Atividade acaricida do eugenol, do óleo essencial e do hidrolato de Syzygium aromaticum (Myrtaceae) frente a espécie Rhipicephalus (Boophilus) microplus (Acari: Ixodidae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Felipe Martins
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4559
Resumo: Os carrapatos são importantes vetores de doenças em animais e humanos. O carrapato dos bovinos, Rhipicephalus (Boophilus) microplus (Canestrini, 1887) é responsável por sérios prejuízos à pecuária brasileira considerando-se os custos do controle, perda de receita devido a menor produção de leite e carne, danos ao couro, além da transmissão de doenças. O uso de plantas medicinais e de seus derivados com ação carrapaticida é considerado um excelente recurso frente a formação de resistência aos produtos químicos. Diante da necessidade de alternativas mais eficazes e com menores impactos ambientais o objetivo desse estudo foi avaliar a ação carrapaticida in vitro do eugenol, do óleo essencial e do hidrolato de Syzygium aromaticum (cravo-da-índia). Adicionalmente, também foi investigada a atividade carrapaticida do óleo essencial e do eugenol quando incorporados em uma formulação. O óleo essencial e o hidrolato de cravo-da-índia foram obtidos pelo processo de hidrodestilação dos botões florais secos da planta. A caracterização química do óleo essencial de cravo-da-índia por CG/EM revelou a presença dos componentes majoritários eugenol (83,97%), cariofileno (3,04%), humuleno (0,42%) e acetato de eugenol (12,58%). Os carrapatos provenientes de diversas regiões geográficas foram tratados com os compostos em estudo em diferentes etapas de seu ciclo. No teste de pacote de larvas foi avaliada a mortalidade com concentrações de eugenol, óleo essencial e hidrolato que variaram de 0,1 à 2,0%. O índice de produção de ovos, a eclosão larval e a eficácia carrapaticida foram avaliados através do teste de imersão de fêmeas ingurgitadas, em que foram utilizadas concentrações de eugenol e óleo essencial de 1,25 a 10%. O eugenol e o óleo essencial promoveram 100% de mortalidade em larvas a partir das concentrações de 0,25 e 0,5%, respectivamente. O hidrolato não apresentou atividade carrapaticida nas concentrações testadas. No teste de imersão de fêmeas o eugenol e o óleo essencial apresentaram resultado de eficácia superior a 95% a partir da concentração de 5,0%, inibindo completamente a eclosão larval na concentração de 10%. O uso do eugenol, substância purificada (99-100%) não proporcionou superioridade significativa nas eficácias de tratamento em relação ao óleo essencial de cravo, o que reforça o potencial do uso do óleo essencial de cravo como carrapaticida, uma vez que o mesmo é uma alternativa de fácil acesso, baixo custo e com alto rendimento no processo extrativo. A formulação desenvolvida não promoveu melhores eficácias de tratamento quando comparada a solução etanólica, o que sugere que novas pesquisas deverão ser realizadas sob a perspectiva de testar o óleo essencial de cravo em outras formulações que possam melhorar sua atividade. Além disso, testes in vivo são recomendados para validação da eficiência do ativo em condições de campo.
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Os carrapatos provenientes de diversas regiões geográficas foram tratados com os compostos em estudo em diferentes etapas de seu ciclo. No teste de pacote de larvas foi avaliada a mortalidade com concentrações de eugenol, óleo essencial e hidrolato que variaram de 0,1 à 2,0%. O índice de produção de ovos, a eclosão larval e a eficácia carrapaticida foram avaliados através do teste de imersão de fêmeas ingurgitadas, em que foram utilizadas concentrações de eugenol e óleo essencial de 1,25 a 10%. O eugenol e o óleo essencial promoveram 100% de mortalidade em larvas a partir das concentrações de 0,25 e 0,5%, respectivamente. O hidrolato não apresentou atividade carrapaticida nas concentrações testadas. No teste de imersão de fêmeas o eugenol e o óleo essencial apresentaram resultado de eficácia superior a 95% a partir da concentração de 5,0%, inibindo completamente a eclosão larval na concentração de 10%. O uso do eugenol, substância purificada (99-100%) não proporcionou superioridade significativa nas eficácias de tratamento em relação ao óleo essencial de cravo, o que reforça o potencial do uso do óleo essencial de cravo como carrapaticida, uma vez que o mesmo é uma alternativa de fácil acesso, baixo custo e com alto rendimento no processo extrativo. A formulação desenvolvida não promoveu melhores eficácias de tratamento quando comparada a solução etanólica, o que sugere que novas pesquisas deverão ser realizadas sob a perspectiva de testar o óleo essencial de cravo em outras formulações que possam melhorar sua atividade. Além disso, testes in vivo são recomendados para validação da eficiência do ativo em condições de campo.Ticks are important vectors of diseases in animals and humans. The cattle tick Rhipicephalus (Boophilus) microplus (Canestrini, 1887) has caused serious harm to livestock raising in Brazil, considering the costs of controlling it, revenue loss as a result of a smaller production of milk and meat, and leather damage, in addition to transmitting diseases. The use of medicinal plants and their derivatives with acaricide action is considered an alternative against the formation of chemicals resistance. Due to the need for more efficient alternatives with less environmental impact, this study aims to evaluate the acaricide action in vitro of eugenol, essential oil and hydrolate of Syzygium aromaticum (clove). Additionally, it has also investigated the acaricide activity of the essential oil and eugenol when incorporated into a formulation. The extraction of the essential oil and hydrolate was performed by steam distillation of dried flower buds of the plant. The chemical characterization of clove essential oil by GC/MS revealed the presence of the major components eugenol (83.97%), caryophyllene (3.04%), humulene (0.42%), and eugenol acetate (12.58%). The ticks from different geographical areas were treated with the test compounds in different stages of the tick cycle. In the larval packet test, mortality was assessed at concentrations of eugenol, essential oil and hydrolate ranging from 0.1 to 2.0%. The eggs production levels, the larvae hatching, and their efficiency on ticks were assessed using the adult immersion test, in which eugenol and essential oil were used at concentrations of 1.25 to 10%. The eugenol and the essential oil caused 100% mortality of larvae, starting at 0.25 and 0.5%, respectively. The test with hydrolate showed no activity at the concentrations tested. In the adult immersion test, the eugenol and the essential oil showed results greater than 95% efficacy at concentrations of 5.0%, completely inhibiting the larvae hatching at 10%. The use of eugenol, purified substance (99-100%), gave no significant superiority in efficacy of treatment with the clove essential oil, which strengthens the potential use of clove essential as an acaricide, being it a low cost and accessible alternative, with high yield in the extraction process. The formulation developed did not promote better efficacies of treatment when compared to ethanol solutions, which suggests that further research should be conducted from the perspective of testing the essential oil of cloves in other formulations that can improve their activity. Furthermore, in vivo tests are recommended for an active efficiency in field conditions validation.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Ciências FarmacêuticasUFJFBrasilFaculdade de FarmáciaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIACarrapato bovinoSyzygium aromaticumÓleo essencialEugenolRhipicephalus (Boophilus) microplusCattle tickSyzygium aromaticumEssential oilEugenolRhipicephalus (Boophilus) microplusAtividade acaricida do eugenol, do óleo essencial e do hidrolato de Syzygium aromaticum (Myrtaceae) frente a espécie Rhipicephalus (Boophilus) microplus (Acari: Ixodidae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILfelipemartinsferreira.pdf.jpgfelipemartinsferreira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1269https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4559/4/felipemartinsferreira.pdf.jpged3f5380cb6fe02ee438bfbbc182970dMD54ORIGINALfelipemartinsferreira.pdffelipemartinsferreira.pdfapplication/pdf5165550https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4559/1/felipemartinsferreira.pdfdffda206ccbfc77d5aa53ac793323b11MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4559/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52TEXTfelipemartinsferreira.pdf.txtfelipemartinsferreira.pdf.txtExtracted texttext/plain133718https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/4559/3/felipemartinsferreira.pdf.txt92c3afc607b83fd737f779dbd09d24f4MD53ufjf/45592019-06-16 06:01:50.815oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/4559TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-06-16T09:01:50Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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