3101 |
Resumo: | A presente pesquisa se constrói a partir de diversas fronteiras, ou ainda, diversos diálogos: entre religião e ciência, fé e política, comunidade e território, territorialidade e etnicidade, Geografia da Religião e Geografia Política, CEBs e movimento quilombola. Localizado no distrito de Dores do Paraibuna, pertencente ao município de Santos Dumont (MG), o antigo povoado de Corujas é hoje a Comunidade São Sebastião da Boa Vista, nosso campo de pesquisa, o qual se apresenta como essa realidade em construção, interligando diversos processos de identificação e territorialização: um amálgama de identidades e territorialidades. Junto aos laços de consanguinidade e vizinhança, a “comunidade de espírito” se construiu a partir de pensamentos e ideais comuns, reforçados a partir do trabalho de base das CEBs, sobretudo nas décadas de 80 e 90. Relendo sua história, reconhecendo seus valores e identificando as opressões à luz da fé, São Sebastião da Boa Vista emerge como comunidade de vida e destino. A religiosidade popular vivenciada pelos moradores é enriquecida pelo despertar de uma nova consciência crítica a partir do trabalho de base, fomentando a mobilização e organização social e política da comunidade. Nesse processo, o direito ao território se estabelece como garantia de manutenção das relações comunitárias, e a territorialidade quilombola como estratégia política para a aquisição de direitos e acesso a políticas públicas. O aporte metodológico desta pesquisa é composto pela etnografia e a história oral. Nossa imersão na comunidade se faz por meio da etnografia. Esta nos permite observar, descrever e analisar a organização contemporânea do grupo, enquanto a história oral nos fornece ferramentas para acessar o histórico de sua formação. |
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Localizado no distrito de Dores do Paraibuna, pertencente ao município de Santos Dumont (MG), o antigo povoado de Corujas é hoje a Comunidade São Sebastião da Boa Vista, nosso campo de pesquisa, o qual se apresenta como essa realidade em construção, interligando diversos processos de identificação e territorialização: um amálgama de identidades e territorialidades. Junto aos laços de consanguinidade e vizinhança, a “comunidade de espírito” se construiu a partir de pensamentos e ideais comuns, reforçados a partir do trabalho de base das CEBs, sobretudo nas décadas de 80 e 90. Relendo sua história, reconhecendo seus valores e identificando as opressões à luz da fé, São Sebastião da Boa Vista emerge como comunidade de vida e destino. A religiosidade popular vivenciada pelos moradores é enriquecida pelo despertar de uma nova consciência crítica a partir do trabalho de base, fomentando a mobilização e organização social e política da comunidade. Nesse processo, o direito ao território se estabelece como garantia de manutenção das relações comunitárias, e a territorialidade quilombola como estratégia política para a aquisição de direitos e acesso a políticas públicas. O aporte metodológico desta pesquisa é composto pela etnografia e a história oral. Nossa imersão na comunidade se faz por meio da etnografia. Esta nos permite observar, descrever e analisar a organização contemporânea do grupo, enquanto a história oral nos fornece ferramentas para acessar o histórico de sua formação.This research builds on several borders, or even several dialogues: between religion and science, faith and politics, community and territory, territoriality and ethnicity, Religion Geography and Political Geography, CEBs and quilombo movement. Located in Paraibuna Pains district, in the municipality of Santos Dumont (MG), the former Owls village is now the Community São Sebastião da Boa Vista, our research field, which is presented as this reality in construction, interconnecting several identification and territorialization processes: an amalgam of identities and territoriality. By the ties of consanguinity and neighborhood, the "community spirit" was constructed from common thoughts and ideals, reinforced from the basic work of CEB, particularly in the 80s and 90s. Reading again its history, recognizing their values and identifying the oppressions in the light of faith, São Sebastião da Boa Vista emerges as a community of life and destiny. The popular religiosity experienced by residents is enriched by the awakening of a new critical consciousness from the basic work, promoting social and political community mobilization and organization. In this process, the right to territory is established as a maintenance guarantee of community relations, and the quilombo territoriality as a political strategy for the acquisition of rights and access to public policies. The methodological contribution of this research is composed of ethnography and oral history. Our immersion in the community is done through ethnography. This allows us to observe, describe and analyze the contemporary organization of the group, while the oral history provides tools to access the history of their formation.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em GeografiaUFJFBrasilICH – Instituto de Ciências HumanasCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIAComunidadeCEBsReligiãoTerritórioQuilombolaCommunityCEBsReligionTerritoryQuilomboUma igreja quilombola: a caminhada da comunidade São Sebastião da Boa Vistainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTthaisdasilvadantas.pdf.txtthaisdasilvadantas.pdf.txtExtracted texttext/plain320920https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/3101/3/thaisdasilvadantas.pdf.txt1f74886695288d24f267d37db303b76bMD53THUMBNAILthaisdasilvadantas.pdf.jpgthaisdasilvadantas.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1215https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/3101/4/thaisdasilvadantas.pdf.jpg3165490cb94388059dbc823fe218a9b6MD54ORIGINALthaisdasilvadantas.pdfthaisdasilvadantas.pdfapplication/pdf5194087https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/3101/1/thaisdasilvadantas.pdfe7c088c0495bb23c1d605455090c9f21MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/3101/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52ufjf/31012019-11-07 11:13:29.42oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/3101TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T13:13:29Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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